Intervenções

"Combater a baixa natalidade não está desligada da valorização do trabalho"

No debate em torno do tema "Demografia, Natalidade e Família", Diana Ferreira afirmou que "combater a baixa natalidade não está desligada da valorização do trabalho e do respeito integral pelos direitos dos trabalhadores, da garantia da estabilidade laboral e das condições de articulação da vida familiar, pessoal e profissional; é inseparável de uma política de rendimentos que assegure condições de vida dignas às famílias; de uma rede de equipamentos públicos de apoio à infância e à juventude e de medidas que garantam o acesso à saúde, à educação, eliminando-se condicionalismos que determinam a quebra da natalidade e apostando em soluções que respondam aos vários factores que afectam a natalidade."

"As famílias não têm mais filhos porque não têm dinheiro"

No debate em torno do tema "Demografia, Natalidade e Família", Rita Rato afirmou que "não entendemos as questões da natalidade, da maternidade e paternidade, inseparáveis das condições de vida das famílias, as famílias não têm filhos não é porque não querem, é porque não têm dinheiro, porque o salário mal chega para dois, quanto mais para três, quatro ou cinco."

"É inquestionável o papel de progresso e justiça social da Segurança Social"

No debate em torno da sustentabilidade da Segurança Social, Diana Ferreira afirmou que "ao longo de mais de 40 anos, a segurança social esteve e está presente no percurso de vida dos portugueses, seja nos piores momentos, como o desemprego, a doença ou a pobreza, seja nos momentos de maior felicidade com o apoio aquando do nascimento de um filho, cumprindo os direitos da maternidade e paternidade, ou seja ainda no acompanhamento da velhice, devendo garantir uma reforma que permita a merecida tranquilidade e dignidade após uma vida de trabalho e de contribuições para a segurança social."

"Entre 2005 e 2014, as dividas das empresas à segurança social aumentaram sete vezes!

No debate em torno da sustentabilidade da Segurança Social, Diana Ferreira afirmou que "seria cómica a preocupação do PSD com a sustentabilidade da Segurança Social, se não fossem trágicas todas as suas políticas durante os últimos quatro anos, para o povo e trabalhadores".

"A principal ameaça à Segurança Social pública foram quatro anos de governo PSD/CDS"

No debate em torno da sustentabilidade da Segurança Social, Rita Rato afirmou que "ao longo de quatro anos, o anterior governo nunca cumpriu a lei de bases da Segurança Social, não transferiu um cêntimo do que estava previsto, e vêm agora dizer que estão muito preocupados com a estabilidade do fundo. Essa preocupação retórica não acompanha a prática de quatro anos em que fizeram tudo menos garantir a sustentabilidade da Segurança Social."

PCP questiona Ricardo Mourinho Félix sobre o BANIF

Intervenções de Miguel Tiago na Comissão Parlamentar de Inquérito ao processo que conduziu à venda e resolução do Banco Internacional do Funchal (Banif), na audição a Ricardo Mourinho Félix (Secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças desde novembro de 2015).

PCP questiona Miguel Barbosa e Issuf Ahmad sobre o BANIF

Intervenções de Miguel Tiago na Comissão Parlamentar de Inquérito ao processo que conduziu à venda e resolução do Banco Internacional do Funchal (Banif), na audição a Miguel Artiaga Barbosa (representante do Estado no Conselho de Administração de 2014 à resolução) e a Issuf Ahmad (representante do Estado no Conselho de Administração e Presidente da Comissão de Auditoria de 2014 à resolução).

"Não é admissível que continuem a ser os povos a pagar os custos da propriedade e gestão privada da banca"

No encerramento do debate temático agendado pelo PCP sobre o "Sistema financeiro e controlo público da banca", João Oliveira afirmou que "aqueles que apoiaram a reprivatização da banca e durante anos fizeram muita gala na banca privada hoje reclamam a intervenção do Estado, sem quererem daí retirar as devidas consequências, sem quererem reconhecer que sem a intervenção do Estado, sem os auxílios financeiros, os amparos fiscais e as garantias do Estado, o seu modelo ideal da banca privada já teria colapso totalmente, em consequência dessa gestão essencialmente orientada para a especulação e para a sistemática engorda do capital accionista."

"Nunca ninguém viu um banqueiro a dizer: já temos que chegue."

No debate temático agendado pelo PCP sobre o "Sistema financeiro e controlo público da banca", Miguel Tiago afirmou que "entregarmos o novo banco a um grupo privado, é mais que certo que esse grupo continuará as praticas que caracterizam a banca privada, porque a sua natureza consiste em acumular e concentrar ainda mais capital"

"O Banco Público tem de assumir e cumprir uma missão de apoio ao financiamento da actividade produtiva"

No debate temático agendado pelo PCP sobre o "Sistema financeiro e controlo público da banca", Bruno Dias afirmou que "o país precisa de um banco público que consiga e queira marcar a diferença e contrariar as práticas predatórias e o autêntico regabofe a que assistimos com os milhões e milhões espremidos aos depositantes pelos bancos em comissões, taxas, despesas de toda a ordem, em que mais paga quem menos tem."