Parlamento Europeu

Defender o mundo rural, prevenir os incêndios! As responsabilidades da política de direita

Estivemos no terreno em São Pedro do Sul, Mangualde, na Madeira, lá onde populações, bombeiros e comunidades se confrontaram com o flagelo dos incêndios.

É preciso falar dos incêndios para tratar das soluções para os combater e, sobretudo, prevenir.

A política genocida de Israel não pode ser ignorada

Senhora Presidente,

Não é aceitável que hoje o Parlamento Europeu debata os acontecimentos de 7 de Outubro de 2023 omitindo deliberadamente a política genocida de Israel contra o povo palestiniano, como denunciado pelo Tribunal Internacional de Justiça, na sequência de décadas de ocupação de territórios palestinianos.

Uma escalada de guerra que provocou mais de 150 mil mortos e feridos palestinianos, dos quais muitos milhares crianças, e dois milhões de deslocados.

Em defesa dos direitos do povo sarauí - PCP propõe debate sobre a recente decisão do Tribunal de Justiça sobre os Acordos Comerciais da UE com Marrocos

João Oliveira, deputado do PCP no Parlamento Europeu, propôs hoje o agendamento de um debate com declarações do Conselho e da Comissão “sobre a recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre os Acordos Comerciais da UE com o Reino de Marrocos”, na Sessão Plenária do Parlamento Europeu que decorre esta semana, em Estrasburgo. 

Em defesa dos direitos do povo sarauí - PCP propõe debate sobre a recente decisão do Tribunal de Justiça sobre os Acordos Comerciais da UE com Marrocos

Senhora Presidente,

Propomos a inclusão na agenda de um debate sobre a recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre os Acordos Comerciais da UE com o Reino de Marrocos.

O Tribunal de Justiça da União Europeia indeferiu os recursos interpostos contra o acórdão do Tribunal Geral que declarava nulos os Acordos Comerciais da UE com Marrocos por incidirem sobre produtos agrícolas e piscatórios do Sahara Ocidental.

É a procura da Paz e não a Guerra que serve os povos!

Sobre a resolução do Parlamento Europeu "prossecução do apoio financeiro e militar prestado à Ucrânia pelos Estados Membros da UE"

O prolongamento e agravamento da guerra que há já mais de 10 anos tem lugar na Ucrânia, não serve os interesses dos povos, desde logo o ucraniano, o russo, e os demais povos da Europa.

Incêndios: é preciso combater e prevenir

Quero expressar solidariedade às vítimas das cheias na Europa Central e de Leste e também às vítimas dos incêndios que estão a atingir o meu país, primeiro na ilha Madeira e agora no centro e norte de Portugal.

Esta solidariedade é naturalmente extensiva também a todos os agentes de protecção civil envolvidos nas operações de socorro e na protecção às populações.

Discutir soluções de paz em vez da escalada da guerra

Respeito pelo direito internacional, autodeterminação dos povos, inviolabilidade das fronteiras, integridade territorial, resolução pacífica de conflitos entre os Estados, renúncia ao uso da violência.

Devíamos estar a discutir neste Parlamento uma solução de paz e segurança colectiva para a Ucrânia e para toda a Europa na base destes princípios.

A democracia não se defende com ingerência

Hugo Chavez foi eleito presidente em 1998 e pela segunda vez em 2000. Em 2002 foi alvo de um golpe de Estado e em 2004 a sua continuidade na presidência foi sujeita a um referendo, à margem da realização de eleições.

Em Janeiro de 2019, sem eleições, Juan Guaidó autoproclamou-se presidente da Venezuela, tendo sido reconhecido pela administração Trump, por Bolsonaro e pela União Europeia.

Suspender o acordo UE-Israel, exigir o cessar-fogo imediato

11 meses, mais de 40 mil mortos, a maior parte mulheres e crianças, quase 100 mil feridos, mais de 1 milhão e 700 mil pessoas obrigadas a sair das suas casas em Gaza.

Um território terraplanado. Israel cortou o abastecimento de água, impede o acesso a alimentos e aos mais básicos cuidados de saúde.

A União Europeia, sempre tão pródiga na aplicação de sanções a terceiros, perante o genocídio em curso ignora a barbárie que Israel impõe ao povo Palestino.

Relatório Draghi: dá voz às multinacionais e aos monopólios mas não serve aos interesses dos povos

O relatório Draghi revela os planos da União Europeia para acelerar a transferência da riqueza do trabalho para o capital, para favorecer as multinacionais, para concentrar poder de decisão na UE e acentuar os desequilíbrios entre as grandes potências europeias e os países periféricos, para acentuar o militarismo.