Intervenções
Acelerar o ritmo da inovação no domínio das energias limpas
6 Fevereiro 2018
O sentido da mudança tecnológica – seus pressupostos e consequências - não é dissociável do contexto económico e social em que essa mudança se opera. Se quisermos, da formação sócio-económica vigente.
Relação custo-eficácia das reduções de emissões e investimentos em tecnologias hipocarbónicas
6 Fevereiro 2018
Há um problema de partida na abordagem da União Europeia ao objectivo de redução das emissões de gases de efeito de estufa: a opção e a insistência numa abordagem de mercado que revelou sobejamente não apenas a sua ineficácia mas também a sua perversidade.
A partir do clamoroso falhanço inicial, pensaram algumas boas almas que colocando alguns remendos no sistema ele nos conduziria finalmente aos proclamados objectivos. Debalde.
Execução da Iniciativa para o Emprego dos Jovens nos Estados-Membros
18 Janeiro 2018
Os últimos dados do Eurostat confirmam uma situação de desemprego estrutural elevado na União Europeia e na Zona Euro. Um desemprego sistémico que coexiste com uma outra realidade que os dados estatísticos não iludem: um crescimento anormalmente baixo dos salários, uma compressão do preço da força de trabalho, que aproveita a pressão social exercida pelo exército de reserva de desempregados para aumentar a exploração dos que ainda vão encontrando trabalho.
Decisão sobre a estratégia para os plásticos
18 Janeiro 2018
O mercado e a sua sacralização impuseram práticas e comportamentos irracionais e insustentáveis, no que se refere à utilização de bens descartáveis, demonstrando um enorme desprezo pelos limites físicos do planeta e pelos equilíbrios sob os quais este repousa.
É fundamental que a produção e utilização de produtos descartáveis e inúteis sejam reduzidas.
Mas não vamos lá com as abordagens de mercado preconizadas pela Comissão Europeia ou com os chamados “instrumentos económicos”.
Sobre a execução da Iniciativa para o Emprego dos Jovens nos Estados-Membros
18 Janeiro 2018
Os elevados níveis de desemprego que permanecem sistémicamente na UE, não estão desligados das suas políticas neoliberais e de promoção do emprego precário e de baixos salários. Tais políticas têm particular impacto nos jovens, razão pela qual, em países como Portugal, se verifica um nível de desemprego jovem que atinge os 25%.
Sobre a luta contra o tráfico de mulheres e raparigas para fins de exploração sexual e laboral na UE
18 Janeiro 2018
Sabemos que o crime organizado, tira rendimentos do tráfico de seres humanos superiores ao tráfico de drogas e de armas, estando-lhes muitas vezes associado, alimentando negócios e outras actividades criminosas que o branqueamento de capitais e os paraísos fiscais facilitam.
Sabemos que o objecto do tráfico de mulheres passa por casamentos forçados, situações de trabalho clandestino e/ou doméstico, em condições de escravidão. Mas, o fundamental, é a exploração sexual, a prostituição.
Sobre a situação na Colômbia
17 Janeiro 2018
Dirijo-me desde já à Comissão, exigindo que o fundo fiduciário não seja um canal de financiamento dos poderes fáticos, ao serviços dos interesses, nomeadamente na agro indústria europeia.
Denunciamos, com preocupação, as insuficiências, os atrasos, e as sucessivas tentativas de alteração e adulteração dos acordos de paz, a forma pouco determinada com que o Governo colombiano tem assumido os seus compromissos.
Sobre a situação no Irão
17 Janeiro 2018
A situação que se vive no Irão é bem sintomática das contradições e volatilidade da situação internacional.
São dos sectores mais pobres da sociedade que emanam os protestos, aqueles que mais serão afectados pelas reformas previstas no novo orçamento do país, reagindo às profundas desigualdades da sociedade iraniana. Uma sociedade fustigada com as consequências das políticas neoliberais mas também pelas sanções impostas pelo imperialismo norte-americano.
A reacção das autoridades não é inédita num regime teocrático que mantém ilegalizado o partido comunista Tudeh do Irão.
Intervenção no Parlamento Europeu sobre o Pacote "Energia Limpa"
16 Janeiro 2018
Mais limpa ou menos limpa, mais verde ou mais cinzenta, a chamada “União da Energia” não significa senão o grande e liberalizado mercado único europeu da energia.
As consequências no sector da energia não serão diferentes do que aconteceu noutros sectores liberalizados: a concentração monopolista à escala europeia, beneficiando os oligopólios da energia e prejudicando os consumidores, em especial os mais vulneráveis.
Para nós, a energia deve ser vista simultaneamente como um bem público e como um sector estratégico.
Conservação dos recursos haliêuticos e proteção dos ecossistemas marinhos através de medidas técnicas
15 Janeiro 2018
Não obstante as promessas feitas aquando da última reforma da Política Comum das Pescas, esta contínua a ser uma política fortemente centralizada, que ignora a diversidade que caracteriza o sector, ao nível de frotas, recursos e pescarias.
A mirífica regionalização vem redundando numa mão cheia de nada.
Continuamos a ter uma política desfasada da realidade, que vem criando dificuldades sobretudo ao segmento da pesca de pequena escala, costeira e artesanal.
Esta proposta de regulamentação vem confirmá-lo, uma vez mais.
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