Intervenções

PCP propõe medidas de reforçar dos mecanismos de apoio ao combate a incêndios na Madeira

O PCP apresentou um projecto de resolução que recomenda ao Governo a adoção de medidas visando reforçar os mecanismos de apoio ao combate a incêndios na Região Autónoma da Madeira e às populações afetadas pela catástrofe de agosto de 2016. António Filipe na sua intervenção, afirmou que "importa verificar se os mecanismos existentes para o combate aos fogos na Região Autónoma da Madeira são os adequados, porque não é a primeira vez que a Ilha da Madeira se vê confrontada com incêndios, causadores de enormes prejuízos humanos e materiais, e perante a dimensão das catástrofes".

PCP propõe a promoção de medidas que salvaguardem a produção leiteira nacional

O PCP apresentou hoje um Projecto de resolução que recomenda ao Governo a promoção de medidas que salvaguardem a produção leiteira nacional. João Ramos na sua intervenção afirmou que "a terra do leite e do mel prometida pela União Europeia e por muitos governantes em Portugal, se os produtores se organizassem e se modernizassem, afinal não aconteceu. O que aconteceu foi que os países do centro e norte da Europa, aqueles que determinam nesta União, estão a produzir mais e a descarregar os seus excessos no nosso país. A situação tem responsáveis, e esses são os partidos e as políticas de completa subordinação à UE e ao seu directório. PSD, CDS e também o PS nunca quiseram ouvir os sucessivos e múltiplos avisos do PCP, inclusive nesta Assembleia."

"Precisamos de desenvolver uma verdadeira política de defesa da natureza"

No debate em torno das alterações climáticas realizado hoje na Assembleia da República, Paula Santos afirmou na sua intervenção que "defendemos o reforço dos meios do Estado, para desenvolver uma verdadeira política de defesa da natureza."

"Reforçar os meios do Estado, para colocar as riquezas naturais ao serviço do país e do povo"

No debate em torno das alterações climáticas realizado hoje na Assembleia da República, Ana Virgínia afirmou na sua intervenção que "o maior responsável pela produção de GEE (Gases com Efeito de Estufa), os países mais desenvolvidos, libertam-se da resolução dos problemas ambientais, passando o ónus do combate contra os GEE para os cidadãos individuais e compram a sua “ (des)responsabilidade”, por isso este caminho não é solução."

PCP propõe início das obras de requalificação na Escola Secundária de Camões neste ano lectivo

O PCP apresentou um projecto que recomenda o início das obras de requalificação na Escola Secundária de Camões no ano lectivo de 2016/2017. Rita Rato na sua intervenção afirmou que "se hoje estamos a discutir esta petição em 2016, foi devido à persistente luta de alunos, professores, pais e comunidade escolar, que não desistiu de lutar pela garantia de qualidade das condições materiais desta escola."

Lei de Bases do Sistema Educativo

Sr.ª Presidente,
Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa,
Foi extraordinário o momento que acabámos de testemunhar. O CDS, que foi integrante ativo de um Governo que protagonizou o maior ataque de sempre à escola pública, vem agora apresentar-se como o paladino da escola pública, com uma espécie de solução que agora, de repente, apresenta?! Mas o que é isto?
Este é o mesmo CDS que, a par do PSD, atropelou reiteradamente a Lei de Bases do Sistema Educativo e a Constituição da República Portuguesa — esta é que é a questão no que à educação diz respeito — e vem agora com esta proposta?!

Políticas do Governo para o setor da saúde, a dívida do Serviço Nacional de Saúde e a falta de investimento

Sr.ª Presidente,
Sr.ª Deputada Ângela Guerra, quem a ouve e quem a ouvia!
Durante os quatro anos do anterior Governo, quando o PCP aqui colocava os problemas dos profissionais, do desinvestimento, da não renovação dos equipamentos, da contratação das empresas por trabalho temporário, o que é que a Sr.ª Deputada fazia? Calava! Ficava com o pio calado!

"A União Europeia continua a prolongar a chantagem sobre os portugueses"

Na declaração política que o PCP levou hoje à tribuna da Assembleia da República, Miguel Tiago afirmou que "talvez de forma mais clara do que nunca, é legítimo o sentimento dos portugueses ao questionarem se valeu a pena o conjunto de sacrifícios e a agressão de que foram alvos. Será que valeu a pena perder para o estrangeiro mais de 500 mil jovens, muitos deles qualificados? Lançar na pobreza um terço dos portugueses? Desistir das pescas, da agricultura, da indústria? Cortar salários e pensões? Destruir emprego? Privatizar empresas e serviços a eito? Tudo isso por um projecto de união europeia que afinal é o contrário do que sempre nos disseram?"