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Declaração
de Bernardino Soares
na Assembleia da República (02.09.2004)
Bernardino Soares, líder parlamentar do
PCP, reafirmou na AR que “a decisão do Governo
de impedir a entrada em Portugal do Borndiep é
absurda, arrogante e inaceitável”.
Em declaração durante a reunião
da Comissão Permanente, Bernardino Soares denunciou
que “as portuguesas e os portugueses já perceberam
que sempre que o assunto se torna mais visível
a direita que quer manter a lei que trata as mulheres
como criminosas e determina a sua prisão, aparece
com um discurso aparentemente tolerante para logo desmentir
na prática aquilo que insinua no discurso. O mesmo
acontecerá provavelmente com as declarações
de ontem do Primeiro-ministro. Elas serão mais
um episódio de uma anunciada abertura que depois
não se concretizará e que acabará
por manter uma clara opção pela continuada
perseguição judicial das mulheres que tenham
de recorrer ao aborto, cujas consequências políticas
o Primeiro-ministro e a maioria pretendem atenuar”.
+TEXTO
+REQUERIMENTO
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Sobre
a manobra de diversão
do Primeiro-Ministro
(02.09.2004) O
PCP considera que as declarações de Santana
Lopes e as razões que motivaram a intenção
de deslocar uma delegação do PSD/CDS-PP
a bordo do Women on Waves, «pretendem atenuar o
impacto político da proibição da
sua entrada em Portugal e as consequências políticas
e sociais da manutenção do actual quadro
legal». Em comunicado, a Comissão do PCP
para os problemas e movimento das mulheres afirma que
se trata «com grande probabilidade, de uma manobra
de diversão concebida para permitir ao Governo,
durante algumas semanas, furtar-se aos prejuízos
políticos decorrentes da atitude que assumiu».
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Publicados
os documentos
para debate na preparação do 17ºCongresso
do PCP
(02.09.2004)
Em separata à edição do «Avante!»
, foram hoje publicados os textos – as Teses/projecto
de Resolução Política e o projecto
de Alterações aos Estatutos – propostos
pelo Comité Central para debate em todas as organizações
do PCP na âmbito de preparação do
17º Congresso, a realizar em Almada, nos dias 26,
27 e 28 de Novembro deste ano. Na introdução
a essa separata, salienta-se que «longe de constituírem
documentos acabados, as Teses e o projecto de alterações
aos Estatutos que agora se submetem a discussão
no Partido receberão da reflexão e contribuição
de cada militante, pelas alterações, rectificações
e novas propostas que delas resultarem, o enriquecimento
necessário e indispensável».
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TESES
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ALTERAÇÕES AOS ESTATUTOS |
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O
PCP considera escandalosa e inaceitável a indexação
do preço dos transportes públicos ao custo
do gasóleo
(1.9.2004) Em comunicado
sobre o projecto governamental da indexação
do preço dos transportes públicos ao custo
do gasóleo, o PCP salienta que «a invocação
dos aumentos dos preços dos combustíveis
(que realmente se têm verificado) como justificação
para a implementação de um sistema de aumentos
trimestrais, com critérios opacos e dificilmente
aferíveis, comporta o risco de, a pretexto de acertos
em função do valor dos combustíveis,
se vir a promover um novo aumento progressivo e brutal
dos preços dos transportes públicos, objectivo
que o Governo PSD/CDS-PP há muito prossegue.»
+TEXTO |
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Ilda
Figueiredo apela ao Presidente do PE
contra a decisão do Governo relativa ao Barco «Women
on Waves»
(30.08.2004) A
propósito da decisão do Governo PSD/CDS-PP
de impedir a entrada em Portugal do Barco «Women
on Waves», a deputada Ilda Figueiredo solicitou
ao Presidente do Parlamento Europeu «que desenvolva
todos os esforços junto da Presidência do
Conselho e da Comissão da União Europeia,
visando sensibilizar o Governo português para uma
alteração da sua acção violadora
do direito à liberdade de expressão e de
informação». Na carta que enviou a
Josep Borrell, a deputada comunista no PE acusa ainda
o Governo português de prosseguir «a perseguição
judicial das mulheres que tenham de recorrer ao aborto».
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PCP
contra a decisão do Governo de impedir a entrada
em Portugal do Barco «Women on Waves»
(28.8.2004)
Em nota da Comissão do PCP para os problemas e
os movimento das mulheres o PCP afirmou que «a decisão
do Governo PSD/CDS-PP de impedir a entrada em Portugal
do Barco «Women on Waves» é uma grave
violação do direito à liberdade de
expressão e de informação e uma manifestação
do carácter antidemocrático e de pendor
repressivo em que assenta a sua acção».
E salientou ainda que «o PCP continuará a
intervir pela despenalização do aborto em
Portugal e pelo direito das mulheres tomarem decisões
livres e responsáveis e considera indispensável
o reforço da unidade e da convergência dos
sectores e forças democráticas visando ampliar
o movimento de apoio à despenalização
do aborto e que venha a possibilitar a mudança
da actual lei na Assembleia da República.»
+TEXTO
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Sobre
a reunião do Comité Central
(24.8.2004) Em
Conferência de Imprensa, Carlos Carvalhas, afirmou
que «não tendo nada para oferecer ao povo
e ao país dada a sua política de concentração
da riqueza, a grande preocupação deste governo
é o marketing político, a propaganda, a
imagem do Primeiro-ministro, os assessores de imprensa.
Vender ilusões, promessas e futuros risonhos».
«O combate ao desemprego, à pobreza e à
acentuação das desigualdades não
se faz com propaganda nem com medidas populistas. Mas
com uma nova política», reafirmou.
O Secretário-geral do PCP anunciou que o Comité
Central debateu e aprovou as Teses/projecto de Resolução
Política «a serem agora debatidas em todo
o Partido e que constituem um documento simultaneamente
de desenvolvida análise da evolução
verificada nos últimos quatro anos e de definição
de orientações para o futuro próximo
e através do qual o Comité Central efectuou
também perante o Partido uma detalhada prestação
de contas sobre a actividade desenvolvida.» Disse
ainda que «a estrutura das Teses desenvolve-se em
quatro capítulos a saber: situação
internacional; situação nacional; luta de
massas e intervenção do Partido, condições
para uma alternativa; o Partido», tendo declarado
que as Teses/projecto de Resolução Política
serão publicadas em suplemento do «Avante!»
do próximo dia 2 de Setembro.
+TEXTO
+COMUNICADO
DO CC |
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Homenagem
a Carlos Paredes
na abertura dos espectáculos da Festa
(19.8.2004)
Em conferência de Imprensa convocada para divulgar
a edição da Revista/Programa da Festa do
«Avante!» deste ano, foi anunciado que o concerto
de música clássica comemorativa dos 30 anos
do 25 de Abril que, na sexta-feira, abrirá os espectáculos
da festa, será antecedido de uma homenagem a Carlos
Paredes com a apresentação de um breve bailado
criado por Vasco Wallenkamp tendo como motivo musical
a música gravada daquele artista.
+TEXTO
DA CONFERÊNCIA DE IMRENSA
+HOMENAGEM
A CARLOS PAREDES
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O
PCP e o Referendo na Venezuela
(16.8.2004) A confirmação
de Hugo Chavez como Presidente da República Bolivariana
da Venezuela, segundo o resultado oficial preliminar do
referendo anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral,
constitui uma grande vitória das forças
patrióticas e progressistas venezuelanas que o
PCP felicita e saúda com profunda alegria e espírito
solidário.
+TEXTO
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Sobre
as declarações
do Procurador-Geral da República (16.8.2004)
Comentando declarações hoje feitas,
Vítor Dias, da Comissão Política
do PCP salienta que «a questão maior não
está em que o Procurador-Geral da República
tenha declarado que não tenciona demitir-se ou
que o Governo e o Presidente da República tenham
afirmado uma posição favorável à
sua manutenção em funções».
O dirigente do PCP salienta ainda que «a questão
principal está em que as declarações
hoje feitas pelo Procurador-Geral da República
sobre a matéria de facto que nos últimos
dias veio para cima da mesa são muito insuficientes
e não correspondem ao que seria desejável
e exigível».
+TEXTO
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Sobre
o agravamento da situação no Iraque
12.08.2004 Em comunicado
do Secretariado do Comité Central, o PCP manifesta
«a mais viva inquietação pelos desenvolvimentos
da agressão norte-americana em curso nos últimos
dias em várias cidades do Iraque» e designadamente
com o chamado «assalto final» a Najaf.
+TEXTO
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Ilda
Figueiredo na Venezuela 12.8.2004
Ilda Figueiredo, deputada do PCP ao Parlamento
Europeu, integra uma delegação do Grupo
Confederal da Esquerda Unitária Europeia que se
desloca à Venezuela, onde entre 11 e 17 de Agosto,
por ocasião do referendo que se realizará
naquele país no dia 15.
+TEXTO
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Sobre
as declarações do Primeiro-Ministro
10.08.2004 Comentando as
declarações do Primeiro-Ministro, Vítor
Dias, da Comissão Política do PCP sublinhou
que «ao contrário do que seria exigível,
o Primeiro-Ministro não prestou os esclarecimentos
que devia sobre as circunstâncias da demissão
do dr. Adelino Salvado e designadamente sobre se de facto
o Governo havia retirado a sua confiança ao anterior
Director Nacional da Polícia Judiciária».
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Sobre
a demissão
do Director Nacional da Polícia Judiciária
(09.08.2004) Comentando
o pedido de demissão do director nacional da Policia
Judiciária, o PCP salientou que «as extensas
razões invocadas pelo Dr. Adelino Salvado para
a sua demissão não chegam para afastar de
vez a suspeição que, justa ou injustamente,
está instalada de que, em contacto com um jornalista,
poderia ter feito declarações que representassem
uma violação do segredo de justiça».
O PCP considera também que «mais importante
que tudo o mais é que, com a demissão do
Dr. Adelino Salvado e a nomeação de um novo
Director Nacional, não venha a estar em curso uma
mera mudança de protagonistas no quadro de uma
mesma orientação ou propósito de
instrumentalização política da Polícia
Judiciária»
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Sobre
a demissão do Presidente da TAP
(06.08.2004) O
PCP reagiu à demissão do Presidente do Conselho
de Administração da TAP considerando que
a saída do Eng. Cardoso e Cunha «constitui
uma oportunidade para se inverter o rumo privatizador
que erradamente o Governo do PSD/CDS-PP pretende prosseguir»
e reafirmando «que é urgente e necessário
a paragem do processo de desmantelamento e alienação
da TAP - Companhia Aérea de Bandeira».
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HIROSHIMA
E NAGASAKI NUNCA MAIS!
Contra o militarismo e a Guerra
(05.08.2004) Assinalando
os dias 6 e 9 de Agosto de 1945 como datas das mais negras
da História da Humanidade, Armindo Miranda, da
Comissão Política associou o PCP a todos
os que «relembram o hediondo crime praticado contra
populações civis, indefesas e inocentes
e o horrível legado que o uso da arma atómica
deixou às populações de Hiroshima
e Nagasaki», reafirmou a postura do PCP contra a
escalada de violência, militarismo e guerra, apelou
«ao prosseguimento da luta contra a ocupação
do Iraque, pelo regresso imediato do contingente da GNR»
e condenou «o envolvimento de Portugal na agressão
ao Afeganistão, exigindo o regresso dos militares
portugueses que lá se encontram». Na sua
declaração sobre que questões da
paz e do desarmamento, o dirigente comunista alertou ainda
«para os perigosos projectos militaristas dos EUA
e potências europeias que, em nome do “elo
transantlântico”, envolvem o reforço
do intervencionismo da Nato e da militarização
da EU».
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PCP
condena investimentos da Justiça
no mercado de capitais
(05.08.2004)
O PCP, em nota do Gabinete de imprensa, «manifesta
a sua viva condenação da intenção
do Governo PSD/CDS-PP, hoje noticiada, de investir uma
parte dos 100 milhões de Euros do Fundo de Garantia
Financeira da Justiça no mercado de capitais»
e anuncia que «tomará as medidas necessárias
para que sejam conhecidos todos os movimentos de capitais
que envolvam o Sistema de Justiça, nomeadamente
os investimentos deste Fundo de Garantia Financeira».
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Declaração
de Agostinho Lopes
sobre os fogos florestais
(30.07.2004)
Em conferência de imprensa, a propósito
dos fogos florestais que assolam o país, Agostinho
Lopes, da Comissão Política do PCP, depois
de salientar que «o PCP tem em matéria de
incêndios florestais uma reconhecida autoridade
política decorrente de uma continuada, coerente
e rigorosa intervenção e proposta»
responsabilizou a maioria PSD/CDS-PP pela gravidade da
situação que atravessamos, em resultado
«das suas opções políticas
estratégicas» nomeadamente «da sua
política orçamental fundamentalista de redução
da despesa pública e cumprimento do PEC»
e da «sua visão neoliberal do Estado mínimo,
de ataque descabelado á função pública
e ao seu estatuto, de redução cega do número
de funcionários». Na sua declaração,
o dirigente do PCP acusou ainda o Governo da maioria de
«incompetência e incapacidade na operacionalização
e concretização de medidas e legislação,
inclusive das que ele próprio ia produzindo em
catadupa». Esta conferência de imprensa realizou-se
após uma visita à zona ardida da Serra da
Arrábida, visita em que participaram também
os deputados do PCP Bernardino Soares, António
Filipe, Odete Santos e Bruno Dias.
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Bernardino
Soares no encerramento
do debate sobre o Programa do Governo
( 28.07.2004)
No encerramento do debate sobre o Programa do Governo,
o líder parlamentar do PCP afirmou ser este «um
Governo de continuação, um Governo que sofreu
uma remodelação que incluiu o Primeiro-Ministro»,
com uma herança de dois anos e meio de mandato
e a responsabilidade «pelo meio milhão de
desempregados, pelas 150 mil pessoas em lista de espera,
pela baixa sistemática dos salários, ao
mesmo tempo que as 4 maiores instituições
bancárias do país aumentaram os seus lucros
no primeiro semestre em 12,8%». Bernardino Soares,
depois de destacar o facto de nem o Primeiro-ministro
nem o Ministro da Defesa terem «dito uma palavra
sobre a situação das forças da GNR
no Iraque expostas ao urânio empobrecido»,
abordou a questão dos fogos florestais reafirmando
que o PCP tinha razão «quando denunciou no
orçamento o corte de 50% no parque da Arrábida»
e «quando disse que as medidas do Livro Branco e
do relatório desta Assembleia estavam por implantar».
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Intervenção
de António Filipe
sobre Programa do Governo
(27.07.2004)
No debate parlamentar sobre o Programa do XVI Governo,
António Filipe acusou o executivo de Santana Lopes
de querer «Privatizar tudo o que pode e não
pode ser privatizado. A saúde, a educação,
a segurança social, as infra-estruturas básicas
de interesse colectivo, tudo é para entregar a
privados, consumando uma real operação de
saque do património e de bens públicos e
um autêntico assalto à bolsa dos portugueses».
O deputado do PCP lembrou ainda ao PSD e ao CDS «as
promessas feitas e não cumpridas. Tantas promessas
e prevenção dos fogos florestais, depois
da tragédia do ano passado, e este ano a situação
esteja ainda pior. Tantas promessas de que os serviços
públicos funcionariam todos on-line no prazo de
um ano, e passados três anos os candidatos ao ensino
superior tiveram de ir para a fila às seis da manhã.
Tantas promessas de celeridade da Justiça, e ainda
esta semana vimos os trabalhadores de uma empresa receber
salários em atraso, sem juros, com 20 anos de atraso».
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Carlos
Carvalhas
na apresentação do
Programa do
XVI Governo Constitucional
(27.07.2004)
Ao intervir no debate de apresentação do
programa do Governo, o Secretário-geral do PCP
questionou o Primeiro-Ministro sobre se «o Governo
agora remodelado vai rectificar, por exemplo, o subsídio
de doença? Ou aspectos mais gravosos do Código
laboral?» e se pensa «recuar na privatização
da GALP ou da Companhia das Lezírias ou das Águas?».
Carlos Carvalhas confrontou ainda Santana Lopes com a
situação na área da saúde
nomeadamente as «listas de espera e a agudização
da falta de médicos e enfermeiros».
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PCP
expressa profundo pesar
pela morte de Carlos Paredes
(23.7.2004)
O Secretariado do PCP manifesta o seu profundo pesar
pelo falecimento de Carlos Paredes cuja morte constitui
uma grande perda para a arte e cultura portuguesa e também
para o PCP, do qual era membro desde 1958 e militante
generoso até ao fim da sua vida activa. O Secretariado
do PCP apela a que os seus militantes se associem ao funeral
e às homenagens que lhe sejam prestadas nesta ocasião.
O corpo de Carlos Pardes está em câmara ardente
na Basílica da Estrela, realizando-se o funeral
no sábado, cerca das 15 horas, para o Cemitério
dos Prazeres.
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Declaração
de Bernardino Soares
sobre o novo Governo
(16.7.2004)
O 2º Governo PSD/CDS é um governo recauchutado,
que foi alvo de uma remodelação que levou
até o Primeiro-Ministro. O elenco agora apresentado
é um misto de novos e velhos ministros que garantem
a continuação de uma política que
tanto tem prejudicado os portugueses e o país.
Este é um governo em que se acentua o peso e a
representação dos grandes interesses económicos,
das clientelas partidárias e simultaneamente um
governo que não tem legitimidade e credibilidade
política e que vai continuar uma política
injusta, de acentuação das desigualdades
e de prejuízos para a generalidade dos trabalhadores
e da população.
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Carlos
Carvalhas no Comício de Almada
(15.7.2004)
Ao intervir no Comício do PCP em Almada, Carlos
Carvalhas chamou a atenção para o facto
de o novo executivo de Santana/Portas ser «a continuação
do anterior governo com uma remodelação
que abarca o Primeiro-Ministro» e que a «desgraçada
política vai continuar provavelmente com mais demagogia
e populismo, com muitas promessas, com muita encenação
e política espectáculo». O Secretário-geral
do PCP alertou ainda para a necessidade de «uma
nova política que relance a produção
e o investimento, que defenda e valorize a produção
nacional, que mobilize os trabalhadores, que corrija os
principais "aleijões" das contra-reformas
na saúde, ensino, segurança social e na
legislação laboral, que dê resposta
ao desemprego, aos baixos salários e reformas»
e reafirmou a disponibilidade do PCP para continuar a
luta «com convicção, determinação
e confiança».
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Festa
do «Avante!» 2004
As primeiras notícias
(14.7.2004)
Os 30 anos do 25 de Abril de 1974 constituem um dos temas
estruturantes da 28ª Festa do «Avante!»
através de um conjunto de iniciativas de que se
destacam o Concerto de música clássica,
um ciclo de colóquios e as exposições
no Pavilhão Central. Na Conferência de Imprensa
de apresentação do Programa da Festa de
2004, Ruben de Carvalho, Pedro Lago e Zózimo Amaro
divulgaram também nomes de artistas que marcarão
presença nos palcos da Atalaia em 3, 4 e 5 de Setembro.
+ESPECTÁCULOS
+FESTA
LIVRO E DISCO
+DEBATES
+ESPAÇO
CENTRAL |
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Carlos
Carvalhas no convívio de mulheres CDU/Porto
(11.7.2004)
Ao intervir no convívio de mulheres da CDU/Porto,
o Secretário-geral do PCP realçou a «grave
decisão do PR de dar nova vida a uma coligação
que tinha sofrido uma estrondosa derrota eleitoral»
e disse compreender a «profunda insatisfação,
o descontenta-mento, a frustração e a revolta
com a decisão do PR, designada-mente daqueles que
mais têm sido atingidos pelas políticas da
direita, entre os quais se encontram, na primeira fila,
as mulheres». Carlos Carvalhas afirmou ainda que
o «Primeiro-Ministro indigitado, tal como fez o
comparsa da Defesa, vai agora pôr a máscara
de uma posição de Estado, encenar a humildade,
o rigor e a competência, com a mesma pose com que
o outro falava dos remédios, da lavoura e dos “velhinhos”.
Ambos vão pôr o contador a zero, como se
o governo fosse novo, como se não fossem a continuação
do anterior, como se não tivessem qualquer responsabilidade».
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Pesar
pela morte de Maria de Lourdes Pintasilgo
(10.7.2004)
A propósito do falecimento de Maria de Lourdes
Pintasilgo , Carlos Carvalhas manifestou-se consternado
com a notícia, e exprimiu, também em nome
do PCP, o profundo pesar pela morte da Engenheira Maria
de Lourdes Pintasilgo e evocou «com grande apreço
amizade e respeito, a sua destacada e muito empenhada
intervenção na vida democrática do
país, a sua vinculação aos valores
e esperança de Abril e a sua contribuição
para as causas do aprofundamento da democracia, da justiça
social e da paz.» |
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Declaração
de Carlos Carvalhas
sobre a decisão do PR
(9.7.2004)
Em declaração feita por Carlos Carvalhas,
«o PCP manifesta a sua mais viva discordância
com a opção hoje anunciada pelo senhor Presidente
da República de permitir a indigitação
de um novo Primeiro-Ministro e a formação
de um governo oriundos da desgastada coligação
PSD-CDS/PP». O Secretário-geral do PCP salientou
também que é «negativamente sintomático
da orientação assumida pelo Presidente da
República nesta matéria o facto de, com
todas as letras, ter vindo invocar a vantagem e a necessidade
da continuação das políticas essenciais
do actual governo quando são precisamente essas
políticas essenciais que tantos prejuízos
têm causado ao país e tantas agressões
têm desencadeado contra a vida dos portugueses.»
+TEXTO
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Personalidades
de todo o mundo
solidários com mulheres
em julgamento no Tribunal de Setúbal
(6.7.2004) Cerca
de 300 personalidades entre deputados ao Parlamento Europeu,
membros de organizações e instituições
internacionais e personalidades individualmente consideradas
assinaram uma Declaração, lançada
por Ilda Figueiredo, «onde se solidarizam com as
mulheres em julgamento no Tribunal de Setúbal,
acusadas da prática de aborto, apelando à
sua absolvição». Na Declaração
os signatários «apelam a todos os órgãos
de soberania, instituições democráticas
e forças políticas e sociais de Portugal
para que, em nome da saúde e da dignidade das mulheres
portuguesas, tomem medidas urgentes e efectivas que ponham
termo à dura realidade do aborto clandestino e
o resolva, pondo fim à legislação
que permite a perseguição, julgamento e
condenação das mulheres.»
+TEXTO
+DECLARAÇÃO
E SIGNATÁRIOS |
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PCP
apela à participação
na acção de dia 6 convocada pela CGTP
(2.7.2004) O
Secretariado do PCP, face ao abandono de Durão
Barroso das funções de Primeiro-Ministro,
«exige decisões clarificadoras no respeito
pelo povo português» e, «em coerência
com o persistente combate à desastrosa política
de direita e à exigência de eleições
antecipadas», apela à participação
de todos os seus militantes e organizações
na acção convocada pela CGTP-IN para o próximo
dia 6 (3ª feira), pelas 18h30, na Praça do
Rossio, em Lisboa.
+TEXTO |
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Declaração
Política na Assembleia da República
(30.6.2004)
Intervindo na Assembleia da República
sobre o actual momento político, Bernardino Soares
salientou o facto de não se poder «desligar
a decisão de Durão Barroso e as suas consequências,
da situação política do país,
em especial depois das eleições para o Parlamento
Europeu». O líder parlamentar do PCP destacou
ainda «o facto de este governo, politicamente demissionário,
estar mesmo assim, através de alguns dos seus ministros
a tomar apressadamente decisões de enormes consequências
para o país, procurando dar rapidamente por consumadas
matérias que devem ser decididas apenas com um
quadro político estável e institucionalmente
definido.»
+TEXTO
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Carlos
Carvalhas
reafirma defesa de eleições
(29.06.2004)
Em conferência de imprensa,
o Secretário-geral do PCP reafirmou que se está
perante o " abandono de funções do
Primeiro-Ministro de um governo profundamente desgastado,
que sujeitou o país à mais profunda e prolongada
recessão dos 30 países da OCDE e que acaba
de sofrer uma espectacular derrota eleitoral em que as
oposições tiveram mais 26 pontos percentuais
do que a coligação PSD-CDS/PP, expressando
um generalizado descontentamento popular com a sua política".
Carlos Carvalhas salientou
ainda que "é bom lembrar que este é
o governo da guerra, do ataque ao sistema público
da segurança social, do código laboral,
das negativas alterações ao subsídio
de doença, das privatizações, do
desemprego e da recessão."
+TEXTO
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Declaração
de Carlos Carvalhas
Sobre a reunião do Comité Central
(28.6.2004) Em
Conferência de Imprensa sobre a reunião do
Comité Central, Carlos Carvalhas afirmou que não
é mais possível fugir à evidência
de que o abandono das funções de Primeiro-Ministro
por Durão Barroso, a consumar-se, «abre uma
crise política e uma crise governativa que, no
entender do PCP, exige imperativamente decisões
corajosas de transparência, clarificação,
estabilização e respeito pelo povo português».
O Secretário-geral do PCP salientou ainda que «a
solução democrática que se impõe
é, através de eleições antecipadas,
dar a palavra ao povo português para que se possa
pronunciar, como é desejável, por um novo
rumo, uma nova política e um novo governo para
o país.»
+TEXTO
+COMUNICADO
DO CC |
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Uma
solução inaceitável
Nota de Gabinete de Imprensa
do PCP
(25.06.2004) Num primeiro comentário a
notícias que circulam sobre a eventualidade da
cessação de funções de Durão
Barroso como Primeiro-Ministro em resultado de uma sua
aventada nomeação como Presidente da Comissão
Europeia, o PCP considera indispensável assinalar,
por ora, apenas o seguinte: - estando em causa um governo
profundamente desgastado e que acaba de sofrer uma espectacular
derrota eleitoral que expressou um generalizado descontentamento
popular com a sua política, o PCP considera que,
a confirmarem-se as conjecturas que estão a ser
divulgadas, qualquer substituição
do Primeiro-Ministro por outra personalidade indicada
pelo PSD seria uma solução artificial e
politicamente inconveniente e inaceitável no actual
quadro político, pelo que antes importaria
pôr definitivamente termo à existência
do Governo PSD-CDS, impedindo assim a continuação
da sua desastrosa política. |
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Governo
prepara disfarces
para agravamento do valor dos passes sociais
(23.06.2004)
O anúncio pelo Governo na Assembleia da República
de que prepara uma "reformulação
do sistema de passes sociais na base de diferenciação
dos seus valores em função dos rendimentos
dos cidadãos não passam de uma cortina de
fumo para disfarçar (...): um acentuado agravamento
dos preços dos passes sociais para a generalidade
da população".
+TEXTO |
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Sobre
a condecoração a Frank Carlucci
(22.6.2004) O PCP considera
a condecoração a Frank Carlucci «um
condenável e vergonhoso gesto de afrontamento aos
valores de Abril e da soberania nacional», em nota
do seu Gabinete de Imprensa.
+TEXTO
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PCP
estará presente junto ao Tribunal de Setúbal
Ilda Figueiredo lança apelo internacional
(21.6.2004) Uma
delegação do PCP, composta por Bernardino
Soares, Fernanda Mateus, Jorge Pires e Ana Teresa Vicente,
estará, amanhã, pelas 10 horas junto ao
Tribunal de Setúbal, expressando a sua solidariedade
para com as mulheres em julgamento. Ilda Figueiredo lança
amanhã um Apelo de Solidariedade Internacional,
para com as mulheres em julgamento em Setúbal,
dirigido aos deputados no Parlamento Europeu e a diversas
personalidades e organizações internacionais.
+TEXTO
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Faleceu
Virgílio Azevedo
Membro do Secretariado do Comité Central do PCP
(15.06.2004)
Em comunicado, o Secretariado do
CC do PCP informa o falecimento de Virgílio Azevedo,
membro deste organismo executivo do PCP evocando que «
abraçou com uma dedicação, energia,
capacidade e sensibilidade humana e política invulgares
o projecto do PCP, dedicando toda uma vida à luta
pela democracia e o socialismo.». O seu corpo
estará em câmara ardente, quarta-feira,
dia 16, a partir das 11h30, na capela mortuária
da Misericórdia no Barreiro (Largo de St.
Cruz, junto à polícia). O
cortejo fúnebre sairá na próxima
quinta-feira pelas 11:00h, para o Cemitério do
Alto de S. João em Lisboa, onde às 12:30h
decorrerá o funeral.
+TEXTO
+DECLARAÇÃO
DE CARLOS CARVALHAS |
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Declaração
de Carlos Carvalhas
sobre a reunião do Comité Central
(15.6.2004)
Em declaração à comunicação
social, sobre a reunião do Comité Central,
Carlos Carvalhas afirmou que «o truque de Durão
Barroso de dizer que “escutou” os “sinais”
e a “mensagem” do eleitorado mas que vai continuar
com a sua política porque ela é a única
que serve o país, mostra, para quem tivesse dúvidas,
que com algumas medidas pontuais, com mais demagogia discursiva
sobre o social e eventual remodelação governamental,
a situação social vai continuar a agravar-se
pelas políticas neoliberais e de concentração
da riqueza.»
+TEXTO
+COMUNICADO
DO CC |
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O
PCP manifesta solidariedade às mulheres
em julgamento no Tribunal de Setúbal (14.6.2004)
Uma delegação do PCP, composta
por Ilda Figueiredo, Fernanda Mateus, Bruno Dias, e Adelaide
Pereira, estará presente, amanhã, junto
do Tribunal de Setúbal, «para expressar solidariedade
às mulheres, a quem a hipocrisia e o cinismo deste
Governo vai sentar no banco dos réus pela prática
de aborto». «O PCP continua activamente empenhado
no combate ao aborto clandestino em Portugal e na defesa
da alteração, pela Assembleia da República,
da actual lei» e considera que a interrupção
da acção deste Governo «é seguramente
o único caminho que permite criar condições
para que a Assembleia da República venha a legislar
no sentido de preservar o direito da mulher a uma maternidade
consciente e responsável e a permitir o recurso
ao aborto até às 12 semanas, a pedido da
mulher, em estabelecimento de saúde oficial ou
oficialmente reconhecido.»
+TEXTO
+FOLHETO
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Declaração
de Carlos Carvalhas
na noite das Eleições para o Parlamento Europeu
(13.6.2004) Em Conferência
de Imprensa na noite de Domingo, Carlos Carvalhas afirmou
que «o traço mais relevante e decisivo dos
resultados das eleições de hoje é
uma grande e severa derrota da coligação
PSD-CDS, traduzindo um amplo descontentamento popular
com a sua acção governativa e uma clara
condenação política que, como o PCP
claramente sustentou ao longo da campanha, dá mais
força à exigência democrática
de que, o mais cedo possível, o país seja
poupado à continuação da acção
destruidora deste governo até 2006.» Carlos
Carvalhas acompanhado de representantes das outras forças
que compõem a CDU, realçou que «nada
pode apagar uma verdade essencial: em conjunto os partidos
da oposição obtiveram nestas eleições
cerca de 60% dos votos para cerca de 34% dos partidos
do governo. E não pode ficar sem relevantes consequências
políticas que os partidos que hoje infelizmente
(des)governam o país, apesar de coligados, tenham
obtido o seu pior resultado eleitoral desde há
28 anos.» Depois de recordar ter sido a campanha
da CDU «predominantemente acompanhada pela difusão
de perspectivas eleitorais muito pessimistas e confinadas
à eleição de um único deputado,
a CDU alcançando cerca de 9,5% e ao eleger dois
deputados (ficando perto do terceiro) regista um resultado
bastante positivo e muito encorajador para a continuação
do esforço que confiantemente prosseguiremos para
o seu reforço eleitoral em próximas eleições(...)»
tendo sublinhado ainda o «papel indispensável
do PCP e da CDU para a construção e êxito
de uma alternativa de esquerda verdadeiramente digna desse
nome.»
+TEXTO
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Faleceu
Lino de Carvalho
Nota do Secretariado do Comité Central
do PCP
(10.06.2004)
+TEXTO
+
DECLARAÇÃO DE CARLOS CARVALHAS |
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Mulheres
em Medicina
Declarações que fazem «estalar o verniz»!
(4.6.2004)
O PCP chama a atenção para a gravidade
das recentes afirmações do Presidente do
Instituto Biomédico Abel Salazar, secundadas pela
Ordem dos Médicos e pelo Ministro da Saúde
no Luxemburgo «que ultrapassando largamente a área
da medicina, inserem-se numa tentativa de adequar as políticas
sociais e económicas à responsabilidade
exclusiva das mulheres na renovação das
gerações, com a destruição
dos mecanismo de protecção da função
social da maternidade-paternidade» e «introduzem,
como não poderia deixar de ser, sérios obstáculos
à transformação de mentalidades sobre
a igualdade de direitos e de oportunidades entre mulheres
e homens.»
+TEXTO
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PCP
preocupado
com vigilância e a segurança nas praias
(4.6.2004)
O PCP manifesta a sua preocupação por a
maioria das praias da Costa da Caparica estar sem vigilância
devido à falta de nadadores-salvadores, situação
que «considera inadmissível» estar
dependente de boas vontades. O PCP salienta que o goveno
foi « lesto em difundir que a Agência Marítima
de Segurança Europeia fica em Portugal, mas inoperante
nas medidas a tomar quanto à básica questão
da segurança nas praias».
+TEXTO
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Carlos
Carvalhas
no debate mensal com o Primeiro-Ministro
(26.5.2004)
No debate mensal com o Primeiro-Ministro hoje
realizado na Assembleia da República, Carlos Carvalhas,
abordando as acusações lançadas contra
o PCP por Durão Barroso no Congresso do PSD, afirmou
que se «trata-se sem dúvida de afirmações
que, em 30 anos de vida democrática no nosso país,
ficam para a história como uma intolerável
expressão de concepções autoritárias,
brutalmente ofensivas de elementares valores de convivência
democrática e que, merecendo uma viva condenação,
não podem deixar de, com rigor e verdade, ser classificadas
de puro terrorismo político». O Secretário-geral
do PCP salientou também que Durão Barroso
devia entender «de uma vez por todas que o PCP,
num longo período da sua vida, enfrentou sem ceder
ou ajoelhar ameaças, agressões, chantagens
e perigos contra si desencadeados por quem dispunha de
todo uma arsenal ferozmente repressivo e de uma absoluta
impunidade e que, por isso, é tão certo
como o sol nascer todos os dias que nem por um segundo
se deixará intimidar pelas ameaças, exigências
ou provocações de um qualquer líder
partidário ainda que transitoriamente investido
das funções de Primeiro-Ministro.»
+TEXTO
+VIDEO |
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PCP
divulga declaração programática
para as eleições para o Parlamento Europeu
(25.5.2004)
O PCP divulgou hoje a sua Declaração Programática
para as eleições para o Parlamento Europeu
de 13 de Junho integrando um conjunto de propostas políticas
fundamentais e de compromissos relativos à sua
intervenção no mandato 2004-2009 sob o eixo
essencial da reafirmação da necessidade
e da possibilidade de outro caminho para Portugal e para
a Europa. A Declaração aborda designadamente
os traços fundamentais da evolução
da União Europeia desde as eleições
para o Parlamento Europeu de 1999», as políticas
e orientações da União Europeia e
as suas consequências para Portugal, a convergência
entre PS, PSD e CDS-PP nas orientações fundamentais
da União Europeia, o papel do PCP na defesa dos
interesses dos trabalhadores e do país –
um projecto para Portugal e para outra Europa. Em anexo
à Declaração são tratados
com maior desenvolvimento temas como a chamada «Constituição
Europeia», a ofensiva neoliberal, a militarização
da União Europeia e o alargamento.
+DECLARAÇÃO |
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Nova
Lei de Bases da Educação:
uma nova lei que põe fim à democratização
da educação
(25.5.2004)
Em Conferência de Imprensa, Jorge Pires, da Comissão
Política do PCP, denunciou que esta nova lei ao
«financiar o ensino particular à custa dos
dinheiros públicos e criar mão-de-obra barata,
para desta forma ajudar a aumentar os lucros privados,
não se inibindo de também nesta área
tão importante para o desenvolvimento de qualquer
País, trocar a nossa soberania por compromissos
internacionais, como acontece com a introdução
no texto, da defesa de que o número de vagas no
ensino superior, fique dependente de directivas comunitárias.»
E afirmou querer acreditar «que o Senhor Presidente
da República, que durante o período de discussão
do projecto fez chegar algumas recomendações,
não deixará agora de se pronunciar sobre
estas flagrantes inconstitucionalidades e tomará
as medidas necessárias ao cumprimento da Constituição
da República Portuguesa.»
+TEXTO
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PCP
condena acção criminosa do Estado de Israel
(20.5.2004) O PCP denuncia
que ««a situação nos territórios
ocupados da Palestina – Gaza, Cisjordânia
e Jerusalém Leste – tornou-se há muito
um verdadeiro inferno», sublinhando que o «que
se tem passado nos últimos dias em Rafah atingiu
um tal nível de violência e de desprezo pelos
direitos humanos mais elementares, que exige a mais firme
tomada de posição, não apenas daqueles
que são solidários com a justa causa palestiniana,
mas de todos quantos prezam os valores da liberdade, da
vida e da dignidade humana». Em comunicado do seu
Secretariado, o PCP « exige do Estado português
e em particular do Governo uma clara e inequívoca
condenação da criminosa política
de Israel».
+TEXTO
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PCP
saúda Fretilin pelo 2º aniversário
da independência de Timor-Leste
(20.5.2004)
Em saudação enviada à Fretilin,
o PCP sublinha «a heróica luta do povo timorense
e o papel determinante e insubstituível que a FRETILIN
e as FALINTIL tiveram na reconquista da independência
e soberania do vosso país» e endereça
os mais sinceros votos de sucessos na continuação
da «luta pela consolidação do Estado
timorense independente e soberano, trilhando os caminhos
da democracia, desenvolvimento e justiça social».
+TEXTO |
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Carlos
Carvalhas na interpelação ao Governo
sobre a crise que afecta a economia
(19.5.2004)
Carlos Carvalhas, na interpelação do PCP
ao Governo sobre a crise que afecta a economia, acusou
o Primeiro-Ministro e o Governo de terem conduzido o país
à recessão e apontou alguns eixos que devem
estruturar uma outra política, «uma política
que promova um crescimento económico acelerado
e sustentado, liberto de submissão ao Pacto de
Estabilidade e outras imposições externas,
na base de um tecido económico de perfil produtivo
valorizado, regionalmente equilibrado, e fazendo um uso
racional da energia e dos recursos naturais. Uma política
que defenda a produção nacional e que, recusando
a continuação da privatização
e liberalização de serviços, empresas
e mercados públicos, a preservação
pública de alavancas fundamentais da economia e
serviços públicos de qualidade, e assegure
a manutenção de centros de decisão
e de soberania económica nacionais.»
+TEXTO |
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Candidatos
da CDU
apresentam «Cinco Compromissos Eleitorais»
(18.5.2004) Em Conferência de Imprensa
com a participação de Ilda Figueiredo, Heloísa
Apolónia e João Corregedor da Fonseca, a
CDU apresentou «Cinco Compromissos» programáticos
para as próximas eleições para o
Parlamento Europeu. O documento destaca que «é
tempo de uma Europa de cooperação para a
paz, «de uma Europa de solidariedade para a igualdade»,
«de uma Europa de Estados soberanos para a democracia»
e de «uma nova política para Portugal na
União Europeia».
+TEXTO
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PCP
na XIX Marcha à Rota (14.5.2004)
No domingo, dia 16, o PCP estará na Marcha
à Base Militar da Rota, em Espanha, uma manifestação
anual contra a presença de bases militares estrangeiras
em Espanha e na Península Ibérica. Esta
iniciativa é organizada por um conjunto alargado
de organizações espanholas entre as quais
sindicatos, organizações de luta pela paz,
partidos políticos de esquerda e apoiada por várias
organizações portuguesas.
+TEXTO
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PCP/Beja
A Festa Alentejana
(12.05.2003) A Organização
Regional de Beja do PCP promove, nos dias 22 e 23 de Maio,
a Festa Alentejana, no Parque de Feiras e Exposições
de Beja. O programa desta Festa é composto por
várias actividades culturais, desportivas e políticas.
O comício de encerramento, no dia 23 de Maio, contará
com a presença de Carlos Carvalhas e de Ilda Figueredo.
+PROGRAMA
+DOSSIER
SOBRE CATARINA EUFÉMIA |
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Sobre
o prolongamento
da permanência da GNR no Iraque
(12.5.2004)
O PCP, em comunicado do Gabinete de Imprensa, protesta
veementemente contra «a decisão do Governo
(...) de prolongar por mais seis meses a participação
da GNR nas forças de ocupação do
Iraque» e «exige a retirada das tropas de
ocupação, o regresso imediato a Portugal
da força da GNR e a restituição ao
povo iraquiano do direiro de decidir o seu próprio
futuro sem ingerência externa.»
+TEXTO
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Sobre
as alterações
ao regime do subsídio de desemprego
(12.5.2004)
Comentando as anunciadas alterações ao
subsídio de desemprego, o PCP, em comunicado, «considera
revelador do insuperável cinismo, desonestidade
e demagogia do Ministro Bagão Félix que
este, para justificar as medidas propostas, agite sem
vergonha o exemplo de alguém que recebe 100 mil
contos de indemnização (certamente algum
administrador de fundos de pensões privados como
este Ministro já foi) para esconder que um trabalhador
que receba 2.200 contos de indemnização
já verá, por esse facto, o seu subsídio
de desemprego reduzido.»
+TEXTO
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Sobre
a reunião do Comité Central do PCP
(10.5.2004)
Na Conferência de Imprensa de apresentação
das principais conclusões da reunião do
Comité Central, o Secretário-geral do PCP,
abordando a questão das privatizações
e das «ligações pouco claras entre
o governo e um dos concorrentes na privatização
da Galp», exigiu o total esclarecimento «das
zonas de sombra que envolvem este processo» realçando
contudo que «o que está em causa é
a privatização da Galp Energia, uma empresa
estratégica independentemente de ela ficar nas
mãos da Carlyle/Espírito Santo, ou nas mãos
do José M. Mello, ou da VIACER». Referindo-se
às próximas eleições para
o Parlamento Europeu, Carlos Carvalhas renovou o «apelo
para um generoso empenhamento dos militantes e simpatizantes
do PCP, dos activistas da CDU e de milhares de democratas
independentes, para uma participação activa
na campanha eleitoral, centrando o debate e o esclarecimento
eleitoral nos problemas mais vivos e mais sentidos pelos
trabalhadores e outras camadas da população,
valorizando e informando do trabalho e das propostas do
PCP, mobilizando activamente os eleitores para o voto
na CDU».
+TEXTO
+COMUNICADO
DO CC |
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Sobre
a retoma económica
(6.5.2004)
Para Honório Novo, ao intervir na Assembleia da
República, «sempre que fala em retoma, o
nariz do Governo cresce como o do Pinóquio. Desde
o último trimestre de 2003 que o Governo vem anunciando
a retoma ao virar da esquina.Mas a cada semana que passa,
à medida que os meses se sucedem, cada vez mais
portugueses entendem quanto são falsas e ilusórias
as expectativas da propaganda governamental.» O
Deputado do PCP denunciou ainda que «oGoverno anunciou
e fez aprovar um cenário para este ano baseado
numa estimativa média de 2% para os aumentos de
preços.De novo a vida está a desmentir o
Governo! Veja-se só o que está a acontecer
com os combustíveis» (...) que «já
subiram quase dez vezes numa espiral que conduz a um aumento
de cerca de 10% em quatro meses».
+TEXTO
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Sobre
a venda de empresas a entidades estrangeiras
(5.5.2004)
Em intervenção na Assembleia da República,
Lino de Carvalho denunciou que «nos últimos
tempos têm vindo a multiplicar-se os casos de vendas
de empresas nacionais a investidores estrangeiros, resultado
tanto de uma estratégia de ambição
especulativa da parte de grandes empresários portugueses
visando pura e simplesmente o encaixe financeiro de umas
centenas de milhões de euros, como de deslocalizações
e de falências, tudo conduzindo, em muitos dos casos,
ao encerramento de centenas de empresas e ao despedimento
de milhares de trabalhadores»
+TEXTO
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Sobre
o processo de legalização de imigrantes
(03.05.2004)
A propósito do processo de legalização
de emigrantes o PCP, em nota do seu Grupo de Trabalho
para a Imigração e Minorias Étnicas,
critica «esta política contrária a
uma real integração dos imigrantes e que
aposta de forma crescente na via repressiva e policial
para resolver um problema eminentemente social»,
renova a sua solidariedade para com os imigrantes e «apela
às estruturas associativas para que prossigam a
luta por uma imigração com direitos».
+TEXTO |
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O
PCP e o alargamento da União Europeia
a dez novos membros
(29.4.2004)
Em Conferência de Imprensa, Agostinho Lopes, da
Comissão Política do PCP e Ilda Figueiredo,
cabeça de lista da CDU às eleições
para o Parlamento Europeu, afirmaram que o alargamento
da União Europeia relativamente ao qual o PCP «sempre
considerou, no respeito pela irrecusável soberania
e vontade de cada povo e país aderente, não
ter objecções de princípio, não
podia nem devia ter sido considerado, sem uma rigorosa
avaliação dos impactos que dele decorrerão,
seja para esses países seja para os actuais Estados
membros. (...)» «Sublinhe-se que o Governo
PSD/CDS-PP bem na continuidade da intervenção
e posição dos governos PS/António
Guterres, tem abordado este importante dossier para a
União Europeia, para os novos países e para
Portugal, com uma inacreditável ligeireza e desvalorização
e comprometedora negligência da necessária
defesa dos interesses nacionais.»«O PCP continuará
a lutar, em Portugal e na União Europeia, para
que sejam ainda avaliados os impactos da adesão
desses países e sejam tomadas medidas, financeiras
e políticas, que possam colmatar as possíveis
consequências negativas para Portugal e novos membros
da União Europeia (...)», salientaram.
+DECLARAÇÃO
AGOSTINHO LOPES
+DECLARAÇÃO
ILDA FIGUEIREDO |
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PCP
e a revisão constitucional
(28.4.2004)
Face à recente revisão constitucional que
«teve como alteração central a admissão
da supremacia das normas da União Europeia face
ao direito interno e à própria Constituição»,
o PCP em nota da sua Comissão Política «denuncia
a hipocrisia dos partidos que aprovaram esta alteração
e que simultaneamente se afirmam partidários da
realização de um referendo sobre o novo
tratado da União Europeia, a dita “Constituição
europeia”, mas ao mesmo tempo aceitam desde já
a sua supremacia face à Constituição
Portuguesa, sem que qualquer consulta referendária
se tenha realizado e antes até de o texto do novo
tratado estar acordado pelos governos dos vários
países». O PCP sublinha ainda «a necessidade
e a legitimidade de prosseguir corajosamente a luta para
impedir a consumação deste grave atentado
à soberania constitucional dos portugueses»
+TEXTO
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Esquerda
Unitária Europeia
presta contas (27.04.2004)
Durante a iniciativa de apresentação
da Plataforma Eleitoral Comum para as Eleições
para o Parlamento Europeu foi divulgado e apresentado
o balanço da actividade no Parlamento Europeu no
mandato 1999-2004 do grupo da Esquerda Unitária
Europeia- Esquerda Verde Nórdica que é assim
o primeiro grupo político representado no PE a
proceder a uma detalhada prestação de contas
do seu trabalho. O balanço da actividade é
feito numa brochura de 100 páginas com o título
«Uma outra voz na Europa» e constitui um importante
repositório das múltiplas iniciativas e
tomadas de posição do Grupo e dos seus membros
sobre um variadíssimo conjunto de temas e problemas
da integração europeia e da situação
internacional. Os interessados podem solicitar o envio
desta brochura, suportando apenas os custos de correio.
+
TEXTO
+ PEDIDO
DE ENVIO DA BROCHURA
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Partidos
comunistas e outras forças de esquerda
apresentam Plataforma Eleitoral Comum
(27.4.2004)
Em iniciativa com a participação de Carlos
Carvalhas e Ilda Figueiredo foi divulgada a «Plataforma
Eleitoral Comum para as eleições para o
Parlamento Europeu» que já foi subscrita
por 14 partidos comunistas e outras forças de esquerda
de treze países europeus. A Plataforma dá
particular destaque a cinco compromissos programáticos
fundamentais visando a «garantia de emprego e formação
e promoção dos serviços públicos;
uma Europa de democracia, de direitos e igualdade, contra
todas as discriminações; uma Europa de solidariedade,
por um desenvolvimento sustentado; uma Europa independente
e activa pela paz e a solidariedade; mudar de rumo: outra
Europa é possível»
+TEXTO
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Carlos
Carvalhas no Seminário Internacional
sobre os 30 anos do 25 de Abril
(24.4.2004) O Secretário-geral
do PCP, na sua intervenção no Seminário
Internacional «30 anos da revolução
portuguesa – a actualidade internacional das transformações
e ideais de Abril», afirmou que «o vasto e
diversificado património de realizações
do 25 de Abril – da conquista de uma efectiva democracia
política às nacionalizações,
da intervenção dos trabalhadores nas empresas
à Reforma Agrária, da generalização
da segurança social à consagração
de uma vasto acervo de direitos dos trabalhadores, passando
pelo fim da guerra e pela contribuição da
revolução para a independência dos
povos das colónias – representam não
páginas sombrias de um passado recente ou expressões
de um qualquer modelo ou de um radicalismo desvairado,
como afirmam conservadores e reaccionários de variados
matizes e etiquetas, mas sim páginas brilhantes
e luminosas da vida nacional».
+TEXTO
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Processo
de revisão constitucional
um insulto à Revolução dos Cravos
(23.4.2004)
Bernardino Soares teceu duras críticas ao processo
de revisão constitucional, tendo considerado um
insulto à Revolução dos Cravos e
um desrespeito pelos valores da Constituição
de Abril «mais uma vez ela foi negociada - especificou
- à margem do Parlamento e da Comissão Eventual
de Revisão Constitucional (CERC) mais uma vez a
CERC teve a função de tabelião dos
acordos do PSD, PS e desta vez do CDS». «Desta
vez algumas propostas - sublinhou - entraram até
poucas horas antes do debate em plenário, num inaceitável
desrespeito pelo Parlamento, pelos deputados e pela própria
Constituição». «O PS fez o papel
do costume. Foi o PS que desencadeou este processo de
Revisão Constitucional. Foi o PS que afirmou e
reafirmou a sua indisponibilidade para outras alterações
recusando liminarmente outras alterações
para além das três matérias sobre
as quais inicialmente propôs alterações.
Mas como de costume, o PS acabou por ceder à direita
e abrir caminho a mais alterações à
Constituição», criticou.
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Carlos
Carvalhas
com mulheres e homens da cultura (22.4.2004)
O Secretário-geral do PCP, na iniciativa
de “intelectuais, mulheres e homens da cultura”,
acusou o PS e o PSD de mais uma vez, de mãos dadas,
chegarem a acordo «numa negociata à “bloco
central” que sujeitou a Assembleia da República
a uma discussão a mata cavalos”, para alterarem
o artigo 7 e 8, de modo a que a “Constituição
Europeia” se possa sobrepor à Constituição
da República Portuguesa». Carlos Carvalhas
salientou que, o PS tem «cartazes por todo o país
pedindo o cartão amarelo ao governo», mas
«mais uma vez atrela-se ao PSD e ao PP na revisão
constitucional».
+TEXTO |
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Sobre
o 30º Aniversário do 25 de Abril
(21.4.2004) Em comunicado
da Comissão Política, o PCP salienta que
«o governo PSD/PP, não ignorando que os valores
e as esperanças de Abril criaram profundas raízes
nas massas populares, invoca o 25 de Abril para cobrir
os seus planos de ajuste de contas com a Revolução,
o Partido Comunista Português apela aos trabalhadores
e a todas as forças democráticas para fazerem
das comemorações do 30º Aniversário
da Revolução de Abril uma grande jornada
de luta pela defesa dos seus valores e ideais e de combate
à política de direita.
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Apresentação
da CDU Lisboa
(20.4.2004)
Na cerimónia da Apresentação da
CDU Lisboa, o Secretário-geral do PCP interrogou:
«Onde está a habitação para
a juventude no centro da cidade, onde está o novo
Parque Mayer a funcionar em oito meses, onde está
a melhoria das zonas verdes e da iluminação
pública, a melhoria da segurança, o combate
decidido à toxicodependência?...».
Carlos Carvalhas salientou que «a CDU e as forças
que a constituem têm reconhecidamente um percurso
autárquico marcado pela coerência, pelo profundo
conhecimento dos problemas da cidade, pela ligação
às populações e pelo cumprimento
da palavra dada.» Afirmou ainda que «a constituição
da CDU não pretende romper ou inviabilizar nada,
mas tão só dar resposta eficaz ao populismo,
às tropelias, ao faz que anda e não anda
e sobretudo dar resposta no quadro das nossas possibilidades
de intervenção aos problemas da cidade,
aos anseios da população em geral e dos
Bairros com mais problemas.
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Jornadas
Parlamentares do PCP na AR e no PE
(19.4.2004)
Em intervenção nas Jornadas Parlamentares
do PCP, Carlos Carvalhas, Secretário-geral do PCP,
sublinhou que «é necessário que o
Governo português junte a sua voz à de outros
países no sentido da revisão do Pacto de
Estabilidade com a introdução de critérios
que privilegiem o crescimento, o emprego, a convergência
real das economias; que pressione no sentido da baixa
da taxa juro do Banco Central Europeu, como modo de compensar
a apreciação do Euro, aliviar financeiramente
as pequenas e médias empresas e alargar o mercado
interno europeu e nacional; que defenda a concretização
do principio da Coesão Económica e Social
e o reforço do Orçamento Comunitário».
Carlos Carvalhas salientou também que «a
nível do País é necessário
aumentar o investimento público produtivo, alargar
o poder de compra das massas populares, proteger o nosso
mercado interno através de medidas habilidosas,
como o fazem por exemplo, a Espanha e a Itália,
valorizar a produção nacional e conservar
importantes empresas e centros de decisão pondo
fim às privatizações». «A
GNR deve sair do Iraque. Portugal não deve ficar
atrelado a uma guerra ilegítima para servir os
interesses petrolíferos das multinacionais americanas
e britânicas».
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Não
pode passar em claro:
a Bombardier insulta os portugueses
(19.4.2004)
Em nota da Comissão Política, «o
PCP considera profundamente revoltante e inaceitável
que a Bombardier, apesar de ter ganho o concurso para
a construção de carruagens para o Metro
do Porto, declare não desistir do encerramento
da empresa em Portugal» e exige que o Governo «saia
da passividade e resignação que o tem caracterizado
e assuma uma decisão de intervenção
do Estado naquela empresa como a salvaguarda dos postos
de trabalho e os interesses da produção
nacional imperativamente exigem».
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Brevemente
ARY em DVD
(15.04.2004) Assinalando
os 20 anos da morte de José Carlos Ary dos Santos
e as comemorações 30º aniversário
do 25 de Abril, o PCP e as Edições «Avante!»
vão editar, em breve, um DVD, de conteúdos
vídeo e Rom. Faz parte integrante deste DVD, «Ary
dos Santos, poeta da Revolução», um
vídeo com depoimentos de amigos e imagens históricas
de Ary a declamar. O registo digital tem como base a exposição
de homenagem a Ary que esteve patente na Festa do «Avante!»
em 2003. A visita será feita em formato virtual
e a três dimensões, onde se podem ler manuscritos,
visualizar diversas fotografias e ouvir Ary a declamar
alguns dos seus poemas.
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TEXTO |
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PE:
Deputados portugueses dirigem pergunta à Comissão
Europeia sobre a Bombardier
(14.4.2004)
Por iniciativa dos deputados do PCP, Ilda Figueiredo
e Sérgio Ribeiro, um conjunto de deputados portugueses
ao PE dirigiu uma pergunta escrita à Comissão
Europeia inquirindo-a sobre que medidas pensa tomar face
à anunciada decisão da Bombardier de «desactivar
totalmente ou em grande parte - sete unidades na Europa»,
incluindo em Portugal. A pergunta é aunciada, além
dos deputados do PCP, por Carlos Lage, Helena Torres Marques,
Manuel dos Santos, Sérgio Sousa Pinto, Paulo Casaca
e António Campos (do PS), Vasco Graça Moura,
Joaquim Piscarreta, Carlos Coelho e Regina Bastos (do
PSD) e Luis Queirós e José Ribeiro e Castro
(do CDS-PP). |
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Compra
já a EP
da Festa do Avante 2004
(13.04.2004) A
Festa do Avante de 2004 já tem data marcada, é
nos dias 3, 4 e 5 de Setembro.
A EP, entrada permanente, da Festa está a venda
nas sedes do PCP em todo o país, agora
com o preço de 16 Euros. Durante os dias
da Festa a EP custará 21 Euros.
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CARTAZ |
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Carlos
Carvalhas
na apresentação da candidatura da CDU
(6.4.2004) O Secretário-geral
do PCP salientou, na apresentação da lista
da CDU ao PE, que « que, tal como no essencial aconteceu
há cinco anos, metade da lista da CDU é
integrada por mulheres», facto que confirma o forte
empenhamento «em estimular e garantir uma mais ampla
participação das mulheres na vida política,
não por qualquer concessão conjuntural,
mas com base no justo e elementar reconhecimento dos seus
méritos e iguais capacidades, da sua dignidade
e dos seus direitos»
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+LISTA
DA CDU
+MANDATÁRIO |
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Ilda
Figueiredo na apresentação
da lista da CDU ao Parlamento Europeu
(6.4.2004) Ao intervir
na apresentação da lista da CDU ao Parlamento
Europeu, Ilda Figueiredo destacou a participação
« de um tão diversificado conjunto de democratas,
ecologistas e comunistas, de sectores fundamentais da
vida do nosso País» empenhados «na
permanente defesa dos interesses portugueses, da produção
nacional e do emprego com direitos, de serviços
públicos de qualidade e de maior inclusão
social, demos o nosso contributo para uma outra Europa
de direitos sociais e igualdade, de solidariedade e desenvolvimento,
que respeite, dinamize e aprofunde a democracia»
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Acção
nacional
em defesa do Serviço Nacional de Saúde
(5.4.2004) Bernardino Soares
afirmou, em Conferência de Imprensa, que o balanço
do desempenho em 2003 dos hospitais S.A. constituiu mais
uma operação de propaganda do Governo que
«não resiste à simples prova da realidade
que os utentes e os profissionais de saúde encontram
diariamente nessas unidades». O líder parlamentar
do PCP anunciou o lançamento de «acção
nacional em defesa do Serviço Nacional de Saúde,
da garantia do direito à saúde para todos
os portugueses» e que « incluirá uma
de recolha de assinaturas, dirigida ao Primeiro-ministro,
acompanhada de um conjunto de encontros com entidades
intervenientes neste sector e de iniciativas e acções
de debate e esclarecimento descentralizadas, visando ampliar
a denúncia e o protesto contra a política
do Governo.»
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Odete
Santos em 3º lugar
na lista da CDU para o Parlamento Europeu
(3.4.2004)
Odete Santos, actualmente deputada do PCP na Assembleia
da República, integrará a lista da CDU para
as próximas eleições para o Parlamento
Europeu, ocupando o terceiro lugar da lista. A lista da
CDU, que será globalmente apresentada em acto público
a realizar na próxima terça-feira, na Casa
do Alentejo, integra também o cantor Janita Salomé,
como independente indicado pelo Partido «Os Verdes»
e Graciete Cruz, dirigente sindical e membro da Comissão
Executiva da CGTP-IN.
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Sobre
os aumentos sucessivos
dos preços dos combustíveis
(1.4.2004)
O Grupo Parlamentar do PCP denunciou, em conferência
de imprensa, o facto de «pela sexta vez desde o
início do ano» terem aumentado os preços
dos combustíveis e não se vislumbrarem no
mercado da energia «quaisquer movimentos com vista
à redução das respectivas tarifas»,
desmentido assim as garantias dadas pelo Governo «de
que com a liberalização dos mercados os
portugueses iriam beneficiar com uma baixa dos preços
e das tarifas». Lino de Carvalho reclamou ainda
do Governo a reavaliação de toda a sua política
de liberalização dos preços dos combustíveis
e anunciou que o PCP requereu a audição
urgente do Ministro da Economia para explicações
sobre toda esta matéria.
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Passe
social em perigo!
(31.3.2004)
A Organização Regional de Lisboa do PCP
alerta, em conferência de imprensa, para a «pressão
inadmissível, ilegítima e prejudicial contra
os passes sociais na Região de Lisboa» exercida
pelos operadores privados de transportes «com a
cobertura objectiva do Governo» e recorda que o
Grupo Parlamentar do PCP «já por duas vezes
apresentou Propostas de Lei contendo as soluções
necessárias», sempre rejeitadas pelo PS ou
pelo PSD conforme estão no governo ou na oposição.
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Bombardier:
Pela defesa do emprego e da produção nacional
(31.3.2004)
Por iniciativa dos deputados do PCP ao PE e a convite
do Grupo Esquerda Unitária Europeia / Esquerda
Verde Nórdica esteve presente no Parlamento Europeu,
no dia 31, em Estrasburgo, uma delegação
do Conselho Europeu de Empresa da "Bombardier",
onde se incluíam dois portugueses, Amadeu Moreira
e Paulo Félix, e ainda representantes da Grã-Bretanha,
Alemanha e Suécia.Os deputados do PCP ao PE, continuarão
a lutar pela resolução deste problema, como
fez, a deputada comunista Ilda Figueiredo, no debate da
sessão parlamentar sobre a recente Cimeira da Primavera
e solicitando o apoio de todos os deputados dos países
ameaçados pelo encerramento de fábricas
da Bombardier, irão insistir no agendamento de
um debate parlamentar na próxima sessão
de Estrasburgo sobre esta situação.
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PCP
evoca os 30 anos da Revolução de Abril
(31.3.2004)
O PCP assinalará o 30º aniversário
do 25 de Abril com um conjunto de iniciativas de que destacamos
a realização a 24 de Abril, em Lisboa, de
um Seminário Internacional sobre os «30 anos
de revolução portuguesa – a actualidade
internacional das transformações e ideais
de Abril», com a participação de partidos
comunistas e outras forças progressistas da Europa,
América Latina, África, Ásia e Médio
Oriente. Está também disponível na
nossa página um amplo e diversificado dossier sobre
o 30º aniversário do 25 de Abril.
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DOSSIER
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É
preciso deter
a escalada na alta de preços (31.3.2004)
O PCP, em nota do Gabinete de Imprensa, «considera
gravemente sintomático da escalada de aumentos
de preços de bens e serviços essenciais
o anúncio da iminente concretização
do sexto aumento dos combustíveis desde Janeiro
deste ano que corresponderá ao aumento de 5% em
apenas três meses» e sublinha «que estes
aumentos de preços dos combustíveis se somam
a muitíssimos outros, quase sempre com valores
muito superiores à taxa de inflação
oficial».
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Candidatos da CDU / PE 2004
José Saramago na lista
(26.3.2004) O escritor
e Prémio Nobel da Literatura José
Saramago integrará a lista de candidatos
da CDU às próximas eleições
para o Parlamento Europeu. Da lista de candidatos da CDU,
entre outras personalidades de diversos sectores de actividade,
participarão também a Profª. Universitária
Maria Clara Canotilho Grácio,
matemática e docente na Universidade de Évora
e José Luís Borges Coelho,
maestro do Coral de Letras da Universidade do Porto. A
lista completa de candidatos da CDU será apresentada
no próximo dia 6 de Abril, em acto público
a realizar às 18 horas na Casa do Alentejo, em
Lisboa. |
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Carlos
Carvalhas no
debate mensal com o Primeiro-Ministro
(25.03.2004)
Intervindo hoje na AR, o Secretário-geral do PCP
afirmando que «estamos de acordo que é necessário
combater o terrorismo sem equívocos, todas as formas
de terrorismo, tanto o da Al Qaeda como o terrorismo de
Estado», chamou também à atenção
para o “terrorismo social”, «o terrorismo
da Bombardier – Sorefame e as centenas de famílias
que ficam sem emprego, com o Governo a acordar tarde e
a más horas, o terrorismo das políticas
neoliberais, das baixas reformas, dos baixos salários
que alimentam a pobreza».
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Por
iniciativa do PCP
Trabalhadores da Bombardier no Parlamento Europeu
(23.3.2004)
Por iniciativa dos deputados do PCP no PE e a convite
do Grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda
Verde Nórdica, uma delegação do Conselho
Europeu de Empresa da «Bombardier» irá
ao Parlamento Europeu no próximo dia 30 de Março.
Esta iniciativa surge na sequência de uma visita
da deputada Ilda Figueiredo à ex-Sorefame/Bombardier,
na Amadora e de outras iniciativas realizadas pelos deputados
do PCP no PE A delegação será composta
por representantes dos trabalhadores de Portugal, Grã-Bretanha,
Alemanha e Suécia.
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Pela
restruturação e modernização
das Forças Armadas
(22.03.2004) Rui
Fernandes, do Secretariado do PCP, reafirmou «a
urgência de um projecto de restruturação
e modernização das Forças Armadas»,
assente numa estratégia de matriz nacional. Em
conferência de imprensa, o dirigente do PCP
considerou «como boa a doutrina constitucional que
circunscreve defesa nacional e segurança interna
como realidades diferentes» e salientou ainda que
«a óbvia consideração de que
Portugal não é nem pode ser auto-suficiente
em matéria de defesa, não pode ser transformada
na afirmação de que o nosso país
não deve assegurar nenhuma capacidade autónoma
de defesa».
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Sobre
o assassinato do líder do Hamas
(22.03.2004)
O PCP, através de uma nota do seu Secretariado,
«condena firmemente o acto criminoso que constitui
o assassinato do líder do Hamas, independentemente
do juízo que se faça sobre esta organização»
e «reclama do Governo português uma posição
de clara e inequívoca condenação
da política terrorista do governo de Israel e iniciativas
políticas e diplomáticas orientadas para
o seu isolamento e condenação internacional».
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Contra
a atitude do Governo Civil de Lisboa
Todos à Manifestação
(19.3.2004) Em nota
do Gabinete de Imprensa, o «PCP considera inadmissível
a oposição e os obstáculos levantados
por parte do Governo Civil de Lisboa à realização
da Manifestação de amanhã, sábado»
e «apela aos seus militantes, ao povo de Lisboa»
para que façam deste 20 de Março «uma
importante jornada contra a guerra, pela Paz, pelo fim
da ocupação do Iraque e a imediata retirada
das forças portuguesas.»
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PCP
exige outra política
(18.3.2004)
Bruno Dias ao intervir durante a interpelação
do PS ao Governo sublinhou que pela parte do PCP «não
alinhamos em disursos que se fiquem pela denúncia
desta ou daquela forma de concretizar a linha de rumo
que tem vindo a ser seguida» e «continuaremos
a não abdicar da denúncia e do combate firme
e determinado à opção política
que está a conduzir o país a este estado.
Porque o que é cada vez mais urgente é a
adopção de uma outra política»,
«uma outra política que promova o emprego
e aposte no investimento produtivo», «que
defenda um rumo diferente para a União Europeia»,
uma outra política que «assuma o sector público
e o serviço público como factor de progresso
social e de combate às desigualdades», salientou
Bruno Dias.
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Encerramento
da Bombardier:
PCP acusa Governo de se demitir
das suas responsabilidades
(18.3.2004)
Uma delegação do PCP marcou presença
hoje de manhã na Bombardier (ex-Sorefame) num acto
de solidariedade para com os trabalhadores desta empresa.
Numa breve intervenção dirigida aos trabalhadores,
momentos antes do início do seu Plenário,
Carlos Carvalhas acusou o Governo de se demitir das suas
responsabilidades e de ter cruzado os braços perante
o processo de encerramento da empresa, previsto para o
final de Maio. O Secretário-geral do PCP afirmou
ainda que, por não se tratar de uma pequena empresa,
o seu encerramento lesa o interesse nacional, a economia
da região e a capacidade produtiva do país. |
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Declaração
Política na Assembleia da República
:(17.3.2004)
Intervindo na Assembleia da República, Bernardino
Soares analisou os recentes acontecimentos ocorridos em
Espanha chamando a atenção para o facto
de que «não se combatem nem previnem atentados
contra a democracia com a sua própria amputação»
e lembrou que «há mais de um mês»
o seu partido desafiou o «Primeiro-ministro a explicar
aos portugueses como foi convencido da veracidade da existência
de armas de destruição em massa».
Bernardino Soares sublinhou que «o país continua
à espera da resposta», tendo criticado na
ocasião também a política interna
do Governo «responsável pelos sucessivos
encerramentos de empresas e pela destruição
do aparelho produtivo nacional» acusando-o de estar
«a hipotecar o futuro» do país.
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Um
ano após a Cimeira dos Açores (16.3.2004)
Em declaração proferida a propósito
da passagem de um ano sobre a Cimeira dos Açores,
o Secretário-geral do PCP afirmou ser «cada
vez mais claro para a opinião pública portuguesa
e mundial que as armas de destruição massiva
não passaram de um pretexto falso para os EUA deitarem
a mão às riquezas petrolíferas e
controlarem a região». Carlos Carvalhas salientou
também que «um ano após o desencadeamento
da guerra contra o Iraque, o terrorismo não mata
menos, antes foi potenciado, e o mundo não está
mais seguro, antes está mais inseguro e sujeito
a maiores ameaças e perigos, como os bárbaros
atentados em Espanha o evidenciam». O Secretário-geral
do PCP apelou a uma vasta participação nas
manifestações que se realizarão no
próximo sábado, em Lisboa e Porto
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Sobre
uma atitude discriminatória do Primeiro-Ministro
(15.3.2004)
A propósito dos encontros do Primeiro-Ministro
com o Presidente da República, o Presidente da
Assembleia da República e também o Secretário-geral
do PS sobre questões de segurança, o PCP
entende necessário salientar que «é
absolutamente incompreensível, injustificado e
discriminatório que o Primeiro-Ministro, exclua
o PCP dos anunciados encontros ou contactos» e «protesta
vigorosamente contra estes critérios discriminatórios».
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PCP
condena atentado em Madrid
(11.3.2004)
Em nota do Gabinete de Imprensa «o PCP manifesta
a mais viva condenação pelo brutal atentado
terrorista que teve lugar hoje ao início da manhã
numa zona a sul de Madrid, ocorrido a uma hora e em locais
de grande concentração e circulação
de trabalhadores que se dirigiam para os respectivos locais
de trabalho. Recordando a sua inequívoca posição
de sempre de condenação de todas as formas
de terrorismo e dos objectivos que serve, o PCP endereça
aos trabalhadores e ao povo de Espanha, às famílias
das vítimas e à Esquerda Unida uma palavra
de solidariedade pelos trágicos acontecimentos
hoje ocorridos.» |
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PCP
aborda questões de emigração
(9.3.2004)
Na Conferência de Imprensa sobre questões
de emigração, Rui Fernandes, do Secretariado
do PCP, salientou o fracasso governamental «da tão
propagandeada reestruturação consular»
e, a propósito da «discriminação
que recai sobre os ex-emigrantes na Suíça»
denunciou a «negociata onde ganham as seguradoras
privadas suíças e o Governo português
que recebe uma contrapartida financeira».
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Carlos
Carvalhas
no Comício 83º Aniversário do PCP
(6.3.2004)
Ao intervir no Comício de Aniversário do
PCP em Lisboa, Carlos Carvalhas saudou os militantes comunistas
«pela sua entrega, pelo seu esforço, pela
sua determinação em prosseguir a luta pelos
ideais, pelos valores, pelas causas mais generosas, para
que os portugueses venham a ter uma nova política
que respeite quem trabalha e que responda aos problemas
do povo e do país.» O Secretário-geral
do PCP reafirmou ainda a necessidade de derrotar este
Governo e esta política salientando que «as
eleições para o PE são uma boa ocasião
para se escolherem deputados que defendam os interesses
nacionais e uma oportunidade também para se castigar
o governo.»
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Sobre
a Regulamentação do Código de Trabalho
(4.3.2004)
Ao intervir no debate sobre a regulamentação
do Código do Trabalho realizado na Assembleia da
República, Jerónimo de Sousa acusou o governo
de prosseguir o «ataque aos direitos colectivos
dos trabalhadores designadamente o direito à acção
sindical nas empresas e das comissões de trabalhadores,
na linha do que já está expresso no Código
de Trabalho em relação ao direito à
contratação colectiva e à greve e
das comissões de trabalhadores (no que se refere
ao direito ao crédito de horas para o exercício
das suas funções).» O dirigente do
PCP denunciou ainda o facto de a maioria PSD/CDS-PP querer
«desmontar peça a peça o que a luta
dos trabalhadores, Abril e a Constituição
conquistaram e consagraram como componente indissociável
do regime democrático, do progresso social e do
desenvolvimento económico.»
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Debate
na AR Declaração
de voto do PCP (3.3.2004)
Em declaração de voto, o Grupo
Parlamentar do PCP regista que «o PS e o Bloco de
Esquerda agiram hoje nesta Assembleia num sentido favorável
à aprovação pela AR de uma lei de
despenalização do aborto, o que neste ponto
converge inteiramente com a prioridade que o PCP sempre
concedeu à tese da plena legitimidade da AR para
legislar directamente sobre este assunto» e sublinha
que «o voto favorável dos deputados do PCP
aos projectos de resolução visando propor
ao Presidente da República a convocação
de um referendo não significa qualquer alteração,
nem na nossa posição de princípio
sobre a legitimidade da Assembleia da República.
Nessa declaração de voto, o PCP sublinha
que o seu voto favorável «baseia-se fundamentalmente
na consideração de que, face à intransigência
e arrogância da maioria de direita, sobreleva a
necessidade de não avolumar fracturas no campo
das forças que se pronunciam pela despenalização
do aborto». O Grupo Parlamentar do PCP «desde
já garante que, quando houver uma nova e diferente
maioria nesta Assembleia, voltará a confrontar
o conjunto dos deputados com a proposta de aprovação
de um projecto de lei de despenalização,
esperando que, em coerência com as posições
hoje assumidas de apresentação e votação
de projectos de lei visando a despenalização,
o PS e o Bloco de Esquerda assumam nessa altura idêntica
posição.»
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Debate
na AR:
António Filipe responde a argumentos da direita
sobre o Referendo de 1998
(3.3.2004)
«Os argumentos quanto à subsistência
da validade política do referendo de 1998 são
do reino do absurdo. O referendo nunca teve eficácia
vinculativa devido à diminuta participação
dos eleitores. Mas mesmo que tivesse tido alguma eficácia
jurídica, os seus efeitos teriam caducado em Outubro
de 1998, com o termo da sessão legislativa em que
teve lugar. A partir desse momento, a Assembleia da República
reassumiu plenamente a sua competência e legitimidade
para despenalizar a interrupção voluntária
da gravidez sem dependência de qualquer referendo,
mesmo que este tivesse sido vinculativo».
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Debate
na AR:
Bernardino Soares demonstra a inexistência
de compromisso eleitoral do PSD
(3.3.2004)
Intervindo na AR, Bernardino Soares salientou que «este
debate não é sobre uma questão de
consciência; essa é a da mulher na sua decisão
de recorrer ou não ao aborto; aqui a questão
é de opções de lei penal e de saúde
pública». O Presidente do Grupo Parlamentar
do PCP abordou ainda a questão do invocado «compromisso
eleitoral do PSD» referindo a este respeito: «neste
debate e nas últimas semanas o PSD repetiu à
exaustão que os seus compromissos com os eleitores
o impediam de aceitar alterações nesta matéria.
É certo que poderíamos dizer que não
faltam compromissos do PSD com os eleitores que foram
há muito esquecidos. Mas mesmo assim fomos procurar
nos dois documentos programáticos fundamentais
que o PSD apresentou às eleições
de 2002: o “Compromisso de Mudança –
as propostas de Durão Barroso aos portugueses”
e o “Programa eleitoral de Governo”. E por
muito que procurássemos página a página,
linha a linha e palavra a palavra, e mesmo recorrendo
à busca pelo computador das palavras “gravidez”,
“aborto”, “interrupção
voluntária da gravidez” ou “referendo
sobre a IVG”, o resultado foi zero. Aqui estão
os respectivos documentos eleitorais para que todos os
deputados da bancada do PSD tenham a consciência
de que este compromisso nunca existiu. O que há
é um compromisso pós-eleitoral com o CDS».
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Debate
na AR:
Odete Santos apresenta projecto do PCP
(3.3.2004)
Ao abrir o debate sobre a despenalização
do aborto, realizado por iniciativa do PCP, Odete Santos
começou por afirmar que «As minhas primeiras
palavras, são palavras de solidariedade dirigidas
àquelas mulheres que já foram ou vão
ser objecto de inquisição por parte de agentes
policiais, para que revelem se interromperam a gravidez,
e aonde e por que meios.» e que «estas palavras
solidárias» dirigem-se também «às
mulheres que um dia descobriram que estavam grávidas,
e tiveram de subir clandestinamente a escada de uma clínica,
de um consultório de uma parteira, de uma casa
num esconso vão de escada, para resolver a angústia
de uma gravidez indesejada». A deputada comunista
sublinhou também que «a lei que queremos
não obriga ninguém a interromper a gravidez.
A Lei que a direita defende obriga a sociedade toda, a
adoptar sob a ameaça da mais temível arma
do Estado, as concepções de alguns. Fazendo
tábua rasa do direito das mulheres a decidir em
liberdade. »
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HISTORIAL
DAS VOTAÇÕES NA AR |
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Organizações
e Personalidades Internacionais
apelam à despenalização do aborto
em Portugal
(2.3.2004)
Respondendo ao apelo de Ilda Figueiredo, 14 organizações
internacionais e 39 personalidades internacionais assinaram
uma Declaração de Solidariedade Internacional
onde “apelam a todos os órgãos de
soberania, instituições democráticas
e forças políticas e sociais de Portugal
para que, em nome da saúde e da dignidade das mulheres
portuguesas, tomem medidas urgentes e efectivas que ponham
termo à dura realidade do aborto clandestino e
o resolva, pondo fim à legislação
que permite a perseguição, julgamento e
condenação das mulheres.”
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Carlos
Carvalhas
no encerramento do Encontro Nacional do PCP
(28.02.2004)
Intervindo na sessão plenária de encerramento
do Encontro Nacional do PCP, Carlos Carvalhas assinalou
que " a caminho das eleições para o
Parlamento Europeu, mas também a pensar nos angustiantes
problemas que o país está a enfrentar nos
dias que correm, há uma grande proposta que dirigimos
aos portugueses. A proposta de que confiem na força
da sua própria razão e luta e que confiem
que é a sua própria vontade que tudo pode
decidir e muita coisa pode mudar. A proposta de que compreendam
que, na hora de votar, o que é justo e o que mais
ajuda a mudar as coisas é apoiar quem, como o PCP
e a CDU, sempre vos apoiou nas vossas reclamações
e aspirações, é apoiar quem, como
o PCP e a CDU, defende activamente os interesses nacionais
na Europa, é apoiar quem, como o PCP e a CDU, está
todos os dias ao vosso lado fazendo frente às injustiças
e agressões desencadeadas por este malfadado governo
de direita."
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+DECLARAÇÃO |
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Encontro
Nacional do PCP
sobre as eleições para o Parlamento Europeu
(28.2.2004) Na
intervenção de abertura do Encontro, Agostinho
Lopes, da Comissão Política do PCP salientou
que o reforço da CDU nas próximas eleições
para o Parlamento Europeu significará «a
eleição de deputados que, no Parlamento
Europeu, garantem, com coerência, rigor e fidelidade
aos seus compromissos, a defesa dos interesses dos portugueses
e do País» e que «essa maior votação
na CDU será uma contribuição certa
e segura para reforçar o combate ao Governo PSD/CDS»
e para a derrota eleitoral da coligação
PSD/CDS.
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Encontro
Nacional do PCP
sobre as eleições para o Parlamento Europeu
(25.2.2004) O PCP
vai realizar no sábado, dia 28, das 10h30 às
18h00, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária
da Universidade de Lisboa, um Encontro Nacional sobre
as eleições para o Parlamento Europeu, que
contará com a participação de cerca
mil militantes do PCP e que tem como objectivo definir
as principais linhas de orientação política
e eleitoral. O Encontro, que funcionará em duas
secções, abrirá com uma intervenção
de Agostinho Lopes e encerrará com Carlos Carvalhas.
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MAPA
LOCAL |
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PCP
edita novo folheto
sobre a despenalização do aborto
(28.2.2004) «Julgamento
de mulheres por aborto, Não - Mudar a lei, Sim»,
é o tema central do folheto que o PCP está
a distribuir sobre a vergonhosa situação
que as mulheres, ainda em 2004 vivem. No documento apela-se
também à presença de todos na AR,
no próximo dia 3, a partir das 15 horas, quando
do debate do projecto-lei do PCP, partido que desde 1982
tem lutado contra esta injusta lei e a favor da dignidade
das mulheres.
FOLHETO
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Jornada
Nacional
de Informação e Esclarecimento
arranca dia 25 de Fevereiro (19.02.2004)
O PCP vai promover de 25 de Fevereiro a 13 de Março
uma Jornada Nacional de Informação e Esclarecimento
centrada nos malefícios da política de direita
seguida por este Governo. No âmbito desta jornada
foram editados um cartaz Mupi com o lema «Está
de acordo que eles dêem cabo de tudo? Nós também
não!» e um folheto que aborda temas como o
aumento dos preços, os direitos dos trabalhadores,
a saúde e a segurança social e serão
emitidos, no dia 2 de Março, tempos de antena na
RDP e RTP. CARTAZ
FOLHETO
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PCP
saúda absolvição das sete mulheres
e dos outros acusados
(17.2.2004)
Em nota aos órgãos de informação,
a Comissão do PCP para os Problemas e Movimento
das Mulheres saúda a absolvição das
sete mulheres e outras pessoas julgadas no Tribunal de
Aveiro acusadas da prática de aborto. O PCP condena
a manutenção de uma lei injusta que ameaça
a saúde e a dignidade das mulheres, apelando a
todas as organizações sociais e às
mulheres a associarem-se ao debate do seu projecto de
lei sobre despenalização do aborto, que
terá lugar no dia 3 de Março na Assembleia
da República.
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Declaração
de Carlos Carvalhas
sobre a reunião do Comité Central do PCP
(14.2.2004)
Em declaração aos órgãos
de comunicação social, sobre as principais
conclusões da reunião do Comité Central,
o Secretário-geral do PCP, chama a atenção
para a gravidade da ofensiva governamental e o amplo descontentamento
dela resultante e «apela a todos os militantes e
organizações para que, nos próximos
meses, através de múltiplas iniciativas
e formas de intervenção, concentrem esforços
para a concretização de um período
de grande afirmação política do PCP,
do valor da sua intervenção e propostas,
do seu papel na oposição à desastrosa
política de direita e na luta por uma nova política,
e da importância do seu reforço político
e eleitoral como condição essencial para
as mudanças que é necessário conquistar,
a bem do povo e do País.»
+TEXTO
+COMUNIDADO
CC
+RESOLUÇÃO
SOBRE 17ºCONGRESSO |
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Educação
sexual nas Escolas
Sobre as afirmações
da Secretária de Estado da Educação
(11.2.2004)
Em intervenção na Assembleia da República,
Luísa Mesquita criticou duramente a Secretária
de Estado da Educação, Mariana Cascais,
que em recente entrevista sobre a educação
sexual nas escolas reproduziu «um discurso que apela
aos mais primários comportamentos de risco para
a saúde pública dos jovens, que faz jus
ao retrocesso científico» tendo lembrado
que «temos a mais alta taxa de Sida na União
Europeia e a segunda mais alta percentagem de gravidez
na adolescência».
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Reunião
em Lisboa
de partidos de esquerda da Europa
(8.2.2004)
No dia 7 de Fevereiro de 2004, a convite do Partido Comunista
Português, reuniram-se em Lisboa quinze partidos
de esquerda da Europa que «salientaram a importância
de se reforçarem as posições dos
partidos de esquerda e se afirmarem como alternativa às
políticas neo-liberais que se desenvolvem na União
Europeia. Com esse objectivo acordaram na elaboração
de um Apelo Eleitoral comum». Os partidos participantes
na reunião reiteraram ainda «o seu empenho
na luta contra a ofensiva anti-social e pela paz, apelando
desde já às forças progressistas
e amantes da paz a trabalhar para fazer do 20 de Março
uma grande jornada europeia contra a guerra e pela paz».
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Um
novo rumo
para a União Europeia (7.2.2004)
O Secretário-geral do PCP, ao intervir na reunião
de partidos de esquerda da Europa que se realizou em Lisboa,
salientou a necessidade urgente de um novo rumo para a
União Europeia «que passa pelo reforço
da influência social, política e eleitoral
das forças de esquerda consequentes, da sua cooperação
e da articulação e convergência entre
a luta sindical os movimentos sociais, a luta de massas
e a luta institucional, a luta no território nacional
e internacional». Carlos Carvalhas apelou ainda
à mobilização do eleitorado de esquerda
«chamando a atenção dos portugueses
e das portuguesas que a melhor maneira de mostrarem o
seu repúdio em relação às
políticas neoliberais da União Europeia
e às políticas retrógradas, erradas
e injustas deste Governo, não é pela abstenção,
mas sim pelo voto, premiando e dando mais força
aqueles que se distinguem por cumprirem as suas promessas,
pela sua coerência, pela sua intervenção
empenhada em defesa das justas reivindicações
dos trabalhadores e dos povos, por lutarem pela transformação
social, por um Portugal de progresso e justiça
numa Europa de paz de pleno emprego e de coesão
económica e social.»
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PCP
exige explicações a Durão Barroso
sobre as armas de destruição do Iraque
(5.2.2004)
O PCP exigiu explicações a Durão
Barroso sobre a inexistência de armas de destruição
maciça no Iraque. Ao intervir na AR, o deputado
comunista António Filipe afirmou que «perante
a evidência da inexistência das armas de destruição
em massa, o senhor Primeiro-Ministro tem de vir aqui dizer
com toda a clareza uma de três coisas: ou vem reconhecer
que foi enganado pelos seus aliados porque se limitou
a acreditar nas suas informações; ou vem
dizer que obteve dos serviços de informações
portugueses provas concludentes de que existiriam armas
de destruição em massa no Iraque; ou vem
dizer que os seus aliados nunca o enganaram e que foi
ele que decidiu enganar os portugueses.»
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PCP
apresenta Resolução
sobre Pacto de Estabilidade
(3.2.2004)
O Grupo Parlamentar do PCP apresentou na AR um Projecto
de Resolução sobre a revisão, a nível
da União Europeia, do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Naquele texto, o PCP propõe que a Assembleia da
República se pronuncie pela «necessidade
da substituição do actual Pacto de Estabilidade
e Crescimento por um outro instrumento de coordenação
das políticas monetária e orçamental
que abandone o critério de um valor fixo do défice
e tenha em conta os níveis de desenvolvimento e
de necessidade de investimento de cada Estado-membro»
e que, entre outros objectivos «preveja a exclusão
do cálculo do défice das despesas com investimento
reprodutivo e de qualidade e das despesas com I&D
visando o desenvolvimento e a modernização
do aparelho produtivo»
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