As florestas, nomeadamente as grandes florestas tropicais e subtropicais – situadas na sua maioria em países em desenvolvimento, – são ecossistemas essenciais ao equilíbrio do planeta e da existência da humanidade, influindo no ciclo na água, na regulação meteorológica e como garante da biodiversidade.
A degradação das florestas e, principalmente, a desflorestação têm causas objetivas, em políticas lesivas de gestão florestal, da sua exploração comercial, ou do agronegócio.
A União Europeia não pode sacudir responsabilidades no problema da “desflorestação”, com as suas politicas comuns, elas próprias lesivas da floresta nos Estados-Membros, ou com os tratados de livre comércio que celebra procurando obter uma posição de domínio sobre os recursos naturais de países terceiros, sobrepondo os lucros das multinacionais aos interesses dos povos.
A defesa dos ecossistemas florestais deveria salvaguardar, promover e incentivar modelos de gestão e exploração participativa e comunitária, de que são exemplo os baldios em Portugal; valorizar a uma produção sustentável e sem desflorestação; apoiar pequenos e médios produtores com melhores preços pagos à produção; regular o comércio internacional.