Senhor Presidente,
Melhor emprego, melhores salários e pensões, acesso à habitação, à saúde, à educação, melhor protecção social, uma melhor distribuição da riqueza, erradicação da pobreza.
Aqui estão as prioridades dos povos, mas elas não são as prioridades da União Europeia.
O abaixo-assinado que promovemos em Portugal pelo aumento dos salários e pensões mostra essa exigência do povo nas mais de 100 000 assinaturas a exigir uma vida melhor.
Mas quando aqui se proclama a Europa Social, essa proclamação não tem correspondência nas opções da União Europeia.
Aliás, alguns dos deputados que agora neste debate falam de coesão social e de uma Europa Social, ainda há pouco acabaram de rejeitar propostas que iam precisamente nesse sentido, encaixadas nas orientações para o orçamento da União Europeia para 2026.
É isso que é urgente inverter.
Precisamos que a União Europeia apoie, de facto, melhores políticas de resposta aos problemas económicos e sociais dos povos, de garantias de desenvolvimento, com o centro na coesão económica, social e territorial que deve orientar e nortear as opções políticas.