Apesar de registados alguns elementos da resolução que consideramos positivos, e que vão ao encontro das legítimas aspirações e reivindicações do povo palestino, entendemos que esta resolução, além das óbvias limitações no que às soluções e responsabilidades diz respeito, se inscreve na abordagem hipócrita e demagógica que é apanágio da maioria deste Parlamento Europeu.

Entre outros, este relatório refere os temas: da liberdade de expressão e dos meios de comunicação social; da liberdade de religião e de consciência; da protecção das minorias; da violência contra as mulheres e igualdade entre mulheres e homens, nomeadamente do direito à saúde sexual e reprodutiva; do direito das crianças; do direito das pessoas LGBTI; dos direitos dos migrantes e dos requerentes

Esta resolução é elucidativa quanto à profunda crise com que a UE se debate, quanto aos responsáveis por essa crise e quanto à estratégia desses responsáveis perante a crise que criaram.

Desde 2006, os preços internacionais das matérias-primas alimentares sofreram dois aumentos brutais significativos. Após a crise alimentar de 2007/2008, os preços caíram acentuadamente no segundo semestre de 2009, e, em seguida, voltaram a aumentar desde meados de 2010, atingindo níveis recordes em Fevereiro de 2011.