Intervenções

Um orçamento da UE que responda às necessidades dos Estados e dos povos

A presente resolução aponta o caminho errado para as respostas que são necessárias para fazer face à persistência de graves assimetrias sócio económicas no seio da UE, agravada agora pelos aumentos especulativos na energia e nas matérias primas com o brutal aumento do custo de vida.

Os povos não precisam nem beneficiam de mais dinheiro para políticas securitárias e para a indústria da guerra. Os povos querem paz!

Infraestruturas energéticas transeuropeias

Temos defendido que o desenvolvimento de infraestruturas energéticas se deve alinhar com os planos energéticos nacionais, e deve contribuir para a existência de um serviço público de abastecimento energético de qualidade, a preços justos e acessíveis para todos.
A actual situação caracteriza-se pela escalada de sanções que prejudicam todos os povos e pelos preços especulativos que pesam nos bolsos dos cidadãos e das pequenas e médias empresas.

Situação no Afeganistão, em particular a situação dos direitos das mulheres

As mulheres e as raparigas são um alvo particular dos talibãs e do seu reacionarismo absoluto.
A elas é negado o direito ao trabalho, à expressão individual, à autonomia, ao divórcio e o direito à educação.
Os ataques às mulheres são um ataque estrutural ao desenvolvimento do Afeganistão.
Mas não começaram quando, em agosto do ano passado, os talibãs retomaram o poder do vazio deixado depois de 40 anos de ingerência e agressão dos EUA e seus aliados, dos quais 20 anos de invasão e ocupação.

Aumentar a capacidade produtiva de cada país

O aumento do custo de vida que os trabalhadores e o povo estão a sentir de forma alarmante é um dos maiores problemas que o meu país enfrenta.

Se, por um lado, são necessárias medidas firmes e urgentes no sentido de travar o aumento dos preços, nos bens essenciais, como os bens alimentares, por outro lado, importa valorizar os salários para que não sejam os trabalhadores a pagar a factura da inflação com os seus salários.
E, neste contexto, assume particular relevância:

Defender a paz, combater a especulação agravada pelas sanções

No lugar de priorizar o desenvolvimento de iniciativas e medidas que visem um cessar-fogo e uma solução política e a paz na Europa, assistimos ao seguidismo da União Europeia face aos Estados Unidos e aos seus interesses.

A escalada armamentista, a política de sanções económicas, comerciais, financeiras, culturais e desportivas, a deriva autoritária e de imposição do pensamento único não servem a causa da paz, nem os interesses dos povos.

Sobre o futuro da pesca no Canal da Mancha, no Mar do Norte, no Mar da Irlanda e no Oceano Atlântico

São oportunas diversas das preocupações, incertezas e dificuldades reflectidas no presente relatório.

Sobre a utilização de veículos de aluguer sem condutor para o transporte rodoviário de mercadorias

O sector do transporte rodoviário de mercadorias, que continua a desempenhar um importante papel para a economia de cada Estado, tem sido afectado pela retração económica e pelo aumento dos custos, nomeadamente combustíveis e portagens.

Também neste sector se faz sentir o ímpeto liberalizador e de desregulação das políticas da UE em benefício do sacrossanto mercado, impondo a precarização das relações laborais (com a imposição, por exemplo, o trabalho remunerado à viagem, ao quilómetro ou à tonelagem), tudo em benefício dos grandes grupos económicos e da sua teia de interesses.

Seca em Portugal

Apesar da chuva dos últimos dias, grande parte do território português continua em situação de seca severa ou extrema. Com as sanções a pretexto da guerra e com a criminosa especulação, o agravamento da escalada dos preços e a escassez de matérias-primas estão a asfixiar as pequenas e médias explorações agrícolas.

É preciso dar uma oportunidade à Paz!

Urge parar a guerra na Ucrânia. Uma guerra que nunca deveria ter começado, que não serve o povo ucraniano, o povo russo, ou os povos da Europa.

Serve o complexo industrial militar. Ou os que lucram com a especulação e à custa da imposição de sanções que serão os trabalhadores e os povos a pagar, atacando direitos e condições de vida.

Rejeitar o militarismo, recuperar o controlo público do sector energético Sobre a preparação do Conselho Europeu de 24 e 25 de Março

O que a discussão no Conselho permite antecipar, é a intenção de acelerar o processo de considerável aprofundamento do militarismo da UE. Uma ‘Bússola Estratégica’ orientada à guerra, ao intervencionismo, à ingerência, à confrontação, que garanta uma maior e substancial mobilização de recursos financeiros para a industria das armas, a criação de capacidade operacional, e um alinhamento com a NATO, assumindo-se a UE como seu pilar europeu.