Trabalhadores

Sobre a redução dos horários de trabalho

Quero começar por saudar a Estrella por ter organizado esta iniciativa. E queria dizer-vos que nós em Portugal também lutamos pela redução da jornada de trabalho com uma referência diferente da vossa, porque em Portugal já temos regimes diferentes, uma jornada de trabalho menor de 35 horas na administração pública, mas estamos a tentar fazer com que sejam 35 horas para todos os trabalhadores.

Deputado do PCP questiona Comissão Europeia sobre a Estratégia de combate à pobreza

Senhora Comissária, 

Quero questioná-la sobre a estratégia de combate à pobreza e a primeira pergunta que quero fazer-lhe é saber qual é o calendário em que a Comissão está a pensar trabalhar? 

O que a extrema-direita direita tem para oferecer é ódio aos imigrantes e desprezo pelas condições de vida dos trabalhadores

Sra. Deputada, a Sra. fez uma intervenção de ódio contra os imigrantes e de desprezo pelas dificuldades que as jovens famílias têm que não lhes permitem tomar a decisão de ter filhos. E a pergunta que lhe faço é simples, a extrema-direita tem mesmo alguma solução para algum problema da sociedade?

A extrema-direita consegue apresentar uma proposta, uma solução que não seja de ódio contra outros, que não seja de desprezo pelas dificuldades dos povos?

Valorizar a contratação colectiva para garantir o progresso social

Senhora Comissária, o papel dos sindicatos é absolutamente indispensável para a defesa dos direitos dos trabalhadores e a contratação colectiva é um dos instrumentos  de defesa desses direitos e de melhoria das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores.

Sobre o encerramento da fábrica COINDU em Arcos de Valdevez

Face ao anúncio do encerramento da fábrica COINDU em Arcos de Valdevez, e consequente despedimento de 350 trabalhadores, o deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Oliveira, remeteu uma carta à Comissão Europeia a este propósito, dirigida à Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e aos Comissários da Coesão e Reformas e da Emprego e Direitos Sociais, Elisa Ferreira e Nicolas Schmit, respectivamente.

 

Os trabalhadores do INEM não são responsáveis pelas políticas que lhes impõem!

Sr. Presidente,

Em Portugal vive-se neste momento uma situação difícil em relação aos cuidados de saúde e, em particular, na área de emergência médica e do INEM.

E neste Parlamento sentam-se alguns dos responsáveis por essas dificuldades que se fazem sentir em Portugal.

O caminho do desenvolvimento é o da distribuição mais justa da riqueza

A produtividade do trabalho tem vindo a aumentar sempre acima da evolução dos salários reais.

A consequência disto é a transferência de riqueza criada pelos trabalhadores para o capital.

E esse problema só pode ser resolvido aumentando os salários e garantindo uma distribuição mais justa da riqueza criada.

Essa é a questão de fundo.

Mas este debate sobre a competitividade centra-se apenas na comparação concorrencial com os Estados Unidos e a China.

O discurso do PSD sobre o investimento na educação é uma contradição com a prática

Senhor Deputado Sérgio Humberto, falou na sua intervenção da importância da educação e da formação para a qualificação dos trabalhadores.

E eu quero que nos diga como é que isso se faz aceitando as restrições orçamentais que a União Europeia nos impõe?

As políticas liberais são um dos maiores problemas do sector ferroviário

Obrigado, senhor Presidente.
Senhora Deputada Ana Vasconcelos, trouxe-nos aqui preocupações com a ferrovia e eu queria perguntar-lhe porque é que não faz a crítica, o mea culpa, às políticas de liberalização do sector que têm forçado as privatizações e a concentração do sector ferroviário nas mãos das multinacionais?

Queremos uma política de emprego e aprofundamento dos direitos laborais e sociais

A posição do Parlamento sobre as orientações das políticas de emprego melhora a proposta da Comissão ao Conselho mas não apaga o enquadramento destas orientações políticas nem os seus prejuízos para os trabalhadores.