Economia e Aparelho Produtivo

Biodiversidade: o problema da teoria do PSD é que, na prática, a teoria é outra

Senhor Deputado Sérgio Humberto, 

A teoria que o senhor deputado aqui veio trazer é boa.

A pergunta que se lhe faz é: porque é que não a praticam? Porque é que, por exemplo, em Portugal, o Governo, que é do mesmo partido do senhor deputado, faz uma política exatamente contrária àquela que o senhor aqui defendeu.

Uma política de transportes que sirva a coesão, as necessidades das populações e o desenvolvimento económico

Senhor Comissário Tzitzicostas, 

Nós devíamos estar a fazer, de facto, esta discussão a propósito das redes de transportes não em função da guerra e das questões da segurança, mas do contributo que as redes de transportes têm que dar para a coesão territorial, económica e social dentro do espaço da União Europeia, para garantir a mobilidade das populações, o apoio à atividade económica.

Na política de transportes a guerra não é a prioridade nem o critério da discussão

Senhor Deputado Muşoiu, 

A questão que lhe queria colocar é simples.

Articular a preservação dos oceanos com o apoio à pesca tradicional e aos pescadores

Senhor Deputado Paulo do Nascimento Cabral, 

Uma das formas de corresponder às preocupações com a preservação ambiental dos oceanos é, precisamente, apoiar as actividades económicas que também têm no oceano o seu espaço, de forma sustentável.

Nomeadamente em relação à pesca artesanal e costeira, esse é um dos elementos absolutamente essenciais para garantir que todas essas preocupações sejam articuladas.

Os trabalhadores dos sectores industriais de Energia Intensiva têm de ser considerados

Senhor Deputado Bruno Gonçalves, 

A pergunta que lhe quero fazer é simples: o senhor deputado está de acordo com esta abordagem que é feita pela Comissão Europeia às indústrias de energia intensiva, desconsiderando os elementos de condicionalidade social fortes que deviam estar presentes?

Plano de acção para o aço e os metais: controlo político pela Comissão Europeia é inaceitável

Senhora Presidente, Senhora Deputada Matthieu, 

Fez referência a um aspeto importante que tem que ver com os impactos sociais, mas queria colocar-lhe uma outra questão, que é a de saber se não vê com preocupação a concentração da capacidade de decisão política em relação a estas questões na Comissão Europeia sobre competências que são dos Estados.

O futuro constrói-se com o reforço da Segurança Social pública e não com a sua destruição ou privatização

Senhora Presidente, Senhora Comissária Maria Luís Albuquerque, 

A concentração bancária em megabancos não serve os interesses dos depositantes, tal como a privatização ou a destruição da Segurança Social pública não serve os interesses dos trabalhadores.

A Segurança Social pública é uma garantia para os trabalhadores quanto à sua proteção social, incluindo quanto às suas pensões atuais e futuras.

A União das poupanças é um perigo para a Segurança Social

Senhor Presidente, Senhora Deputada Lídia Pereira,

Os planos da Comissão nesta matéria são planos perigosos.

Sem questionar o mercado da energia nao há energia a preços acessíveis

Senhor Deputado Bruno Gonçalves, 

Este plano de acção para preços de energia acessíveis anuncia a intenção de desacoplar o preço da energia do preço do gás, como, de resto, referiu na sua intervenção, mas faz esse anúncio de forma muito tímida e não introduz nenhuma alteração de fundo ao mecanismo de formação de preços.

Mais apoio à agricultura familiar e de pequena e média produção

Senhor Presidente, Senhor Comissário, 

O que a Comissão Europeia propõe é o acentuar de um caminho errado de concentração e intensificação da produção.

O caminho devia ser outro. Devia ser o do apoio à pequena e média produção, à agricultura familiar, promovendo um modelo de produção de qualidade — e sustentável —, que assegure a coesão social e territorial.