Perguntas ao Governo

Condições de trabalho na SPdH/Groundforce

Verificam-se práticas inaceitáveis de discriminação que desrespeitam os trabalhadores, violam os seus direitos, os horários e ritmos de trabalho, fomentam a precariedade e os baixos salários.

Há trabalhadores subcontratados para a mesma função com salários base diferentes. Há trabalhadores contratados a tempo parcial cuja retribuição base não corresponde sequer ao proporcional do salário mínimo nacional. Verifica-se a contratação de trabalhadores com salários superiores aos seus pares com mais antiguidade e níveis superiores na categoria profissional.

Despedimento coletivo na Gencoal, em Vila do Conde

O despedimento coletivo pretendido e as justificações apresentadas não são aceitáveis, desde logo porque os aumentos dos preços de matérias-primas invocados afetariam igualmente a generalidade das empresas portuguesas do mesmo sector, em especial as que utilizam exclusivamente azeite para a conserva de peixe, sendo do conhecimento público que, pelo contrário, a associação empresarial representativa se tem manifestado otimista em relação à situação de crescimento, designadamente das exportações.

Despedimento coletivo e desmantelamento da EFACEC

No passado dia 21 de março, o fundo Mutares informou, em comunicação aos trabalhadores, que pretende “descontinuar” várias áreas de negócio da EFACEC, tendo já deixado de aceitar projetos nas unidades Mobility (ENE) e Ambiente (AMB).

No dia seguinte, a Mutares, após muitas dezenas de despedimentos ditos por “mútuo acordo”, comunicou a intenção de proceder ao despedimento coletivo de 12 trabalhadores (altamente qualificados) e ao encerramento de uma área de negócio, com o desmantelamento da EFACEC Eletric Mobility, S.A, uma área de negócio na qual trabalham mais de 100 pessoas.

Sobre denúncia da PSP à CPCJ de uma mãe que levou o bebé para uma acção de rua

Destinatário: Ministério da Administração Interna

Tomámos conhecimento através dos órgãos de comunicação social nacionais, de que a PSP apresentou queixa à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de uma mãe, pela circunstância de ter levado consigo o bebé, no carrinho de bebé, numa ação de rua, a propósito do Dia Internacional da Mulher.

Esclarecimentos sobre os cortes nos apoios à agricultura

Destinatário: Ministério da Agricultura e Alimentação

A conclusão da reforma da PAC para Portugal, materializada no PEPAC que o Governo apresentou em finais de 2022, foi um processo conduzido à pressa, de costas voltadas para a grande maioria dos agricultores nacionais.

Eventual trânsito no território nacional de armas para Israel

Tendo em conta a brutalidade do ataque militar israelita contra a população palestiniana na Faixa de Gaza e na Cisjordânia e a necessidade de, em conformidade com a Constituição da República Portuguesa e o direito internacional, evitar o envolvimento de Portugal em qualquer acto que possa ser encarado como sendo cúmplice com os crimes de guerra que estão a ser cometidos contra a população dos territórios palestinianos ilegalmente ocupados por Israel, pergunta-se:

Discriminação dos emigrantes portugueses no acesso ao SNS

Destinatário: Ministro da Saúde

Desigualdade remuneratória entre polícias

No seguimento do comunicado do Conselho de Ministros do passado dia 29 de Novembro, que dá conta que “foi aprovado o decreto-lei que define o regime especial de prestação de trabalho na Polícia Judiciária, (...) e dos ónus inerentes ao cumprimento da sua missão, em especial o risco, a insalubridade e a penosidade que lhes estão associados”, têm surgido várias notícias que apontam para aumentos remuneratórios para as carreiras da PJ que podem rondar os 700 euros por mês por via do suplemento de missão. Para o PCP a valorização salarial é indispensável.

Suspensão da reinscrição de trabalhadores na Caixa Geral de Aposentações

O Grupo Parlamentar do PCP tomou conhecimento da suspensão dos processos de reinscrição de trabalhadores na Caixa Geral de Aposentações (CGA) que, tendo sido subscritores antes de 1 de janeiro de 2006, voltaram a desempenhar funções públicas, mantendo estes trabalhadores inscritos na Segurança Social, assim como casos em que os empregadores públicos não validaram atempadamente, ou não validaram de todo, as subscrições na CGA.

Recusa do Governo em publicar os contratos coletivos assinados entre a TAP e os sindicatos

Desde agosto que a TAP estava a pagar aos seus trabalhadores sem cortes, usando a figura de «adiantamentos». Essas medidas foram adotadas fruto da necessidade operacional de reverter medidas que estavam a prejudicar a empresa e da negociação com os Sindicatos. A situação da Empresa continuava – até do ponto de vista económico-financeiro – muito positiva, como o governo reconheceu.