Economia e Aparelho Produtivo

PCP questiona Comissão Europeia sobre a aplicação da cláusula de derrogação do Pacto de Estabilidade para promover o militarismo e a guerra

O deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Oliveira, questionou hoje a Comissão sobre a aplicação da cláusula de derrogação do Pacto de Estabilidade para promover o militarismo e a guerra.

O aumento do custo de vida degrada a vida dos trabalhadores e das suas famílias. 

Na UE há mais de 90 milhões de pessoas em risco de pobreza e exclusão social, entre elas 20 milhões de crianças. A dificuldade no acesso à habitação agudiza-se. 

A política do BCE satisfaz a banca mas arruína a vida do povo

Senhora Lagarde. 

A sua política de combate à inflação a partir do Banco Central Europeu é errada, é injusta e tem de ser alterada. É errada porque quer combater a inflação, esmagando o poder de compra do povo em vez de intervir nos preços. É injusta porque arruína a vida dos trabalhadores e das pequenas e médias empresas, mas garante lucros escandalosos aos bancos e aos grupos económicos.

As prioridades do próximo orçamento plurianual da UE devem ser a coesão, a resposta aos problemas sociais e o apoio aos sectores produtivos

Senhor Comissário, queria começar por perguntar-lhe qual é a perspectiva de que vai partir a Comissão relativamente à possibilidade real de um aumento do orçamento plurianual, portanto do Quadro Financeiro Plurianual. E para lá da discussão que terá que ser feita e que já aqui nos deixou indicação disso.

Garantir emprego com estabilidade é uma questão essencial para combater o défice demográfico

Deputada Ana Miranda, uma das questões essenciais para combater o défice demográfico é de facto a garantia do emprego e a garantia da capacidade de organizar a sua vida, de cada família, a partir dessa condição essencial.

É preciso o emprego.

Como se combate o défice demográfico sem melhorar as condições de vida e as perspectivas de futuro das jovens gerações?

O défice demográfico é um problema grave e está diretamente relacionado com a degradação das condições de vida, com os entraves à autonomia dos jovens, com as dificuldades na tomada de decisão de constituição de família que resultam da instabilidade do emprego, de horários de trabalho desregulados, das dificuldades em encontrar uma casa que se possa pagar.

Por isso é absolutamente necessário inverter as políticas que têm imposto estas dificuldades.

Contacto com trabalhadores das Oficinas da CP no Entroncamento

João Oliveira, deputado do PCP no Parlamento Europeu, contactou com os trabalhadores das oficinas da CP no Entroncamento. Esta estrutura é importantíssima para o sector ferroviário já que é aqui que os comboios se adaptam, transformam e arranjam.

Aqui trabalham diariamente um conjunto de trabalhadores muito dedicados e altamente especializados. Há aqui uma enorme capacidade instalada, com condições de ir muito mais além naquilo que são as necessidades do sector ferroviário nacional.

João Oliveira exige acção política para manter actividade produtiva e postos de trabalho na Tupperware

O deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Oliveira, contactou com os trabalhadores da Tupperware à porta da fábrica de Montalvo/Constância, para expressar solidariedade com a situação que estão a viver. 

Impedir o encerramento da fábrica da Tupperware, defender os postos de trabalho e a capacidade produtiva instalada, exigir intervenção do Governo e das instituições da UE nesse sentido foram os principais elementos da mensagem do deputado do PCP.

Os direitos laborais dos agricultores defendem-se apoiando a sua actividade produtiva

Senhoras e senhores deputados, senhor comissário, o título deste debate é construído com uma boa dose de hipocrisia.

Até parece que as dificuldades dos pequenos e médios agricultores e dos trabalhadores agrícolas não têm uma ligação directa às políticas da União Europeia.

E até parece que essas políticas não têm neste Parlamento um apoio maioritário que vai dos sociais-democratas até à extrema-direita.

Mais fundos para compensar prejuízos dos incêndios

Senhor Comissário, os incêndios ocorridos em Portugal, na Região Autónoma da Madeira ou nos distritos de Viseu e de Aveiro, são exemplos de catástrofes cujos prejuízos precisam de ser reparados.

É preciso apoios para os pequenos e médios agricultores e produtores florestais, para os  equenos empresários, para as populações que foram atingidas por estas catástrofes.

Uma política energética que sirva as populações e o desenvolvimento nacional

Há 20 anos, Durão Barroso apregoava a liberalização do sector da energia dizendo que a concorrência faria baixar os preços. Aconteceu o contrário.

Hoje, dizem-nos que a transição energética e a redução dos preços se conseguirão com mais liberalização.

Estão outra vez a enganar-nos escolhendo bons pretextos para esconder péssimas políticas. E a situação em Portugal confirma isso mesmo.