Intervenções

O PS insiste em sacrificar as populações e as empresas em nome das PPP e dos seus consórcios

Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senhores membros do Governo,

Nos últimos dias é que muitos começaram a perceber melhor o que aí vem, nos valores das portagens a partir de 1 de janeiro. E se nada for feito, o que aí vem serão aumentos brutais, que podem ultrapassar os dez por cento.

No caso das Pontes sobre o Tejo, as portagens podem aumentar mais de 20 cêntimos por passagem nas viaturas ligeiras, podendo ultrapassar os dois euros para transportes pesados!

Não há vontade política do PS e dos partidos de direita em enfrentar os interesses da banca e proteger a habitação das famílias

Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sras. e Srs. Deputados,

O PCP avocou a proposta que cria um regime especial de proteção da habitação das famílias com crédito à habitação.

Mais uma vez PS e os partidos de direita impediram a aprovação desta proposta.

Alargar a oferta de transporte público em todo o território e avançar com a progressiva gratuitidade

Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sras. e Srs. Deputados, 

Com o objetivo de alargar a oferta de transporte público em todo o território e de avançar com a progressiva gratuitidade do transporte público, o PCP propõe:

- o reforço de verbas do PART e do Protransp;

- a redução do passe social para 20 euros;

- a gratuitidade do passe social para jovens até aos 18 anos, estudantes e para as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;

Propostas do PCP para garantir a igualdade nas escolas, o acesso ao alojamento no ensino superior e apoios à investigação científica

A carência de camas em residências estudantis públicas, com a existência de pouco mais de 15 mil para mais de 108 mil estudantes deslocados, é um dos mais sérios problemas do ensino superior que o complemento de alojamento ainda não mitiga.

Com a posição do PS, os reformados e pensionistas vão continuar a empobrecer

Senhor Presidente, Senha ministra, Senhores secretários de Estado, Senhores deputados,

Não podemos desperdiçar esta oportunidade para procurar repor a justiça e a lei em relação aos valores das reformas e pensões.

Só há duas opções:

- ou manter a decisão do Governo de aumentar as pensões em apenas até 4,43%, quando a lei manda actualizá-las em até 8%, sendo cúmplices num dramático corte de rendimentos de quem mais precisa;

Actualização de todas as pensões em 8% e aumento não inferior a 50 euros para cada pensionista

Como já está amplamente demonstrado – e o parecer do CES e o relatório da UTAO confirmam –, em 2023 e nos anos seguintes os reformados e pensionistas vão perder poder de compra e continuar a empobrecer.