Em Novembro passado, a Comissão Europeia lançou uma campanha pública sobre a Estratégia da União Europeia até 2020, que dará seguimento à chamada Estratégia de Lisboa, cujos objectivos, tão propagandeados na época, não foram atingidos, como o provam o aumento do desemprego e da pobreza.

Votámos contra o relatório que se "congratula com o acordo global sobre o orçamento de 2010" pois este é um orçamento comunitário que reflecte já as prioridades estabelecidas no Tratado de Lisboa de uma União Europeia cada vez mais neoliberal e militarista e menos preocupada com a coesão económica e social.

Este  orçamento rectificativo espelha bem as contradições dos orçamentos da União Europeia. Por um lado, tem valores globais baixos face às necessidades de políticas de coesão económica e social.