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Jerónimo
de Sousa em defesa do SNS
no Encontro com Comissões de Utentes
e profissionais de saúde
(14.11.2006)
No encontro com comissões de utentes e profissionais
de saúde, realizado em Coimbra no âmbito da
Campanha Nacional do PCP em defesa do Serviço Nacional
de Saúde, Jerónimo de Sousa afirmou que «bem
pode o Ministro da Saúde gritar vivas ao SNS no Congresso
do PS, mas o conjunto das medidas já tomadas, as
pressões dos vários grupos de interesses e
as intervenções públicas encomendadas
pelo Ministério, todas no mesmo sentido, procurando
ganhar a opinião pública para a tese de que
o Estado não está a conseguir resolver os
problemas na saúde, fazem prever a preparação
de um processo de privatizações em grande
escala». O Secretário-geral do PCP, depois
de sublinhar a importância da luta «desenvolvida
pelas populações mobilizadas por dezenas de
movimentos e associações de utentes como tem
vindo a acontecer nos distritos de Aveiro, Coimbra e Viseu»,
valorizou «o crescimento do número de Comissões
de Utentes dos diversos Serviços de Saúde
viradas para a resolução de diversos problemas
de Saúde no plano local e/ou regional. No entanto,
dado o agravamento da crise no Serviço Nacional de
Saúde, são ainda claramente insuficientes
para a necessária luta a travar».
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Ministério
da Cultura:
Orçamento de ficção, política
de desastre
(13.11.2006)
O PCP considera que «o Orçamento do Ministério
da Cultura para 2007 prevê uma despesa inferior não
apenas a 2006, mas até à orçamentada
para 2003.» A Comissão Nacional do PCP para
a Área da Cultura, fazendo uma apreciação
política acerca desta matéria, refere que
deve fazer duas reservas: «a primeira é que
dificilmente pode ser tomado a sério um Orçamento
cujas rubricas correspondem a uma realidade entretanto alterada,
porque posteriormente à sua divulgação
foram publicadas leis orgânicas que eliminam serviços
ainda contemplados na sua estrutura. A segunda é
que a prática do Governo actual tem consistido em
sucessivos cortes orçamentais ao longo do ano, que
ainda mais emagrecem orçamentos já à
partida insuficientes.» E portanto conclui que «
existe uma larga margem de indeterminação
entre aquilo que o Governo orçamenta e aquilo que
efectivamente tem intenção de pôr em
prática.»
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ENCONTRO
INTERNACIONAL DE PARTIDOS COMUNISTAS E OPERÁRIOS
Lisboa, Portugal, 10 – 12 de Novembro
Comunicado aos órgãos de informação
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Jerónimo
de Sousa
no Comício Internacional de Almada
(11.11.2006)
O Secretário-geral do PCP, na sua intervenção
no Comício Internacional de Almada”, afirmou
que «o comunismo não “morreu” nem
morrerá e enquanto a sociedade estiver dividida em
classes, enquanto houver exploração do homem
pelo homem, enquanto não for superada a contradição
básica do capitalismo entre o trabalho e o capital,
não só há espaço para os Partidos
Comunistas como a sua existência e a sua cooperação
e solidariedade internacionalista se tornam cada vez mais
necessárias». Jerónimo de Sousa, depois
de sublinhar que «é neste quadro internacional
– de instabilidade e incerteza, marcado pela violenta
ofensiva do imperialismo e grandes perigos para a liberdade
e independência dos povos, mas também por uma
forte resistência e reais possibilidades de transformações
progressistas e revolucionárias – que se inscreve
a luta que o PCP trava em Portugal», reafirmou a necessidade
das Forças Armadas cumprirem a sua missão
constitucional «em lugar de se constituírem,
como têm pretendido sucessivos Governos e pretende
o Governo do PS, como simples instrumento das operações
agressivas da NATO e da União Europeia nos Balcãs,
no Médio Oriente, em África (onde se propõe
o papel de intermediário e ponta de lança
do imperialismo) e noutros pontos do mundo. É particularmente
inquietante que Portugal, que participa já em vários
teatros de guerra tenha forças a caminho do Líbano
e que o Governo ligue o prestigio do país à
militarização da sua política externa
e à “projecção de forças”
chegando mesmo alguns a considerar a “segurança”
como um dos principais produtos de exportação
portugueses. O sofisma de “acertar o passo com os
seus aliados” só serve para esconder o seu
papel de subordinado».
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José
Casanova
no Ciclo de debates sobre 5 obras de Álvaro Cunhal
(10.11.2006)
Coube a José Casanova, iniciar o ciclo de debates
sobre a obra de Álvaro Cunhal. Na sua intervenção
sobre o Prefácio à edição do
volume I dos materiais do IV Congresso José Casanova
considerou que é "uma espécie de visita
guiada por alguém que lá esteve, e no decorrer
da qual tomamos contacto com o contexto internacional, nacional
e partidário em que o Congresso ocorreu; com os fundamentos
das análises, orientações e linhas
de acção por ele definidas – e também
com a sua evolução no tempo e a sua actualidade".
Numa abordagem que inevitavelmente abordou a importância
do IV Congresso, José Casanova considerou que o "mérito
maior do IV Congresso foi o de – dando combate às
ilusões de sectores antifascistas na manobra pseudo
democrática da Salazar e dos que sonhavam com milagres
vindos das democracias burguesas europeias – ter sublinhado,
em 1946 registe-se, que a libertação do povo
português teria que ser obra do próprio povo
e de que «Salazar e a sua camarilha pela força
e só pela força se têm mantido no poder»,
pelo que «para os derrubar será preciso o emprego
da força» - e que a via para alcançar
esse objectivo era, não o golpe militar putschista,
não um golpe palaciano, mas o «levantamento
nacional», «a insurreição nacional».
Esclarecendo, no entanto, que a concretização
dessa via não estava, na altura, na ordem do dia
e só podia ter lugar numa situação
de «crise geral do regime fascista»."
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José
Capucho na abertura
da iniciativa de evocação de 5 obras de Álvaro
Cunhal
(10.11.2006)
José Capucho, do Secretariado do CC do PCP, interveio
na abertura da iniciativa de evocação de 5
obras de Álvaro Cunhal e afirmou que estas acções
são «um importante contributo para melhor compreender,
não apenas a história e a luta dos comunistas
portugueses, mas também, o papel e a influência
que o nosso Partido teve nas mais importantes realizações
do povo português ao longo de todo o século
XX e que, ainda hoje, não só se mantêm
actuais, como absolutamente indispensáveis no rasgar
de horizontes para um Portugal com Futuro.». José
Capucho referiu ainda que «a obra teórica de
Álvaro Cunhal, constituindo um imenso contributo
individual, incorpora também elementos de construção
colectiva e esse facto não reduz, antes amplia, a
dimensão política do seu autor individual.
Álvaro Cunhal, foi, uma figura marcante não
apenas na vida do PCP mas também do país e
do mundo.»
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Jerónimo
de Sousa recebeu Mari Alkatiri
(10.11.2006)
Mari Alkatiri, Secretário-geral da Fretilin encontrou-se
hoje, sexta-feira, com Jerónimo de Sousa, Secretário-geral
do Partido Comunista Português, na sede do PCP (Soeiro
Pereira Gomes).
Neste encontro, que possibilitou um intercâmbio sobre
a situação em Timor Leste e Portugal, foi confirmada
a activa solidariedade dos comunistas portugueses para com
a Fretilin e o povo timorense em defesa da sua soberania.
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Jerónimo
de Sousa no Encontro Internacional
(10.11.2006)
Na intervenção de abertura do Encontro Internacional
de Partidos Comunistas e Operários, o Secretário-geral
do PCP, depois de manifestar solidariedade «aos trabalhadores
da função pública que se encontram,
ontem e hoje, em luta, levando a cabo uma importante greve
pela defesa dos seus direitos», sublinhou a grande
honra que é para o PCP «receber tão
numerosos e responsáveis representantes de Partidos
Comunistas e Operários de todo o mundo no nosso Encontro».
Jerónimo de Sousa destacou a grande importância
da realização deste tipo de encontros que
permitem, «a par com outras iniciativas de carácter
bilateral ou multilateral, avançar na reflexão
e na intervenção que conduzam à afirmação
do socialismo, numa concepção necessariamente
renovada e enriquecida pelas lições da experiência,
como a real alternativa ao actual sistema».
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+INTERVENÇÕES/CONTRIBUTIONS
+LISTA
PROVISÓRIA DE PARTIDOS PRESENTES
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DO ENCONTRO |
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Manuela
Bernardino no Encontro Internacional
(10.11.2006)
Na sua intervenção no Encontro Internacional
de Partidos Comunistas e Operários, Manuela Bernardino,
do Secretariado do PCP, sublinhou, a propósito da
evolução da situação internacional,
«a brutal e violenta agressividade do imperialismo,
de que são componentes o militarismo e a guerra,
ataques a liberdades e direitos fundamentais, e a tentativa
de criminalizar a resistência à opressão».
A dirigente comunista, responsável pela Secção
Internacional do PCP, depois de chamar a atenção
para a intensa campanha ideológica com que se confrontam
os ideais e valores do socialismo, terminou com «duas
palavras: de confiança e de satisfação,
porque para lá de diferenças que nos distinguem,
da diversidade de situações em que actuamos,
dos problemas e dificuldades com que nos confrontamos, une-nos
uma vontade de transformação revolucionária
da vida e do mundo, de superar o actual estado de coisas;
une-nos o trabalho e a luta daqueles que querem tomar nas
suas mãos o seu próprio destino, que querem
dar uma resposta positiva ao dilema “Socialismo ou
Barbárie”».
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Honório
Novo no encerramento do debate,
na generalidade, sobre o OE
(09.11.2006)
No encerramento do debate parlamentar, na generalidade,
sobre o Orçamento de Estado, Honório Novo
afirmou que «o Governo quer cortar quase 450 milhões
de euros em remunerações o que significa uma
de duas coisas: ou o despedimento de 30.000 funcionários
ou a colocação de quase cem mil no quadro
de supranumerários». O deputado do PCP acusou
José Sócrates de, pela terceira vez em quase
vinte anos, provocar a diminuição do peso
das funções sociais nas despesas do Estado,
de não combater as desigualdades nem promover a coesão
social, ao contrário «agrava a carga fiscal
para os reformados, corta benefícios a pessoas com
deficiência, aumenta o IRS para os recibos verdes
atingindo vastos sectores de trabalhadores precários,
aumenta e cria taxas moderadoras para actos cirúrgicos
e internamento e diminui a comparticipação
do Estado em medicamentos atingindo desta forma injusta
e arbitrária a generalidade da população
e dando mais um golpe profundo no Sistema Nacional de Saúde».
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5
obras de Álvaro Cunhal
Contributo para a História e Luta
dos Comunistas e do Povo Português
(08.11.2006)
O PCP vai realizar uma evocação da obra de
Álvaro Cunhal que, em centenas de textos –
artigos, relatórios, livros e discursos, construiu
um corpo teórico riquíssimo, profundamente
enraizado na realidade portuguesa concreta e que constitui
um valioso contributo para o enriquecimento e desenvolvimento
geral do marxismo-leninismo. Para esta evocação
foi escolhida a referência a cinco obras particularmente
marcantes, que integrarão um ciclo de debates a realizar
durante o mês de Novembro em Lisboa, Porto, Évora,
Barreiro e Braga e que serão objecto de uma exposição,
que será inaugurada na sexta-feira, dia 10, às
18h00, no Centro Vitória e que ficará patente
até ao próximo dia 17.
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Sobre
a proposta
de rede de serviços de urgência
(08.11.2006)
O PCP, a propósito da proposta da rede de serviços
de urgência, elaborada pela Comissão Técnica
de Apoio ao Processo de Requalificação das
Urgências, considera que se está «perante
uma proposta que, à semelhança de outras que
têm sido encomendadas pelo Ministério da Saúde,
procura apenas apresentar um disfarce técnico para
uma conclusão que é sobretudo política
e que visa justificar o encerramento de 93 pontos fixos
de urgência, isto é, a diminuição
dos actuais 176 pontos de urgência de 24 horas para
83 pontos, dos quais uma parte não funcionaria 24
horas por dia». Em comunicado da sua Comissão
Política, o PCP reafirma ainda que a decisão
do Governo de «encerrar dezenas de serviços
de urgência, determinada por razões economicistas,
pela obsessão do défice, pelo cumprimento
do Pacto de Estabilidade e Crescimento e pela necessidade
de concentrar recursos humanos - que há muito se
sabe serem escassos - é indissociável do rápido
desenvolvimento do mercado de saúde como resultado
de um compromisso com os grupos privados».
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Jerónimo
de Sousa
no debate do Orçamento de Estado 2007
(07.11.2006)
No início do debate na Assembleia da República,
Jerónimo de Sousa confrontou o Primeiro-Ministro e
o Governo com a proposta de Orçamento de Estado para
o próximo ano. Na opinião do PCP «a proposta
de Orçamento para 2007 mostra que o governo continua
apostado em levar o país pelo pior dos caminhos: o
da acentuação das desigualdades sociais e regionais
e o do agravamento do atraso relativo do país face
à União Europeia». Fazendo uma ligação
entre a política desenvolvida pelo Governo e a proposta
que apresentou, o Secretário-geral do PCP denunciou
que "este não é também, como o governo
quer fazer crer, um orçamento que suporta verdadeiras
reformas dirigidas a garantir a melhoria da vida dos portugueses,
como deviam ser as verdadeiras reformas, mas autenticas contra-reformas
concebidas para exclusivamente penalizar as populações
e, particularmente, o mundo do trabalho". E, entre outras
coisas, salientou também que «é hoje cada
vez mais evidente e a realidade recente de outros países
confirma-o que a superação dos nossos problemas
está, como temos defendido, não no corte cego
das despesas das funções sociais e no ataque
aos direitos e salários dos trabalhadores, mas em dar
prioridade às medidas que impulsionam o desenvolvimento
e com ele o saneamento das contas públicas».
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Encontro
Internacional em Lisboa
(02.11.2006)
Realiza-se em Lisboa, nos dias 10, 11 e 12 de Novembro,
um Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários
que deverá contar com a presença de cerca
de setenta delegações destacando-se, desde
já, a confirmação da presença
de personalidades do movimento comunista internacional como
Blade Nzimande, Secretário Geral do Partido Comunista
da África do Sul, Aleka Papariga, Secretária
Geral do Partido Comunista Grego, Guenadi Ziugannov, Presidente
do Comité Central do Partido Comunista da Federação
Russa e Fernando Esteñoz, membro do Secretariado
do Comité Central do Partido Comunista de Cuba. Este
Encontro Internacional, que na sequência de outros
encontros internacionais, que desde 1998 se têm vindo
a realizar em Atenas, reunirá partidos comunistas
e operários de todo o mundo, abordará este
ano o tema “Perigos e potencialidades da situação
internacional, a estratégia do imperialismo e a questão
energética. A luta dos povos e a experiência
da América Latina, a perspectiva do socialismo”.
O Secretário-geral do PCP, que dará início
aos trabalhos com uma intervenção de saudação
a todos os participantes, participará ainda no sábado,
dia 11, em Almada, num comício que contará
com a presença de todas as delegações
presentes no Encontro Internacional.
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Jerónimo
de Sousa
no Aniversário da Revolução de Outubro
(04.11.2006)
O Secretário-geral do PCP participou, em Vila do
Conde, no jantar promovido pela Organização
Regional do Porto para comemorar mais um aniversário
da Revolução de Outubro de 1917 «não
com sentido nostálgico mas porque preservamos todo
o ideal e apelo que a Revolução de Outubro
comportou e que continua carregado de actualidade se olharmos
para a realidade mundial». Jerónimo de Sousa,
depois de referir que «apesar das derrotas do socialismo
na pátria de Lénine, e noutras, apesar das
sombras e perigos da globalização imperialista,
da ameaça com que se confronta a humanidade face
à tentativa de impor o capitalismo como sistema universal
e final, os seus objectivos continuam válidos e perenes
para milhões de seres humanos que lutam e resistem
na busca duma sociedade nova», sublinhou o facto de
a análise do fracasso e das derrotas do socialismo
não poder «deixar de integrar erros, desvios,
traições e práticas de afastamento
e afrontamento dos ideais comunistas num modelo que se esgotou,
mas muito menos a ofensiva violenta e persistente durante
décadas por parte do capitalismo internacional desde
o início da revolução de Outubro».
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Faleceu
Josué Martins Romão
- Sobrevivente do Tarrafal
(31.10.2006)
Faleceu aos 88 anos, Josué Martins Romão,
sobrevivente do Tarrafal.
Nascido na Moita do Ribatejo, a 27 de Abril de 1918, Josué
Martins Romão participou na Revolta dos Marinheiros
em Setembro de 1936, a bordo do navio “Bartolomeu
Dias”. Detido pela repressão fascista, foi
condenado pelo Tribunal Especial Militar e, em Outubro desse
mesmo ano, deportado para o Campo de Concentração
do Tarrafal – em Cabo Verde, integrando a primeira
leva de presos políticos, onde permaneceria 16 anos,
até 22 de Setembro de 1952.
Josué Martins Romão deixa como testemunho
uma vida de luta e resistência contra o fascismo,
na construção de um país livre, democrático
e soberano que o 25 de Abril haveria de confirmar.
Militante do PCP – seu Partido de sempre – Josué
Martins Romão é um exemplo do amor à
causa da liberdade, da emancipação dos povos,
da luta contra a exploração do homem pelo
homem, ao ideal comunista.
À família enlutada, o Secretariado do Comité
Central do PCP endereça as suas condolências. |
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Sobre
as opções estratégicas
do Governo para o caminho de ferro
(30.10.2006)
O PCP considera que as Orientações Estratégicas
para o Sector Ferroviário apresentadas pelo Governo,
no âmbito das comemorações dos 150 anos
do Caminho de Ferro, são «uma "simulação",
que não passa da repetição de posições
anteriormente divulgadas, tendo como questão central
a alta velocidade e a liberalização e privatização
do tráfego de mercadorias no imediato e de passageiros
progressivamente». Em comunicado, o PCP afirma que
o Governo «está mais interessado em desenvolver
as “linhas de negócio” favoráveis
à entrada dos privados (parcerias público-privadas)
– exploração e infra-estruturas - do
que em dar resposta aos problemas existentes» e assume
que a política necessária para o País
«deve assentar num sistema de transportes públicos
que responda às necessidades de mobilidade das populações
e transporte de mercadorias e no qual o caminho de ferro
desempenhe uma papel estruturante, contribuindo deste modo
também para o desenvolvimento sustentável
ao nível local, regional e nacional».
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Saudação
ao Presidente Lula da Silva
(30.10.2006)
O Secretário-geral do PCP enviou uma mensagem de
felicitação a Lula da Silva, reeleito Presidente
do Brasil, no «momento de grande alegria para as forças
de esquerda que se empenharam na vitória da sua candidatura
e quantos, no Brasil, na América Latina e no mundo,
aspiram e lutam por uma sociedade mais livre, mais pacífica
e mais justa». Na mesma ocasião, o PCP enviou
ainda mensagens de saudação ao Partido dos
Trabalhadores e ao Partido Comunista do Brasil.
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Jerónimo
de Sousa
na Assembleia Regional do Alentejo
(29.10.2006)
Na 3ª Assembleia Regional do Alentejo do PCP, Jerónimo
de Sousa chamou a atenção dos membros do Governo
e dos dirigentes do PS para a necessidade de meditarem acerca
do sentido da sua governação e das efectivas
razões que levam tantos milhares de portugueses ao
protesto e lembrou que «em vez de invectivarem contra
o PCP deveriam era reflectir nas razões para um tão
amplo e vigoroso protesto que trouxe à rua milhares
e milhares de homens, mulheres e jovens de todos os sectores
e de todos os quadrantes políticos, incluindo muitos
e muitos votantes e militantes socialistas». O Secretário-geral
do PCP, depois de sublinhar a «contínua e preocupante
evolução dos últimos anos no Alentejo
com a acentuação das desigualdades sociais
e regionais, com a agudização das assimetrias
intra-regionais, a que se juntam inquietantes processos
de desertificação humana, de abandono e declínio
social, de estagnação e declínio das
actividades económicas que, em anos sucessivos, governos
e políticas de direita promoveram com as suas erradas
opções», criticou a proposta de Orçamento
de Estado, com a banca e o grande capital económico
e financeiro a ficarem, mais uma vez, desobrigados de qualquer
medida de austeridade ficando os sacrifícios e as
dificuldades para os trabalhadores, os reformados, os deficientes
e os micro, pequenos e médios empresários.
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Jerónimo
de Sousa
no Encontro Nacional sobre a Administração
Pública
(28.10.2006)
No Encontro Nacional do PCP «Por uma Administração
Pública ao serviço das populações
e do País», Jerónimo de Sousa chamou
a atenção para a ofensiva do governo de José
Sócrates contra o Estado Democrático e «que
combina uma acção prática governativa
de anos de governos de direita, com uma linha de sistemática
manipulação da opinião pública
de estigmatização da Administração
Pública, a quem se assacam todas as responsabilidades
pelos males do país, tem consequências gravíssimas
nas condições de vida dos trabalhadores da
Administração e nas condições
de vida das populações» . O Secretário-geral
do PCP destacou também a Resolução
do Encontro que «aponta um conjunto de medidas que
garantiriam uma Administração Pública
ao serviço das populações e do país,
medidas que afirmam a necessidade de concretizar uma Administração
Pública Democrática e Eficiente capaz de prestar
serviços de qualidade, de garantir o acesso universal
aos serviços públicos e de desenvolver «políticas
sociais que tenham como objectivo combater desigualdades
sociais e alcançar uma maior justiça social.
São medidas que afirmam a necessidade de uma Administração
Pública desburocratizada, desconcentrada e regionalizada,
com intervenção próxima das populações
e que garanta o acesso a todos os cidadãos. São
medidas que afirmam uma Administração Pública
dotada de uma gestão isenta, independente de pressões,
participada e respeitadora dos direitos dos seus trabalhadores.
São medidas que se afirmam contra a gestão
neoliberal da Administração pública
e mostram a possibilidade e de outras soluções
com uma nova política democrática e de esquerda
que tenha por objectivo central a elevação
da qualidade de vida dos portugueses e o desenvolvimento
do país».
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Sobre
o referendo à IVG
(27.10.2006 )
A Comissão Política do PCP, «na sequência
do debate parlamentar de 19 de Outubro que aprovou uma resolução
no sentido de realização de um Referendo sobre
a interrupção voluntária da gravidez
e no momento em que o Presidente da República enviou
a pergunta para o Tribunal Constitucional», reafirma
que participará no processo eleitoral do Referendo
«com uma activa intervenção de esclarecimento
e mobilização para a desejável e necessária
vitória do Sim». Para o PCP, a luta pelo êxito
da despenalização do aborto impõe uma
clara resposta para que a realização do segundo
Referendo sobre o aborto não venha a constituir um
renovado pretexto para que tudo fique na mesma. Nesse sentido,
«os comunistas – mulheres e homens – estarão
na primeira linha deste combate, para a vitória do
Sim».
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Jerónimo
de Sousa,
Sobre as questões da Saúde
(26.10.2006)
No arranque da Campanha Nacional do PCP em Defesa do Serviço
Nacional de Saúde, Jerónimo de Sousa fez uma
declaração sobre “O estado da Saúde
e as propostas do PCP” onde referiu «que os
portugueses estão confrontados com uma das mais agressivas
ofensivas contra o SNS, num contexto de preparação
da privatização dos serviços públicos
de saúde em larga escala, o que tem provocado crescentes
dificuldades no acesso aos cuidados de saúde a uma
parte muito significativa de portugueses». O Secretário-geral
do PCP, depois de afirmar que «a linha de separação
política e ideológica entre os que defendem
o acesso aos cuidados de saúde em equidade e os que
defendem os cuidados de saúde de acordo com o estatuto
económico e social de cada português, está
no Serviço Nacional de Saúde», destacou
as propostas do PCP assentes numa verdadeira reforma dos
cuidados de saúde primários que «deve
integrar medidas de gestão e administração,
de preenchimento e alargamento dos quadros de pessoal, de
instalações e equipamentos que lhes permitam
autonomia diagnóstica e terapêutica, com a
duplicação dos recursos financeiros para os
Centros de Saúde no prazo de uma legislatura».
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Jerónimo
de Sousa na
Sessão Evocativa da abertura
do Campo de Concentração do Tarrafal
(25.10.2006)
No âmbito da iniciativa do PCP que assinalou os 70
anos da abertura do Campo de Concentração
do Tarrafal, onde também foi apresentado o livro
«Dossier Tarrafal», Jerónimo de Sousa
lembrou que «está hoje em curso uma intensa
ofensiva visando o branqueamento do fascismo e, complementarmente,
o silenciamento da resistência antifascista e dos
seus principais protagonistas» e sublinhou a necessidade
de relembrar todos os dias que o fascismo existiu realmente
em Portugal. O Secretário-geral do PCP, depois de
referir a necessidade de lembrar e relembrar a resistência
ao fascismo, «uma resistência que teve no Partido
Comunista Português o seu expoente máximo ao
longo dos quarenta e oito anos de existência da ditadura»,
chamou a atenção para a escalada contra a
democracia e as liberdades que começa a fazer escola
em vários países nomeadamente no nosso, onde
«actos aparentemente isolados de intimidação
e repressão em centenas de empresas, de proibições
de propaganda eleitoral e partidária, proibições
de venda do Avante!, lei dos Partidos e de financiamento
dos partidos, leis eleitorais negociadas entre partidos
de política única – são factos
que apresentam um fio condutor em colisão com o regime
democrático e as liberdades consagradas na Lei Fundamental
do país».
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Campanha
Nacional do PCP
em defesa do Serviço Nacional de Saúde
(25.10.2006)
O PCP vai promover uma Campanha Nacional em Defesa do Serviço
Nacional de Saúde que se pretende moderno, eficaz
e eficiente, que aumente a esperança de vida e promova
o bem-estar e a qualidade de vida. Com esta Campanha que
decorrerá por todo o país até ao final
do ano com o lema “A Saúde é um Direito
– Não é um Negócio!”, envolvendo
a participação de dirigentes regionais e nacionais
e do Secretário-geral, o PCP promoverá o contacto
directo com as populações através de
um vasto conjunto de iniciativas designadamente acções
de rua, sessões públicas, encontros com diversas
estruturas e organizações sociais e instituições,
para além da intervenção parlamentar.
Para esta Campanha, o PCP editou um cartaz MUPI com o lema
da campanha e um folheto onde, para além de destacar
algumas das suas propostas como a eliminação
das taxas moderadoras, a separação entre o
sector público e o privado e a promoção
da estabilidade de emprego e das carreiras nos serviços
de saúde, se critica a política governamental
de encerramento de serviços e do aumento dos custos
da saúde. |
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Sobre
a ilegalização
da União da Juventude Comunista da República
Checa
(24.10.2006)
Em nota da Comissão Política e face à
decisão tomada pelo Governo da República Checa
de dissolução oficial da União da Juventude
Comunista da República Checa, o PCP «expressa
o seu mais veemente repúdio por tal ataque à
democracia e às mais elementares liberdades na República
Checa». A argumentação que o Ministério
do Interior Checo utiliza é demonstrativa do «carácter
antidemocrático e fascizante desta medida».
Na nota afirma-se ainda que «tal decisão não
é, como anteriormente afirmou o Ministério
dos Negócios Estrangeiros português, uma mera
questão interna da República Checa. Enquadra-se
numa tendência mais geral» (...) «de criminalização
das resistências emergentes ao capitalismo, em particular
do movimento comunista.»(...) «Face a esta inaceitável
e insultuosa medida de perseguição política
de cariz fascizante levada a cabo num país membro
da União Europeia o PCP reclama do Governo Português
a adopção de medidas, nomeadamente através
das instituições internacionais em que tem
assento, que expressem às autoridades da República
Checa o repúdio do Estado Português por este
inaceitável ataque às liberdades e direitos
fundamentais e à democracia na República Checa».
O PCP expressa ainda à União da Juventude
Comunista e aos comunistas checos «a sua solidariedade
e reafirma também a sua determinação
em prosseguir em Portugal acções solidárias
contra a ilegalização da organização
dos jovens comunistas checos».
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Sobre
as notícias
em torno das contas dos Partidos
(24.10.2006)
A propósito das notícias que hoje vieram
a público, decorrentes da publicação
do acórdão do Tribunal Constitucional respeitante
às contas da campanha eleitoral para as eleições
de 2005, o PCP vem esclarecer o seguinte:
CDU apresentou as contas relativas ao acto eleitoral ocorrido
em 2005 de acordo com a Lei, contas essas que foram aprovadas
pelo mesmo Órgão.
O PCP lembra que o primeiro acto eleitoral que decorreu
no quadro de uma nova lei, se realizou sensivelmente um
mês depois (Fevereiro de 2005) da sua entrada em vigor.
O PCP considera que se trata de uma infeliz deturpação
procurar confundir irregularidades, que de facto se verificaram,
com supostas ilegalidades - tal facto, não impediu
contudo que ficasse espelhada perante o Tribunal Constitucional
toda a actividade e financiamento ocorrido durante o respectivo
período.
O PCP reafirma que o acórdão do Tribunal Constitucional
não autoriza qualquer leitura que ponha em causa
a seriedade e o rigor com que o PCP apresentou as suas contas.
Por último, o PCP, mantendo a sua luta contra a Lei
dos Partidos e Lei do Financiamento dos Partidos e Campanhas
Eleitorais, por considerar que as mesmas constituem uma
forte ingerência na vida interna dos Partidos, reafirma
que continuará a cumprir rigorosamente a legislação
em vigor.
Nota do Gabinete de Impensa do PCP
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Jerónimo
de Sousa em Viseu
(22.10.2006)
No encerramento da Assembleia da Organização
Regional de Viseu do PCP, Jerónimo de Sousa afirmou
que «é cada vez mais notório que com o
governo do PS de José Sócrates permanece essa
inquietante tendência para assentar sobre os ombros
das populações todo o peso de uma política
que se revela desastrosa para o seu bem-estar e para o desenvolvimento
do país». O Secretário-geral do PCP criticou
as medidas anunciadas para a Saúde como o encerramento
de 14 urgências hospitalares, o aumento das taxas moderadoras
e a criação de novas para os internamentos nos
hospitais e actos cirúrgicos a juntar ao encerramento
de SAP,s, de maternidades e à diminuição
da comparticipação em muitos medicamentos, considerando
que esta política do governo do PS representa «uma
inqualificável espoliação dos portugueses,
particularmente dos que apenas vivem dos rendimentos do trabalho
e que suportam com cada vez mais dificuldade o pesado fardo
do custo de vida». +TEXTO
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Jerónimo
de Sousa em Setúbal
(20.10.2006)
Ao intervir num jantar-convívio do PCP, em Setúbal,
Jerónimo de Sousa assinalou a manifestação
no passado dia 12 de Outubro como «uma exemplar resposta
às sondagens metodicamente fabricadas para expressar
apoio inequívoco às medidas e ao governo do
PS» e uma resposta «a todos os emissários
dos grandes interesses e do neoliberalismo dominante que
por aí se multiplicam em tudo o que é órgão
de comunicação social, em abundantes análises
e arengas apologéticas a justificar a inevitabilidade
de uma política de ruína nacional e de ataque
aos mais elementares direitos sociais dos trabalhadores
e do povo ou a alimentar o conformismo e resignação
das vitimas de uma política desastrosa e injusta».
O Secretário-geral do PCP considerou o aumento do
preço da electricidade «resultado de uma política
de desmembramento do sector eléctrico nacional, da
privatização da EDP e da liberalização
do mercado de energia» e alertou os portugueses para
a necessidade de se inverter a actual situação,
caso contrário será «o preço
das tarifas a aumentar para níveis assustadores,
bem como os lucros das empresas do sector energético
e no imediato da EDP. Lucros que foram dos mais elevados
de sempre no ano de 2005, mais de mil milhões de
euros, deitando por terra o argumento de que os actuais
aumentos são para compensar os custos da política
energética. Lucros que permaneceram elevados também
no primeiro semestre do ano corrente, estimados em 587 milhões
de euros, mais cerca de 21% de lucros no mesmo período
do ano passado».
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Odete
Santos no debate
sobre a interrupção voluntária da gravidez
(19.10.2006)
Em intervenção no debate na Assembleia da
República, Odete Santos referiu que «hoje está
definitivamente assente que o problema do aborto tem de
ser encarado como um problema de saúde pública
e ainda como uma questão interligada com direitos
fundamentais da Mulher e com a política criminal».
A deputada salientou ainda que «depois de tantos séculos
de luta, (...) em Portugal, por força da maioria
absoluta do PS, ainda se convoca a Praça Pública
para perguntar se a mulher que aborta é ou não
uma criminosa.» (...) »As mulheres perante o
Partido Socialista, têm fraco poder negocial. Foram
sujeitas a um referendo em 1998 depois de estar aprovado,
na generalidade, um projecto de lei.» Referindo-se
à possibilidade da realização de um
novo referendo, Odete Santos afirmou ainda que «se,
contra a nossa opinião, este referendo (...) for
para diante, nós estaremos com as mulheres portuguesas
em mais um marco na luta que haveremos de vencer. Para provar
que se trata de um problema de saúde pública,
de um problema social, de um problema de política
criminal, e não de um problema de consciência
para os Deputados. Deixem os problemas de consciência
para as mulheres que têm de decidir, mas não
fujam à responsabilidade de legisladores. Se, contra
a nossa opinião, este referendo passar, estaremos
no combate, para provar que as mulheres não são
criminosas.»
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Declaração
de Jerónimo de Sousa,
sobre a reunião do Comité Central
(16.10.2006)
Na apresentação das principais conclusões
da reunião do Comité Central do PCP, Jerónimo
de Sousa sublinhou que «a intervenção
dos comunistas na defesa de outra política para o
País está materializada num numeroso conjunto
de iniciativas e propostas» e anunciou «a convocação
de uma Conferência Nacional sobre a Situação
Económica e Social a realizar no 2.º semestre
de 2007, com o objectivo de promover uma abordagem global
e integrada dos problemas económicos e sociais do
país e definir os eixos estratégicos de uma
alternativa política, económica e social para
Portugal». O Secretário-geral do PCP, depois
de registar o Protesto Geral de 12 de Outubro como «a
maior manifestação registada desde os anos
80, uma poderosa demonstração de indignação
e protesto contra a ofensiva do Governo e do grande capital
e uma indesmentível afirmação da luta
pela exigência de uma alternativa política
capaz de abrir caminho a um Portugal com futuro»,
chamou ainda a atenção «para os ataques
a liberdades, direitos e garantias fundamentais que, a pretexto
da chamada “guerra ao terrorismo”, se pretendem
branquear e banalizar, legalizando práticas repressivas
e de natureza fascista, como no caso dos sequestros, prisões
secretas, tortura, assassinato político», expressando
uma profunda indignação «pela decisão
do Congresso dos EUA que expressamente “legaliza”
o recurso a torturas como as da “estátua”,
do sono e outras praticadas em Portugal pela PIDE»
e exigindo «do Governo português a condenação
inequívoca de tão grave decisão».
+TEXTO
+COMUNICADO
DO CC |
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A
propósito da Reforma
dos Cuidados de Saúde Primários
(17.10.2006)
Em Nota da Comissão Nacional para as Questões
da Saúde, o PCP, referindo-se às declarações
da Secretária de Estado Adjunta e da Saúde,
do passado dia 13 de Outubro, sobre a Reforma dos Cuidados
de Saúde Primários, denunciou que «sem
recursos financeiros e sem profissionais, em particular
médicos de família, o apelo à criação
de Unidades de Saúde Familiar mais não era
que um canto de sereia para abrir caminho à privatização
dos Cuidados de Saúde Primários». O
PCP alertou ainda «para o contexto político
em que a “Reforma” era anunciada, marcado pelo
ataque mais violento de sempre contra o SNS» afirmando
que indiciavam e traziam a público «situações
que o PCP previu e preveniu». Na nota da Comissão
afirma-se ainda que «em conjunto com os profissionais
de saúde, com as populações e as Comissões
de Utentes da Saúde, o PCP continuará a lutar
por melhor acesso e atendimento dos utentes.»
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O
PCP no Fórum Social Português 2006
O PCP estará mais uma vez presente no Fórum
Social Português. Com voz própria e convicções,
mas procurando unir e contribuir para isolar as visões
retrógradas da ideologia dominante que defende a
exploração, a opressão, as discriminações
e a guerra e que no nosso país tem expressões
várias nas políticas de sucessivos governos.
O PCP participará neste amplo e plural esforço
de debate político, de cultura, de luta e de festa
afirmando com determinação que as forças
contrárias ao progresso, à justiça
social e à paz podem ser derrotadas. Ciente dos perigos
imensos que a humanidade enfrenta, o PCP afirma com confiança
que, sim, é possível trilhar caminhos rumo
a um futuro mais justo e solidário.
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/ PROGRAMA |
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Apelo
em defesa a Segurança Social Pública
(13.10.2006)
O PCP, no âmbito da campanha “Direito à
Reforma. As pensões não podem baixar”,
lançou um Apelo, dirigido a diversas personalidades
ligadas às mais variadas expressões da vida
social, cultural e política, onde se destaca o ataque
ao direito à segurança social consagrado na
Constituição da República que se traduz,
entre outros aspectos, na intenção do Governo
de reduzir o valor das pensões – a partir da
introdução de um factor de sustentabilidade
– quando actualmente cerca de 85% dos reformados no
nosso País ainda recebem uma pensão de valor
inferior a um salário mínimo nacional.
O Apelo defende ainda o aprofundamento da garantia de direitos
de protecção social face a várias eventualidades
e situações de risco e a consolidação
da sustentabilidade da segurança social assentes:
numa política de desenvolvimento económico
que promova a produção, o emprego e o trabalho
com direitos; num eficaz combate à fraude e à
evasão no pagamento das contribuições
à segurança social; num efectivo reforço
dos deveres das empresas para com a segurança social
em função da riqueza produzida (complementar-mente
às actuais contribuições em função
do número de trabalhadores); a responsabilização
das actividades financeiras para com o financiamento da
segurança social pública.
Entretanto, só na área da cultura subscreveram
já o Apelo cerca de sessenta personalidades.
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Intervenção
de Abílio Fernandes
sobre a Lei das Finanças Locais
(11.10.2006)
O deputado Abílio Fernandes apresentou na AR o Projecto
de Lei do PCP de alteração à actual
Lei das Finanças Locais, considerando-o «um
contributo importante para a estabilidade do País
e factor determinante para o seu desenvolvimento».
Na sua intervenção em plenário, o deputado
comunista criticou também a Proposta de Lei do Governo,
sublinhando que ela representa um ataque dirigido contra
o poder local, um ataque «suportado numa intensa ofensiva
ideológica destinada a distorcer o enquadramento
político e constitucional do regime de finanças
locais» e sustentado em duas ideias: «a de que
as transferências para as autarquias seriam um encargo
pesado para o Estado e a de que essas transferências
resultariam de um gesto de boa vontade do Estado, que a
cada momento ou ciclo de uma dada lei de finanças
locais, este entenderia atribuir».
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As
propostas do PCP para a Justiça
(11.10.2006)
O PCP anunciou em conferência de imprensa a apresentação,
durante os próximos meses, de um conjunto de iniciativas
legislativas na área da Justiça que constitui
uma agenda alternativa ao Pacto PS/PSD e que incidirão
sobre a Corrupção e Criminalidade Económica
e Financeira, os Julgados de Paz, o Apoio Judiciário,
a Acção Executiva e ainda um Projecto de Lei
que cria um Observatório da Justiça junto
da Assembleia da República. José Neto, da
Comissão Política do PCP, fez também
uma análise à situação actual
da Justiça, chamando a atenção para
as grandes linhas que sobressaem da política do actual
executivo do PS nomeadamente uma «cada vez maior desresponsabilização
do Estado pela Justiça» e a interferência
e controlo do Governo sobre o poder judicial quanto ao «que
deve e o que não deve ser investigado; o que deve
e não deve ser julgado nos tribunais, o que deve
e o que não deve ir a julgamento; e, até,
quem deve ser o julgador».
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PS
recusa agendamento de Projecto de Lei do PCP
de despenalização da IVG
(10.10.2006)
O PS impediu, de forma inédita e politicamente inaceitável,
o agendamento do projecto de lei do PCP de despenalização
da Interrupção Voluntária da Gravidez,
em conjunto com o seu projecto de referendo, com discussão
marcada para o próximo dia 19 de Outubro. Bernardino
Soares, membro da Comissão Política do PCP,
declarou que «esta decisão vem ao arrepio do
que tem acontecido nos últimos debates desta matéria
e relembrou que na legislatura anterior o PCP admitiu a
discussão dos projectos de lei e de referendo do
PS, do BE e do PEV, viabilizando assim a presença
em debate de todas as propostas e opções existentes.»
Já nesta legislatura, o próprio PS, tendo
agendado o seu projecto de referendo, permitiu o agendamento
do projecto de lei de despenalização da Interrupção
Voluntária da Gravidez do PCP, bem como de iniciativas
do BE e do PEV. Bernardino Soares afirmou que «não
havendo qualquer razão jurídica ou regimental
que impeça o agendamento do projecto de lei do PCP,
esta recusa do PS só pode explicar-se por razões
de má consciência em relação
à questão da IVG».
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Jerónimo
de Sousa no Porto e em Gaia
(4.10.2006)
O Secretário-geral do PCP participou em duas iniciativas
no Porto e em Vª. Nova de Gaia, onde, para além
de expressar solidariedade às autarquias e saudar
a sua luta no dia em que os municípios portugueses
reuniram o seu Congresso Extraordinário para debater
e protestar contra a revisão da Lei das Finanças
Locais, condenou o encerramento, a partir do próximo
ano, de 14 urgências hospitalares sublinhando que
esta é mais uma medida a juntar a tantas outras do
Governo do PS de ataque ao SNS e que «com esta medida
mais de um milhão de portugueses ficarão a
mais de 45 minutos de uma urgência hospitalar qualificada,
isto é, se tiver carro ou dinheiro para pagar o táxi».
Depois de referir o «aumento das taxas de juro a somar
às significativas centenas de euros que desde o início
do ano as famílias portuguesas vão pagar a
mais, só nos créditos à habitação»,
Jerónimo de Sousa abordou as questões da educação
nomeadamente «a decisão de encerrar cerca de
1.500 escolas do 1º Ciclo do Básico, não
tendo em conta as opiniões da comunidade educativa
e de muitas autarquias» e a tentativa de impor aos
professores um novo Estatuto da Carreira Docente. O líder
do PCP considerou ainda que razão para o protesto
e para a luta têm também os trabalhadores da
Administração Pública e que «não
está em causa a necessidade de reestruturar, modernizar,
rentabilizar o aparelho do Estado e dar combate à
burocracia» mas sim o propósito de «reconfigurar
a estrutura e o papel do Estado para o moldar aos interesses
do grande capital monopolista com a alienação
e redução das suas funções económicas,
sociais, culturais e politicas».
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PCP
reabre Centros de Trabalho
no Cadaval e em Viana do Castelo
(2.10.2006)
O Secretário-geral do PCP participou
na inauguração dos Centros de Trabalho no
Cadaval e em Viana do Castelo. No Sábado dia 30,
seis anos depois do incêndio que o destruiu o Centro
de Trabalho do PCP de Viana do Castelo reabriu as suas portas,
tendo Jerónimo de Sousa sublinhado a necessidade
de fazer deste novo espaço um «centro de irradiação
do nosso trabalho de organização e da nossa
intervenção política junto dos trabalhadores
e da população do distrito». No dia
1 de Outubro, no Cadaval, onde o anterior Centro de Trabalho
do PCP tinha sido destruído no chamado «verão
quente», Jerónimo de Sousa lembrou que, afinal,
os medos e os preconceitos não tinham sentido pois
aqueles que nessa altura «acicatavam os ânimos
contra os comunistas são os mesmos que nestes 30
anos têm roubado direitos, destruído a pequena
e média produção, retirado poder de
compra aos trabalhadores e ao povo.»
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Jerónimo
de Sousa em Leiria (29.9.2006)
O Secretário-geral do PCP afirmou que a
Segurança Social desempenha um insubstituível
papel na vida dos trabalhadores e do povo e «é
uma conquista do 25 de Abril que está presente na
vida da esmagadora maioria dos portugueses quando está
doente, quando perde o emprego, quando é atingido
pela invalidez, quando atinge a idade de reforma, mas que
também assegura um conjunto de direitos de protecção
social como a pensão de sobrevivência, o subsídio
de maternidade-paternidade, ou o abono de família,
entre outros». Ao intervir num comício em Leiria,
Jerónimo de Sousa sublinhou que «não
é apenas na Segurança Social que assistimos
pela acção do governo do PS à imposição
de sacrifícios aos mesmos de sempre é em todos
os sectores e nas mais diversas circunstâncias da
nossa vida colectiva. Acção governativa que
se transformou, pela sua amplitude e intensidade, numa ofensiva
global contra os interesses populares, os interesses dos
trabalhadores e do povo e do próprio regime democrático».
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Sobre
a imposição de aumentos
e novas contribuições para a ADSE
(29.9.2006)
O PCP considera que a proposta do governo «de aumentar
a participação dos trabalhadores no activo
em 0.5% e obrigar os trabalhadores aposentados que recebem
acima de 578 euros a pagar 1% para a ADSE, constitui uma
grosseira tentativa de meter o pé na porta (como
se sabe os reformados do sector privado não pagam
para a segurança social pública, universal
e solidária), alargando o pagamento das contribuições
para a protecção social aos reformados agravando
ainda mais as condições de vida de milhares
de pessoas». A Coordenadora do PCP para a Administração
Pública «apela a todos os trabalhadores para
que com a sua acção - unidos em torno das
suas organizações representativas - lutem
para impedir mais esta tentativa de destruição
de direitos».
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Jerónimo
de Sousa em Coimbra (27.09.2006)
O Secretário-geral do PCP, na sua intervenção
no comício realizado em Coimbra em defesa da Segurança
Social pública, afirmou que «são, cada
dia que passa, muitos mais os trabalhadores que com a nossa
Campanha hoje se questionam acerca da enorme crueldade que
revela quem, como o governo do PS, fala de necessidade de
prolongamento do tempo de trabalho após os 65 anos
de idade, quando se alimenta uma realidade social em que
o número de homens e mulheres com 45, 55, 60 anos
são considerados velhos para obter novo emprego e
continuam a experimentar desmedidas dificuldades para sair
da situação de desemprego em que muitos se
encontram». Jerónimo de Sousa, depois de sublinhar
que é possível realizar uma política
alternativa de diversificação das fontes de
financiamento da Segurança Social como as propostas
apresentadas pelo PCP na Assembleia da República
demonstram, chamou também a atenção
para a grande jornada de luta do próximo dia 12 de
Outubro e «para a qual é necessário
um grande esforço de mobilização e
de participação. Luta que é um momento
para dar expressão ao protesto e à indignação
face também às propostas do governo para a
Segurança Social».
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Pedro
Guerreiro intervém no Parlamento Europeu
sobre imigração (27.09.2006)
Na sua intervenção no Parlamento
Europeu sobre a questão da imigração,
Pedro Guerreiro reafirmou a necessidade de uma ampla abordagem
desta questão, dadas as múltiplas vertentes
que contempla, e reafirmou que se impõem: o fim das
políticas securitárias e repressivas que criminalizam
os imigrantes, homens e mulheres que apenas aspiram a um
trabalho e a uma vida digna; o encerramento dos centros
de detenção de imigrantes e o fim da desumana
política de deportação; o combate aos
traficantes de seres humanos e aos que são coniventes
com estes; o combate à xenofobia e ao racismo e a
todas as políticas e deturpações que
os alimentam; a regularização dos trabalhadores
imigrantes, assegurando os seus direitos laborais e sociais,
condição necessária para o fim de inaceitáveis
situações de sobre-exploração;
uma efectiva política de integração,
que inclua, nomeadamente, o reagrupamento familiar; uma
política que inverta o actual acentuar da concentração
da riqueza nuns poucos à custa da exploração
e da pobreza de milhões e milhões de seres
humanos. O deputado do PCP no PE chamou também a
atenção para alguns dados das Nações
Unidas e sublinhou a necessidade de «uma política
que utilize os amplos recursos, meios e avanços cientifico-técnicos
da humanidade para a resolução efectiva dos
problemas com que se confrontam os povos do Mundo».
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Jerónimo
de Sousa no Barreiro (26.9.2006)
«A Campanha do PCP em defesa da Segurança
Social pública e contra o abaixamento do valor das
reformas está na rua vai para três semanas
e, cada dia que passa, se torna evidente a sua importância
no esclarecimento dos objectivos e propósitos que
movem o governo do PS, mas também o conjunto das
forças de direita e do grande capital económico
e financeiro com as suas propostas de contra-reforma do
nosso sistema de protecção social».
Foi com estas palavras que o Secretário-Geral do
PCP abriu a sua intervenção no Barreiro, onde
chamou também a atenção para as propostas
de «alguns dos principais agentes e representantes
dos grandes grupos económicos e dos grandes interesses
financeiros apresentaram este fim-de-semana na 2ª Convenção
do Beato com a reedição do “Compromisso
Portugal”. Propostas que tiveram uma ampla cobertura
mediática que as tornou públicas como uma
novidade, quando na realidade se tratavam, na sua essência,
das velhas propostas de privatização da Segurança
Social a expensas do Orçamento do Estado».
Jerónimo de Sousa acusou ainda os «impolutos
embaixadores da “ sociedade civil “ agrupados
à volta do “Compromisso Portugal”»
de apresentarem preocupações pelo crescimento
das desigualdades sociais e da pobreza e defenderem «um
programa de cortes drásticos nos próximos
cinco anos na despesa com as funções sociais
do Estado, nomeadamente na saúde e na segurança
social e 200.000 despedimentos na administração
pública», com a redução dos impostos
para os ricos à custa do agravamento das condições
de vida dos trabalhadores e do povo.
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Sobre
a Convenção «Compromisso Portugal»
(22.9.2006) Em nome da Comissão
Política do PCP, Vasco Cardoso declarou que «a
reedição do “Compromisso Portugal”
e a gravidade das propostas que o mesmo comporta para os
portugueses e para o país, leva o PCP a dar conta
da sua profunda inquietação face aos projectos
e planos que o grande capital apresentou.» (...) As
propostas apresentadas tratam-se «de requentadas ideias
e propostas que o grande capital há muito aspira
e que (...) têm vindo a ser implementadas em Portugal.»
(...) «Em nome da competitividade da economia portuguesa
reclamam 200.000 despedimentos na administração
pública; (...) mais facilidade nos despedimentos
e uma maior precarização das relações
laborais; (...) a privatização da segurança
social, através da adopção de um sistema
de capitalizações e do seu financiamento pelo
orçamento de Estado.» O dirigente do PCP afirmou
ainda que, o que o «Compromisso Portugal» pretende
é «não menos Estado, mas mais Estado
ao serviço dos seus interesses» e chamou ainda
a atenção para o facto «da reedição
desta convenção ser um elemento que torna
mais claro, não apenas uma crescente subordinação
do poder político ao poder económico com a
reivindicação de políticas económicas
e sociais mais favoráveis aos seus interesses e mais
negativas para os trabalhadores, dando expressão
a uma verdadeira agenda de subversão do regime político
e constitucional».Vasco Cardoso relembrou o facto
de o PCP reiterar, «tal como tem vindo a afirmar na
sua iniciativa «Portugal precisa, o PCP propõe»
– que a solução dos problemas nacionais,
um Portugal mais desenvolvido e mais justo, exigem sim uma
ruptura com a política ao serviço dos grupos
económicos e financeiros e de declínio nacional
que está a ser praticada e uma mudança profunda»
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Sobre
a privatização da GALP (22.9.2006)
Em nota da Comissão Coordenadora das Células
do PCP da Galp/Petrogal, o PCP considera que «a situação
energética em Portugal tem vindo a deteriorar-se
em consonância com a degradação geral
da situação económica e social do país.
Resultado, aliás inevitável, da política
de recuperação capitalista prosseguida ao
longo de mais de duas dezenas de anos. No sector petrolífero
a GALP tem-se afirmado essencialmente através de
um aparelho refinador com uma ligação, que
se pretende estreita, à indústria química.
O carácter estratégico deste sector não
está a ter, por parte do Governo, uma consideração
séria, uma vez que se torna cada vez mais evidente
a desestruturação e subalternização
do sector energético.» Reafirmando ainda que
«está contra mais esta privatização
da GALP e exige uma mudança política para
o sector, que decorra da consideração do seu
carácter estratégico e sirva o interesse nacional
e intervirá nas instituições contra
a liberalização e desestruturação
que se está a desenvolver no sector da energia, afirmando
o seu apoio a iniciativas e lutas que os trabalhadores da
GALP/Petrogal venham a desenvolver na defesa da empresa
e dos seus legítimos direitos.»
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Sobre
a nomeação
do novo Procurador Geral da República
(20.9.2006)
Em Nota do Gabinete de Imprensa o PCP refere que
«a nomeação do novo Procurador Geral
da República – o Juiz Conselheiro Pinto Monteiro
– reveste-se de particular importância, não
apenas pelo relevante papel do órgão no âmbito
do Sistema Judicial mas, sobretudo, no contexto em que se
encontra a situação da Justiça em Portugal.»
e que «a escolha de um Magistrado, que o PCP defendeu
como salvaguarda da efectiva isenção e independência
político-partidária, inerente ao cargo, deve
ir de par com a assunção clara e inequívoca
da defesa do Sistema Judicial consagrado na Constituição
da República, com particular destaque para o Estatuto
de Autonomia do Ministério Público face ao
poder político.
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Sobre
o anúncio
da criação de
novas Taxas Moderadoras
(19.9.2006)
Em comunicado, a Comissão Nacional de Saúde
do PCP, considera que «o anúncio feito pelo
Ministro da Saúde de introduzir proximamente novas
taxas moderadoras e o aumento das já existentes,
é uma medida que contraria o preceito constitucional
que obriga o Estado a garantir, em igualdade, o acesso de
todos os cidadãos aos serviços de saúde,
independentemente das suas condições socio-económicas.
(...) e resultam da obediência cega do cumprimento
do Pacto de Estabilidade e Crescimento» (...) aprofundando
«a concretização de um modelo de serviços
de saúde em Portugal que aponta para a desresponsabilização
do Estado e substituição do seu papel pela
crescente intervenção do sector privado.»
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Começou
mal o ano lectivo!
(18.9.2006)
Em Conferência de Imprensa sobre o início
do ano lectivo, Jorge Pires, da Comissão Política
do PCP, afirmou que «nos últimos dias ficámos
a saber que para o Ministério da Educação
ter 90% dos professores colocados e as escolas em condições
técnicas de funcionamento, eram condições
suficientes para garantir o sucesso escolar. Mas não
é assim e o ministério sabe-o bem como fica
claro quando lava as mãos como Pilatos, transferindo
para outros, entenda-se os professores, alunos e agora também
as autarquias, as responsabilidades de tudo o que de mal
vier a acontecer durante o ano lectivo.» (...) «Para
o PCP não há nem normalidade nem estabilidade
na abertura do ano lectivo, desde logo porque o governo
tomou um conjunto de medidas que vão agravar ainda
mais a instabilidade no corpo docente com consequências
no processo ensino/aprendizagem, nas motivações
dos alunos e na vida das famílias.» O dirigente
do PCP deu ainda nota de que «hoje a política
educativa em Portugal é definida em função
das estatísticas, resumindo-se à gestão
do parque escolar e dos recursos humanos (professores) numa
perspectiva economicista e do aumento do número de
diplomas a qualquer preço» (...) reafirmando
ainda «a necessidade de se orientar o nosso Sistema
Educativo de acordo com o interesse nacional, incorporando
desde logo o princípio de que investir em Educação
é investir no País e não, como tem
vindo a acontecer, considerar este investimento como mais
uma despesa. Um Sistema Educativo que prepare os homens
e as mulheres de amanhã numa perspectiva integral
de formação e não apenas a pensar no
mercado de trabalho.» (...) Um Sistema Educativo que
integre uma escola que combata as desigualdades económicas
e sociais, que dê aos alunos, a todos os alunos, iguais
oportunidades e os apoios necessários para que tenham
sucesso escolar e educativo.»
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Jerónimo
de Sousa em Lisboa (17.9.2006)
Jerónimo de Sousa, em Comício em
Lisboa, referiu que o Ministro do Trabalho (...) em resposta
a uma pergunta de um jornalista sobre «se as soluções
que preconizavam não tornavam as pensões demasiado
baixas, respondeu: “Mas a redução das
pensões é apenas uma de três opções.
As outras são trabalhar mais anos ou efectuar descontos
maiores”.» O Secretário-geral do PCP
mencionou que «quem duvidava da intenção
do governo de aumentar a idade da reforma tem nesta declaração
a confirmação.» E afirmou ainda que
«há quem venha a público insinuar e
até dizer que pior seriam as propostas do PSD, como
se o PSD fosse governo e tivesse a maioria absoluta que
o PS tem para as concretizar.» (...) «Querem
inexplicavelmente branquear uma solução que
é altamente gravosa e injusta para o mundo do trabalho
e, no fundo, agem objectivamente para alimentar uma postura
de resignação perante tão gravosas
medidas e soluções.» (...) «Essa
tem sido a postura que o Bloco de Esquerda alimenta com
a sua caricata proposta de referendo contra um eventual
pacto PS/PSD.» (...) «Não são
as propostas do PSD que são um perigo real e imediato,
são as propostas de regressão social do PS
e as que o PS perfilhar e der aval que são, neste
momento, o real perigo para os interesses dos trabalhadores
e dos reformados.»
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Jerónimo
de Sousa no Porto (16.9.2006)
Na sua intervenção no Comício
do Porto, o Secretário-geral do PCP afirmou que «o
alargamento da esperança de vida é para o
governo do PS e para toda a direita uma situação
nova que exige consideração, mas já
não é uma nova realidade a ter em conta a
mudança da estrutura económica que permitem
hoje novos ganhos ao capital. Os povos criam cada vez mais
riqueza. As potencialidades que a ciência e a tecnologia
permitem são cada vez profícuas, mas o caminho
que apontam no plano dos direitos e das condições
de vida desses povos é o do retrocesso social. Pensam
sempre as novas realidades para rapar os trocos dos bolsos
vazios de quem trabalha, mas nunca se consideram as novas
realidades que possam pôr em causa os bolsos cheios
dos grandes interesses e dos grandes negócios. Levantam
a toda a hora o espantalho da falência e da falta
de dinheiro, mas nunca vão buscá-lo aonde
o há.» Jerónimo de Sousa declarou ainda
que o PCP considera «inaceitável que o aumento
da esperança de vida, seja pretexto para impor ou
forçar o aumento da idade da reforma e a redução
do valor das reformas» e «inadmissível
que esse progresso da civilização humana seja
usado para continuar a explorar os trabalhadores, mesmo
depois de uma vida inteira de trabalho.»
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Jerónimo
de Sousa na Índia (18.92006)
Uma delegação do PCP, constituída
por Jerónimo de Sousa, Secretário Geral, e
Ângelo Alves, da Comissão Política,
efectua uma visita à Índia entre os dias 19
e 24 de Setembro a convite do Partido Comunista da Índia
(Marxista) e do Partido Comunista da Índia e no quadro
das relações de amizade e cooperação
que o PCP mantém com estes dois Partidos. A delegação
do PCP tem previstas deslocações a Goa, Calcutá
e Deli, reuniões bilaterais com as direcções
dos dois Partidos Comunistas Indianos e encontros com autoridades
oficiais.
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Declaração
de Bernardino Soares
no início da 2ª sessão legislativa da AR
(15.9.2006) Na declaração
política que marca o início da 2ª sessão
legislativa da X Legislatura, o presidente do Grupo Parlamentar
do PCP assinalou a dramática realidade que o país
continua a viver e chamou a atenção para o
aumento brutal do desemprego, para a prolongada e profunda
crise económica e para um aparelho produtivo e uma
economia cada vez mais débeis e dependentes. Bernardino
Soares, depois de acusar o PS e o PSD de quererem reduzir
ao mínimo a representação plural na
Assembleia da República, «amputando a sua pluralidade
e garantindo um conveniente regime de duopólio dos
seus partidos, perfilhando aliás no fundamental as
mesmas políticas», anunciou que o PCP apresentou
o seu projecto de lei relativo à despenalização
da Interrupção Voluntária da Gravidez,
«reafirmando que o exercício pela Assembleia
da República da sua competência política
e legislativa nesta matéria continua a ser o meio
seguro para pôr fim à perseguição
das mulheres e ao flagelo do aborto clandestino».
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Jerónimo
de Sousa em Aveiro (13.9.2006)
O Secretário-Geral do PCP acusou o PSD
«de ter apresentado a sua proposta de privatização
da parte de leão da Segurança Social, em total
sintonia com o modelo proposto pela Associação
Portuguesa de Fundos de Investimento e Pensões, ou
melhor dizendo, dos representantes do grande capital económico
e financeiro, aproveitando a embalagem da negociata secreta
com o PS sobre o “Pacto da Justiça”,
pacto este que vai ao encontro dos objectivos dos sectores
mais conservadores e dos grandes interesses económicos
da sociedade portuguesa, veio novamente propor e com ele
a Presidência da República também um
pacto para a Segurança Social». No comício
de Aveiro, Jerónimo de Sousa criticou ainda os que
dizem «que as propostas da direita, do PSD e do CDS
são piores do que as propostas do PS. Podem dizer
o que quiserem para branquear as propostas do governo do
PS, mas quem o diz não pode dizer que as propostas
do PS são boas para os trabalhadores, para os reformados.
Porque as propostas do PS são más».
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Jerónimo
de Sousa em Évora
(9.9.2006) No primeiro de um conjunto de comícios
que o PCP está a promover no âmbito da Campanha
Nacional em Defesa da Segurança Social Pública,
o Secretário-Geral do PCP destacou a necessidade
de fazer chegar esta campanha a todos os trabalhadores,
incluindo os jovens trabalhadores para estes que não
pensem «que o que está em causa é, apenas
um direito tão distante como a reforma quando hoje
estão preocupados com a obtenção de
emprego e o sonho de construção de uma vida».
Jerónimo de Sousa, depois de chamar a atenção
às mulheres trabalhadoras e às reformadas
para as medidas do Governo na área da segurança
social que «vão conduzir a mais baixos níveis
de protecção social na maternidade-paternidade
e na velhice tornando mais longínqua a perspectiva
de uma efectiva igualdade de direitos», afirmou que
o PCP, com esta Campanha, demonstrará «que
há outras soluções e outras políticas
alternativas capazes de assegurar a sustentabilidade do
Sistema de Segurança Social público e a defesa
e valorização do direito à reforma,
a pensões dignas e a melhores prestações
sociais».
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“A
Reforma do sistema de Laboratórios de Estado”
(9.9.2006) O Governo através
do comunicado de 7 de Setembro de 2006 do Conselho de Ministros,
informa ter aprovado uma Resolução que “adopta
as decisões para a reforma do sistema de Laboratórios
de Estado”. O PCP, embora sem conhecer o texto oficial
da Resolução, considera «que o Governo
insiste em pôr em prática um conjunto de medidas,
que foram, no essencial, previamente anunciadas com o pretexto
de desencadear um processo de consulta pública, concluído
em trinta dias, em plena época estival e que o mesmo
comunicado vem agora classificar como amplo, participado
e muito útil». Neste quadro, o Grupo Parlamentar
do PCP «tomará a iniciativa de chamar à
Assembleia da República para apreciação
parlamentar logo que sejam publicados, os decretos-lei do
Governo que formalizem a extinção do INETI
ou outros Laboratórios do Estado para que aponta,
segundo o comunicado agora tornado público, a resolução
do Conselho de Ministros de 7 de Setembro».
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José
Casanova,
no 70º Aniversário da Revolta dos Marinheiros
(08.09.2006)
No 70º aniversário da Revolta dos Marinheiros,
José Casanova falou dos «jovens marinheiros
dos navios de guerra Afonso de Albuquerque, Bartolomeu Dias
e Dão, que ousaram enfrentar o regime fascista arriscando
as suas vidas - e sabendo que as arriscavam; sabendo a força
do inimigo contra o qual se batiam - e mesmo assim batendo-se;
alguns deles, porventura, sabendo que iriam ser derrotados
- e, mesmo assim, lutando». O dirigente do PCP, e
director do «Avante!», sublinhou ainda que «Nas
circunstâncias em que ocorreu, a revolta não
teve, nem poderia ter tido, êxito, e foi rapidamente
sufocada e brutalmente reprimida. Doze marinheiros foram
mortos no decorrer dos acontecimentos e 208 foram feitos
prisioneiros. Destes, 82 foram condenados a penas de prisão
que atingiram os 17, 19 e 20 anos; quatro foram para o Forte
de Peniche, 44 para a Fortaleza de Angra do Heroísmo
e 34 para o Tarrafal, fazendo parte da primeira leva de
152 presos que em 29 de Outubro inauguraram o Campo de Concentração,
onde cinco marinheiros da revolta viriam a morrer –
mais rigoroso será dizer: viriam a ser assassinados
no Campo da Morte Lenta».
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PCP
assinala
o 70º aniversário da Revolta dos Marinheiros
(08.09.2006)
O PCP assinala, hoje, dia 8 de Setembro, o 70º aniversário
da Revolta dos Marinheiros de 8 de Setembro de 1936 que
constituiu um enorme sobressalto para o regime fascista
que então se consolidava em Portugal.
Na sublevação dos marinheiros nos navios Bartolomeu
Dias, Afonso de Albuquerque e Dão tiveram papel determinante
os comunistas e a Organização revolucionária
da Armada (ORA), organização política
do PCP com grande influência na Armada. Apesar da
derrota sofrida no 8 de Setembro, o que perdura dessa acção
é a determinação e a entrega total
à causa da liberdade em que se empenharam os marinheiros
revoltosos.
Para assinalar esse acontecimento, o seu significado, sem
esquecer a brutal repressão que se lhe seguiu, nomeadamente
com a deportação para o Tarrafal de numerosos
participantes, o PCP inaugura na sua sede central (Soeiro
Pereira Gomes) uma Exposição alusiva à
insurreição dos marinheiros.
Na altura usará da palavra José Casanova,
membro da Comissão Política do PCP e director
do “Avante!” e estará também presente
Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.
A iniciativa contará ainda com a presença
de um dos poucos marinheiros revoltosos que ainda estão
entre nós, sobrevivente às torturas e às
perseguições que caracterizaram os longos
anos no Campo da Morte Lenta (Tarrafal).
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DOSSIER |
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Sobre
o pacto entre PS e PSD para a justiça
(08.09.2006)
O PCP considera que o pacto PS/PSD para a Justiça
«significa a formalização de um acordo
há muito arquitectado pelos partidos do Bloco Central
e garantidamente apadrinhado pelo Presidente da República»
e resulta «da total identificação entre
o PS e os partidos de direita para pôr em prática
a política de justiça sempre reivindicada
pelos sectores mais conservadores da sociedade e pelo poder
económico dominante». Em comunicado do seu
Grupo de Trabalho para a Justiça, o PCP reafirma
que «continuará a bater-se por uma justiça
mais igualitária, mais célere e mais acessível
a todos, em condições de igualdade - desígnios
a que este pacto não responde, e manterá todo
o seu empenhamento na intervenção sobre matérias
da justiça, designadamente no quadro da Assembleia
da República».
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A
propósito das notícias
sobre a presença das FARC na Festa do «Avante!»
(07.09.2006)
Tendo em conta as notícias vindas a público
pela comunicação social e respectivas declarações
de entidades diplomáticas e do estado português
sobre a presença das FARC na Festa do “Avante!”
tona-se público o seguinte:
«1 - A exemplo de anos anteriores, participaram na
Festa do “Avante!” – a convite do PCP
– 43 partidos e organizações progressistas
de todo o mundo, transformando-a num importante acontecimento
internacional e num grande espaço de solidariedade
internacionalista e de luta contra o imperialismo. Facto
que, por si só, revela os profundos laços
de cooperação e amizade que o PCP mantém
com partidos e povos de todo o mundo e que raramente é
noticiado pela comunicação social portuguesa
como um dos aspectos mais ricos da Festa do “Avante!”
2 - Os princípios que norteiam os convites decididos
pelo PCP para a Festa do “Avante!” e outras
iniciativas, baseiam-se exclusivamente na sua política
de relações internacionais e na solidariedade
dos comunistas portugueses para com aqueles que em todo
o mundo desenvolvem processos de resistência e luta
contra as políticas anti-sociais, antidemocráticas
e belicistas das principais potências imperialistas,
ou de governos claramente manietados e instrumentalizados
por essas potências – como é o caso do
governo colombiano. Assim, estiveram em Portugal organizações
de países e povos que prosseguem corajosamente processos
de luta contra essas políticas como são exemplos
o Partido Comunista Libanês, várias organizações
palestinianas, nomeadamente a OLP, o Partido Comunista de
Cuba, o Partido Comunista da Boémia e Morávia,
etc…
3 - No quadro dos convites efectuados para a Festa do Avante
- de acordo com os princípios enunciados anteriormente
- estiveram presentes nesta iniciativa duas organizações
provenientes da Colômbia a saber: O Partido Comunista
Colombiano e a Revista “Resistência”.
4 - O PCP aproveita esta oportunidade para denunciar as
tentativas de criminalização da resistência
ao grande capital e ao imperialismo e para reiterar a sua
frontal oposição à classificação
pelos EUA e União Europeia das FARC - uma organização
popular armada que há mais de 40 anos prossegue,
entre outros objectivos, a luta pela real democracia na
Colômbia e por uma justa e equitativa redistribuição
da riqueza, dos recursos naturais da Colômbia e da
posse e uso da terra – como organização
terrorista.»
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP |
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Jerónimo
de Sousa
no Encontro com Reformados em Alhandra
(07.09.2006)
Jerónimo de Sousa, no encontro com reformados, em
Alhandra, declarou que «face ao ataque que está
a ser alvo o Sistema Público de Segurança
Social por parte do governo do PS, iniciamos esta semana
uma campanha nacional sob o lema "Direito à
Reforma - As pensões não podem baixar"
e que tem como objectivos promover um amplo esclarecimento
e debate com os trabalhadores, os reformados e as novas
gerações sobre o que está em causa
com as propostas do governo e, ao mesmo tempo, mobilizar
e apelar para o protesto e para a luta contra esta perigosa
escalada que está em curso contra a Segurança
Social pública.»
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Jerónimo
de Sousa
no Comício de encerramento da Festa do “Avante!
(03.09.2006)
No grande comício de encerramento da 30ª edição
da Festa do “Avante!”, Jerónimo de Sousa,
depois de enviar uma «saudação fraterna
e combatente a todos os arquitectos e construtores, à
Direcção da Festa, onde, sem esquecer ninguém,
destacamos os jovens comunistas da JCP, expressão
e mais sólida garantia do presente e do futuro desta
Festa», abordou os principais temas da actualidade
política nacional e internacional e também
as questões relativas ao reforço e intervenção
do PCP. O Secretário-Geral do PCP, depois de exigir
«uma inversão na política externa portuguesa.
Uma inversão que termine com a vergonhosa subserviência
aos ditames das grandes potências, bem patente na
autorização dos aviões da CIA e dos
voos israelitas que usaram o território nacional
e o nosso espaço aéreo para alimentar a máquina
de guerra israelita. Uma política externa que desligue
Portugal de uma sequência de episódios que
o atrelam a alguns dos mais negros capítulos da História
recente da Humanidade», falou da política nacional
sublinhando que «ano e meio de governo do PS confirma
a coincidência, no essencial, dos objectivos e políticas
dos últimos governo do PSD/CDS-PP e os preocupantes
propósitos de intensificar e ampliar essa ofensiva
de regressão social e política». Jerónimo
de Sousa, reafirmou as propostas «de aumento dos salários
e das pensões como factor de justiça social,
estímulo ao desenvolvimento do País e de combate
ao encarecimento dos bens e serviços» e anunciou
que o PCP vai tomar a iniciativa de apresentar «um
projecto-lei de valorização do Salário
Mínimo Nacional visando o restabelecimento da sua
capacidade aquisitiva e a aproximação do seu
valor ao do Salário Médio Nacional».
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Jerónimo
de Sousa
na Abertura da Festa do Avante!
(01.09.2006) O Secretário-Geral
do PCP destacou na Festa do «Avante!» «os
30 anos desta grande realização política,
cultural, humana, solidária e internacionalista!»,
salientando que sendo um acto de abertura «não
é ponto de partida mas antes um momento alto que
só foi possível concretizar devido à
generosidade e empenhamento dos militantes comunistas e
amigos do Partido e da JCP, da disponibilidade democrática
de muitas instituições, erguendo esta cidade
de três dias que contou com mais de 7700 participações
nas jornadas de trabalho, sem incluir as milhares dos que
nos vão receber de hoje até Domingo».
Numa breve intervenção, Jerónimo de
Sousa sublinhou também o compromisso do PCP de fazer
todos os esforços para mobilizar os militantes, amigos
do Partido, trabalhadores e as populações
para o Protesto Nacional de 12 de Outubro, convocado pela
CGTP-IN e terminou convidando os visitantes a que «sem
formalismos, vejam, ouçam, desfrutem não só
das manifestações fraternas dos comunistas
portugueses mas do povo que somos e do país que temos!»
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Liberalização
rima com aumento das tarifas eléctricas
(31.08.2006)
O PCP condena «as políticas de desmantelamento
do sector eléctrico nacional, desde o desmembramento
e privatização da EDP até à liberalização
do mercado da energia. Têm sido mais de 20 anos com
os sucessivos governos a afirmar e priorizar uma política
energética neoliberal, de subordinação
à ordem europeia, com profunda subestimação
e subalternização dos interesses nacionais e
da economia portuguesa. Em nota do seu Gabinete de Imprensa,
o PCP sublinha que «apoiará uma linha de resistência
à ofensiva em curso, onde se inscreve esta liberalização
do sector eléctrico, estará com os trabalhadores
na defesa dos seus direitos e postos de trabalho e apelará
ao povo português para engrossar o caudal de exigência
que leve à construção de uma alternativa
política e de políticas alternativas para o
sector eléctrico em Portugal». +TEXTO
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PCP
opõem-se ao envio de uma força militar portuguesa
para o Líbano
(30.08.2006)
O PCP expressou já claramente a sua firme oposição
ao envio de uma força militar portuguesa para o Líbano.
A posição favorável do Conselho Superior
da Defesa Nacional a um tal envio em nada altera esta oposição
do PCP, vindo entretanto reforçar preocupações
quanto a orientações seguidistas em matéria
de política externa e de defesa nacional que, em
contradição com o preceituado na Constituição,
estão a envolver perigosamente o país em operações
de agressão e teatros de guerra que nada têm
a ver com os interesses dos portugueses e a causa da paz.
O PCP considera que a melhor contribuição
que Portugal pode dar para a paz e a segurança internacional
é bater-se, de acordo com o preceituado no artigo
7º da Constituição da República,
contra todas as formas de colonialismo e imperialismo, pelo
desarmamento, pelo respeito da soberania dos Estados e a
solução negociada dos conflitos, pelo respeito
do direito internacional que, com toda a evidência,
nem Israel, nem os EUA, nem as grandes potências da
União Europeia estão a respeitar no Médio
Oriente.
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Declaração
de Dias Coelho
sobre a 30ª Festa do «Avante!»
(29.08.2006)
No encontro com os órgãos de informação,
a propósito da apresentação da Revista/Programa
da 30ª edição da Festa do «Avante!»,
Dias Coelhos, da Comissão Política do PCP
sublinhou o papel dos militantes e simpatizantes do PCP
de todas as gerações que «com o seu
esforço e dedicação mas também
com a alegria e a dinâmica própria de gente
determinada, com convicções e confiança
no futuro, recriam um espaço de convívio,
de reflexão, de reencontro, de amizade e solidariedade».
O dirigente do PCP, depois de destacar o programa dos principais
Palcos da Festa e as iniciativas nos espaços das
Artes Plásticas, da Ciência e Tecnologias e
do Avanteatro, chamou ainda a atenção para
o Espaço Internacional, ponto de encontro para os
cerca de 50 Partidos e Organizações Comunistas
e progressistas de todo o mundo, para o Pavilhão
Central, coração político e sala de
visitas da Festa, e para dois principais momentos políticos
da Festa do “Avante!” que serão o acto
de abertura oficial, às 19 horas de sexta-feira e,
no domingo, às 18h00, aquele que será certamente
um grande Comício e onde o Secretário-geral
do PCP fará a sua principal intervenção.
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Campanha
Nacional do PCP
em defesa da Segurança Social
(28.08.2006)
O PCP vai promover, com início na Festa do «Avante!»,
uma Campanha Nacional em Defesa da Segurança Social
que decorrerá, por todo o país, até
meados de Outubro sob o lema “Direito à Reforma
– As pensões não podem baixar”.
Esta campanha, que envolverá dirigentes regionais
e nacionais do PCP nomeadamente o Secretário-Geral,
alicerça-se no contacto directo com as populações
através de um vasto conjunto de iniciativas designadamente
acções de rua, sessões públicas,
encontros com diversas estruturas e organizações
sociais e comícios, que se realizarão entre
9 e 29 de Setembro com a participação de Jerónimo
de Sousa, no Alentejo, Santarém, Aveiro, Litoral
Alentejano, Setúbal, Porto e Lisboa.
Para esta campanha, o PCP editou um cartaz MUPI e um folheto
onde, para além das propostas do PCP, se destaca
a ameaça do Governo à Segurança Social
e a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores através
de um pacote de medidas que envolve o aumento da idade da
reforma e a redução do valor das pensões.
Estes materiais, a par de outros elementos gráficos,
estarão em evidência no recinto da Festa do
«Avante!» onde se promoverá o contacto
com os visitantes e se realizará um debate sobre
esta temática.
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Sobre
os incêndios florestais
(22.08.2006)
Em nota, a Comissão Política do PCP declarou
que «o Governo PS/Sócrates vinha fazendo um
esforço notável para que a imagem na opinião
pública dos incêndios florestais neste Verão
de 2006 correspondesse à propaganda desenvolvida
desde Outubro do passado ano sobre a matéria. Contudo
a dramática realidade – verificada sobretudo
nas primeiras semanas de Agosto – não só
desmentiu categoricamente a imagem que o Governo construiu,
como constitui uma flagrante denúncia das consequências
da política florestal nacional.»
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Os
lucros da banca
e o aumento do endividamento das famílias
(11.08.2006)
O PCP tem vindo a chamar a atenção dos portugueses
para as políticas económicas e sociais dos
últimos anos que se têm traduzido num forte
aumento das desigualdades e para o facto do PS e o seu Governo
terem tomado em mãos a prossecução
da concretização da agenda e objectivos do
capital financeiro e dos grandes grupos económicos.
Uma afirmação que está sustentada numa
realidade que os recentes anúncios, pelos cinco maiores
bancos portugueses, dos lucros que obtiveram no primeiro
semestre de 2006 e, pela imprensa, de que as 10 maiores
fortunas em Portugal cresceram 13% em 2005, confirmam. A
Comissão Política do PCP denuncia o facto
de o sistema fiscal português não corresponder
ao objectivo constitucional de obter uma repartição
justa dos rendimentos e da riqueza e de promover as desigualdades,
como se pode constatar no facto de 60% das famílias
portuguesas suportarem uma taxa de tributação
entre 24 e 34% sobre o seu rendimento em 2004 e a banca,
pagar nesse mesmo ano, uma taxa de 12,5% sobre os seus lucros.
Ele é desequilibrado e socialmente injusto».
O comunicado afirma ainda que «o escândalo assume
maior dimensão quando os números divulgados
pelo Banco de Portugal confirmam o facto da banca garantir
lucros cada vez mais elevados e afastar-se cada vez mais,
no valor que paga ao Estado, dos impostos sobre os lucros,
daquela que é a taxa definida por Lei. Entre 1994
e 2005, a diferença entre o que pagou e o que devia
ter pago, cifrou-se em menos 7251 milhões de euros,
ou seja, em vez de pagar uma taxa de 27,5% de acordo com
a Lei, pagou 21,6 em 94 e pagou 12,5% em 2005».
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O
Desporto na Festa do «Avante!»
(11.08.2006)
A Comissão de Desporto da Festa do «Avante!»
apresentou, em conferência de imprensa, o programa
desportivo da Festa que abrange várias modalidades
e envolve dezenas de clubes, associações,
colectividades e milhares de participantes, das quais destacamos
no próximo dia 20, o passeio de Cicloturismo da Festa
do «Avante!» com partida, às 10h00, do
Centro de Congressos de Lisboa e, pela importância
e prestígio desportivo adquirido ao longo dos anos,
a 19ª Corrida da Festa que se realizará no domingo,
dia 3, às 9h30, num percurso de dez quilómetros
com partida e chegada à Quinta da Atalaia. No que
respeita às outras modalidades haverá uma
exibição de Patinagem Artística, uma
gala de Artes Marciais, um sarau de Ginástica, uma
exibição de FUTSAL feminino e torneios de
FUTSAL masculino e torneios, abertos a todos os visitantes
da Festa, de Basquetebol 3X3, Xadrez, Damas, Setas e Malha
Corrida, para além de torneios de Mah-Jong e de Malha
Grande e Pequena.
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Sobre
a Reforma dos
Laboratórios do Estado
(09.08.2006) Jorge
Pires, da Comissão Política do PCP, criticou
a Resolução do Conselho de Ministros que anuncia
o arranque de uma “reforma do sistema dos Laboratórios
do Estado” por configurar «mais uma curva apertada
no acidentado percurso da vida dos Laboratórios do
Estado e do próprio sistema científico e técnico
nacional» que, há quase uma década,
vem sendo sujeito às tropelias e pseudo-reformas
de sucessivos governos e se encontra hoje pior do que estava,
«como aliás era já a percepção
nítida de quem neles trabalha, situação
que já há muito vinha a ser denunciada pelo
PCP». Na conferência de imprensa, o dirigente
do PCP afirmou que «os laboratórios do Estado
são um dos pilares fundamentais do Sistema Científico
e Técnico Nacional, sistema que engloba não
só as actividades de investigação fundamental
e aplicada e de desenvolvimento tecnológico, mas
também um conjunto vasto e diversificado de “outras
actividades científicas e técnicas”
que são suporte indispensável da actividade
do sector produtivo e de uma multiplicidade de serviços
em que assenta o funcionamento das sociedades modernas»
e sublinhou ainda que «os laboratórios devem
constituir um braço especializado da Administração
destinado a apoiar nos planos técnico e científico
a definição e execução de políticas
públicas».
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Sobre
as notícias de utilização da Base das
Lages
por aviões israelitas
(08.08.2006)
Face às notícias vindas a público
da utilização da Base das Lajes por aeronaves
israelitas, o PCP «exige do governo português
uma cabal explicação ao país sobre
a missão e o tipo das aeronaves que utilizaram o
espaço aéreo e o território portugueses
nomeadamente quando as informações veiculadas
apontam para a possibilidade da utilização
directa ou indirecta da carga destas aeronaves no esforço
de guerra israelita». Em nota do seu Gabinete de Imprensa,
o PCP «reitera a sua frontal oposição
à participação directa ou indirecta
de Portugal numa chamada “força internacional
de interposição” que apenas acrescentaria
mais factores de tensão na região» e,
a confirmar-se a gravidade destas informações,
«levantará a questão na Assembleia da
República nomeadamente através da sua Comissão
Permanente».
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Hiroshima
e Nagasaki:
recordar o crime nuclear, prevenir o futuro
(07.08.2006)
Ângelo Alves, da Comissão Política
do PCP, recordou Hiroshima (6 de Agosto de 1945), quando
«a Força Aérea Norte Americana lançava
sobre a cidade “escolhida” de Hiroshima, a “Litlle
Boy”, uma bomba atómica de Urânio-235
com uma potência equivalente a 13 Kilo-Toneladas de
TNT que causaria a morte imediata a cerca de 80 mil pessoas
e destruiria cerca de 90% dos edifícios e infra-estruturas»
e também Nagazaki (9 de Agosto de 1945), no momento
em que «um B29 Superfortess acompanhado por duas aeronaves
que tinham como missão documentar e filmar os efeitos
da bomba, lançava sobre Nagasaki a Fat Man uma bomba
de 6,4Kg de Plutónio239 que causaria a morte imediata
a 40.000 pessoas». Numa declaração sobre
a situação internacional, o dirigente comunista,
depois de relembrar o passado que, também neste caso
«é alertar para o presente e prevenir o futuro»,
abordou ainda a crise no Médio Oriente, exigindo
do Governo português a condenação de
Israel pela agressão ao Líbano e à
Palestina e reafirmou a posição do PCP «de
forte oposição à participação
de Portugal em missões militares de agressão
e ocupação como é o caso do Afeganistão
e do Iraque» e «de frontal desacordo à
participação portuguesa numa chamada “força
internacional de interposição” no Líbano».
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Sobre
a redução de 2500 postos de trabalho na PT
(26.07.2006) O PCP condena a intenção
da Portugal Telecom - a maior empresa portuguesa - em despedir
até 2008 cerca de 2500 trabalhadores, sendo que,
500 seriam já no ano de 2006, chamando a atenção
para o facto de os trabalhadores estarem a ser alvo de pressões
no sentido de aceitarem uma das seguintes três situações
- suspensão do contrato de trabalho, pré-reforma
e rescisão por mútuo acordo. Face a esta situação,
o PCP considera que «esta medida não está,
nem pode ser desligada do processo em curso da OPA sobre
a PT, numa clara tentativa de emagrecimento da estrutura
de custos da empresa engrossando os lucros dos actuais e
futuros accionistas. Confirma-se que as primeiras vítimas
deste negócio são os próprios trabalhadores»
e apela à resistência dos trabalhadores e à
luta contra a liquidação de postos de trabalho
e a retirada de direitos.
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Sobre a situação no Médio Oriente
(25.07.2006)
Na conferência de imprensa que hoje promoveu
sobre a situação no Médio Oriente,
o PCP reafirmou a sua condenação «dos
ataques israelitas que configuram autênticos crimes
de guerra, desrespeitam os mais elementares direitos humanos
e convenções internacionais e evidenciam a
natureza terrorista da política do actual governo
israelita». Ângelo Alves, da Comissão
Política, depois de referir que «uma solução
de paz, justa e duradoura para o Médio Oriente passa
obrigatoriamente pelo reconhecimento do direito de todos
os povos do Médio Oriente à sua soberania
e independência», criticou a actuação
do governo português, considerndo-a contrária
aos princípios enunciados na Constituição
da República Portuguesa, exigindo que o governo português
inverta a sua política de alinhamento com os interesses
imperialistas e condene de forma enérgica as atrocidades
israelitas e de solidariedade para com os povos vítimas
da agressão e da ocupação.
O dirigente do PCP apelou ainda à participação
nas concentrações convocadas para Lisboa e
Porto, de solidariedade com os povos da Palestina e Líbano
e pela paz no Médio Oriente.
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Sobre
a proposta do Governo
de alterações ao subsídio de desemprego
(24.07.2006)
O PCP criticou a proposta do Governo que visa alterar
a legislação que regula a concessão
do subsidio de desemprego, considerando que se trata «de
um conjunto de propostas que visam no essencial a redução
dos direitos para os trabalhadores desempregados e a concessão
de facilidades às empresas quer na facilitação
de despedimentos à custa da segurança social,
quer na promoção do trabalho barato e forçado
em benefício do lucro do capital». Em conferência
de imprensa, Vasco Cardoso, da Comissão Política
do PCP, chamou ainda a atenção para este projecto
de diploma do governo que, a ser aprovado, «promoveria,
objectivamente, um modelo de crescimento económico
baseado essencialmente em trabalho barato e pouco qualificado
que a experiência empírica e a análise
económica já demonstraram que está
esgotado em Portugal e que persistir nele, como parece pretender
o governo, só poderá agravar a crise e o atraso
do País».
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Solidariedade
com os povos martirizados
do Líbano e da Palestina!
(21.07.2006)
O PCP apela ao povo português para que, por todos os
meios ao seu alcance, faça ouvir a sua voz contra a
vaga de terror que os ataques do exército israelita
espalha sobre o Líbano e a Palestina há algumas
semanas.
Apelamos à população de Lisboa e do Porto
para que se concentrem no próximo dia 26 de Julho,
Quarta-feira: Lisboa - às 18h30
frente à embaixada de Israel (Rua António Enes)
Porto – às 18h00, na Praça
da Batalha +FOLHETO
DO PCP +FOLHETO
DAS ORGANIZAÇÕES SUBSCRITORAS |
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Festa
do Avante 2006
(19.07.2006)
Em conferência de imprensa, Alexandre Araújo,
membro do Secretariado do CC do PCP e responsável
pela Festa do «Avante!», referiu que «a
Festa do Avante este ano assinala os seus 30 anos(…)
da Festa que desde a primeira hora e ao longo de três
décadas se afirmou no panorama nacional como a maior
iniciativa político-cultural de massas do nosso país
e, no plano internacional, como uma das mais importantes
e consideradas iniciativas do género.»
Nesta conferência de imprensa foram divulgados alguns
dos aspectos políticos e culturais mais significativos
da 30ª edição da Festa do Avante, Alexandre
Araújo destacou « as exposições
sobre os 85 anos do PCP, dos 75 anos do Avante, dos 30 anos
da Festa, assim como, sobre as diversas batalhas do povo
português contra as ofensivas anti-sociais e a política
de direita deste Governo do PS (…), a homenagem a
Fernando Lopes Graça, maestro de Abril e militante
comunista (…) e o debate no Fórum Central -
“ 85 anos de luta pela Democracia e o Socialismo».
As artes de palco, as artes plásticas, o desporto,
a ciência, as tecnologias, o espaço da juventude
assim como o espaço internacional também mereceram
destaque nesta primeira apresentação do programa
da Festa, também foram destacados os dois principais
momentos políticos: a abertura e o comício,
que contarão com a participação do
Secretário-geral do PCP.
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DA FESTA DO «AVANTE!» 2006 |
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Jerónimo
de Sousa no Algarve
(16.07.2006) O PCP promoveu um comício-convívio,
este Domingo, em Alte – Loulé, centrado no
desenvolvimento do interior e no combate à desertificação
da serra algarvia. Esta iniciativa contou com a participação
de Jerónimo de Sousa que realçou «o
esforço e a atenção que o PCP tem vindo
a dar aos problemas do desenvolvimento do interior do país».
O secretário-geral do PCP, afirmou ainda que esta
acção «traduz o inconformismo do PCP
perante as crescentes desigualdades sociais e regionais
que se observam no nosso país e que, de forma muito
evidente, se expressam no Algarve, ao mesmo tempo, que reafirma
a sua determinação de continuar a luta pela
promoção do desenvolvimento harmonioso de
todo o território nacional.
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Sobre
o despacho
do Secretário de Estado da Educação
(14.07.2006)
Em nota divulgada, a Comissão Política, declarou
que « recente despacho assinado pelo Secretário
de Estado da Educação, Valter Lemos, que permite
aos alunos do 12º ano que desejarem, “repetirem”
os exames de Física e Química relativos aos
novos programas, com o argumento de que os programas destas
duas disciplinas foram recentemente introduzidos (ano de
2004), não só altera as regras em vigor no
regulamento de exames do 12º ano, como a solução
avançada acaba por descriminar milhares de alunos
que tiveram notas muito baixas noutras disciplinas, também
elas com programas recentes.»
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O
PCP e a agressão israelita ao Líbano
(14.7.2006)
Perante a escalada de violência no Médio Oriente
promovida pelo Governo de Israel o Secretariado do Comité
Central denúncia que “as notícias que
chegam do Líbano são extraordinariamente alarmantes.
Israel, violando uma vez mais a soberania e integridade
territorial do Líbano, está a bombardear alvos
civis e a aterrorizar as populações de Beirute
e de outras localidades, nomeadamente no sul do país.
É grande a destruição e são
numerosas as vítimas, nomeadamente crianças”.
O alastramento da política terrorista e agressiva
do Estado de Israel “com o objectivo de liquidar a
causa palestiniana, anexar territórios, impor a sua
hegemonia na região em aliança com o imperialismo”
é hoje motivo de inquietantes preocupações.
O Secretariado do PCP exige pôr fim “a esta
escalada criminosa que está a provocar inúmeras
vítimas e incontáveis sofrimentos e a arrastar
toda a região do Médio Oriente para um conflito
de ainda mais vastas e perigosas proporções”
e “expressa a sua solidariedade ao Partido Comunista
Libanês, às forças patrióticas
e progressistas e ao povo do Líbano confiando em
que, como em provações anteriores, resistirá
à agressão e salvaguardará a independência
e unidade territorial do seu país”.
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Direito
à reforma, pensões dignas:
O futuro defende-se agora
(13.07.2006)
O PCP promoveu uma conferência de imprensa, com Fernanda
Mateus, da Comissão Política onde foram apreciadas
as medidas do governo em matéria de segurança
social. A dirigente comunista declarou que está em
marcha «uma violenta e camuflada contra-reforma contra
a Segurança Social, contra o seu carácter
público, universal e solidário e enquanto
instrumento de protecção social dos trabalhadores
e dos reformados nas diversas eventualidades e situações
de risco.»
Fernanda Mateus apresentou uma Campanha Nacional do PCP,
que decorrerá entre a Festa do «Avante!»
até meados de Outubro, «alicerçada na
promoção de um amplo debate nacional sobre
os conteúdos desta contra-reforma do Governo do PS
contra a Segurança Social pública.»
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Jerónimo
de Sousa no
Debate sobre o Estado da Nação
(12.07.2006)
Ao intervir, na Assembleia da República, no debate
sobre o Estado da Nação, Jerónimo de
Sousa afirmou que «não há razões
para sorrir quando o desemprego atinge a maior cifra dos
últimos anos. Não há razões
para aplaudir quando o défice das contas externas
continua a agravar-se. Não há razões
para celebrar quando a produção industrial
continua a cair. E nem sequer se pode saudar o tão
anunciado e encarecido aumento do investimento estrangeiro
e os apregoados grandes projectos de investimento de interesse
nacional. Ao contrário, o que se vê é
o investimento estrangeiro a cair e o perigo de novas deslocalizações
com os seus dramas sociais, como a que acabamos de tomar
conhecimento da GM/OPEL.» Jerónimo de Sousa
declarou ainda que o Governo PS insiste nas «políticas
no défice orçamental, em detrimento do crescimento
económico quando era necessário precisamente
o contrário até para combater depois o défice
de forma segura e sustentada» e relembrou que «são
estas as causas essenciais e não o Estado Social,
os serviços públicos ou os trabalhadores da
Administração Pública, que são
hoje alvo, por parte do governo PS, do pior ataque de todos
os tempos.»
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Jerónimo
de Sousa confronta Primeiro Ministro
com a situação da Opel da Azambuja
(12.7.2006)
No debate na Assembleia da República sobre o Estado
da Nação, Jerónimo de Sousa confrontou
o Primeiro Ministro com a sua auto-satisfação
com a situação dos portuguesas e do país
“embevecido que anda com o estímulo e aplauso
dos poderosos e pelas mesuras da corte subserviente de analistas,
comentadores e assessores, desfrutando regalado da “ciumeira”
do PSD por ver o PS fazer no Governo o que eles não
podiam mas gostariam de fazer, confiante de que ainda vai
rendendo a tese das “inevitabilidades” e dos
“sacrifícios” necessários, visando
a neutralização e o conformismo de muitos
portugueses “ e afirmou que “aqui temos um primeiro-ministro
a subestimar o tempo, a realidade e os problemas do país
e dos portugueses”.
Jerónimo de Sousa, falando dos problemas reais e
concretos dos portugueses, inquiriu o Primeiro Ministro,
sobre a situação na Opel da Azambuja - “Tivemos
ontem a notícia da decisão férrea da
multinacional GM/OPEL da Azambuja de encerrar definitivamente
a empresa. Com todos os dramas e problemas sociais e consequências
económicas mais à frente. Aceita-se e pronto?”
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Sobre
as declarações do responsável industrial
da GM Europa de anúncio de encerramento
da GM Azambuja (11.7.2006)
1 – O anúncio pelo responsável da
GM Europa da intenção de encerramento da GM
Azambuja até ao final do ano, constitui um acto destinado
a desencorajar a luta em defesa da empresa e dos respectivos
postos de trabalho.
2 – A apresentação agora do prazo do
final do ano, e não da data de 31 de Outubro como
havia sido referido, para o encerramento da empresa é
expressão do impacto da luta dos trabalhadores e
do seu papel determinante, para encontrar uma solução
que garanta a continuação da actividade produtiva
nesta unidade.
3 – Recusando a atitude de dar por adquirido o fecho
de uma unidade que, como a própria GM reconhece,
é altamente produtiva, o PCP chama a atenção
que estão em causa: 1200 postos de trabalho directos
e milhares indirectos; graves problemas sociais para os
trabalhadores, as suas famílias e a região;
consequências económicas de grande gravidade
para o país.
4 – As questões logísticas que são
invocadas para o encerramento dependem da própria
GM e podem ser alteradas. A GM recebeu valores elevados
de incentivos para a sua instalação e continuação
em Portugal em compromissos que não podem agora ser
rasgados.
5 – O PCP sublinha que, ao contrário do que
o Governo tem propagandeado, não é qualquer
plataforma logística lançada à última
hora - como a que foi recentemente anunciada para terrenos
agrícolas na Castanheira do Ribatejo (perto das instalações
da GM) - que pode compensar a quebra de produção
e os prejuízos para os trabalhadores e para a economia
nacional que o encerramento da GM Azambuja representaria.
6 – Nestas circunstâncias, o PCP exige que o
Governo português, que tem feito silêncio sobre
o processo, deve dar a conhecer as diligências já
feitas e informar sobre o que se propõe fazer, não
sendo aceitável uma posição de resignação
sobre um problema tão grave e de aceitação
de um rompimento tão evidente com os compromissos
assumidos pela GM. |
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Deputados
do PCP no Parlamento Europeu
enviam carta ao Presidente da Comissão Europeia
sobre o anúncio da GM Europa de encerramento da Fábrica
da Azambuja
(12.07.2006)
Confrontados com a anúncio da GM Europa de encerramento
da Fábrica da Azambuja, os deputados do PCP no Parlamento
Europeu, enviaram uma carta ao Presidente da Comissão
Europeia – Dr. Durão Barroso.
Nessa carta, os deputados comunistas, considerando que não
sendo aceitável uma posição de resignação
sobre um problema tão grave e de aceitação
de um rompimento tão evidente com os compromissos
assumidos pela GM, exigem do Presidente da Comissão
Europeia, que sejam dadas a conhecer as diligências
já feitas e que haja uma informação
sobre o que se propõe fazer na defesa da fábrica,
da produção e do emprego com direitos.
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Sobre
a reunião
do Comité Central
(10.07.2006)
O Comité Central do Partido Comunista Português,
reunido a 8 de Julho de 2006, procedeu a uma análise
ao desenvolvimento da situação política
nacional decorrente da acção do Governo do
PS presidido por José Sócrates e da ofensiva
em curso contra direitos e conquistas sociais, bem como
a uma avaliação da situação
internacional, designadamente no Médio Oriente, e
em particular na Palestina, e em Timor-Leste. O Comité
Central avaliou ainda a concretização da acção
de reforço da organização do Partido
e definiu as principais linhas de trabalho para o futuro
imediato.
DECLARAÇÃO
DE JERÓNIMO DE SOUSA
COMUNICADO
DO CC |
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Jerónimo
de Sousa
no comício de solidariedade
com os trabalhadores da OPEL
(04.07.2006)
No comício promovido pelo PCP de solidariedade com
os trabalhadores da GM/Opel Azambuja, o Secretário-Geral
do PCP saudou a combativa e expressiva luta dos trabalhadores
portugueses da OPEL e enalteceu a luta e o apoio solidário
dos trabalhadores da GM de outros países da União
Europeia. Jerónimo de Sousa, depois de afirmar que
a luta «é determinante para fazer recuar a
pretensão da Administração da GM e
que, estamos convictos, vai pesar decisivamente para forçar
a uma solução que permita defender os postos
de trabalho e a manutenção da laboração
da empresa», chamou a atenção para o
facto do país não poder «continuar a
assistir à destruição do seu sector
produtivo, nem ver desaparecer empresas como a Opel da Azambuja
agravando o nosso já grave problema de desemprego
e acentuando o processo de desindustrialização
do país».
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Condenações
por aborto clandestino:
Por quanto tempo mais?
(04.07.2006)
Em nota divulgada a Comissão do PCp para Luta e
Movimento das Mulheres considera que «as condenações
por aborto clandestino, agora verificadas de três
mulheres entre outros arguidos em resultado do recurso à
decisão de absolvição pelo Tribunal
de Aveiro em 17 de Fevereiro de 2004 evidenciam, com muita
clareza, que a criminalização das mulheres
pelo actual Código Penal existe e é aplicada.
Recordamos que este julgamento motivou um forte movimento
de solidariedade nacional e internacional para com estas
mulheres, e um forte apelo à mudança da lei
penal que teve como resposta a intransigência da maioria
parlamentar de direita – PSD/CDS – que em Março
desse ano rejeitou a aprovação de nova lei,
como igualmente rejeitou a realização de um
Referendo proposto pelo PS e pelo BE.
O PCP considera que a direcção do PS e o primeiro-ministro
José Sócrates são política e
moralmente responsáveis por esta situação,
já que, com o apoio do BE, optaram por manter inalterável
a actual lei penal subalternizando as consequências
do aborto clandestino, dos julgamentos e das condenações.
O PCP manifesta a sua solidariedade para com estas mulheres
condenadas a penas de prisão, e exige a aprovação
urgente de uma lei, que ponha fim a esta situação
que envergonha o País e representa uma grave violência
sobre as mulheres. Neste sentido reitera a intenção
de apresentar em Setembro o seu projecto-lei de despenalização
do aborto, a pedido da mulher até às 12 semanas.»
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Jerónimo
de Sousa visita
Fenacoop e CoopLisboa
(04.07.2006)
Assinalando o Dia Internacional das Cooperativas (1 de
Julho), o Secretário-Geral do PCP visitou a Fenacoop
e da CoopLisboa com quem abordou os problemas que o Movimento
Cooperativo enfrenta, em resultado das políticas
prosseguidas pelos governos nestes últimos anos.
Numa curta intervenção, Jerónimo de
Sousa reafirmou «que um sector cooperativo forte e
dinâmico, assente nos princípios e valores
cooperativos nos diferentes ramos da actividade económica
e social, quer na produção, quer nos serviços,
será um importante contributo para elevar as condições
de vida dos trabalhadores e da população em
geral» e anunciou para Setembro, na Assembleia da
República, uma iniciativa legislativa do PCP «que
considere os trabalhadores membros de cooperativas como
trabalhadores por conta de outrem».
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Jerónimo
de Sousa em Almada
(30.06.2006)
Na sua intervenção na Incrível Almadense,
o Secretário-Geral do PCP salientou que «está
passado um ano e meio de governo do PS de José Sócrates
sem que nenhum dos principais e graves problemas do país
conheça qualquer evolução positiva
e sem que os portugueses vislumbrem qualquer perspectiva
da prometida melhoria das suas condições de
vida». Jerónimo de Sousa sublinhou a necessidade
de se cortar com a política de classe ao serviço
dos grupos económicos e financeiros, que privilegia
o apoio ao capital especulativo e aos seus mecanismos de
exploração e de subtracção de
recursos do povo e do país e subordina a economia
nacional «às necessidades dos grandes interesses,
particularmente do capital financeiro e da sua política
de acumulação de capitais e de concentração
de riqueza que nada arrisca e que vive e engorda à
sombra de sectores protegidos, de êxito assegurado
e mercado garantido, deixando o risco para as PME’s».
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Sobre
a demissão de Freitas do Amaral
do cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros
(30.06.2006)
Em declaração de Jerónimo de Sousa,
Secretário-geral do PCP, afirmou que « a demissão
de Freitas do Amaral do Ministério dos Negócios
Estrangeiros e a sua substituição pelo actual
Ministro da Defesa – Luís Amado, bem como,
a nomeação de Nuno Severiano Teixeira para
o Ministério da Defesa, corresponde a um maior alinhamento
do Governo Português com as orientações
e posições contrárias ao direito internacional.
A demissão de Freitas do Amaral, no actual quadro
de agravamento da situação internacional,
nomeadamente na Palestina e em Timor Leste, levanta sérias
preocupações quanto ao perigo de uma inflexão
negativa da política do governo orientada para a
convergência com os processos em curso de intervenção
contra a independência e a soberania de Timor Leste.
A situação internacional e o agravamento dos
factores de instabilidade decorrentes da acção
agressiva do imperialismo, exigem uma política externa
portuguesa que aplique o projecto de paz e cooperação
inscrito na Constituição da República
Portuguesa.
Esta remodelação revela elementos de instabilidade
no Governo, inseparáveis da sua política de
confronto com os interesses do povo português, de
que é exemplo a situação na área
da Defesa e das Forças Armadas.
O PCP reafirma a necessidade de uma ruptura que abra caminho
a um novo rumo político capaz de responder aos problemas
nacionais e do povo português.»
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Sobre
o agravamento
da situação na Palestina
( 29.06.2006)
Em nota, o Secretariado do CC do PCP declarou o que «o
mundo foi confrontado nas últimas horas com o desencadear
de uma acção criminosa de grande envergadura
de Israel dirigida contra o povo palestiniano.
Os ataques em território palestiniano, com a destruição
de infra-estruturas civis, a prisão de dirigentes
e representantes palestinianos, incluindo do Governo, acompanhadas
pelo recrudescimento das ameaças à Síria
e a grosseira violação do seu espaço
aéreo, constituem um intolerável acto de terrorismo
de Estado, evidenciando uma perigosa escalada da agressividade
israelita de contornos inéditos.
Perante estes acontecimentos, o PCP:
- expressa a sua mais firme repulsa face a tão criminosos
actos e confirma a sua solidariedade à OLP e ao povo
palestiniano;
- exige do Governo Português a clara condenação
da agressão de Israel e a sua intervenção
diplomática para que lhe seja posto imediato termo;
- considera que a presente situação exige
da UE uma condenação inequívoca de
Israel e a ruptura da sua vergonhosa aliança com
os EUA, o principal responsável pela dramática
situação humanitária na Palestina e
a tensão explosiva no Médio Oriente;
- reitera uma vez mais o direito inalienável do povo
palestiniano ao seu próprio Estado independente e
exige a retirada de Israel dos territórios ocupados
e a aplicação das inúmeras resoluções
das Nações Unidas que Israel e o imperialismo
sistematicamente desrespeitam.»
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Sobre
as questões do emprego,
e o ataque aos direitos dos trabalhadores
Interpelação na AR
(28.06.2006)
Dando seguimento à iniciativa - Portugal Precisa,
PCP Propõe – o grupo parlamentar do PCP levou
a cabo uma interpelação ao governo sobre “Questões
do emprego, a crescente precariedade e o ataque aos direitos
dos trabalhadores”. Na intervenção inicial,
Francisco Lopes, deputado e membro da Comissão Política
e do Secretariado do CC, afirmou que Portugal está
confrontado com sérias interrogações
quanto ao seu futuro. Aparelho produtivo debilitado, baixo
perfil produtivo, elevados índices de dependência
em áreas estratégicas, gritantes injustiças
e desigualdades sociais, uma grave situação
de desemprego, uma crescente precariedade. Essa é
a concepção que em vez de olhar o futuro pretende
restaurar os critérios das relações
laborais do Século XIX e adoptar modelos ultrapassados
de mais de um século.
O dirigente comunista afirmou também, o caminho que
Portugal precisa, baseado no desenvolvimento, numa perspectiva
da economia ao serviço do ser humano, no valor intrínseco
do trabalho com direitos.
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Sobre
a IVG
(8 anos passados sobre o Referendo)
(27.06.2006)
Fernanda Mateus da Comissão Política do
PCP, em conferência de imprensa, a propósito
da passagem dos oito anos da realização do
Referendo sobre o aborto, afirmou que o PCP «não
pode deixar de destacar a manutenção da criminalização
das principais causas que levam as mulheres a recorrer ao
aborto, persistindo os graves riscos para a sua saúde,
os perigos de denúncias, de investigações
e de julgamentos». Fernanda Mateus reafirmou a posição
do PCP que exige a aprovação imediata de uma
lei de despenalização do aborto e salientou
a importância do «crescimento de um amplo movimento
que mantenha vivo o esclarecimento na opinião pública»
e saudou, em nome do PCP, o Movimento de opinião
que tem como objectivo «uma campanha de recolha de
assinaturas a favor da aprovação de uma lei
na Assembleia da República.»
A dirigente comunista destacou ainda que edição
do «Avante!» de 29 de Junho, dedica um suplemento
de oito páginas integralmente dedicadas ao tema da
interrupção voluntária da gravidez.
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Declaração
do PCP sobre o Dia Internacional
de Luta Contra o Abuso e o Tráfico Ilícito
de Droga
(26.6.2006)
Assinalando o Dia Internacional da ONU de Luta Contra o
Abuso e o Tráfico Ilícito de Droga, o PCP
sublinha o facto dos problemas da toxicodependência
em Portugal terem uma expressão que cobre todo o
território nacional, estimando-se «a existência
de mais de 100.000 toxicodependentes, o que transforma esta
questão num elemento que exige a maior determinação
do Governo para lhe dar combate». O PCP, ao mesmo
tempo que coloca um conjunto de exigências para enfrentar
a toxicodependência, reafirma a necessidade duma estratégia
coerente de resposta a este problema, manifesta a sua preocupação
com algumas das orientações em curso e chama
a atenção para as opções que
estão ensejadas, rejeitando-as frontalmente.
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Jerónimo
de Sousa
em Castelo Branco
(24.06.2006) Na intervenção
que produziu na Assembleia da Organização
Regional de Castelo Branco do PCP, Jerónimo de Sousa
realçou, como uma das preocupações
centrais dos comunistas, «a defesa dos sectores produtivos
e do emprego a par do crescente e inquietante processo de
desertificação humana, declínio demográfico
e social e de regressão económica que continua
a acentuar-se com a acção do Governo do PS»
e chamou a atenção «para o preocupante
processo de desindustrialização dos últimos
anos, particularmente com o encerramento de numerosas empresas
de lanifícios e confecções».
O Secretário-Geral do PCP, depois de criticar a nova
Lei das Finanças Locais considerando que, com ela,
o Governo impõe «a diminuição
da capacidade municipal de investimento depois de ter cortado
o investimento público nacional praticamente em todo
o país», alertou ainda para o facto de o PS
se poder transformar «numa barriga de aluguer do neoliberalismo
e dos seus objectivos que comportam o germe de destruição,
não só do Estado Social, mas do Estado Democrático
que a constituição consagra e projecta!».
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O
PCP e a situação em Timor Leste
(22.06.2006)
Perante os novos e inquietantes contornos da crise política
e institucional que tem estado em desenvolvimento em Timor
Leste, e em coerência com a sua solidariedade de sempre
para com o povo timorense e a Fretilin na sua luta pela
soberania e o progresso social, e consciente da importância
da posição de Portugal nesta difícil
conjuntura, o PCP:
- Alerta o povo português para a escalada de ingerência
imperialista da Austrália nos assuntos internos de
Timor Leste, particularmente evidente e chocante da parte
das suas forças armadas que, explorando problemas
internos timorenses, intervém abertamente para realizar
ambições económicas e políticas
na região, contra o legítimo Governo timorense
e contra a Fretilin, comportando-se como força de
ocupação;
- Reitera que, é ao povo timorense que compete resolver
os seus próprios problemas por mais complexos que
sejam e decidir do seu próprio caminho de desenvolvimento,
sem pressões nem ingerências externas. São
condenáveis as tentativas de impor ao povo timorense
quaisquer tutelas de cariz colonialista, ainda que com a
cobertura da ONU;
- Considera que em nenhuma circunstância a força
da GNR deslocada para Timor Leste - por solicitação
dos órgãos de soberania e no quadro do integral
respeito pela Constituição timorenses - se
deve imiscuir nos assuntos internos deste país soberano.
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PCP
reclama Programa de Emergência para a Cultura
(22.06.2006)
O PCP reclama um Programa de Emergência para a Cultura
considerando que nesta área, como noutras, também
não há ruptura com as políticas seguidas
pelos anteriores governos, ficando claro que a Cultura não
é prioridade para um Governo que subordina toda a
política orçamental à obsessão
do défice, uma obsessão que condena a economia
à estagnação e a cultura à asfixia.
A Comissão Nacional do PCP para a Área da
Cultura considera também que se agravou «a
situação social e profissional de muitos trabalhadores
artísticos, em particular na área dos trabalhadores
do espectáculo. Generalizaram-se a instabilidade,
precariedade e a insegurança, tanto nos trabalhadores
individuais como nas estruturas em que se integram. Seguindo
o exemplo de sucessivos Governos, grandes instituições
eliminam estruturas fundamentais, como sucedeu com o Ballet
Gulbenkian».
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Jerónimo
de Sousa
no Comício do Porto
(20.06.2006)
Na sua intervenção no comício do
Porto em defesa do aparelho produtivo, do emprego e do trabalho
com direitos, O Secretário-Geral do PCP alertou para
a situação do nosso país que «está
confrontado com uma grave destruição do aparelho
produtivo, enormes défices da balança comercial,
um nível de desemprego que atinge mais de meio milhão
de portugueses, uma degradação dos vínculos
e das condições laborais com a precariedade
a abranger cada vez mais trabalhadores e a atingir os seus
direitos. Problemas estruturais que estão a ser agravados
pela continuação da política de direita
do Governo PS que põem em causa o desenvolvimento
económico sustentado do país e conduzem à
degradação da qualidade de vida dos trabalhadores
e do povo». Jerónimo de Sousa sublinhou ainda
que o PCP está a avaliar as necessidades nacionais
e a apresentar linhas de iniciativa e propostas e que vai
apresentar na Assembleia da República «um projecto-lei
contra a precariedade na Administração Pública
que se associa às propostas já avançadas
de alteração do Código do Trabalho
designadamente aquelas que visam eliminar a discriminação
dos jovens à procura do primeiro emprego e, no dia
29 de Junho, confrontará também o Governo
com uma interpelação sobre as questões
do emprego, da precariedade e do trabalho com direitos»
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PCP
critica Lei da Programação Militar
(19.06.2006)
O PCP realizou uma conferência de imprensa sobre
a proposta de Lei da Programação Militar onde
criticou a falta de coragem do Governo «para afrontar
interesses e renegociar e cancelar alguns programas»
e sublinhou a habilidade do Ministro da Defesa de introduzir
na LPM uma norma transitória «segundo a qual
“a revisão da presente lei deve ocorrer no
ano de 2009, produzindo os seus efeitos a partir de 2010”,
contrariando o estabelecido no artigo 15º “a
presente lei é ordinariamente revista nos anos pares”,
leia-se 2008 e atirando a revisão da Lei para depois
das próximas eleições legislativas».
Na conferência de imprensa foi também anunciado
o voto contra do PCP na votação da LPM.
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Jerónimo
de Sousa na Guarda
(18.06.2006)
O Secretário-Geral do PCP participou na Assembleia
de Organização da Guarda do PCP, onde criticou
«a ausência de duradouras e efectivas políticas
de desenvolvimento regional dirigidas para a revitalização
das economias debilitadas do país interior que só
podem ser asseguradas com mais investimento público»
que têm conduzido ao «acentuado declínio
económico, social e demográfico que o interior
do país conhece». Jerónimo de Sousa,
no que respeita aos serviços públicos, considerou
inaceitável «a política de concentração
de serviços quer por parte do Estado, quer das empresas
que os prestam, abandonando as populações
à sua sorte com o encerramento dos balcões
e dos serviços próximos das populações
mais isoladas, estações de correio, postos
da EDP, escolas, centros de saúde deixando um inexplicável
vazio nos territórios mais isolados e mais frágeis
e aprofundando o ciclo vicioso de desinvestimento que se
instalou nestas regiões do interior do país,
como é caso do distrito da Guarda».
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Faleceu
Joaquim Miranda
(17.06.2006)
O PCP lamenta o falecimento de Joaquim Miranda, hoje ocorrido
em Portalegre, cidade onde residia.
Joaquim Miranda, membro do PCP desde 1976, para além
de outras tarefas e responsabilidades que exerceu, foi deputado
à Assembleia da República e deputado do Parlamento
Europeu até 2004.
Joaquim Miranda, que exerceu ainda os mandatos de membro
da Assembleia Municipal e de vereador da Câmara Municipal
de Portalegre, era à data de hoje membro da Direcção
da Organização Regional de Portalegre do PCP.
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Faleceu
Fernanda Barroso
(13.6.2006)
Em nota do Secretariado da Direcção
da Organização Regional de Lisboa o PCP «informa
com profundo pesar o falecimento de Maria Fernanda de Sousa
Barroso, funcionária do PCP e membro da Direcção
da Organização Regional de Lisboa do PCP.
Fernanda Barroso, engenheira técnica química,
faleceu hoje, dia 13 de Junho, com 61 anos. Fernanda Barroso
aderiu ao PCP em 1974 e era funcionária do Partido
desde 1975. Como aluna do Instituto Industrial de Lisboa,
participou nas greves estudantis de 1971/72 e foi delegada
dos alunos nocturnos na Reunião Geral de Alunos (RGA).
Colaborou com a Comissão Democrática Eleitoral
(CDE) nas eleições de 1973 e participou no
movimento católico antifascista. Depois do 25 de
Abril de 1974 foi eleita para a Comissão Directiva
Provisória do Instituto Industrial de Lisboa e fez
parte da Comissão de Trabalhadores do Laboratório
Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Integrou o Secretariado
de Célula do PCP dos Trabalhadores do LNEC e, entre
outras tarefas, foi responsável pelo Sector de Telecomunicações
e pela Organização dos Trabalhadores da Função
Pública da Organização Regional de
Lisboa do PCP. Era membro da Direcção da Organização
Regional de Lisboa do PCP desde 1979 e foi membro do Comité
Central do PCP de 1979 a 1996. Fernanda Barroso foi companheira
de Álvaro Cunhal durante mais de 25 anos.»
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SOBRE FUNERAL
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Jerónimo
de Sousa e o desenvolvimento regional
de Trás-os-Montes e Alto Douro
(11.06.2006)
Na intervenção de encerramento das Jornadas
de Desenvolvimento Regional de Trás-os-Montes e Alto
Douro, Jerónimo de Sousa destacou a realidade da
região transmontana e altoduriense «que se
expressa no crescente empobrecimento das suas populações,
cujo índice do poder de compra pouco ultrapassa a
metade da média do país», realidade
para a qual concorreram um conjunto de factores «que,
juntamente com o adiamento da implementação
da Regionalização, tem inviabilizado também
a elaboração e concretização
de forma integrada e participada pelas populações
de políticas concretas potenciadoras dos seus recursos».
O Secretário-Geral do PCP reafirmou também
a necessidade de, num quadro de grave regressão económica
e social, ser necessário «não só
assegurar a defesa e modernização dos sectores
produtivos, mas também a promoção de
soluções de desenvolvimento alternativo que
permitam a elevação qualidade de vida das
populações, como aponta o documento destas
Jornadas, particularmente tirando partido dos valiosos recursos
de toda a região de Trás-os-Montes e Alto
Douro».
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Sobre
a actual situação no ensino
(09.06.2006)
Na conferência de imprensa do PCP sobre “A
actual situação no ensino e o Estatuto da
Carreira Docente”, Jorge Pires acusou o Governo «de
esconder as verdadeiras causas dos problemas que temos no
nosso sistema educativo, de abrir caminho na opinião
pública ao conjunto das medidas que têm vindo
a ser tomadas e de absolver politicamente os principais
responsáveis pela situação».
O dirigente do PCP, membro da sua Comissão Política,
depois de referir que o PS, o Primeiro Ministro e a Ministra
da Educação «sabem bem que as principais
causas para o insucesso escolar e o abandono precoce da
escola, radicam, em primeiro lugar, nas condições
sócio-económicas da maioria das famílias
portuguesas», afirmou ainda que «esta ofensiva
sem precedentes contra a Escola Pública e os direitos
dos docentes, integra um vasto conjunto de medidas que se
caracterizam por orientar cada vez mais o nosso sistema
educativo para o ensino específico, cujo objectivo
é preparar os homens e as mulheres de amanhã
numa perspectiva e de acordo com os interesses do mercado
de trabalho e não um ensino integral que os prepare
para a vida activa, mas também para uma intervenção
política e social, responsável e consciente,
a partir de uma formação integrada e avançada».
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Sobre
os processos
de reorganização de serviços públicos
(07.06.2006)
A Comissão Política do PCP afirma que o
anúncio de novas medidas por parte do Governo, designadamente
sobre os “Processos de Reorganização
de Serviços públicos e de Racionalização
de Efectivos” e o “Regime de Mobilidade”
se insere no prosseguimento do ataque aos direitos laborais,
nomeadamente o Direito ao Trabalho, à Remuneração
e à Pensão de Aposentação dos
Trabalhadores da Administração Pública»
e manifesta a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores
contra esta tentativa de destruição de direitos
conquistados, na firme convicção de que não
há outro caminho que não seja o da luta por
uma ruptura democrática e de esquerda com a política
de direita que alternadamente PS e PSD, com ou sem CDS-PP,
vêm concretizando há cerca de 30 anos.
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Portugal
Precisa, PCP Propõe:
produção, emprego, trabalho com direitos
(06.06.2006)
Jerónimo de Sousa anunciou que sob o lema “Portugal
precisa, o PCP propõe: produção, emprego,
trabalho com direitos” o PCP vai promover até
ao inicio de Julho «uma vasta acção
de contacto com os trabalhadores, incluindo visitas, sessões
e comícios», apresentará na Assembleia
da República «um projecto-lei contra a precariedade
na Administração Pública que se associa
às propostas já avançadas de alteração
do Código do Trabalho designadamente aquelas que
visam eliminar a discriminação dos jovens
à procura do primeiro emprego» e no dia 29
de Junho confrontará o Governo com uma interpelação
sobre as questões do emprego, da precariedade e do
trabalho com direitos. O Secretário-geral do PCP,
depois de denunciar que «o nosso país está
confrontado com uma grave destruição do aparelho
produtivo, enormes défices da balança comercial,
um nível de desemprego que atinge mais de meio milhão
de portugueses», sublinhou que esta iniciativa «define
a atitude de um partido, o PCP que preocupado com o presente
e o futuro se apresenta para dar resposta aos problemas
e apela aos trabalhadores e ao povo dizendo-lhes que o seu
futuro está nas suas próprias mãos,
na força da sua organização e luta.
Um partido que não desiste».
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Jerónimo
de Sousa
na Festa Alentejana
(04.06.2006)
Na sua intervenção no comício da Festa
Alentejana, o Secretário-Geral do PCP, depois de
evocar a memória de Catarina Eufémia, denunciou
o não cumprimento das promessas eleitorais feitas
por José Sócrates e pelo PS nomeadamente o
anúncio «contra direitos fundamentais dos trabalhadores
da Administração Pública, como o direito
ao trabalho». Jerónimo de Sousa, depois de
criticar os que «falam da importância de garantir,
em palavras, serviços públicos eficientes
para o bem-estar das populações, nos transportes,
nas comunicações, na energia, distribuição
da água e noutros serviços essenciais, mas
todos os dias estão a pensar e a concretizar a sua
privatização subordinando-os à lógica
do lucro num Estado dito regulador, mas que nada regula,
deixando as populações à mercê
da avidez dos grandes interesses e do grande capital que
os passou a dominar», sublinhou o facto de a pobreza
e a exclusão parecerem ser agora «a grande
preocupação daqueles que no passado e no presente
têm defendido as políticas que produzem essa
pobreza e essa exclusão», políticas
de desprezo pelas regiões do interior, seguidas por
sucessivos governos, que alimentaram «a estagnação,
o declínio económico e social, a desertificação
e a regressão demográfica de vastas áreas
do nosso país interior».
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Sobre o veto presidencial à
Lei da Paridade
(02.06.2006)
Em nota, a Comissão Política do PCP fez
saber que «o veto e a devolução à
Assembleia da República da chamada Lei da Paridade,
por parte do Presidente da República, confirma objectivamente
o conjunto de argumentos e razões que fundamentaram
a posição contrária do PCP face a esta
Lei.
Tal como o PCP tem vindo a afirmar, o aumento da participação
das mulheres na vida política e no exercício
de cargos representativos não pode ser alcançado
na base de decisões que constituem uma inaceitável
ingerência na vida interna dos partidos e que ocultam,
através de mecanismos administrativos e artificiais,
as verdadeiras causas que estão na origem da persistente
desigualdade no acesso e presença de mulheres em
cargos políticos.
O PCP reitera o seu compromisso e empenhamento com o reforço
da participação de mulheres nas suas listas
e em lugares elegíveis, o seu activo empenhamento
na luta pela concretização da justa aspiração
de participação das mulheres em igualdade
na vida económica, social, cultural e política,
e a sua firme determinação no combate a todas
as formas de discriminação que as políticas
de direita vêm impondo às mulheres do nosso
país. » |
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PCP
saúda a jornada de luta das pescas
(31.05.2006)
O PCP saúda a grande Jornada de Luta das pescas
portuguesas, concretizada no dia 31 de Maio, “Dia
Nacional do Pescador”, com o objectivo de chamar a
atenção para os graves problemas que hoje
o sector enfrenta. O PCP, que tem acompanhado a situação
do sector pesqueiro e apresentado, na Assembleia da República
e no Parlamento Europeu, um conjunto de iniciativas no sentido
de uma urgente resposta ao conjunto dos problemas, reafirma
o seu compromisso de continuar a intervir, com inteira consciência
da grande importância das pescas para o País,
os trabalhadores do sector e os portugueses.
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«Privado
é de alguns, Público é de todos»
Tempo de Antena do PCP integrado na acção
nacional de informação e esclarecimento contra
a destruição dos serviços públicos.
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Sobre
o envio de um contingente da GNR
para Timor-Leste a pedido do seu Governo
(26.5.2006)
O Secretariado do PCP, em comunicado, «exprimiu o
seu acordo ao envio de um contingente da GNR para Timor-Leste
a pedido expresso e formal das instituições
democráticas deste país: Governo, Presidência
da República e Parlamento Nacional.» O Secretariado
afirma ainda que «a posição favorável
do PCP ao envio do contingente da GNR, tendo como base o
respeito pelas instituições e pelo quadro
constitucional timorense, está condicionada à
evolução da situação em Timor-Leste
e ao seu enquadramento regional e internacional. Uma alteração
nos anunciados pressupostos desta missão exigirá
a sua pronta reconsideração. (...) O PCP reitera
ao povo timorense e ao seu Governo legítimo a solidariedade
de princípio para com a sua luta pela consolidação
da soberania e pelo progresso social e confirma à
Fretilin, a grande força da resistência e da
libertação, a amizade e solidariedade dos
comunistas portugueses.»
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Jorge
Pires
no Encontro Nacional da Saúde
(27.05.2006)
Na intervenção de encerramento do Encontro
Nacional da Saúde promovido pelo PCP, realizado em
Lisboa, Jorge Pires, da Comissão Política,
salientou o facto da saúde ter ocupado um lugar de
destaque na ofensiva que o Governo do PS tem vindo a desenvolver
contra os serviços públicos e as funções
sociais do Estado. O dirigente comunista apelou à
«participação dos militantes comunistas
nos Movimentos de Utentes, que se têm generalizado
um pouco por todo o país» e anunciou que o
PCP vai promover, até finais de Novembro, uma campanha
em defesa dos serviços públicos e um abaixo-assinado
que deverá ser subscrito por pelo menos 100.000 portugueses
em defesa do Serviço Nacional de Saúde.
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+DECLARAÇÃO
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RESOLUÇÃO |
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Jerónimo
de Sousa
na Homenagem a Fernando Lopes-Graça
(25.05.2006)
Numa iniciativa promovida em Lisboa, no âmbito das
comemorações do centésimo aniversário
do nascimento de Fernando Lopes-Graça, promovidas
pelo PCP, Jerónimo de Sousa destacou a figura maior
da cultura portuguesa, sublinhando que «é com
orgulho comunista que o fazemos – um orgulho feito
da enorme admiração que sentimos pela figura,
pela vida, pela obra do camarada Fernando Lopes-Graça».
O Secretário-Geral do PCP afirmou ainda que «a
homenagem a alguém cuja coragem e infatigável
dedicação à causa da revolução
estão estreitamente ligadas e são inseparáveis
de uma forte e criativa sensibilidade, profundamente enraizada
no povo a que pertencia. Homenagem prestada com a linguagem
universal da música, que, tal como o ideal comunista,
não reconhece, e ajuda a derrubar todas as barreiras
que separem cada indivíduo da humanidade a que pertence.
Lopes-Graça, intelectual, músico, comunista,
caminha ao nosso lado no caminho da história».
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Homenagem
a Fernando Lopes Graça
(24.05.2006)
No âmbito das comemorações promovidas
pelo Partido Comunista Português, realizar-se-à
no dia 25 de Maio, 5ª feira, no Centro Trabalho Vitória,
em Lisboa, uma homenagem a Fernando Lopes Graça com
um momento cultural com o pianista Fausto Neves e com intervenção
de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do
PCP.
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Jerónimo
de Sousa
no Congresso da JCP
(21.05.2006) Jerónimo de Sousa considerou
a realização do 8º Congresso da JCP,
que teve lugar nestes dias 20 e 21 de Maio em Gaia, um momento
muito importante para os jovens comunistas, um «momento
de construção colectiva e de reflexão
crítica sobre a evolução do país,
do mundo e da situação da juventude».
O Secretário-geral do PCP, depois de sublinhar que
são também os jovens os mais atingidos com
a crescente precarização do emprego, em «resultado
da continuação das desastrosas políticas
económicas restritivas e monetaristas, centradas
no combate ao défice das contas públicas em
detrimento do crescimento e do emprego, a que se juntaram
as políticas de privatização, liberalização
e crescente desregulamentação dos mercados
e das relações de trabalho, agravadas com
o novo Código Trabalho», responsabilizou o
governo do PS/Sócrates pela «maior ofensiva
contra a escola pública, contra os professores e
os direitos mais elementares dos alunos como são
a igualdade de oportunidades e o sucesso escolares».
Jerónimo de Sousa saudou também as numerosas
delegações de juventudes comunistas e progressistas
presentes no congresso, incentivando-as a continuarem o
sonho de emancipação dos trabalhadores e dos
povos e a resistirem ao imperialismo, à guerra e
à exploração.
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Contra
a destruição
dos serviços públicos
(18.05.2006)
O PCP promove de 21 a 29 de Maio uma Jornada Nacional
de Informação e Esclarecimento para denunciar
os traços mais negativamente marcantes da política
do governo PS nomeadamente o ataque aos serviços
públicos essenciais, à saúde, à
educação e ao modelo de Estado e Administração
Pública que os suporta. Esta iniciativa “Contra
a destruição dos Serviços Públicos”,
para a qual foram editados, entre outros materiais, um cartaz
MUPI, um folheto e um autocolante, constitui também
uma manifestação de solidariedade com a luta
dos trabalhadores e das populações que têm
vindo a ser afectadas pelas políticas de espoliação
de direitos consagrados na Constituição da
República. No âmbito desta Jornada Nacional,
para além da emissão de tempos de antena na
RDP e RTP, realizar-se-ão iniciativas diversas com
a participação de dirigentes nacionais e regionais
do PCP, incluindo o Secretário-Geral.
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+FOLHETO
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Declaração
de Fernanda Mateus
sobre questões da Família
(15.05.2006)
Na passagem do Dia Internacional da Família, Fernanda
Mateus, da Comissão Política do PCP, realizou
uma conferência de imprensa sobre questões
da Família, bandeira que a direita e os sectores
mais conservadores da sociedade tenta chamar a si, onde
avançou propostas que visam o «aperfeiçoamento
de mecanismos legais de protecção dos(as)
trabalhadores(as) em função da maternidade/paternidade,
de garantia de direitos das crianças e jovens, e
de melhoria da qualidade de vida dos idosos» nomeadamente
a “Criação de um subsídio social
de maternidade e paternidade” e “Um novo regime
de prestações familiares”.
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Jerónimo
de Sousa
sobre o papel da agricultura na sociedade portuguesa
(13.05.2006)
Na Audição, promovida pelo PCP, sobre “O
papel e significado da agricultura na sociedade portuguesa
hoje”, o Secretário-Geral do PCP, depois de
sublinhar a perda do peso da agricultura na economia, no
emprego e no espaço rural, acentuou a «necessidade
de combate aos processos de desertificação
e declínio do mundo rural e do aprofundamento das
assimetrias regionais que se impõe acelerar os processos
de regionalização e de descentralização,
dotando as diversas regiões do país dos instrumentos
de planeamento para o desenvolvimento e ordenamento do território
que permitam tirar todo o partido dos recursos regionais
e envolver os diversos agentes nas políticas e processos
de desenvolvimento local e regional». Jerónimo
de Sousa disse ainda que «sem crescimento, sem desenvolvimento
económico, sem valorização do aparelho
produtivo e da produção nacional, sem aumento
de produtividade não é possível romper
com este ciclo vicioso. É por isso que o país
não pode continuar a assistir à crescente
substituição da produção nacional
pela estrangeira, em prejuízo também da produção
agrícola nacional, que em 2005, viu diminuir a sua
produção em 7,4% e a ver sistematicamente
agravadas as suas contas externas».
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Segurança
Social Pública,
que futuro?
(08.05.2006)
Na passagem do Dia da Segurança Social, Fernanda
Mateus, da Comissão Política do PCP alertou
para «a visão alarmista do Governo PS sobre
o futuro da Segurança Social» que, não
sendo inédita, «teme sido largamente utilizada
pelos partidos de direita e forças neoliberais desde
a década de 80, com vista à sua descredibilização
junto dos seus beneficiários e à privatização
das suas partes mais rentáveis». A dirigente
do PCP considera ainda «que os trabalhadores portugueses,
homens e mulheres, os reformados e pensionistas e os cidadãos
que se encontram em situação de carência
económica e social devem convergir esforços
no combate às mistificações que visam
destruir importantes direitos constitucionais – que
são o carácter público, universal e
solidário do Sistema Público de Segurança
Social».
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Jerónimo
de Sousa
na Assembleia Regional de Braga
(07.05.2006)
Na intervenção de encerramento da Assembleia
da Organização Regional de Braga do PCP, realizada
em Fafe, Jerónimo de Sousa criticou a política
de direita seguida nos últimos anos pela mão
do PS, PSD e do CDS-PP nomeadamente as «medidas restritivas
no plano do orçamento com a redução
do papel do Estado na concretização das suas
funções sociais e na dinamização
do investimento a que se juntam as políticas de privatização,
liberalização e crescente desregulamentação
da economia e das relações e condições
de trabalho». O Secretário-geral do PCP, depois
de afirmar que «é fácil fazer apelos
vagos a um “compromisso cívico” e apelar
à superação de “naturais divergências
ideológicas” no combate à pobreza, quando
se passa por cima das verdadeiras soluções
e das causas», relembrou que «radiografias,
diagnósticos estão feitas há muito
tempo. A pobreza não é um problema de hoje.
Há alguns anos que Portugal é o país
mais desigual da União Europeia. Desigualdades que
se aprofundaram com os governos do PSD e PS. São
os mesmos que fazem o mal que vêm depois fazer a caramunha.
Sacralizam o mercado que deve funcionar em roda livre, para
os tubarões se saciarem sem contemplações
pelos interesses de mais ninguém. Vivemos num país
onde a fortuna acumulada das 10 famílias mais ricas
e avaliada em 7.552 milhões de euros, corresponde
ao rendimento anual de cerca de 2 milhões de pensionistas
e reformados do sistema público de segurança
social».
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Jerónimo
de Sousa
em Espanha e na Suécia
(07.05.2006)
A convite do Partido Comunista de Espanha e do Partido
da Esquerda da Suécia, e no âmbito das relações
internacionais do PCP, Jerónimo de Sousa, Secretário
Geral do PCP, acompanhado de Ângelo Alves, membro
da Comissão Política e da Secção
Internacional, iniciam na segunda-feira, dia 8, uma ronda
de visitas a Espanha e à Suécia. Em Madrid,
a delegação do PCP tem previstas, entre outras
iniciativas, uma reunião com Paco Frutos, Secretário
Geral do PCE e um Encontro com militantes e quadros deste
Partido. De 9 a 12 de Maio, a delegação do
PCP deslocar-se-á a Estocolmo onde realizará
variados encontros e visitas nomeadamente uma reunião
com Lars Ohly, Presidente do Partido da Esquerda, no dia
11, e um encontro com elementos da comunidade portuguesa
radicada na Suécia, a realizar no dia 10 de Maio.
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Jerónimo
de Sousa
nas Jornadas Parlamentares do PCP
(04.05.2006)
O Secretário-Geral do PCP, ao intervir, em Coimbra,
nas Jornadas Parlamentares do PCP, afirmou que «a
retoma da confiança e os sinais positivos ciclicamente
proclamados como antecâmara da saída da crise
em função do anúncio de programas salvadores,
da dinâmica bolsista ou da publicitação
das OPA´s, não têm qualquer expressão
na realidade económica e social do país».
Jerónimo de Sousa considerou inaceitável a
proposta de actualização dos valores das reformas
em função da evolução da economia
e reafirmou que o PCP não renunciará à
apresentação das suas «propostas alternativas
de diversificação das fontes de financiamento
da Segurança Social. Compromisso que o governo do
PS assumiu no quadro da sua Lei de Bases da Segurança
Social aprovada em 2000 e que se prepara para abandonar».
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Dia
Mundial
da Liberdade de Imprensa
(03.05.2006)
Neste Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o PCP «saúda
os jornalistas e demais profissionais da comunicação
social. Uma saudação que, sendo expressão
do papel e da contribuição que os órgãos
de comunicação têm a desempenhar na
vida democrática, traduz uma preocupação
séria sobre os condicionalismos em que os profissionais
desempenham a sua actividade». Numa declaração
aos órgãos de informação, Margarida
Botelho, da Comissão Política do PCP, sublinhou
as crescentes «ameaças ao sigilo profissional
dos jornalistas, agravadas agora com a directiva da União
Europeia relativa à retenção de dados
de comunicações telefónicas e de e-mail»
e anunciou a realização, no próximo
mês de Novembro, «de uma iniciativa sobre “Jornalismo,
Grupos Económicos e Democracia”, aberta à
participação de todos os jornalistas, profissionais
e académicos».
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Jerónimo
de Sousa
na homenagem aos presos políticos
e resistentes antifascistas
(30.04.2006)
O Secretário-Geral do PCP participou no dia 30
de Abril, no Forte de Peniche, na homenagem aos presos políticos
e resistentes antifascistas onde destacou «os muitos
milhares de homem e mulheres de várias gerações
que nas prisões da ditadura, mas também nas
duras condições da luta clandestina ou na
luta semi-legal ou legal, nas fábricas e nos campos,
nas universidades, nas colectividades, nos sindicatos, nos
quartéis, nas ruas e praças deste país,
resistiam à ditadura fascista e lutavam pela restauração
da liberdade e da democracia» e sublinhou o orgulho
do PCP em «ter dado uma contribuição
sem paralelo em qualquer outra força política,
na organização da luta dos trabalhadores e
do povo e para criar as condições sociais
e políticas necessárias para o isolamento,
o enfraquecimento e o derrube da ditadura que a Revolução
de Abril pôs fim». Jerónimo de Sousa,
depois de evocar a memória dos que «não
chegaram a viver esse momento alto da vida do nosso povo
e do nosso partido que foi a Revolução de
Abril», recordou as «lutas que se foram alargando
em diversas regiões do país à medida
que o Partido se afirmava e se virava para o trabalho das
empresas, para a reorganização da intervenção
sindical, para o desenvolvimento da luta reivindicativa,
para a mobilização das massas contra a fascização
do Estado e da vida nacional».
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Declaração
Política
de Bernardino Soares
(26.04.2006)
Bernardino Soares interveio na Assembleia da República
e, a propósito da situação criada com
a falta de quórum de votação, afirmou
que o PCP não alinhará «em abusivas
generalizações que pretendem esconder as diferenças
de comportamento entre Deputados ou as diferenças
de postura entre partidos, quer no populismo que transforma
estes erros do Parlamento na principal causa da degradação
da situação do país e da democracia».
O líder parlamentar do PCP criticou também
os que logo apareceram a defender as soluções
do costume - redução de deputados e criação
de círculos uninominais, reafirmando que as soluções
apresentadas pelo PS e PSD vão «no sentido
de diminuir o pluralismo e a representatividade plural das
diversas correntes políticas da sociedade portuguesa.
Vão aliás no sentido de beneficiar aqueles
que proporcionalmente são os maiores responsáveis
pelas situações censuráveis que ocorreram
nesta casa. Uma espécie de benefício do infractor».
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Abílio
Fernandes
na Sessão Solene da AR sobre o 25 de Abril
(25.04.2006)
Na sessão solene da Assembleia da República
sobre o 32º aniversário do 25 Abril, Abílio
Fernandes manifestou profunda preocupação
«com o que está a acontecer ao nosso País
32 anos após o 25 de Abril de 1974» e denunciou
o oportunismo dos que «pretendem concretizar os seus
velhos projectos de bipolarização forçada,
pela via da alteração da lei eleitoral para
a Assembleia da República». O deputado do PCP,
na sua intervenção, criticou também
o facto de «Portugal em vez de se aproximar da média
do nível de vida da União Europeia em que
nos integrámos já há vinte anos se
encontrar cada vez mais recuado e a braços com uma
grave crise de crescimento e com a perda de direitos dos
trabalhadores, na regulação laboral, na saúde,
no ensino, na segurança social».
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Declaração
de Jerónimo de Sousa,
sobre a reunião do Comité Central
(21.04.2006)
O Comité Central do PCP procedeu a uma avaliação
da situação política, económica
e social do país, analisou os principais traços
da actual situação internacional e debateu
ainda o conjunto de orientações e linhas de
trabalho com vista ao reforço da organização
do Partido e à sua actividade futura. Na apresentação
das principais conclusões da reunião, Jerónimo
de Sousa sublinhou «que o actual quadro da situação
política, o seu desenvolvimento recente e perspectivas
de evolução, são marcados pelo prosseguimento
e acentuação das políticas de direita
do Governo do PS dirigido por José Sócrates
e pela eleição de Cavaco Silva para a Presidência
da República, que correspondeu à criação
de uma situação que, no plano institucional,
tende a traduzir-se na afirmação de um bloco
de poder ao serviço dos grandes grupos económicos
e financeiros». O Secretário-Geral do PCP,
depois de realçar «a clara assunção
das teses neoliberais pelo Governo PS/Sócrates da
concepção do Estado, um Estado mínimo,
reduzido, segundo um dos seus ministros de Estado, às
«funções de segurança e reguladoras»,
chamou a atenção para um conjunto de linhas
de trabalho e orientações para o reforço
do PCP sublinhando «a intensa actividade partidária
dos últimos meses, na resposta aos mais variados
problemas dos trabalhadores e do povo, nomeadamente a acção
desenvolvida em defesa da contratação colectiva,
contra o desemprego; a defesa e valorização
da segurança social; o combate contra as privatizações;
a denúncia do ataque contra a administração
e os serviços públicos; as iniciativas em
defesa e valorização da Constituição
da República Portuguesa a propósito do seu
30º aniversário».
+TEXTO
+COMUNICADO
DO CC
+INFORMAÇÃO
COMPLEMENTAR |
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Bernardino
Soares sobre
os serviços públicos essenciais
(19.04.2006)
Na interpelação ao Governo promovida pelo
PCP e centrada “nas condições de prestação
e o acesso aos serviços públicos essenciais”
Bernardino Soares afirmou que «as políticas
de sucessivos governos e especialmente do actual constituem
uma verdadeira operação pública de
aniquilação dos serviços públicos»,
que a propaganda do Governo não consegue esconder.
O líder parlamentar do PCP, depois de citar um conjunto
de exemplos, acusou o PS de ter «uma política
de forte concentração e encerramento de serviços,
sempre justificada como racionalização mas
que mais não é do que contenção
forçada de recursos e afastamento dos serviços
das populações» e de estar a transformar
o Estado social consagrado na Constituição
de Abril «num Estado liberal, assente na filosofia,
perfilhada pelo Primeiro-Ministro de que menos Estado é
melhor Estado».
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O
PCP e as medidas anunciadas
para o sistema prisional
(19.04.2006) A propósito
de notícias postas a circular, segundo as quais o
Governo se prepara para, por via da permuta de terrenos
de estabelecimentos prisionais, servir os interesses imobiliários
com favorecimento de vultuosos negócios privados,
o PCP considera que «a situação de pré-ruptura
em que continua o sistema prisional, com cadeias sobrelotadas,
desumanizadas e na maioria dos casos sem condições
de dignidade» exigiria do Governo outras medidas,
voltadas «para os problemas há muito detectados
e denunciados em sucessivos relatórios da Provedoria
da Justiça e conhecidos diagnósticos e estudos
mais recentes». O PCP «alerta a opinião
pública para a gravidade das medidas do Governo,
medidas que só irão contribuir para agravar
ainda mais a precariedade do sistema, os direitos e a dignidade
dos cidadãos reclusos e dos profissionais do sector».
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Sobre
o 30º Aniversário da Constituição
da República
Intervenção de Jerónimo de Sousa,
na Assembleia da República
(05.04.2006)
Ao intervir na Sessão Plenária da Assembleia
da República que assinalou os 30 anos da Constituição
da República, o Secretário-Geral do PCP, depois
de saudar os «militares de Abril que decidiram convocar
o povo português para que exercesse o direito e a
liberdade do voto visando a eleição de uma
Assembleia Constituinte» criticou os que «na
sua voragem e sede insaciável do lucro e privilégio,
acompanhados pelas seus cinzentos e bem pagos tecnocratas
que empinaram a cartilha neoliberal» culpam a Constituição
pelas dificuldades do país. Jerónimo de Sousa
afirmou ainda que «um dos maiores embustes politico-ideológicos»
é considerar novo e moderno o retrocesso social,
as relações laborais e contratuais que vigoravam
há um século atrás, a concentração
da riqueza num punhado de grupos e pessoas em prejuízo
da esmagadora maioria dos portugueses e a «imposição
da lei do mais forte atirando para a ruína, a exclusão,
o desemprego e a pobreza, milhões dos nossos concidadãos
e fazer regressar o Estado caritativo e da esmola».
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Sobre
a deportação de portugueses do Canadá
(05.04.2006)
A Direcção da Organização
na Emigração do PCP considera que «a
situação dos portugueses (tal como os de outras
nacionalidades) expulsos do Canadá não é
mais do que o reflexo do modelo económico neo-liberal
que está a ser imposto aos povos pelos governantes,
nomeadamente em Portugal e no Canadá, ao serviço
dos grandes grupos económicos que elegem o lucro
como único objectivo em detrimento do desenvolvimento
harmonioso da sociedade ao serviço dos cidadãos».
Entretanto, o PCP continuará não só
a denunciar e a combater a política de direita do
Governo mas também a propor «uma política
diferente, nomeadamente no plano económico, pondo
termo às privatizações e à destruição
dos serviços públicos e das funções
sociais do Estado, defendendo a modernização
do aparelho produtivo e da nossa produção
nacional, factores que potenciavam o emprego e contribuiriam
para reduzir a emigração ilegal e precária».
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Sobre
o PRACE
(05.04.2006)
Em conferência de Imprensa sobre o PRACE, Dias Coelho,
do Secretariado PCP considerou que a apresentação,
pelo Governo, do chamado Programa da Reestruturação
da Administração do Estado (PRACE), peça
chave no ataque às funções sociais
do Estado e na alteração ao conceito, papel
e natureza do Estado consagrado na Constituição
da República Portuguesa, constituiu mais um momento
de grande aparato propagandístico. O dirigente comunista,
sem pôr em causa «a necessidade de reestruturar,
modernizar e rentabilizar o aparelho do Estado, dando mais
eficácia na resposta aos problemas dos cidadãos
designadamente das camadas mais desfavorecidas» destacou
o pendor economicista que preside a este Programa, longe
de constituir garantia de que o nível e qualidade
dos serviços prestados sairá reforçado.
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Morreu
Joaquim Casimiro
(04.04.2006)
Morreu ontem, terça-feira, Joaquim Casimiro, fundador
e dirigente da CNA e destacado militante comunista. À
frente da Confederação dos pequenos e médios
agricultores portugueses foi, durante 28 anos, um prestigiado
dirigente associativo e um denodado lutador em defesa da
agricultura portuguesa e do mundo rural. O PCP, o seu partido
de sempre, orgulha-se da sua inestimável participação
em tantos combates em defesa do campesinato português,
da sua viva intervenção em defesa dos ideais
libertadores do 25 de Abril e do regime democrático
e convida todos os comunistas e os democratas a participarem
no funeral, que se realizará amanhã, 4ª
feira, dia 5 de Abril, às 15 horas, da Casa Mortuária
das Águas (onde se encontra em câmara ardente),
Bairro do Areal, em Alenquer, para o Cemitério de
Charnais, na Merceana.
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Sobre
a situação na Polícia Judiciária
(04.04.2006)
O PCP considera a demissão do Director Nacional
da Polícia Judiciária uma má decisão
do Governo, que prejudica o normal funcionamento dessa polícia
e constitui mais um obstáculo no combate à
criminalidade organizada. O PCP, ao mesmo tempo que recorda
as tentativas de interferência e governamentalização
da PJ pelo Governo PSD/CDS de Durão Barroso e Celeste
Cardona, sublinha que «dará firme combate a
todos os projectos que, por via da desjudicialização
da principal polícia de investigação
criminal com a passagem das competências do sector
judicial para a área da Administração
Interna, podem conduzir a gravíssimos entorses no
regime democrático, colocando em perigo direitos,
liberdades e garantias dos cidadãos».
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Jerónimo
de Sousa
nos 30 Anos da Constituição de Abril
(02.04.2006)
Na sessão comemorativa dos 30 anos da Constituição
da República Portuguesa, no âmbito de um vasto
conjunto de iniciativas que o PCP está a promover,
o Secretário-Geral do PCP sublinhou que «a
elaboração, aprovação e entrada
em vigor da Constituição da República
é inseparável do processo da Revolução
de Abril e da prolongada luta dos trabalhadores e do povo
português que de forma plena acolhe no seu seio os
valores, conquistas, mudanças e transformações
revolucionárias de um tempo de viragem e de ruptura
com a ditadura fascista, a opressão e o colonialismo».
Jerónimo de Sousa, depois de ter destacado a generosa,
empenhada e qualificada contribuição dos comunistas
na defesa e na exigência de respeito pelo projecto
constitucional, reafirmou a determinação do
PCP em defender a Constituição «o seu
Estado Democrático e o seu compromisso social com
o bem-estar dos trabalhadores e do povo. Compromisso de
defesa e realização de um Estado com preocupações
e responsabilidades sociais que garanta aos portugueses,
independentemente da sua condição social ou
económica, o direito ao ensino, à saúde,
à justiça e à segurança e protecção
social».
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Tempo de Antena do PCP
(30.03.2006) +VÍDEO |
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Pelo
reforço da participação política
das mulheres
(28.03.2006)
A Comissão Política do PCP critica o facto
do seu Projecto de Resolução sobre «Medidas
de reforço da participação cívica
e política das mulheres» ter sido excluído
do debate parlamentar do dia 30 de Março, tendo o
Grupo Parlamentar do PS imposto que a discussão se
centre, exclusivamente, na chamada «Lei da paridade».
O Projecto de Resolução do PCP destaca o papel
dos partidos políticos na assunção
de responsabilidades no necessário aumento do número
de mulheres nas listas eleitorais e em lugares elegíveis
para a Assembleia da República, Parlamento Europeu,
assembleias legislativas regionais, autarquias locais e
destaca «a intervenção activa que o
Governo deve assumir nas suas esferas de competência,
visando a promoção do reforço da presença
de mulheres em altos cargos governativos, incluindo cargos
dirigentes da Administração Pública
preenchidos por via de nomeação; a avaliação
dos impactos das políticas económicas e sociais
na evolução da situação das
mulheres; a publicação de relatórios
anuais com informação sobre a evolução
da participação das mulheres nos órgãos
de poder e na Administração Pública».
+TEXTO
+PROJECTO-RESOLUÇÃO
DO PCP |
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Comentário
do PCP sobre o Programa SIMPLEX
(28.03.2006)
Na sequência da apresentação, pelo
Primeiro-Ministro, do programa designado por SIMPLEX, o
PCP, sem pôr em causa a necessidade imperiosa do combate
à burocracia, considera que «o problema central
da relação dos cidadãos e das empresas
com a Administração Pública e o Estado
não é apenas ou fundamentalmente o da forma
de acesso ao serviço, mas o do tempo e do custo no
acesso ao serviço. O problema dos serviços
hospitalares não é o da marcação
mas das listas de espera, com o tempo médio de demora
das cirurgias de um ano. O problema das consultas nos Centros
de Saúde é a demora de meses na sua realização.
O problema do atendimento nos Centros Regionais da Segurança
Social não está tanto nos “papéis
e impressos” mas sim nas horas perdidas para ser atendido
por escassez de funcionários ou nos meses de espera
para receber as prestações sociais a que têm
direito».
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Apelo
à consciência dos povos
(27.03.2006)
Intelectuais portugueses consideram que «estamos
perante um crescendo de irracionalidade brutal, cuja principal
origem não reside, como afirma a ideologia dominante,
na violência inata de grupos humanos atrasados e fanatizados,
mas sim no sistema globalizado de exploração,
domínio e opressão que espalha à escala
planetária violência, agressão, atraso
e miséria» e decidiram promover um abaixo-assinado
dirigido a todos os que «independentemente de diferentes
apreciações individuais sobre várias
das matérias em causa» não deixarão,
com o seu silêncio, que se repitam actos e tragédias
que marcaram a horror e a fogo a face dos povos.
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+PRIMEIROS
SUBSCRITORES |
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Jerónimo
de Sousa em Ovar
(25.03.2006)
Ao intervir, em Ovar, na VI Assembleia da Organização
Regional de Aveiro, o Secretário-Geral do PCP afirmou
que «a especulação bolsista está
longe de traduzir a saúde da economia e a sua animação
pelas miríficas OPA’s o que nos revela é
que há quem ganhe a dormir numa noite o que um trabalhador
não ganha numa sacrificada vida de trabalho».
Jerónimo de Sousa sublinhou ainda que «o ciclo
de estagnação económica prolonga-se
com a insistência nas mesmas políticas restritivas
e a mesma obsessão pelo défice dos governos
anteriores. O desemprego atingiu no princípio do
ano a mais alta taxa das duas últimas décadas.
Prossegue a ofensiva contra os serviços públicos
que o povo paga cada vez mais caros para garantir altos
lucros ao grande capital económico e financeiro.
A alta finança vive “à tripa forra”
com fabulosos lucros, enquanto o resto do país aperta
o cinto».
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A
OPA do BCP sobre o BPI
(20.03.2006)
O PCP «considera que a OPA do BCP sobre o BPI, um
negócio de cerca de 4,330 mil milhões de euros
e já considerado, este ano, o segundo maior na banca
europeia, será lesiva do interesse nacional»
e sublinha que a sua concretização «não
se traduzirá em melhores e mais acessíveis
serviços, como recentemente se verificou quando alguns
bancos pretenderam vedar a abertura de contas a desempregados,
ou quando voltam a colocar na ordem do dia a introdução
da taxa do Multibanco». A Comissão Política
do PCP, para além de afirmar «que a concretização
desta OPA terá como uma das suas consequências
mais graves uma maior pressão sobre a vida das micro,
pequenas e médias empresas, fundamentais para o desenvolvimento
económico do país» assume ainda o compromisso
de tudo fazer «para que não se venha a concretizar
mais este atentado contra a economia nacional, para que
os trabalhadores da banca não venham a ser ainda
mais penalizados e para que os portugueses não vejam
ainda mais hipotecados os seus parcos rendimentos».
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Jerónimo
de Sousa
no Almoço-Comício em Serpa
(19.03.2006)
Jerónimo de Sousa, referindo-se à afirmação
de José Sócrates de que 2005 foi “ um
ano de viragem”, afirmou que o Primeiro-Ministro «não
está a falar, certamente, na política fiscal,
já que 2005 foi mais um ano dourado para o capital
económico e financeiro, particularmente para a banca,
que mais uma vez não pagou os impostos de acordo
com os lucros correspondentes» nem das 600 mil pessoas
que hoje «conhecem a amarga realidade do desemprego
em Portugal. Não são apenas os que as estatísticas
mostram, mas também aqueles que cansados de procurar
e de esperar por uma chamada do Centro de Emprego já
se auto-excluíram do apuramento estatístico».
Na sua intervenção no almoço-comício
em Serpa, o Secretário-Geral do PCP, a propósito
do anúncio dos lucros, em 2005, de um conjunto de
empresas cotadas na bolsa, afirmou ainda que «num
país que tudo é pretexto para atacar os rendimentos
e os direitos de quem trabalha, ficámos a saber que
os lucros de apenas 15 dessas empresas atingiram mais de
4 mil milhões de euros. Mais 60% em média
dos lucros de 2004. E nestas empresas não estão
incluídos todos os bancos, nem sequer a Caixa Geral
de Depósitos. Só os 3 bancos que fazem parte
deste rol das 20 empresas do PSI 20 (BCP, BES e BPI) arrecadaram
um lucro de 1 300 milhões de euros. A EDP, por exemplo,
não satisfeita com os mil milhões de euros
de lucro em 2005, mais quase 300% do que no ano anterior,
vem já anunciar um forte aumento do preço
da electricidade para os consumidores domésticos
para 2007. O lucro accionista é insaciável
e não olha a meios para impor a sua vontade, seja
à custa dos consumidores, seja à custa dos
restantes sectores da economia nacional».
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PCP
critica opções do Governo
na área da Defesa Nacional e das Forças Armadas
(17.03.2006)
Rui Fernandes, da Comissão Política do PCP,
criticou «a prática do governo nestes meses,
em que o mal-estar existente teve menor expressão
pública, ao não manifestar interesse em dialogar
com as associações representativas dos militares
nem as integrar, tal como a lei obriga, nos grupos de trabalho
constituídos no Ministério da Defesa e as
notícias que dão conta da punições
de militares por participarem numa vigília, tornam
evidentes as concepções intolerantes que invadem
este governo. O dirigente do PCP, relativamente a estas
punições, salientou ainda dois factos: «primeiro
a coincidência deles ganharem um novo fôlego,
com a passagem do Tenente-General Carvalho dos Reis para
a chefia da Casa Militar do PR; segundo, depois de um longo
silêncio que sugeria o seu arquivamento os processos
voltam à ribalta naquilo que se assemelha mais a
uma gestão política intimidatória dos
militares, do que à aplicação das regras
da disciplina castrense. Na conferência de imprensa
foi ainda anunciado que «o PCP apresentará,
em sede própria e no momento adequado, propostas
que visam a venda de 10 aviões F-16 e, para tal,
dará prioridade à execução do
programa de actualização dos F16, para o qual
já foi feito o respectivo investimento, com o objectivo
de aprontamento das 40 aeronaves».
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Sobre
a designação pelo Presidente da República
dos membros para o Conselho de Estado
(15.03.2006)
A propósito da designação dos cinco
membros do Conselho de Estado que têm assento naquele
órgão por escolha do Presidente da República,
o PCP sublinha o facto de a opção pelas cinco
personalidades escolhidas assentar num estreito critério
de cumplicidades partidárias e de «círculo
de amigos» e considera que com esta opção,
«o actual Presidente da República revelou uma
esclarecedora, mas perigosa, opção por uma
postura de Presidente, não de todos, como procura
por palavras fazer acreditar, mas apenas daqueles portugueses
que com ele estiveram e o apoiaram».
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Jerónimo
de Sousa
Em defesa de serviços públicos de qualidade
(13.03.2006)
O Secretário-Geral do PCP, na iniciativa realizada
em Coimbra “Em defesa dos serviços públicos
de qualidade”, salientou as visitas que realizou a
um conjunto de escolas do 1º ciclo do ensino básico
situadas no distrito de Viseu, escolas ameaçadas
de encerramento já a partir do próximo ano
lectivo e ao Centro de Saúde de Oliveira do Hospital,
cuja urgência está igualmente prevista encerrar.
Partindo destes exemplos concretos, Jerónimo de Sousa
criticou o Governo de Sócrates e o PS pela ofensiva
que protagonizam contra todos os sectores da Administração
Pública e todas as funções sociais
do Estado, cujas «consequências estão
à vista: encerram escolas porque têm poucos
alunos; encerram urgências porque têm poucos
doentes; encerram maternidades porque fazem menos de 1.500
partos por ano; eliminam carreiras de transportes públicos
porque não dão lucro; transferem-se serviços
de atendimento das populações para localidades
a dezenas de quilómetros porque são poucos
os utentes e agora até se defende a eliminação
de freguesias através de um processo de integração.
Não faltará muito tempo para que o Governo
venha propor o encerramento do interior do país,
porque está cada vez mais desertificado».
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30º
aniversário
da Constituição da República
(13.03.2006)
No ano do 30.º aniversário da Constituição
da República Portuguesa (CRP), o PCP leva a efeito
um vasto conjunto de iniciativas comemorativas que têm
por objectivo central, valorizar a Constituição
de Abril e os conteúdos progressistas que mantém,
alertar para as ameaças e atentados constantes de
que são alvo as conquistas e os direitos progressistas
nela inscritos e ainda denunciar os perigos para o regime
democrático de futuras revisões que podem
estar na forja. De entre o conjunto de iniciativas. Com
estas realizações, o PCP tem por objectivo
promover a divulgação da Constituição
e dos seus aspectos mais relevantes, os vários processos
de revisão que visaram os seus aspectos mais avançados,
que fundaram o regime democrático saído da
Revolução de Abril, bem como sublinhar o carácter
progressista que ainda conserva.
Entre as iniciativas a realizar pelo PCP salientam-se: sessão
pública comemorativa, que terá lugar no Hotel
Sofitel em Lisboa, no próximo dia 2 de Abril, Domingo,
pelas 16 horas, em que intervirá, entre outros, o
Secretário-Geral do PCP; sessão comemorativa
no Porto, dia 2 de Abril, pelas 18 horas no Hotel Ipanema;
edição de bolso com o texto actual da Constituição
com prefácio de Jerónimo de Sousa; ciclo de
5 debates temáticos sobre a Constituição
a realizar em Lisboa, Coimbra, Setúbal, Braga e Évora.
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Jerónimo
de Sousa
no Coliseu do Porto
(12.03.2006) No comício
do Coliseu do Porto comemorativo do 85º aniversário
do PCP, Jerónimo de Sousa acusou o PS de ter assumido,
neste primeiro ano de Governo, o legado das políticas
de direita, «afinal a mesma política, no essencial,
que sucessivos governos têm concretizado em alternância
e que sob o manto protector de Cavaco Silva se pretende
continuar e aprofundar com a chamada “cooperação
estratégica “, essa coabitação
à portuguesa onde confluem, numa nova experiência,
o “bloco central” político e dos interesses
que têm conduzido o país para o desastre».
O Secretário-Geral do PCP criticou ainda a proposta
do PS de alteração das leis eleitorais para
a Assembleia da República e para as autarquias que
não tem «o propósito de resolver qualquer
problema real de representação política
ou de ligação aos eleitores, mas apenas para
garantir a perpetuação no poder dos partidos
do “bloco central”, solução vendida
como sendo um grande serviço prestado à democracia».
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Sobre
a morte de Slobodan Milosevic
(11.03.2006) A propósito
da morte de Slobodan Milosevic, o PCP considera que o anúncio
do falecimento do ex-Presidente da República da Jugoslávia,
que resistira às imposições dos Estados
Unidos e da NATO, não pode deixar de suscitar as
mais legitimas interrogações. Para o PCP,
«o falecimento de Milosevic contribuirá para
que perdure o conjunto de mentiras e falsificações
históricas que deram suporte à ilegítima
guerra de agressão, movida pelos Estados Unidos e
pela NATO na base dos mais diversos pretextos, ao processo
de sequestro e entrega de Milosevic ao «Tribunal de
Haia», ao desmembramento violento do Estado Jugoslavo
e à criação de uma nova situação
geopolítica».
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8
de Março
Dia Internacional da Mulher
(08.03.2006)
A Comissão Política do PCP assinalou o Dia
Internacional da Mulher com uma conferência de imprensa
onde Fernanda Mateus chamou a atenção para
os traços negativos da evolução da
situação das mulheres «face ao agravamento
do desemprego feminino, à degradação
do estatuto profissional e salarial das mulheres, à
desresponsabilização do Estado na protecção
da função social da maternidade-paternidade
e à manutenção do aborto clandestino».
A dirigente do PCP anunciou ainda a entrega na Assembleia
da República de «um Projecto de Resolução
que visa o reforço da participação
cívica e política das mulheres e no qual se
recomenda ao Governo a adopção de um conjunto
de medidas - no plano económico e social - de combate
às atitudes e práticas discriminatórias,
que permitam às mulheres portuguesas participar em
igualdade no exercício do poder; a publicação
regular de relatórios com informação
sobre a evolução da participação
das mulheres nos órgãos de poder e na Administração
Pública, bem como a avaliação dos impactos
das políticas económicas e sociais na evolução
da situação das mulheres. Propõe-se,
igualmente, o compromisso do Governo na publicitação,
a meio do actual mandato autárquico, do levantamento
e caracterização dos eleitos e eleitas nos
diversos órgãos de poder local».
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Sobre
o inaceitável aumento das taxas moderadoras
nos serviços de saúde
(07.03.2006)
O PCP considera «inaceitável o aumento escandaloso
das taxas moderadoras nos serviços de saúde»,
um aumento «ferido da mais grave inconstitucionalidade»
e que representa «uma autêntica multa para quem
está doente, principalmente a população
mais carenciada, idosos e pensionistas, que já não
têm recursos para comprar todos os medicamentos e
agora também vão deixar de ir ao médico
quando realmente necessitam». O PCP reafirma «que
não poupará esforços para combater
esta política criminosa de drástica restrição
do acesso à saúde, de aumento das taxas moderadoras
e de encerramento de serviços públicos essenciais
à saúde dos portugueses».
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FOLHETO
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Resolução
da Comissão Política
sobre 85º Aniversário do PCP
(06.03.2006)
A Comissão Política do PCP assinala o 85º
aniversário do Partido, um momento de incontornável
significado histórico, relembrando as «fases
diversas na sua história» em que «enfrentou
problemas e dificuldades na sua vida interna, conheceu momentos
de avanços e recuos, de vitórias e derrotas»,
sublinhando que o PCP, ao longo dos seus 85 anos, assistiu
«a avanços e transformações revolucionárias
que alteraram profundamente a vida de milhões de seres
humanos e nas últimas décadas do século
XX, assistiu a transformações profundas e graves
na vida internacional, nomeadamente a destruição
da União Soviética, a derrota do socialismo
nos países do Leste da Europa, o enfraquecimento do
movimento comunista com a capitulação ou desaparecimento
de alguns partidos, o avanço da política hegemónica
de domínio, exploração e agressão
do imperialismo». A Comissão Política
reafirma ainda que os trabalhadores e o povo português
podem continuar a contar com o Partido Comunista Português.
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Jerónimo
de Sousa
no Comício do 85º Aniversário do PCP
(04.03.2006)
No comício comemorativo dos 85 anos do PCP realizado
em Almada, Jerónimo de Sousa sublinhou haver sempre
«quem subestime ou esconda que este Partido foi construído,
caldeado e temperado devido à abnegação,
coragem e heroísmo de milhares de comunistas»
ao longo de 85 anos, «num longo e complexo percurso
carregado de profundas transformações da realidade».
O Secretário-Geral do PCP, que destacou também
o 75º aniversário do «Avante!» que
este ano se comemora e cuja história «é
indissociável da história do PCP, da sua luta
e da luta dos trabalhadores e do nosso povo pela liberdade,
pela democracia e o socialismo», referiu ainda Álvaro
Cunhal, salientando que «a sua inteligência,
a sua coragem, o seu humanismo, a sua ética política,
as suas convicções, são indissociáveis
do Partido que temos e do Partido que somos». Jerónimo
de Sousa, depois de criticar o ano de governação
em que Sócrates «assumiu por inteiro a herança
das políticas de concentração e restauração
dos grandes grupos económicos monopolistas dos seus
antecessores, consolidando e reforçando, com a sua
política, o poder dominante do grande capital na
economia nacional», reiterou a confiança dos
comunistas «animados por aquela esperança que
não fica à espera, prontos para os combates
quotidianos, estimulados pelos bons resultados das três
batalhas eleitorais recentes que, demonstrando também
a esse nível, a falência e a falácia
da tese da inevitabilidade do definhamento do PCP, criaram
melhores condições para concretizar com êxito
o objectivo de considerar o ano de 2006 como ano de reforço
do Partido. Ano para agarrar e concretizar as decisões
e orientações do XVII Congresso no sentido
de materializar o conceito integrado do reforço da
intervenção e reforço da organização,
direccionando a prioridade do nosso trabalho para as empresas
e locais de trabalho, prosseguindo e concretizando a deliberação
Sim, é possível um PCP mais forte!»
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“A
Europa e a União Europeia, realidades,
experiências de luta e novas oportunidades de transformação”
(04.03.2006)
O PCP promoveu em Lisboa, com a participação
de 23 partidos comunistas e outras forças de esquerda
de países europeus, um Encontro Internacional subordinado
ao tema “A Europa e a União Europeia, realidades,
experiências de luta e novas oportunidades de transformação”.
Segundo o comunicado do Encontro, este «possibilitou
um útil intercâmbio de informações
e opiniões acerca da situação social
e política nos países representados, e um
rico intercâmbio de opiniões sobre a problemática
da Europa e da União Europeia e a cooperação
das forças de esquerda anti-capitalistas».
O comunicado sublinha também «as múltiplas
acções desenvolvidas por uma Europa de paz,
progresso e cooperação. Em relação
à União Europeia foi particularmente valorizada
a oposição à chamada “constituição
europeia” e o significado político profundo
dos “Nãos” francês e holandês».
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DOSSIER
SOBRE O ENCONTRO |
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OPA
sobre a PT:
Ataque ao património público e soberania nacional
(01.03.2006) O PCP,
em comunicado da Comissão Política, considera
«que o anúncio do lançamento da operação
pública de aquisição (OPA) da Sonae
de Belmiro de Azevedo sobre o Grupo Portugal Telecom, tem
em vista liquidar o papel do Estado no sector das telecomunicações»
e que «a política de privatização
levada a cabo pelos sucessivos governos do PSD e PS (a PT
foi privatizada em cerca de 90%) e uma gestão prosseguida
com o único propósito de gerar lucros, eliminaram
milhares de postos de trabalho e cortaram investimentos,
com forte incidência no condicionamento da qualidade
do serviço e nos interesses e direitos dos utentes
e dos trabalhadores, tem afectado o papel essencial da PT
numa política nacional para o sector». A Comissão
Política do PCP considera ainda «que o Governo
PS, que teve conhecimento prévio desta operação,
deve clarificar a sua posição e dizer ao país
qual a sua estratégia para o sector das telecomunicações»
e sublinha «a necessidade do reforço do controlo
nacional sobre este sector».
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Privatizações:
Governo PS compromete o interesse nacional
(22.02.2006) A Comissão
Política do PCP considera «que o programa de
privatizações anunciado pelo Governo PS para
os anos de 2006 e 2007, envolvendo empresas estratégicas,
representa um novo e profundo golpe para os interesses do
país e para a soberania nacional. Estão em
causa processos de privatização em sectores
e empresas da maior importância: a eliminação
completa do capital do Estado na importante fileira da celulose
e papel com a privatização das suas participações
na Portucel (25%), INAPA (29,71%) e Portucel Tejo (5%);
a privatização de novas fatias do capital
de empresas do sector da energia como a Galpenergia onde
a participação do Estado é de 40%,
a EDP em que possui 25% do capital e da REN onde a sua posição
é de 70%; a alienação de uma parte
significativa do capital das empresas do sector aéreo
TAP-SGPS e ANA-Aeroportos de Portugal hoje de capital totalmente
público». O PCP considera ainda estar «em
causa a soberania nacional pois, como o exemplo de outras
privatizações comprova, apenas uma posição
do Estado pode impedir que sejam controladas mais tarde
ou mais cedo pelo capital transnacional» ao mesmo
tempo que se reduz «o financiamento do Orçamento
do Estado e o seu papel para estimular o investimento no
desenvolvimento e nas áreas sociais. Uma das causas
principais do défice das contas públicas está
no desvio de muitos milhares de milhões de euros
de lucros e de impostos de empresas altamente rentáveis
que, com as privatizações, foram desviados
do Orçamento de Estado para os lucros dos grupos
económicos que passaram a controlá-las».
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PCP
opõe-se à “Directiva Bolkestein”
(21.02.2006) Na
Audição Parlamentar do PCP sobre a “Directiva
Bolkestein”, o Secretário-Geral do PCP manifestou
«frontal oposição a esta directiva que
visa, no quadro da Estratégia de Lisboa, a liberalização
da generalidade dos serviços, incluindo os serviços
públicos e a intensificação da sua
privatização com consequências muito
negativas para os trabalhadores, os seus salários,
os direitos laborais e o emprego». Jerónimo
de Sousa, depois de referir que a directiva da liberalização
dos serviços ainda não está aprovada,
reafirmou o empenho do PCP na luta pela sua rejeição,
«uma luta que se deve fundar e partir do nosso país
concreto, a partir das coisas concretas, mobilizando os
trabalhadores e as populações, convocando
o esforço e o empenhamento do movimento sindical
e das Comissões de Trabalhadores na defesa do direito
do trabalho e do trabalho com direitos, das Comissões
de Utentes em defesa dos serviços públicos
e das funções sociais do Estado, das forças
políticas que se reclamam da esquerda para no plano
institucional nacional e europeu e no plano político,
travar esta ofensiva!
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O
PCP e o agravamento da tensão internacional
(21.02.2006)
A Comissão Política do PCP considera que
«a extraordinária dimensão atingida
pela chamada “crise dos cartoons”, para lá
das suas mais imediatas motivações e visíveis
protagonistas, é inseparável da ofensiva mais
geral do grande capital e do imperialismo, ofensiva que
nos últimos tempos tem tido novas e graves expressões»
para as quais é necessário chamar à
atenção «desde logo, no plano económico
e social, das políticas de liberalização,
desregulação laboral, privatização
e desmantelamento das funções sociais do Estado
de que a “Directiva Bolkestein” sobre a liberalização
dos serviços é o mais recente exemplo. Trata-se
da multiplicação de medidas de cariz securitário,
envolvendo crescentes ataques a direitos, liberdades e garantias
democráticas fundamentais ao mesmo tempo que se desenvolvem
impunemente actividades e concepções racistas,
xenófobas e de extrema-direita». O PCP alerta
ainda para os sérios perigos que esta situação
comporta, apela aos trabalhadores, ao povo português
e, em particular à juventude, para que intensifiquem
a sua luta contra o militarismo e a guerra e «considera
particularmente importante o prosseguimento da luta pela
retirada das forças de ocupação do
Iraque, e expressa o seu apoio à concentração
unitária convocada para 18 de Março, em Lisboa,
por ocasião do 3º aniversário do desencadeamento
da guerra».
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Sobre
o encerramento de escolas
do 1º ciclo do ensino básico
(17.02.2006)
Na conferência de imprensa «sobre o encerramento
das escolas do 1º ciclo do ensino básico»,
Jorge Pires (Comissão Política do PCP) critica
a anunciada decisão do Governo de encerrar, até
ao fim da legislatura, cerca de 4500 escolas e dezenas de
jardins de infância, o que representa «uma clara
afronta ao direito constitucional de igualdade nas oportunidades
no acesso à educação e ao sucesso escolar
e revela um profundo desprezo pelos direitos dos alunos,
dos pais dos alunos, mas também pelos direitos dos
professores e serão certamente um contributo decisivo
para que, em vastas regiões do interior do nosso
país, se acelere a desertificação humana».
O dirigente do PCP, depois de considerar que não
está em causa «quer a necessidade de reestruturar
a rede escolar, quer o seu reordenamento», chama a
atenção para o facto de na génese desta
decisão estarem «opções economicistas
e elitistas, que acentuam a tendência obsessiva deste
governo de encerrar serviços públicos, inspirados
na tese neoliberal de “menos Estado, melhor Estado”».
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A
“crise dos cartoons”
e a nova escalada de tensão internacional
(15.02.2006)
O PCP, em comunicado, alerta «para a existência
de forças empenhadas no desenvolvimento de tensões
racistas e xenófobas e em alimentar uma pretensa
“guerra de civilizações” com o
objectivo de agravar a tensão internacional, dar
cobertura à política agressiva do imperialismo
no Médio Oriente» e considera que, no quadro
desta avaliação, «as declarações
do Ministro dos Negócios Estrangeiros Freitas do
Amaral de 7 de Fevereiro assumiram um sentido positivo,
apesar de afirmações despropositadas que obviamente
não partilha». O PCP entende ainda «tornar
bem claro que aquelas declarações do M.N.E.
português assim como outras posteriormente realizadas,
pouco significarão se não forem acompanhadas
de actos dignos de uma política externa e de defesa
independente, orientada para a defesa da soberania nacional,
para o desarmamento e para a paz».
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Declaração
de Jerónimo de Sousa
Sobre a anunciada reforma
dos Cuidados de Saúde Primários
(09.02.2006)
Em conferência de imprensa, Jerónimo de Sousa,
Secretário-geral do PCP, comentou a anunciada “Reforma
dos Cuidados de Saúde Primários” que
«utilizando motivos de justo descontentamento das
populações e dos profissionais nos Cuidados
de Saúde Primários e parecendo pretender dar
satisfação a algumas das suas reivindicações,
insere-se nas dinâmicas dos planos do grande capital
que visam de facto a concretização do mesmo
processo de mercantilização e privatização
da saúde, que desde sempre acalentou e que está
na origem da desmotivação e da luta dos profissionais
e do protesto e da resistência das populações.»
Jerónimo de Sousa reafirmou «a necessidade
urgente de uma Reforma dos Cuidados de Saúde Primários
(...) e considera que as mudanças a efectuar têm
de realizar-se em ruptura com as políticas que têm
sido seguidas, no quadro de um Serviço Nacional de
Saúde público, de qualidade e para todos,
no respeito pela Constituição.
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Faleceu
José Vitoriano
(03.02.2006)
O Secretariado do Comité Central do PCP informa,
com profunda mágoa e tristeza, o falecimento hoje,
dia 3, aos 88 anos e após prolongada doença,
de José Rodrigues Vitoriano, destacado resistente
antifascista e militante comunista. José Vitoriano,
operário corticeiro, aderiu ainda jovem ao PCP em
1941 e ingressou nos seus quadros de funcionários
em 1951. Foi Presidente do Sindicato dos Operários
Corticeiros do Distrito de Faro, de 1945 a 1948 e pertenceu
à Comissão Sindical Nacional do PCP de 1947
a 1948. Foi preso a primeira vez pela PIDE em 1948, tendo
sido libertado em Maio de 1950, passou à clandestinidade
pouco tempo depois. Preso novamente em Janeiro de 1953,
foi condenado a 4 anos e Medidas de Segurança e só
veio a ser libertado em Agosto de 1966. Ingressou novamente
na clandestinidade, em Janeiro de 1967, situação
em que se encontrava na altura do 25 de Abril. José
Vitoriano foi membro do Comité Central de 1967 a
2000 e dos seus organismos executivos, Secretariado (1968
– 1972), Comissão Política (1976 –
1988) e Comissão Central de Controlo (1988 –
2000). Foi deputado à Assembleia da República
de 1977 a 1987 e seu Vice-presidente até 1984. O
corpo de José Vitoriano estará em câmara-ardente
a partir das 16h30 de hoje, na Igreja de S. João
de Deus (Praça de Londres - Lisboa) e o funeral realizar-se-á
amanhã, dia 4, pelas 16h15, para o Cemitério
dos Olivais, onde será cremado, pelas 17h30.
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Por
uma política do medicamento
ao serviço dos portugueses
(03.02.2006)
A Comissão Política do PCP defende uma política
do medicamento ao serviço dos portugueses e considera
que «só razões economicistas, enquadradas
numa estratégia global de fazer pesar cada vez mais
nos orçamentos familiares os custos com a saúde,
numa clara afronta à Constituição da
República, podem justificar mais uma medida que,
apresentada como necessária no combate à fraude,
terá como consequência inevitável, retirar
a milhares de pensionistas com pensões abaixo do
salário mínimo nacional, o direito a terem
um apoio de mais 15% na comparticipação dos
medicamentos». Assim, «o PCP exige que o Ministério
da Saúde encontre uma solução mais
simples e eficaz na resolução deste problema,
impedindo desta forma que mais portugueses morram neste
país por dificuldades no acesso aos meios de combate
à doença».
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Jerónimo
de Sousa
no Comício de Lisboa
(28.01.2006)
O Secretário-Geral do PCP participou no Comício
promovido pela Organização Regional de Lisboa
do PCP, que teve lugar na Cidade Universitária, onde
se referiu aos 8,6% alcançados como «um importante
resultado, uma grande votação que não
só duplica a votação das últimas
presidenciais, como representa um novo avanço em
relação aos resultados obtidos pela CDU nas
legislativas de há um ano» e destacou a vitória
obtida em muitos concelhos e no distrito de Beja. Jerónimo
de Sousa garantiu ainda que o PCP estará em todos
os combates contra a discriminação, as desigualdades
e as injustiças sociais e reafirmou que assumirá
«como uma questão central a defesa dos direitos
sociais. Os direitos que a Constituição consagra
para todos – à saúde e à protecção
social, à educação e ao ensino e à
cultura. Podem contar com nossa firme determinação
e luta na defesa dos serviços públicos essenciais
à garantia das condições de vida das
populações».
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Faleceu
Orlando da Costa
(27.01.2006) O PCP
informa, com pesar,do falecimento de Orlando da Costa, escritor
e militante comunista. Orlando da Costa nasceu em 1929 em
Lourenço Marques e publicou o seu primeiro livro,
de poesia, em 1951. Escreveu além da obra poética,
peças de teatro. Foi premiado pelo Seiva Trupe pela
peça “A Como Estão os Cravos Hoje?”,
em 1984. Recebeu ainda o prémio Ricardo Malheiros,
da Academia das Ciências de Lisboa, em 1961 e o Prémio
Complementar de Eça de Queiroz de Literatura em 1994,
da Câmara Municipal de Lisboa. Foi eleito sócio
honorário da APE em 1956. Recentemente foi agraciado
pelo Presidente da República com uma Comenda. Aderiu
ao PCP em 1954 do qual foi membro até ao seu falecimento.
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Sobre
a votação da Resolução Anticomunista
do Conselho da Europa
(27.01.2006) A recusa
parcial do Projecto de Relatório anticomunista, designadamente
do texto de recomendações que o integravam,
por um número significativo de deputados da Assembleia
Parlamentar do Conselho da Europa não deixa de constituir
um desaire dos sectores mais reaccionários e revanchistas
presentes nesta instituição. O PCP entende
sublinhar e valorizar a acção que numerosos
partidos comunistas e de esquerda tiveram no sentido de,
pela sua intervenção, contribuírem
para que muitos deputados não comunistas se tivessem
demarcado e rejeitado de um conjunto de recomendações
que constituíam um verdadeiro programa de deturpação
e perseguição política e ideológica
do comunismo e alerta para o significado do conteúdo
da parte resolutiva aprovada e para os seus objectivos.
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Carlos
Humberto eleito
Presidente da Junta Metropolitana de Lisboa
(26.01.2006)
Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal
do Barreiro, é o novo Presidente da Junta Metropolitana
de Lisboa, uma eleição que «corresponde
ao respeito pelo critério desde sempre assumido e
aceite por todas as forças políticas de que
a presidência deste órgão deve ser exercida
por indicação da força política
com maior número de autarquias nesta área
metropolitana». Com esta eleição «a
CDU procurará, na Junta Metropolitana e na sua presidência,
contribuir para a defesa dos interesses da população
que vive e trabalha nesta região e para uma intervenção
que se traduza na melhoria das suas condições
de vida designadamente ao nível da mobilidade e transportes,
das acessibilidades e ordenamento do território,
do ambiente e habitação, dos serviços
públicos nas áreas da saúde e educação»
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Reunião
do Comité Central do PCP
(24.1.2006)
Na habitual Conferência de Imprensa de apresentação
das principais conclusões da reunião do Comité
Central, Jerónimo de Sousa realçou «dois
aspectos essenciais: a eleição de Cavaco Silva
e a grande votação obtida pela minha candidatura,
a candidatura apoiada pelo PCP.» O Secretário-geral
do PCP salientou ainda «o resultado obtido –
mais de 8,5% e 470 mil votos, não só duplica
a votação das últimas eleições
presidenciais, como representa um importante avanço
se comparado com o resultado obtido pela CDU nas Legislativas
de 2005, traduzindo-se em significativas vitórias
de que são exemplo o Distrito de Beja e numerosos
concelhos — constitui um importante sucesso eleitoral
e um factor de ânimo para os que não se conformam
com a política de direita e lutam por um alternativa
e uma política de esquerda.»
+TEXTO
+COMUNICADO
DO CC |
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Sobre
o Projecto de Resolução anticomunista
da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa
(23.01.2006)
A Comissão Política do PCP condena
o Projecto Resolução anticomunista da Assembleia
Parlamentar do Conselho da Europa, considerando tratar-se
«de um passo novo e de grande gravidade na ofensiva
anticomunista» e alertando «todos os democratas
para o carácter fascizante desta operação».
O PCP afirma a sua frontal oposição a este
«Projecto de Resolução de carácter
abertamente antidemocrático, anticomunista, fascizante
e, como tal, inaceitável para qualquer força
política democrática e progressista»
e considera que, independentemente de não ser aprovado,
«ele representa já, só por si, uma vergonha
para a instituição internacional que o mandou
elaborar. E não é apenas no Conselho da Europa
que ele deve ser repudiado e condenado. É num grande
movimento de opinião democrática de denúncia
e condenação do seu conteúdo e objectivos,
que tenha expressão à escala nacional e à
escala internacional».
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Declaração
de Jerónimo de Sousa
sobre os resultados das eleições presidenciais
(22.01.2006)
Na sua declaração na noite eleitoral, Jerónimo
de Sousa considerou que o resultado das eleições
presidenciais fica marcado pela «a eleição
de Cavaco Silva e uma grande votação obtida
pela minha candidatura que, independentemente do desfecho
final, constitui um estímulo para a afirmação
do projecto que a norteou e uma garantia de que prosseguirá
com confiança e determinação o combate
por um Portugal com futuro». O candidato comunista
salientou ainda que a sua candidatura «alertou para
os riscos e consequências da vitória do candidato
da direita e, com clareza, ergueu o objectivo de o impedir».
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+SOM
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Sobre
o aumento dos preços
Declaração de Jorge Pires, da Comissão
Política do PCP
(03.01.2005)
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Por
um Mundo melhor, de Paz e Progresso
(01.01.2006)
No início deste Novo Ano, Jerónimo de Sousa
endereça aos trabalhadores, ao povo português
e aos militantes do PCP uma renovada mensagem de esperança
e de confiança, Por um Mundo melhor, de Paz e Progresso.
Naquilo que é uma mensagem de esperança, de
determinação e de confiança, o Secretário-Geral
do PCP e candidato à Presidência da República
salienta que «os desafios colocados hoje aos trabalhadores
e povos do mundo são grandes e de grande responsabilidade.
A história prova que a ideologia e as políticas
dominantes não são inevitáveis. Por
não o serem são hoje alvo de uma tenaz luta
por parte daqueles que não perdem a esperança
e seguem determinados os trilhos da paz e do desenvolvimento
solidário e sustentável. São hoje mais
visíveis os exemplos de que há saídas
para a actual situação e de que apesar das
dificuldades e do enorme esforço colectivo que será
necessário fazer para inverter as actuais tendências
negativas é possível avançar rumo a
Mundo mais justo, mais fraterno, democrático e de
paz»
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Um
sério aviso ao Governo:
Mais de 120 mil portugueses (as) dizem:
NÃO ao aumento da Idade de Reforma
(16.12.2005)
Nota
da Comissão Política do PCP
+DOSSIER
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Sobre
afirmações de Pacheco Pereira
e falsificações da história do PCP
(06.12.2005) Nos
últimos dias, a propósito da edição
do 3.º volume do livro de Pacheco Pereira, “Álvaro
Cunhal – Uma Biografia Política”, a opinião
pública foi literalmente bombardeada com uma caluniosa
e intelectualmente indigna campanha contra a história,
o papel e a luta do PCP, a pretexto de pretensos assassinatos
efectuados pelo PCP nos anos 50, do século passado,
história desenterrada por Pacheco Pereira. A verdade
histórica é que sobre o PCP se abateu a mais
feroz repressão pela sua perseverante e coerente
luta pela liberdade do povo português. O PCP nessa
luta pagou um pesado tributo com milhares dos seus militantes
perseguidos, presos, torturados, caluniados e assassinados.
A defesa da liberdade e da democracia exigem não
o branqueamento do fascismo e dos seus crimes, mas a sua
denúncia.
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25
de Novembro
Dia Internacional para a Erradicação da Violência
Doméstica
(24.11.2005)
Na passagem do Dia Internacional para a Erradicação
da Violência Doméstica, um flagelo que atinge
principalmente as mulheres, o PCP considera como questão
central a elaboração de um Plano Nacional
de Intervenção que permita prevenir, abolir
e reprimir o tráfico de pessoas, em particular mulheres
e crianças e, igualmente, responsabilize o Estado
pela promoção de medidas de apoio às
mulheres vítimas de prostituição e
tráfico para efeitos de exploração
sexual, nomeadamente: a criação de Linhas
SOS de atendimento permanente às vítimas de
prostituição, a criação de uma
rede de centros de apoio e abrigo para mulheres vítimas
de prostituição e tráfico que preste
assistência psicológica, médica, social
e jurídica, a adopção de programas
de formação profissional e de emprego que
aumente as suas oportunidades económicas e de autonomia
social.
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Declaração
de Jerónimo de Sousa
sobre Soberania, Defesa Nacional
e Forças Armadas
(23.11.2005) No quadro
da sua candidatura, Jerónimo de Sousa fez uma declaração
sobre Soberania, Defesa Nacional e às Forças
Armadas onde sublinhou o papel que cabe a Portugal como
«parte activa e impulsionadora do processo de desarmamento
e de reforço dos mecanismos internacionais de segurança
colectiva, processo que deverá ser orientado no sentido
da dissolução da NATO e do impedimento da
criação de novos blocos político-militares».
O candidato à Presidência da República
comprometeu-se com «uma nova visão nacional
para o problema das nossas Forças Armadas, que combata
a precariedade de meios e a falta de noção
da realidade, em resultado das opções políticas
sucessivamente tomadas, que tem conduzido à acumulação
de problemas, contribuindo assim, decisivamente, para a
diluição de tensões como as que vimos
assistindo nos últimos tempos, com situações
de intensa inquietude, expressa em variadas iniciativas
promovidas pelas associações militares, que
têm movimentado oficiais, sargentos e praças
dos três ramos das Forças Armadas».
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Jerónimo
de Sousa no Porto
(22.11.2005) Na Sessão
Pública de apresentação da Comissão
Distrital do Porto de Apoio à sua Candidatura, Jerónimo
de Sousa chamou à atenção para a candidatura
de Cavaco Silva, que se apresenta «envolta numa bem
urdida operação de branqueamento cuidadosamente
pensada com o objectivo da construção de uma
nova e falsa imagem que quer mostrar Cavaco Silva como o
economista de rigor e neutro, predestinado a “salvar
a pátria”, a pairar por cima dos partidos e
dos interesses». Na sua intervenção,
o candidato presidencial criticou as «propostas de
“reforma do sistema político” assentes
em engenharias eleitorais e em restrições
à liberdade de organização e de associação
política e que visam perpetuar no poder as mesmas
forças que nestes quase três décadas
hegemonizam a representação política
nos órgãos de poder».
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Sobre
a morte de um soldado português
no Afeganistão
(18.11.2005)
O PCP expressa à família do Militar Português
falecido no Afeganistão as suas condolências,
bem como manifesta a sua preocupação para
com os militares feridos. Não, sendo este o momento
para outro tipo de considerações, o PCP reafirma
a sua posição de sempre, de que se impõe
o regresso dos militares portugueses, de uma guerra injusta,
que contraria os valores constitucionais, e que já
custou tantas vidas humanas. |
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Sobre
a decisão do Governo
de integrar os Guardas Florestais na GNR
(17.11.2005) A integração
do Corpo Nacional de Guardas Florestais na GNR, uma instituição
sujeita ao regime militar e com missões e problemas
tão diversificados, leva a que dificilmente sejam
optimizados os conhecimentos, a formação,
a investigação criminal e o cumprimento integral
da missão na complexa área das florestas.
O PCP, face a esta medida do Governo, «reclama que
todo o processo inerente a esta medida de extinção
seja imediatamente suspenso e que seja aberto o necessário
diálogo com os profissionais e suas organizações
representativas, para o encontrar das soluções
mais adequadas, no respeito, reconhecimento e dignificação
dos profissionais e do Corpo Nacional de Guardas Florestais».
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Jerónimo
de Sousa
sobre as novas medidas do Governo na área da saúde
(16.11.2005)
Jerónimo de Sousa criticou as declarações
do Ministro da Saúde na Assembleia da República,
no âmbito do debate do Orçamento de Estado
para 2006, sobre o quadro de pessoal do Hospital de Santa
Maria e o aumento médio das taxas moderadoras. O
Secretário-geral do PCP afirmou que a transferência
de cerca de 1000 trabalhadores do Hospital de Santa Maria
para o quadro de supranumerários, sem que se conheça
qualquer estudo devidamente fundamentado e sem discussão
prévia com os trabalhadores, «constitui mais
uma medida que se enquadra na preocupante tendência
de promover uma gestão puramente economicista e de
fragilização do Serviço Nacional de
Saúde». O candidato do PCP à Presidência
da República reafirmou a sua «firme oposição
à implementação de medidas que favoreçam
uma lógica privatizadora dos serviços de saúde
públicos que ponham em causa o direito constitucional
do acesso de todos os portugueses aos cuidados de saúde
independentemente das suas condições sócio-económicas,
tal como à execução de medidas que
visem retirar capacidade operacional e meios à rede
de cuidados de saúde que inviabilizem a existência
de serviços de saúde humanizados com a prestação
de cuidados de qualidade a todos os doentes».
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Faleceu
o camarada Serafim Brás Silva
(16.11.2005) O Secretariado
do Comité Central cumpre o doloroso dever de informar
o falecimento do camarada Serafim Brás Silva, membro
do Comité Central e responsável pela Direcção
da Organização Regional de Viana do Castelo.
Operário agrícola, natural de Freixo de Espada
à Cinta, com 51 anos de idade, era membro do PCP
desde 1974. Pertencia à Direcção da
Associação Desportiva e Cultural de Freixo
de Espada à Cinta e da Associação de
Socorros Mútuos dos Artistas Mirandeleses. Foi eleito
nas eleições autárquicas de Outubro
membro da Assembleia Municipal de Viana do Castelo. O Secretariado
do Comité Central apresentou à Família
as sentidas condolências do Partido Comunista Português.
O corpo estará em câmara ardente, em Viana,
no complexo da Igreja Santa Maria Maior, das 15h00 às
18h00 e o funeral é amanhã, dia 17, às
10h00, em Chaves.
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Jerónimo
de Sousa,
com dirigentes e activistas sindicais
(12.11.2005)
Ao intervir no almoço com dirigentes e activistas
sindicais, Jerónimo de Sousa destacou a importância
para os trabalhadores e para o povo das próximas
eleições para a Presidência da República,
no momento em que está clarificado o quadro das candidaturas,
as forças que as suportam e as dinâmicas que
as envolvem. Falando sobre a sua candidatura à Presidência
da República, Jerónimo de Sousa sublinhou
o facto de ser «uma candidatura que emana de uma força
política que sempre se bateu por dar valor a quem
trabalha e assume os valores do direito ao trabalho e do
trabalho com direitos como um eixo democrático essencial
e um factor indispensável à valorização
humana e ao progresso de Portugal. Uma candidatura que marca
a sua genuína diferença, pela valorização
e assumpção da proposta da própria
Constituição e da sua opção
quando esta no confronto dos interesses do poder económico
com os interesses de quem trabalha, consagra no seu capítulo
mais nobre, no Capitulo dos Direitos, Liberdades e Garantias,
a prevalência dos direitos sociais e laborais sobre
o direito económico ou do lucro».
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Jerónimo
de Sousa
Sobre a reunião do Comité Central
(11.11.2005)
Na apresentação das principais conclusões
da reunião do Comité Central, Jerónimo
de Sousa afirmou que a candidatura apoiada pelo PCP «que
já antes havia afirmado o seu carácter distintivo
das candidaturas de Mário Soares e Francisco Louçã,
reafirma-o agora também em relação
às candidaturas de Manuel Alegre e Cavaco Silva».
O Secretário-Geral do PCP destacou ainda que é
na sua candidatura que «se encontram com clareza a
centralidade dada aos problemas dos trabalhadores e do povo
português, a denúncia clara da política
de direita e da sua responsabilidade no agravamento dos
problemas do País, a clara formulação
e a acção consequente com o objectivo de derrotar
os projectos que se agregam no candidato da direita, a confiança
na conquista de uma política diferente e de esquerda
indispensáveis a uma vida melhor e a um Portugal
com futuro».
+TEXTO
+COMUNICADO
DO CC |
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Intervenção
de Jerónimo de Sousa
no lançamento da emissão filatélica dos
CTT
de homenagem a Álvaro Cunhal
(10.11.2005)
A convite do Presidente do Conselho de Administração
dos CTT Correios de Portugal, Jerónimo de Sousa participou
na iniciativa de lançamento da emissão filatélica
de homenagem a Álvaro Cunhal onde deixou uma palavra
de elevado apreço pela «decisão da Administração
dos CTT Correios de Portugal de levar a efeito esta emissão
filatélica, composta por um bloco e um selo, de muito
bela concepção». O Secretário-Geral
do PCP sublinhou ainda que o selo é de «bela
concepção mas também de mensagem. O
camarada Álvaro teria gostado porque na sua luta
pela felicidade colectiva, o seu afecto às crianças
comportava o sonho de que elas um dia haveriam de ser mais
felizes num País e num mundo melhor!».
+TEXTO
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Intervenção
de Eugénio Rosa
no debate sobre o OE 2006
(10.11.2005)
Ao intervir na AR sobre o Orçamento de Estado,
Eugénio Rosa afirmou que esta proposta de OE «não
contribui para resolver os grandes problemas estruturais
do País, que constituem as verdadeiras causas do
atraso e estagnação económica».
O deputado do PCP salientou também que, relativamente
à Segurança Social, «a opção
do governo parece ser restringir o direito ao acesso e baixar
as prestações, no lugar da diversificação
das fontes de financiamento».
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Jerónimo
de Sousa
No debate sobre o Orçamento de Estado
(09.11.2005)
O Secretário-Geral do PCP, também candidato
à Presidência da República, acusou o
Primeiro-ministro «de tentar fazer passar, com um
golpe de hábil ilusionismo, um orçamento de
forte restrição e contenção
do investimento, a um orçamento impulsionador do
crescimento económico» e de fazer «do
combate ao défice das contas públicas justificação
e pretexto para carregar ainda mais nas costas dos trabalhadores,
dos reformados e do povo em geral o peso das dificuldades,
enquanto os grandes interesses, as grandes empresas e grande
capital financeiro vão vivendo à “tripa
forra” com lucros nunca antes vistos e impostos pagos,
quando os pagam, a preço de saldo». Jerónimo
de Sousa alertou também para «a paulatina transformação
da matriz constitucional do Estado de Direito Democrático
ao serviço do povo, em Estado mínimo ao serviço
dos grandes senhores do dinheiro que sonham com o dia em
que haverá um orçamento a financiar apenas
os seus projectos e os seus negócios, sob a eufemista
designação de despesas de desenvolvimento».
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Vinte
e três anos após
a rejeição do projecto-lei do PCP:
Aborto clandestino continua!
(09.11.2005)
Na passagem dos vinte e três anos da rejeição
do projecto-lei do PCP sobre a interrupção
voluntária da gravidez, o PCP promove um conjunto
de iniciativas nomeadamente um Debate a realizar no Porto
sobre «Aborto clandestino: ”beco sem saída”?
Por uma nova lei até ao final do ano». Será
também editado um Folheto, a distribuir entre os
dias 11 e 15 de Novembro, onde se «chama a atenção
para a manutenção do aborto clandestino sete
meses após a realização de eleições,
responsabilizando o PS e o BE pela situação
criada e por transformarem a Assembleia da República
num travão à despenalização
do aborto, o que, na prática, coincide com a postura
política da anterior maioria parlamentar do PSD/CDS-PP»
e se reafirma o empenho do PCP na despenalização
do aborto na Assembleia da República e a necessidade
do actual Governo tomar medidas para acabar com as interpretações
restritivas feitas pelos serviços de saúde
no que concerne às causas previstas na Lei 6/84,
medidas para a comercialização em Portugal
da RU486 e para a garantia de uma maior acessibilidade às
consultas de planeamento familiar e aos métodos contraceptivos
+TEXTO
+FOLHETO
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Jerónimo
de Sousa
nas Jornadas Parlamentares do PCP
(04.11.2005)
Na abertura das Jornadas Parlamentares do PCP, Jerónimo
de Sousa acusou o Governo de envolver a apresentação
do Orçamento de Estado numa «enorme operação
de propaganda para a qual contribuíram governantes,
analistas económicos, comentadores, grandes empresários,
no sentido de, por um lado, garantir que este era o único
caminho possível e, por outro, repetir até
à exaustão a ideia avançada pelo Governo
de que este era um orçamento transparente e sem truques,
procurando assim distanciar-se dos orçamentos dos
governos anteriores». Referindo-se à política
de privatizações nomeadamente as que se perspectivam
no sector da energia, dos transportes e da gestão
da água, o Secretário-geral do PCP afirmou
que, com estas privatizações, o Governo abdica
de «instrumentos fundamentais de intervenção
do Estado em importantes sectores da economia, no quadro
de serviços e bens públicos essenciais à
vida das populações, abdicando ao mesmo tempo
de receitas de dividendos que estas empresas geram e que
passarão a ser embolsados por privados. São
afinal operações que prejudicam o interesse
colectivo mas que da mesma forma lesam o Estado nos rendimentos
que deixará de ter no futuro».
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Sobre
a decisão do Tribunal Constitucional
e as declarações de José Sócrates
(28.10.2005) Face
à decisão do Tribunal Constitucional, que
inviabiliza a realização do referendo, o Secretário-Geral
do PS, José Sócrates, remete a despenalização
do aborto em Portugal para um “beco sem saída”
e refugia-se, mais uma vez, na promessa eleitoral da realização
de um referendo.
O PCP considera inaceitável que, face a mais este
desfecho, o PS se continue a refugir em falsas saídas
para este problema. Ao invocar a promessa eleitoral da realização
de um referendo, o PS pretende escamotear que a promessa
eleitoral central a que se comprometeu com as portuguesas
e os portugueses foi a despenalização do aborto,
o fim do aborto clandestino.
Na realidade, o saldo das iniciativas legislativas do PS
(com o apoio do BE), sete meses após a realização
das eleições legislativas, é a manutenção
do aborto clandestino, não obstante a existência
de uma maioria absoluta de deputados do PS e da maior maioria
de sempre de partidos que se afirmam pela despenalização
do aborto. De facto, as manobras do PS e do BE transformam
a Assembleia da República num travão à
despenalização do aborto. |
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Sobre
a luta no sector da Justiça
(27.10.2005)
A propósito das acções de luta desenvolvidas
pelos profissionais do sector da justiça, o PCP considera
que estas constituem «o mais cabal desmentido à
campanha demagógica, populista e mistificatória
do Governo contra os magistrados e outros profissionais
que trabalham nesta área.». O PCP, para além
de reafirmar «a sua total solidariedade com todos
os sectores da Justiça em luta pelos justos e superiores
objectivos da defesa da independência do poder judicial
contra a continuada estratégia de ingerência
e governamentalização de que é alvo»,
manisfesta igualmente a sua determinação em
contribuir «para que a administração
da Justiça se realize em condições
de maior dignidade e igualdade para quem a serve e para
o povo, a quem se destina».
+TEXTO
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Jerónimo
de Sousa
no comício de Lisboa
(21.10.2005) Na sua
intervenção no comício de Lisboa (Pavilhão
Atlântico), o Secretário-Geral do PCP, a propósito
das eleições autárquicas, afirmou que
os resultados eleitorais «abrem perspectivas para
novos avanços no futuro e que desmentem todos aqueles
que pressagiavam o nosso declínio irreversível,
convencidos que com as seus agoirentas profecias nos dávamos
como vencidos ou rendidos perante as dificuldades ou os
percalços da história». Falando sobre
o OE, Jerónimo de Sousa sublinhou que por aquilo
«que já se conhece vai tornar mais dura e mais
dramática a vida e a situação dos cerca
de 2 milhões de portugueses, com rendimentos abaixo
do limiar da pobreza» e que vai «estender a
pobreza e exclusão social a novas camadas da população».
Quanto às eleições presidenciais, o
candidato comunista, depois de chamar à atenção
para o facto de Cavaco Silva ter o apoio incondicional dos
grandes senhores do dinheiro e dos grandes interesses, «realidade
bem patente também nos apoios e na constituição
do núcleo duro da sua campanha, a começar
pelo seu director de campanha, um dos fundadores do conclave
do Beato e acérrimo defensor dos despedimentos selvagens»,
reafirmou que os comunistas estão neste combate «determinados
a chegar tão longe quanto seja possível e
o nosso povo queira, nos apoios e nos votos que quantos
mais forem mais força dão à exigência
de mudança e ao movimento de ruptura com as políticas
de direita».
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Jerónimo
de Sousa:
“Combater a Pobreza Pelo Direito a ter Direitos”
(17.10.2005)
Assinalando o Dia Internacional para a Erradicação
da Pobreza, Jerónimo de Sousa afirmou que a denúncia
das injustiças sociais não é um acto
simbólico, mas de oposição e combate,
sublinhando «que a luta contra as desigualdades sociais
e pela erradicação da pobreza e da exclusão
social é um dos grandes objectivos que norteiam a
minha candidatura». O candidato comunista à
Presidência da República assumiu ainda que
«o combate à pobreza e à exclusão
social, às suas causas e consequências é
parte integrante de um movimento transformador que visa
alargar a esperança e unir todos aqueles que pela
sua condição da classe social, de sexo, raça,
ou por serem portadores de deficiência são
explorados e excluídos do direito a ter direitos».
+TEXTO
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Declaração
de Jerónimo de Sousa
sobre a reunião do Comité Central
(11.10.2005)
Na apresentação das principais conclusões
da reunião do Comité Central do PCP, Jerónimo
de Sousa afirmou terem sido analisados os resultados eleitorais
e debatida a situação social e política
designadamente as questões que se prendem com as
previsíveis opções do governo para
o Orçamento de Estado para 2006. O Secretário-geral
do PCP sublinhou que a reunião avaliou ainda o trabalho
de desenvolvimento e afirmação da sua candidatura
às eleições presidenciais e lançou
o apelo à mobilização de todo o Partido
com vista à intensificação das acções
de contacto e esclarecimento, no quadro do objectivo de
que cada apoio conseguido é o melhor contributo para
uma forte votação, condição
necessária para a derrota da candidatura da direita
e a afirmação de um projecto alternativo.
+TEXTO
+COMUNICADO
do CC |
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A
propósito do Dia Mundial do Professor
(4.10.2005)
Em nota do Gabinete de Imprensa, a propósito das
comemorações do Dia Mundial do Professor,
o PCP afirma não poder deixar de chamar a atenção
para o facto de «em Portugal, estar em marcha a maior
ofensiva desde a Revolução de Abril de 74,
contra os professores, ofensiva que objectivamente desvaloriza
a função e a carreira docente.» Nesta
data o PCP saúda «todos os docentes e assegura-lhes
a determinação na luta por uma Escola Pública
Gratuita e de Qualidade, num quadro em que a educação
assuma uma importância estrutural e transversal, com
a mobilização dos docentes e dos outros trabalhadores
da educação, dos estudantes e dos pais.»
+TEXTO |
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CDU
– Força com maior participação
de mulheres nos eleitos autárquicos
(29.09.2005) A
Comissão do PCP para a Luta e Movimento das Mulheres
divulgou em comunicado que «A CDU é a força
política que termina o actual mandato autárquico
com uma maior participação de mulheres nos
seus eleitos. Uma participação superior aos
restantes partidos e ao total de mulheres eleitas no conjunto
e em cada um dos órgãos autárquicos.
»
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COMUNIC
nas autarquias
(26.09.2005)
A partir de 2ª feira , 26 de Setembro, a Comunic
começa a emitir emissões diárias ,
das 17h às 18h , para levar os ouvintes até
às autarquias. Milhares de Km decorrerão entre
26 de Setembro e 7 de Outubro, de 2ª a 6ª feira
em http://comunic.pcp.pt
Às 5ª feiras, a Comunic, rádio do PCP
na Internet, tem a sua emissão regular das 15h às
18 horas. |
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Jerónimo
de Sousa no Algarve (22.09.2005)
Ao intervir num jantar de candidatos e apoiantes
da CDU em Portimão, o Secretário-geral do
PCP reforçou a ideia de que «apoiar o PCP e
a CDU, com mais votos e mandatos é reforçar
a mais consequente e combativa força de esquerda,
é dar mais força à sua luta consequente
em defesa de uma vida melhor para os trabalhadores, os reformados,
os agricultores, os pescadores, os pequenos e médios
empresários». Sobre o problema da falta de
água no Algarve Jerónimo de Sousa, depois
de manifestar estranheza «que no quadro dos enormes
sacrifícios de poupança de água às
populações e aos agricultores da Região,
Macário Correia venha anunciar a construção
de 50 campos de golfe. Não porque se tenha a ideia
que não devam existir campos de golfe, mas porque
o bom senso exige mais contenção e equilíbrio,
face às carências existentes para que não
se continue a sacrificar ainda mais as populações»,
chamou à atenção para o processo «em
curso para transformar a distribuição da água
às populações num negócio com
a nova proposta do Governo sobre a Lei-quadro da Água».
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Sobre
a proibição de participação
de militares na manifestação
(20.09.2005) O PCP
considera inaceitável «a decisão do
governo de proibir a participação de militares
na efectividade de serviço na manifestação
convocada para amanhã, assumida a coberto e com refúgio
nas opiniões das chefias militares». Em comunicado
o PCP «considerando que a situação actual
nas FFAA tem como causas próximas as recentes medidas
do governo, mas como causas profundas anos e anos de depauperação
da Condição Militar e da incompreensão
dos sucessivos governos para as especificidades da condição
militar, sublinha que a atitude agora tomada pelo governo
em nada contribui para o restabelecimento da confiança
e para o aliviar de tensões».
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Nem
normalidade, nem estabilidade,
na abertura do ano lectivo
(14.09.2005)
A propósito da abertura do ano lectivo, Jorge Pires,
da Comissão Política do PCP, afirmou «que
os problemas causados pelo conjunto das decisões
tomadas pelo Governo nas últimas semanas na área
da educação, não só não
resolvem nenhum dos muitos problemas de que padece o nosso
sistema educativo, como vão criar níveis de
instabilidade nas escolas - ao contrário do que o
Governo afirma - incomparavelmente mais graves do que a
anormalidade que se verificou com a abertura do ano lectivo
anterior. Estamos a referir-nos a decisões que foram
tomadas contra o corpo docente que, a não serem revogadas,
vão trazer novos e mais graves problemas do que aqueles
que já afectam o nosso sistema educativo».
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Declaração
de candidatura de Jerónimo de Sousa
(12.09.2005) No acto público de apresentação
da sua Declaração de Candidatura à
Presidência da República, Jerónimo de
Sousa afirmou que a candidatura «visa ao mesmo tempo
marcar a diferença, fazer crescer a compreensão
de que é necessária uma ruptura democrática
e de esquerda com as políticas de direita que nos
trouxeram ao actual estado de coisas e demonstrar que há
alternativas» e «contribuir para a derrota daquele
que venha a ser o candidato apoiado pelos partidos da direita
e, simultaneamente, participar num incontornável
debate que sendo sobre as funções do órgão
Presidência da República, terá necessária
e obrigatoriamente de ser um debate sobre o estado da democracia
e o futuro de Portugal».
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Sobre
a situação existente nas Forças Armadas
(10.09.2005)
A propósito da situação existente
nas Forças Armadas, «o PCP considera inaceitável
a posição do governo de proibir a realização
de uma manifestação de militares convocada
pelas estruturas associativas militares», salientando
«que a convocatória dessa manifestação
faz menção expressa ao artigo 31º alínea
C e refere o traje à civil sem uso da bandeira ou
símbolos nacionais». No comunicado, o PCP chama
à atenção para o facto de que sempre
que as movimentações populares, neste caso
de militares, ganham amplitude, ser agitado o espantalho
da instrumentalização e repescada de outros
tempos as referências ao “minar da autoridade
do Estado”.
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Fórum
Digital do PCP
-Defender a Água Pública -
(09.09.2005)
Hoje, dia 9 de Setembro, o Partido Comunista
Português realiza aqui um fórum de discussão
on-line, dedicado à defesa da água pública.
Este Fórum, baseado em software livre, estará
em funcionamento das 10:00 às 22:00 horas.
Poderá nesse período participar nesta iniciativa,
criando novos tópicos ou comentando tópicos
existentes.
O Fórum tem por objectivo divulgar as posições
e projectos do PCP e esclarecer todos os interessados acerca
das questões da água. Visa também ouvir
as opiniões e recolher contributos para a nossas
reflexão e sobretudo para a nossa acção
em defesa desse bem universal e essencial à vida
humana, cujo domínio público está seriamente
ameaçado .
FÓRUM
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Jerónimo
de Sousa
no Fundão
(10.09.2005) Ao participar
numa iniciativa de campanha da candidatura da CDU no concelho
do Fundão, o Secretário-Geral do PCP falando
dos seis meses de Governo PS afirmou que «prometeram
crescimento e desenvolvimento económico, mas as previsões
são sistematicamente revistas em baixa. O ano de
2005 vai ser mais um ano perdido na batalha contra a estagnação
e o marasmo. Ontem o primeiro-ministro veio congratular-se
com a subida no segundo trimestre, vejam lá, de 0,5
do PIB, e afirma que tal crescimento revela a confiança
na economia portuguesa. Contenta-se com pouco o senhor primeiro-ministro
e o grave é que se acreditar no que afirma a situação
vai piorar ainda mais».
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Jerónimo
de Sousa
em Alpiarça
(08.09.2005)
)Na apresentação das listas da Coligação
do concelho de Alpiarça, Jerónimo de Sousa,
falando da CDU, salientou o «passado de realização
nas autarquias e um projecto alternativo de esquerda no
poder local que não deixam dúvidas quanto
ao sentido e rumo da nossa intervenção na
defesa do interesse público e das populações»
e abordou a «situação social marcada
pelas dificuldades para os trabalhadores e o povo português,
com profundas injustiças e desigualdades sociais,
e num momento em que o governo se prepara para impor novos
e mais gravosos sacrifícios no Orçamento de
Estado para 2006»
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Jerónimo
de Sousa
no Comício da Festa do «Avante!»
(04.09.2005)
Ao intervir no comício de encerramento da Festa
do «Avante!», o Secretário-Geral do PCP,
depois de saudar «todos os homens, mulheres e jovens,
com diversos saberes e experiências» que ergueram
a Festa, passou em revista a situação internacional
rearfimando que «o PCP continuará a lutar por
uma política digna do Portugal de Abril, uma política
patriótica, de independência nacional, de relações
de amizade e cooperação diversificadas com
todos os povos do mundo. Continuará a lutar contra
o envolvimento de Portugal na estratégia agressiva
e expansionista do imperialismo, quer se trate dos EUA,
da NATO ou da União Europeia». No âmbito
nacional, Jerónimo de Sousa criticando a política
de obsessão pelo défice, denunciou a anunciada
intenção do Governo de «continuar a
privatização e desmantelamento do Estado e
o ataque aos direitos dos trabalhadores da Administração
Pública» e anunciou algumas das propostas do
PCP designadamente: «a valorização das
prestações sociais, seja das pensões
mínimas, seja das restantes prestações
sociais; o aumento dos salários dos trabalhadores
da Função Pública; o fim do regime
de isenção de off-shore da Madeira e dos benefícios
fiscais às privatizações, à
especulação bolsista e imobiliária».
O Secretário-Geral do PCP apelou ainda à mobilização
para a batalha das autárquicas, apresentada como
«a nossa prioridade mais próxima e na qual
nos devemos empenhar decididamente» e salientou a
importância das eleições para a Presidência
da República.
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Jerónimo
de Sousa
na abertura da Festa do “Avante!
(02.09.2005)
Na intervenção de abertura da Festa do “Avante!”,
o Secretário-geral do PCP dirigiu uma «calorosa
e justa saudação» aos construtores da
Festa, salientando que «esta obra fascinante só
é possível pelo Partido que temos e pelo Partido
que somos, que não sendo obra perfeita ele reflecte
a forma como os comunistas se posicionam na vida e na política,
expressam as suas responsabilidades, convicções
e compromissos perante os trabalhadores, o povo e o país,
a sua compreensão e abertura aos problemas e desafios
que hoje atravessam a sociedade». Jerónimo
de Sousa depois de criticar a direita e o PS pela «aprovação
duma lei de ingerência na vida dos partidos, numa
falsa e hipócrita postura de moralização
dos financiamentos aos Partidos», aprovando «também
uma lei onde, para além de distribuírem entre
si a parte de leão das verbas que saem do Orçamento
do Estado, incluíram normas que directa ou indirectamente
visam condicionar as receitas da Festa do “Avante!”»,
reafirmou a independência do PCP «face ao capital
e aos senhores do dinheiro».
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Comentário
do PCP
às afirmações de Manuel Alegre em Viseu
(31.8.2005) O PCP considera
que «as afirmações de Manuel Alegre
sobre um alegado entendimento entre o PCP e Mário
Soares não passam de pura especulação».
O comunicado do Gabinete de Imprensa salienta que «o
desmentido a tais afirmações está dado
pela apresentação da candidatura de Jerónimo
de Sousa às eleições presidenciais.
E, sobretudo, pela clara e inequívoca diferença,
em questões tão decisivas quanto à
apreciação da situação do País
e do rumo necessário para a vencer, entre as candidaturas
do PCP e de Mário Soares». |
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«Não
ao aumento da idade de Reforma»
PCP lança Campanha Nacional
(29.8.2005)
Fernanda Mateus, da Comissão Política do
PCP, anunciou o lançamento, na Festa do Avante, de
uma Campanha Nacional do PCP «contra o aumento da
idade de reforma que decorrerá até finais
de Novembro e integra o objectivo de recolher 100 mil assinaturas».
Em conferência de imprensa, a dirigente do PCP afirmou
que esta Campanha Nacional pelo “Não ao aumento
da idade de reforma” «dará expressão
a um amplo protesto dos(as) trabalhadores contra esta perspectiva,
afirmando um caminho de luta pela preservação
dos seus direitos em matéria de idade de reforma»
e considerou inaceitável «que o Governo imponha
um caminho de aumento da idade de reforma para todos os
trabalhadores e o fundamente como instrumento para minimizar
as consequências do envelhecimento no que concerne
à sustentabilidade financeira da segurança
social».
+TEXTO
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Campanha
do PCP
sobre Imigração
(29.08.2005)
Num momento em que recrudescem iniciativas de índole
racista e xenófoba, o PCP lança um folheto
nacional e uma exposição, prosseguindo assim
a sua acção de sempre visando uma imigração
com direitos no trabalho e na vida.
+EXPOSIÇÃO |
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A
propósito do parecer pedido
ao Tribunal Constitucional
(26.8.2005)
Em comentário sobre o pedido de parecer ao Tribunal
Constitucional e as alterações à lei
do Referendo, Fernanda Mateus, da Comissão Política
do PCP, afirmou que «pretendem continuar a impedir
que a Assembleia da República aprove, no exercício
das suas competências legislativas, uma lei de despenalização
do aborto.» (...) «A insistência na proposta
de realização de um Referendo, por parte do
PS com o apoio do BE (...) torna-os responsáveis
pelas incertezas quanto ao desfecho final deste processo
e em (decisivos) aliados das forças políticas
que sempre se opuseram e opõem à despenalização
do aborto.» A dirigente do PCP alertou ainda as mulheres
para que «o PS com esta atitude desperdiça
a sua maioria absoluta e a maior maioria parlamentar de
sempre, ignorando e adiando a dimensão social e política
do aborto clandestino.».
+TEXTO
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Jerónimo
de Sousa
Candidato do PCP às eleições presidenciais
(23.08.2005)
O PCP anunciou a sua candidatura às eleições
presidenciais que será protagonizada pelo Secretário-geral,
Jerónimo de Sousa.
Na conferência de imprensa de apresentação
das principais conclusões da reunião do Comité
Central, Jerónimo de Sousa fez um balanço
dos primeiros seis meses do governo PS considerando-os «desastrosos
para o País e gravemente lesivos dos interesses dos
portugueses». O Secretário-geral do PCP abordou
ainda a dramática situação causada
pelos fogos florestais manifestando a sua « oposição
a qualquer tentativa de absolvição dos responsáveis
políticos e partidários, ou seja a «despolitização»
da tragédia que mais uma vez atingiu o País,
bem como denuncia a fraude da responsabilização
da pequena propriedade florestal, para ilibar as políticas
agro-florestais de direita de sucessivos governos.»
+TEXTO
+BIOGRAFIA
+COMUNICADO
DO COMITÉ CENTRAL |
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PCP
exige explicações ao Governo sobre as exportações
de têxteis chineses
(20.08.2005) O PCP
exige explicações ao Governo a propósito
de informações diversas segundo as quais o
volume de exportações chinesas de Têxteis
e Vestuário para a União Europeia ultrapassaram
as quotas fixadas, em Junho passado, por acordo entre a
China e a EU.
No requerimento entregue na Assembleia da República,
Agostinho Lopes requereu ao Ministério da Economia
e da Inovação, os seguintes esclarecimentos:
- Que sabe o Governo português da situação?
- Que medidas tomou ou está a tomar junto da União
Europeia?
- Que orientações deu às alfândegas
portuguesas relativamente ao possível desalfandegamento
daquelas mercadorias em portos portugueses?
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CDU
apresenta listas às Eleições Autárquicas
(19.08.2005) Em
nome da Comissão Coordenadora Nacional da CDU, Jerónimo
de Sousa sublinhou, em conferência de imprensa, o
«êxito político que constitui a apresentação
de candidaturas a todos os municípios do Continente
e da Região Autónoma da Madeira e a 13 dos
19 municípios da Região Autónoma dos
Açores. O Secretário-geral do PCP considerou
«a apresentação de 2 196 candidaturas
às freguesias – o maior número desde
1989 – é mais um elemento relevante, a juntar
às candidaturas municipais» e realçou
ainda «o facto de, pela primeira vez, a CDU se apresentar
com candidaturas a todos os órgãos autárquicos
da Região Autónoma da Madeira». Na conferência
de imprensa participaram também Jorge Cordeiro (PCP),
Manuela Cunha (PEV) e Corregedor da Fonseca (ID).
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PCP
condena concentração
da Frente Nacional
(19.08.2005) O PCP
condena o «anúncio público da convocação
de uma concentração promovida pela Frente
Nacional, a realizar amanhã em Lisboa, com o objectivo
expresso de “homenagem a Rudolf Hess”, braço
direito de Hitler». Em comunicado, o PCP «exige
do governo e dos poderes públicos sobretudo acções
que façam cumprir os preceitos Constitucionais»
e manifesta, mais uma vez, «estranheza pela inacção
dos poderes públicos face a sítios na Internet
e a estruturas difusoras de ideais fascistas, racistas e
xenófobos, em clara afronta com os valores e princípios
constitucionais, em desafio claro ao regime democrático
instaurado com a Revolução de Abril e uma
afronta à memória dos milhares de homens e
mulheres que sofreram os horrores do nazi-fascismo».
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Festa
do «Avante!» 2005
(18.05.2005)
Em conferência de imprensa realizada na Quinta da
Atalaia, Dias Coelho, membro do Secretariado do CC do PCP
e responsável pela Festa do «Avante»
referiu a «(…)enorme riqueza que decorre do
facto de termos a funcionar durante a Festa, além
dos Palcos 25 de Abril e 1º de Maio, o Avanteatro e
mais 5 palcos em diversos espaços da Festa onde no
total actuarão mais de 120 grupos de artistas.(…)
A Festa do “Avante!” é fruto da convergência,
da soma, das ideias, das vontades e do trabalho voluntário
de milhares de militantes e amigos do PCP(…)é
o resultado de mais de 2800 jornadas de trabalho voluntário
realizadas desde meados de junho até agora.»
Dias Coelho declarou ainda que «todos os anos a Festa
do “Avante!” é visitada por dezenas de
delegações estrangeiras que de forma solidária
se associam a esta realização do PCP, transformando-a
simultaneamente num importante momento de encontro e reunião
de partidos comunistas e progressistas de todo o mundo.»
Foi também revelado na conferência de imprensa,
considerando que esta é a primeira Festa do «Avante!»
depois da morte de Álvaro Cunhal, que haverá«
um momento que precederá o acto político mais
importante da Festa, o comício de Domingo, 4 de Setembro
em que o revolucionário, o dirigente comunista, será
recordado.»
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Incêndios
Florestais:
PCP propõe uma Comissão Parlamentar de Avaliação
(11.8.2005) O
PCP, considerando que as medidas necessárias para
fazer frente à tragédia dos incêndios
florestais, nas suas diversas vertentes – prevenção,
vigilância, detecção e combate, e até
de recuperação e regeneração
da floresta – são conhecidas, merecem em geral
um grande consenso nacional, e sem embargo do seu possível
e inevitável aperfeiçoamento, resultaram de
análises, debates e propostas feitas na base das
dramáticas experiências ocorridas nos últimos
20 anos, pelos diversos órgãos de soberania,
por muitas organizações não governamentais
e em múltiplas iniciativas da sociedade civil e estão
vertidas em inúmeras resoluções e normativos
legislativos e regulamentares, propõe a criação
de uma Comissão Parlamentar Eventual para avaliar,
monitorizar e acompanhar as medidas constantes de uma grelha
e programa que previamente estabeleceu a partir das diversas
resoluções aprovadas pela Assembleia da República
e outra legislação. Esta iniciativa do Grupo
Parlamentar comunista surge na sequência da tragédia
dos incêndios florestais que, muito particularmente
a partir de 2000, vem flagelando o País, com perdas
dramáticas de vidas humanas, destruição
de habitações, instalações agrícolas
e industriais, agressões profundas de ecossistemas
na generalidade das nossas áreas protegidas e outros
custos ambientais, gigantescos prejuízos materiais,
a que acresce o enraizamento na sociedade portuguesa de
sentimentos de fatalidade, impotência e incapacidade
para lhe responder.
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Fogos
florestais:
PCP pede intervenção do Presidente do PE
(07.08.2005) Ilda
Figueiredo e Pedro Guerreiro, deputados do PCP no Parlamento
Europeu, tendo em conta a extrema gravidade dos incêndios
que lavram no País, enviaram a Josep Borrel, Presidente
do Parlamento Europeu, uma carta solicitando-lhe «que
desenvolva todos os esforços necessários para
que, após uma avaliação das consequências
e prejuízos deles decorrentes, possam ser disponibilizados
com celeridade os meios financeiros adequados para apoio
às vítimas, às actividades e aos municípios
atingidos».
Na carta, os deputados do PCP solicitam também «o
agendamento de um debate sobre esta trágica situação
na próxima sessão plenária do Parlamento
Europeu, em Estrasburgo».
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60
anos sobre Hiroshima e Nagasaki
(04.08.2005) No ano
em que se comemora o 60º aniversário do fim
da II Guerra Mundial, «o PCP recorda que a este grandioso
acontecimento está também associado, pelas
piores razões, o bombardeamento atómico das
cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki». Em conferência
de imprensa, Margarida Botelho, da Comissão Política,
recordou que os EUA, depois de em 6 e de 9 de Agosto de
1945 terem feito explodir sobre a população
indefesa dessas cidades duas bombas atómicas, «relançam
a “Guerra das Estrelas” implementando o sistema
de defesa Anti-míssil, e persistem na violação
e abandono de importantes tratados internacionais, visando
o desarmamento». Na sua declaração,
a dirigente do PCP «denuncia esta política
de hipocrisia e alerta os trabalhadores e o povo português
para os perigos resultantes do militarismo, do intervencionismo
imperialista e da campanha propagandista em curso, que visa
a aceitação de medidas de restrição
de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos
e de reforço dos orçamentos militares, em
nome de uma suposta segurança colectiva e luta contra
o terrorismo».
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Sobre
os incêndios florestais em 2005
(27.07.2005) Em conferência
de imprensa sobre os incêndios florestais deste ano,
Agostinho Lopes, da Comissão Política do PCP,
considerou «que nenhum governo evitará e resolverá
a 100%, em definitivo, o problema dos incêndios florestais»
mas que os governos PSD/CDS «após a tragédia
de 2003, não tomaram ou concretizaram as medidas
reconhecidamente necessárias, muitas das quais vertidas
em Resoluções da Assembleia da República,
para o ordenamento, prevenção e vigilância
da floresta portuguesa». Na sua declaração,
o dirigente e também deputado comunista acusou ainda
o actual Governo de ter frustrado «as sucessivas e
diversas tentativas do PCP (desde 18 de Maio) na AR, para
que o Governo desse uma informação adequada
sobre a situação e as medidas tomadas ou ensejadas
para lhe responder».
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Sobre
Defesa Nacional e Forças Armadas
(22.07.2005) Na conferência
de imprensa sobre Defesa Nacional e Forças Armadas,
Rui Fernandes, da Comissão Política, deixou
o aviso de que «a concretizarem-se as medidas de combate
ao défice anunciadas pelo Governo elas consubstanciam,
de forma mais ou menos subtil, a equiparação
do estatuto dos militares ao regime geral da função
pública, uma situação perigosa do ponto
de vista conceptual e geradora de instabilidade na instituição
militar». Na sua declaração, o dirigente
do PCP, referindo-se à situação que
se vive nas Forças Armadas, afirmou também
que «a culpa não pode morrer solteira porque
pelo caminho houve inércia, incapacidade, falta de
coragem e a subserviência do PS, PSD e CDS aos interesses
das multinacionais do armamento e ao complexo militar-industrial
norte-americano».
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Festa
do «Avante!» 2005
(21.07.2005)
Na conferência de imprensa de apresentação
dos principais aspectos do programa político e cultural,
Rui Fernandes, da Comissão Política falou
«de uma Festa que sendo organizada e construída
pelos comunistas e pelo seu Partido, inequivocamente identificada
com o nome do órgão central do PCP, constitui
um espaço de convívio, de reflexão,
de reencontro, mas também de luta por um Portugal
e um mundo diferentes». O dirigente comunista abordou
alguns temas que ocuparão lugar de destaque na Festa
nomeadamente a Vitória sobre o nazi-fascismo, com
duas exposições no Pavilhão Central
e no Espaço Internacional, e também duas outras
exposições no Pavilhão Central «sobre
o Poder Local Democrático, valorizando e retratando
o projecto do PCP e da CDU» e sobre o PCP, centrada
no XVII Congresso e nas suas principais orientações.
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+PÁGINA
DA FESTA DO «AVANTE!» |
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Sobre
a demissão do Ministro da Finanças
(20.07.2005) Face
ao anúncio da exoneração do Ministro
das Finanças, três meses meio após a
constituição do governo, o PCP sublinha que
esta exoneração constitui «uma primeira
e significativa derrota do governo e da sua política»
e reafirma «que mais do que a substituição
deste ou daquele ministro é a política do
governo que importa ver substituída».
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PCP
propõe Regiões Administrativas em 2007
(19.07.2005)
O PCP apresentou na Assembleia da República
um Projecto de Resolução que estabelece «um
calendário que permita que em 2007 esteja concluída
a criação e instituição das
regiões administrativas». Em conferência
de imprensa, Bernardino Soares, Jorge Cordeiro e António
Filipe anunciaram esta iniciativa como uma contribuição
«para reforçar a vida democrática, para
assegurar uma profunda reforma progressista da administração
pública, para criar melhores condições
para o desenvolvimento das regiões mais desfavorecidas
do país e para preservar a autonomia municipal»
e reafirmaram o facto de «a regionalização
constituir uma daquelas reformas estruturais, indispensáveis
ao cabal cumprimento da Constituição»
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Terrorismo
e Segurança:
sobre as medidas de segurança
anunciadas pelo Conselho Europeu
(14.07.2005)
Em conferência de imprensa, José Neto, da
Comissão Política do PCP declarou que «as
medidas de segurança preconizadas pela Comissão
Europeia, e ontem anunciadas no final da reunião,
em Bruxelas, do Conselho de Ministros da Justiça
e Interior, vêm infelizmente confirmar os perigos
para os quais o PCP alertou, no momento em que, sem reservas,
condenou os trágicos atentados terroristas do passado
dia 7 de Julho. (...)Em nome e a pretexto da luta contra
o terrorismo está em curso, de forma consistente
e premeditada, mais uma escalada contra os direitos e liberdades
dos cidadãos. (...)
O PCP, na linha de coerência com as posições
que a este respeito tem defendido, condena este caminho
e estas soluções e considera, mais, que o
conjunto das medidas agora anunciadas configura uma obsessiva
espiral securitária sem qualquer eficácia
no combate ao terrorismo.»
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Sobre
a decisão
de extinção do Ballet Gulbenkian
(13.07.2005)
«O Conselho de Administração da Fundação
Calouste Gulbenkian comunicou no passado dia 5 de Julho
a decisão de extinguir o Ballet Gulbenkian. Desta
decisão decorre o despedimento colectivo de perto
de 70 trabalhadores, 29 dos quais bailarinos, mas decorre,
sobretudo, a extinção da única companhia
permanente de dança contemporânea existente
em Portugal, com um riquíssimo e prestigiado percurso
artístico e cultural.» Em nota da Comissão
Nacional do PCP para a Área da Cultura, o PCP «manifesta
a todos os profissionais do Ballet Gulbenkian a sua inteira
solidariedade, e o seu apreço pelo trabalho realizado
ao longo dos 40 anos de vida desta instituição,
de cuja alta qualidade artística e cultural e de
cujo património não são, aliás,
separáveis momentos emocionantes de resistência
cultural.»
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Jerónimo
de Sousa
na apresentação dos candidatos CDU em Setúbal
(12.07.2005)
Em intervenção, na apresentação
dos candidatos da CDU aos órgãos municipais
de Setúbal, Jerónimo de Sousa, Secretário-geral
do PCP, afirmou que «muitos o estão a compreender
à medida que a vida vem revelando quanto falsas eram
as premissas em que assentava a brutal campanha que foi
desencadeada contra o PCP e a CDU, quando o PS nos imputava
a responsabilidade pelas dificuldades da economia dos respectivos
concelhos, escamoteando as suas próprias responsabilidades,
enquanto governo na condução das políticas
neoliberais e que têm levado à crítica
situação que atravessam os diversos sectores
da nossa indústria e da economia em geral.
Muitos mais eleitores hoje compreendem e reconhecem que
a difícil situação que enfrenta o distrito
de Setúbal seria muito mais dramática se o
Poder Local não tivesse dado resposta a muitos e
prementes problemas das populações, ultrapassando
a falta de resposta do governo central a problemas que são
da sua exclusiva competência.
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Jerónimo
de Sousa
no Comício em Braga
(08.07.2005) Ao intervir,
em Braga, no comício, integrado na campanha do PCP
«de sacrifícios e desemprego, nova política,
mais produção nacional» Jerónimo
de Sousa falou sobre o aumento do desemprego, dos despedimentos
e do encerramento de empresas neste distrito. O Secretário-geral
do PCP declarou que « dois meses depois [das eleições
legislativas] e perante a inactividade do novo governo aí
estão os trabalhadores do distrito de Braga novamente
confrontados com a dramática situação
da Lear, com o despedimento dos seus 800 trabalhadores,
em resultado da deslocalização da empresa»
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Jerónimo
de Sousa no
Debate sobre o Estado da Nação
(07.08.2005)
Jerónimo de Sousa interveio na Assembleia da República,
no debate sobre o Estado da Nação e afirmou
que: «o Programa de Estabilidade e Crescimento ao
Orçamento Rectificativo aprovados pela maioria, trespassa
uma clara opção de deixar cair o investimento,
em nome do estrito cumprimento das metas de défice
orçamental, confirmando e projectando a continuação
do já longo caminho que desde 2000 nos afasta e nos
leva a divergir com a União Europeia. (...) Em vez
de se privilegiar o crescimento económico e o fortalecimento
do aparelho produtivo como meio de combater o défice,
o combate ao défice passou a comandar toda a política
económica, entravando o crescimento, numa concepção
redutora, orçamentista e monetarista. (...)Por esta
via, não haverá venda de ilusões, nem
anúncios de miríficos investimentos que alterem
a realidade: a realidade da estagnação económica,
do desemprego e da concentração da riqueza.
Corremos o risco de chegar ao fim deste ciclo político
(...)numa situação ainda mais frágil
do que a que temos hoje. »
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Sobre
os atentados ocorridos em Londres.
Declaração de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral
do PCP
(07.07.2005)
O PCP manifesta a mais viva condenação pelo
brutal atentado que teve lugar hoje, ao início da
manhã em Londres, em hora e locais de grande circulação
e de deslocação para locais de trabalho.
Recordando a sua inequívoca posição,
de sempre, de condenação de todas as formas
de terrorismo e dos objectivos que serve, o PCP manifesta
aos trabalhadores, ao povo inglês e às famílias
das vítimas uma palavra de solidariedade.
Perante estes trágicos acontecimentos, ocorridos
num momento em que decorre na Escócia a «cimeira
do G-8», o PCP alerta para as tentativas do seu aproveitamento
para justificar a violação de direitos, liberdades
e garantias dos cidadãos, a política de agressão
imperialista e as suas guerras de ocupação,
em si mesmo factores de alimento do fundamentalismo e do
terrorismo. |
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PE
Aprova Proposta dos Deputados do PCP de
Rejeição às Patentes de Software
(07.07.2005) O Gabinete
de Imprensa do PCP fez divulgar, em nota, que «o Parlamento
Europeu aprovou a proposta de rejeição subscrita
pelos deputados do PCP e do Grupo GUE/NGL, da Posição
Comum do Conselho de Março de 2005 sobre a patenteabilidade
das invenções implementadas por computador,
com uma esmagadora maioria. (…)
«No debate (…), a deputada comunista, Ilda Figueiredo,
salientou “que o software tem permitido o desenvolvimento
das economias, a automatização e simplificação
de muitas tarefas, a um custo relativamente baixo. Ora,
num quadro legal onde vigorassem patentes sobre software,
isso não seria possível. As patentes de software
são, de facto, um atentado à liberdade intelectual,
à possibilidade de criação e de desenvolvimento
da própria economia.»
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Manutenção
da lei penal em matéria de aborto
Partido Socialista responsável pelas incertezas no
seu desfecho
(05.07.2005) A Comissão
do PCP para a Luta e Movimento das Mulheres, em nota divulgada
hoje, afirmou que «num momento em que está
a decorrer o julgamento de mulheres no Tribunal de Setúbal,
o PCP responsabiliza o Partido Socialista (com a cumplicidade
do BE) pela continuada imposição de injustificáveis
obstáculos à necessária e urgente mudança
do actual quadro legal em matéria de aborto.»
O comunicado refere ainda que «o PCP manifesta, mais
uma vez, a sua solidariedade para com estas mulheres, não
abdicando de insistir na mudança da lei, sem recurso
a referendo, como sendo o caminho certo e urgente para acabar
com a ameaça de novos processos, investigações
e julgamentos de mulheres e a salvaguarda da sua saúde
sexual e reprodutiva.»
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Combater
o racismo.
Respeitar a Constituição da República
(04.07.2005)
Em nota, o Grupo de Trabalho do PCP para a Imigração
e Minorias Étnicas afirmou que «face às
declarações proferidas por Alberto João
Jardim, o Grupo de Trabalho do PCP para a Imigração
e Minorias Étnicas, não pode deixar de as
considerar inadmissíveis e inaceitáveis. Urge
respeitar os princípios Constitucionais que condenam
vigorosamente o racismo e a xenofobia.
Importa que o PSD clarifique a sua posição
face às declarações desse seu dirigente
partidário. Nesta matéria não pode
haver equívocos.
O PCP prosseguirá o seu rumo de sempre de pugnar
pela integração, de combater as máfias
e os que se aproveitam das fragilidades dos imigrantes para
os explorar, de lutar contra demagógicos aproveitamentos
de situações de insegurança para fazer
dos imigrantes os bodes expiatórios.
Não se combate o racismo e a xenofobia cedendo às
manifestações racistas e xenófobas.» |
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Declaração
de Jerónimo de Sousa,
sobre a reunião do Comité Central
(30.06.2005) O Secretário-geral
do PCP apresentou, em conferência de imprensa, as
principais conclusões da reunião do Comité
Central do PCP nomeadamente a análise feita às
medidas do Governo e às suas consequências
negativas nas condições de vida e no desenvolvimento
económico do País, a avaliação
do resultado dos referendos de França e Holanda sobre
o Tratado Europeu e a nova situação criada
com o fracasso da reunião do último Conselho
Europeu e anunciou que o PCP terá candidato próprio
nas próximas eleições presidenciais.
Sobre as eleições autárquicas, Jerónimo
de Sousa, afirmou que o PCP «regista positivamente
o avanço desenvolvido em todo o País pelas
organizações do Partido e as estruturas locais
da CDU, nas tarefas de preparação das eleições
autárquicas» e sublinhou «a importância
de – num quadro em que milhares de eleitores se encontram
legitimamente decepcionados pelas promessas não cumpridas
pelo PS na últimas eleições legislativas
– fazer convergir para o apoio à CDU todos
aqueles que identificam nesta força um espaço
de participação democrática de respeito
com os compromissos assumidos e de empenhada intervenção
na resolução dos problemas locais e de todos
quantos, também aspiram a uma política diferente
e de esquerda, capaz de imprimir um novo rumo à vida
política nacional».
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+COMUNICADO
DO CC |
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Francisco
Lopes na discussão
do Projecto-lei do PCP sobre Código do Trabalho
(29.06.2005)
Ao intervir na Assembleia da República no debate
sobre o Projecto de Lei nº23/X que pretende suspender
a vigência das disposição do Código
do Trabalho e da sua regulamentação relativas
à sobrevigência das convenções
colectivas do trabalho, Francisco Lopes afirmou que «o
código representa um ataque sem precedentes aos direitos
dos trabalhadores e encerra uma lógica brutal de
agravamento da exploração.». O deputado
referiu ainda que «face à morosidade do processo
de alteração ao código do trabalho,
com o risco de caducidade efectiva de importantes convenções
colectivas de trabalho, o PCP tomou a iniciativa de apresentar
o projecto-lei que suspende as disposições
do código do trabalho respeitantes à sobrevigência
e caducidade das convenções colectivas de
trabalho até à decisão final sobre
as alterações ao código do trabalho.»
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Odete
Santos na discussão
do Projecto-lei do PCP sobre Código do Trabalho
(29.06.2005)
Odete Santos declarou que «este mecanismo - o da
caducidade - ofende assim o direito à negociação
colectiva e o princípio da liberdade sindical. É
uma pressão inadmissível imposta pelo poder
político, que desta forma também visa uma
paz social podre. Pois que a caducidade põe também
em risco o legítimo exercício do direito de
greve.». Esta afirmação foi feita no
debate sobre o Projecto de Lei nº23/X que pretende
suspender a vigência das disposição
do Código do Trabalho, que se realizou na Assembleia
da República.
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Saúde:
100 dias do mesmo para pior
(27.06.2005) Em conferência
de imprensa, Jorge Pires, membro da Comissão Política,
deu conta do balanço que o PCP faz da acção
do Governo para a área da saúde nos seus primeiros
cem dias, inequivocamente marcados por um conjunto de medidas
e declarações do Ministro da tutela que demonstram
que o PS persiste na mesma errada política neoliberal,
de desresponsabilização do Estado e privatizadora
do Serviço Nacional de Saúde, com o sacrifício
do direito constitucional à saúde, em particular
dos mais debilitados e carenciados, transformando o princípio
constitucional do SNS tendencialmente gratuito, no princípio
inconstitucional tendencialmente pago, transformando a saúde
numa área de negócio, com evidentes prejuízos
para os utentes.
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A
propósito da passagem
do 7º aniversário do Referendo do Aborto (1998)
(27.6.2005) Em nota da Comissão
do PCP para a Luta e Movimento das Mulheres, a propósito
da passagem do 7º aniversário do Referendo,
o PCP assinala o facto de «Portugal continuar a manter
uma das legislações mais restritivas da União
Europeia em matéria de aborto, com consequências
nefastas para a saúde reprodutiva das mulheres.»
O PCP reafirma que «a insistência» na
não aprovação de «uma nova lei
na Assembleia da República, torna quem assim pensa
e age responsável por novos atrasos e incertezas
quanto ao desfecho final deste processo.» (…)
«O Partido Socialista, com a cumplicidade do BE, nega
de novo a capacidade» da AR «proceder a uma
rápida aprovação de uma nova lei de
despenalização do aborto em Portugal.»
O PCP reafirma que a «aprovação de uma
nova lei é o caminho certo, possível e urgente.
O que impõe ao Partido Socialista» (…)
«a correcção das suas responsabilidades
históricas» (…) «fazendo aprovar»
(…) «uma lei que despenalize o aborto em Portugal
e» (…) «que invista «em políticas
que implementem a educação sexual nas escolas
e a promoção do conjunto dos direitos sexuais
e reprodutivos.»
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Jerónimo
de Sousa
na apresentação das listas CDU na Marinha
Grande
(25.06.2005)
Ao intervir no jantar de apresentação dos
candidatos e das linhas de acção para o programa
eleitoral da CDU na Marinha Grande, Jerónimo de Sousa
afirmou que «não foram precisos 100 dias de
governo para que os trabalhadores e povo português
compreendessem quanta hipocrisia se escondia naquela “surpresa”
ensaiada do primeiro-ministro José Sócrates
acerca do valor de défice das finanças públicas.
Não foram necessários cem dias para que os
trabalhadores e povo português verificassem que, com
o novo Governo do PS, em vez da prometida mudança,
do prometido novo rumo para o país, se prosseguia
no essencial a velha política de direita e as mesmas
e repisadas soluções dos governos dos últimos
anos com a imposição de novos e mais drásticos
sacrifícios para os trabalhadores e o povo. Sacrifícios
impostos por medidas socialmente injustas e economicamente
desastrosas, como são o aumento dos impostos indirectos,
do IVA e dos combustíveis, o congelamento das carreiras
dos trabalhadores da administração pública,
a contenção salarial ou a alteração
da idade da reforma, que vão juntar crise à
crise, acentuam o pendor recessivo da economia portuguesa
com a redução do mercado interno através
do ataque ao poder de compra da população
e agravam os custos das empresas. Medidas que são
socialmente injustas, porque agravam a injustiça
do sistema fiscal português, ao aumentar o peso dos
impostos indirectos – os que fazem pagar a mesma taxa
de imposto ao rico e ao pobre. Portugal é já
dos países da União Europeia em que o desequilíbrio
de impostos directos/impostos indirectos é maior.
São injustos ainda, porque atingem fundamentalmente
os trabalhadores por conta de outrem e os reformados, e
particularmente todos os assalariados do Estado. Cem dias
de governo do PS que são também já
suficientes para constatar quanto justos e verdadeiros eram
os nossos alertas em relação ao carácter
negativo da existência de uma maioria absoluta em
resultado das eleições de 20 de Fevereiro.
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Jerónimo
de Sousa
na apresentação das listas CDU na Madeira
(24.06.2005)
No comicio de apresentação de cabeças
de lista CDU aos órgãos autárquicos
na Madeira, o Secretário-geral do PCP declarou que
«hipocritamente surpresos com a real situação
das finanças públicas, o governo do PS e a
sua maioria prepararam uma bem encenada peça “dramática”
com o objectivo, hoje muito claro, de se livrarem da obrigação
de cumprirem os seus compromissos eleitorais de melhoramento
das condições de vida das populações
e retomarem, no essencial, a mesma política que o
povo português condenou nas urnas, em 20 de Fevereiro.
»
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