Na resposta à pergunta P-000290/2023, a Comissão Europeia informa que "recebeu 1 369 contributos de um vasto leque de partes interessadas, desde cidadãos e empresas da UE até autoridades públicas e instituições de investigação".

Solicito informação detalhada que permita esclarecer a repartição destes contributos por Estado-Membro:

- Gostaria de saber quantos contributos houve de Portugal, em termos de cidadãos, empresas e instituições?

- Que empresas e instituições portuguesas participaram na consulta pública acerca do mercado de eletricidade na UE?

Desloquei-me recentemente a vários concelhos do distrito de Beja e pude constatar a degradação das estradas nacionais que ligam vários concelhos (Vidigueira, Moura e Barrancos). Trata-se de concelhos do interior do país, isolados, para os quais as acessibilidades são fundamentais. É pois necessário financiamento para a requalificação de tais vias das quais depende a interligação entre estes concelhos, o bem-estar e segurança das populações que se deslocam e o desenvolvimento dessas regiões. Concelhos como o de Barrancos, muito isolado e próximo da fronteira com Espanha,

O investimento na ferrovia é crucial para a coesão interna e para a ligação de Portugal a Espanha e restantes países europeus, depois de anos de desinvestimento e desregulação, que provocaram a degradação das infraestruturas e a supressão de ligações. A integração da linha de alta velocidade
na restante rede ferroviária, respeitando as especificidades em relação à bitola ibérica, é apresentada como parte da estratégia que visa materializar esses objetivos.

Os campos agrícolas do Baixo Mondego são uma das principais zonas de produção nacional de arroz, designadamente de arroz carolino.
O incompleto emparcelamento do baixo Mondego e a degradação das comportas da Maria Mata, que deixaram de funcionar há 4 anos, e do Alvo, têm-se traduzido na inundação dos campos de arroz com água salgada, resultando na perda de produtividade na ordem dos 25%, com elevados prejuízos
para os orizicultores.