O que a discussão no Conselho permite antecipar, é a intenção de acelerar o processo de considerável aprofundamento do militarismo da UE. Uma ‘Bússola Estratégica’ orientada à guerra, ao intervencionismo, à ingerência, à confrontação, que garanta uma maior e substancial mobilização de recursos financeiros para a industria das armas, a criação de capacidade operacional, e um alinhamento com a NATO, assumindo-se a UE como seu pilar europeu.
A quem serve e quem pagará este caminho? Este caminho não serve a Paz, não serve os interesses dos povos e a resposta às necessidades e problemas com que se confrontam.
Ao mesmo tempo que propõem a isenção do IVA para o armamento, milhões de pessoas confrontam-se com incomportáveis aumentos especulativos dos preços da energia e combustíveis, a par do generalizado aumento do custo de vida.
Para lá de medidas que só agora, em situação extrema, se admitem, de regulação do mercado, o que urge é fazer o caminho de reversão da liberalização do sector, e recuperar o controlo público do sector energético, estratégico para o desenvolvimento soberano de qualquer país!