A tão proclama coerência das políticas para o desenvolvimento exige, entre outros aspectos:
- A rejeição dos mecanismos de saque e dominação como a dívida externa e o seu serviço; dos programas ditos de ajuste estrutural do FMI e Banco Mundial; das políticas de liberalização e desregulação do comércio mundial; da libertina circulação de capitais e dos seus criminosos pontos de apoio, como os paraísos fiscais;
- E uma reforçada e genuína política de ajuda ao desenvolvimento.
A degradação da Natureza e a alteração de um conjunto de importantes equilíbrios naturais, incluindo ao nível do clima; a pobreza e a exclusão social; o desemprego; a recessão e ruína económicas – são dimensões diversas nas quais se expressa a profunda crise do capitalismo, enquanto modo de organização económica e social dominante à escala global.
Não há sustentabilidade possível no quadro de um sistema intrinsecamente injusto, desigual, opressor e depredador da natureza e dos seus recursos.
É da radical ruptura com este sistema que emergirá a solução para os problemas candentes com que o nosso planeta se debate.