Segurança das Populações

Que contributo vai dar a presidência dinamarquesa da UE para o fim do genocídio em Gaza?

Sra. Ministra Bjerre, a Sra. tem uma tarefa muito difícil pela frente. O discurso da União Europeia sobre o Estado de Direito e os direitos humanos está corroído por contradições e por posições de dois pesos e duas medidas. Há um problema evidente de falta de credibilidade das instituições da União Europeia quando se fala de direitos humanos e Estado de Direito, sobretudo quando se olha para as posições da União Europeia sobre o que se está a passar na Palestina.

A Comissão Europeia merece censura!

A Comissão Europeia merece censura!

Pela sua cumplicidade com o genocídio na Palestina!

Pelos grandes interesses económicos que a sua política serve!

O caminho apontado pelo Conselho Europeu tem de ser contrariado

Senhora Presidente, Senhor António Costa, o que esta reunião do Conselho Europeu nos traz não nos serve: continuação indefinida da guerra na Ucrânia, gastos militares a aumentar ao ritmo dos tambores da guerra da NATO, um sem‑fim de dinheiro e facilidades para a corrida às armas, com o pacote Omnibus para a indústria do armamento, como hoje a senhora Ursula on der Leyen voltou a insistir.

Gaza: quem se revê na cumplicidade da UE com o genocídio?

Senhora Deputada Marta Temido, em Gaza, Israel usa a fome como arma de guerra e assassina adultos e crianças em ponto de distribuição de comida e o pretexto são os reféns feitos pelo Hamas. Na Cisjordânia, não há reféns feitos pelo Hamas. Israel persegue, desloca forçadamente refugiados de campos de refugiados e assassina palestinianos com a sua política dos colonatos. O que está em curso é um genocídio, é uma limpeza étnica.

Gaza: o que falta para a UE reconhecer o genocídio?

Senhor Deputado Sebastião Bugalho, acabou de fazer referência aos crimes de guerra cometidos por Israel nos postos de distribuição de alimentos, onde estão a ser assassinados adultos e crianças a sangue‑frio.

 

E a pergunta que lhe faço é muito directa: o que é que é preciso mais entrar‑nos pelos olhos dentro para exigir à União Europeia que suspenda o Acordo de Associação com Israel?

Conselho Europeu insiste na guerra, na confrontação, na defesa dos interesses dos grupos económicos

A reunião do Conselho Europeu que decorreu nos dias 26 e 27 de Junho insiste no caminho da guerra, da corrida aos armamentos, da confrontação, da defesa dos interesses dos grupos económicos.

Sobre os problemas que os povos enfrentam – como os baixos salários e pensões, os problemas na habitação, a degradação dos serviços públicos, o retrocesso nas condições de vida – e as medidas para os contrariar, nem uma palavra ou sequer uma nota de rodapé.

Não ao Armamento! Não à Guerra!

Não ao armamento. Não à guerra.

Mobilizar os povos pela Paz

A mobilização dos povos pela paz é absolutamente urgente.

É preciso travar a escalada de confrontação e de guerra.

É preciso parar o caminho da militarização, da corrida aos armamentos.

PCP presente no Fórum Internacional pela Paz

A história da Humanidade mostra que a decadência de formas de organização social em consequência das suas próprias contradições arrasta consigo a resistência das forças dominantes ao seu próprio declínio.