No lugar de priorizar o desenvolvimento de iniciativas e medidas que visem um cessar-fogo e uma solução política e a paz na Europa, assistimos ao seguidismo da União Europeia face aos Estados Unidos e aos seus interesses.
A escalada armamentista, a política de sanções económicas, comerciais, financeiras, culturais e desportivas, a deriva autoritária e de imposição do pensamento único não servem a causa da paz, nem os interesses dos povos.
Servem os lucros da indústria militar, os especuladores, os beneficiários directos do redireccionamento da dependência energética, novos ataques a direitos laborais e sociais, concepções reacionárias e antidemocráticas.
A política de sanções da União Europeia sacrifica os interesses dos países e povos da Europa. A seu pretexto, os grupos económicos fomentam a especulação e fazem os trabalhadores e as populações pagar o preço do brutal aumento do custo de vida.
Defender a paz, a liberdade, a democracia, o controlo público de sectores fundamentais, a produção nacional, o trabalho com direitos, são eixos fundamentais de uma outra Europa que urge colocar no horizonte.