Intervenções

Sem alternativas e, para lá da retórica, o Chega é profundamente cúmplice com as opções de fundo do governo

Ao anunciar uma moção de censura com meses de antecedência, o proponente da moção é o primeiro a desvalorizá-la.

Na verdade, nem seria necessária uma crítica de esquerda a esta moção, porque a direita se encarrega disso.

A política do governo PS deve ser criticada e censurada, sim.

A crise da habitação é um dos maiores dramas que o país enfrenta

Senhor Primeiro-Ministro.

A crise da habitação é um dos maiores dramas que o país enfrenta. Soubemos a semana passada de um novo aumento da taxa de juro do BCE, o décimo aumento desde julho do ano passado. Esta é uma política que arruína a vida de quem vê a prestação da casa a aumentar sem fim à vista.

Vai o Governo continuar a empurrar os trabalhadores e os reformados para o empobrecimento ou vai aumentar salários e pensões para garantir uma vida digna?

Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro,

Crescem as desigualdades e as injustiças, aumenta a exploração, avançam as privatizações, os serviços públicos degradam-se. 

Os sacrifícios dos trabalhadores, dos reformados, dos jovens, são os lucros dos grupos económicos.

Natália Correia é um exemplo de inconformismo e de enorme talento

Senhor Presidente,
Senhores Deputados

Natália Correia nasceu há 100 anos na Fajã de Baixo, na ilha de São Miguel. 

É justa esta homenagem da Assembleia da República a uma personalidade de relevância da cultura e da vida política portuguesa do Século XX.

Podem contar com o PCP na defesa inabalável do SNS

Sr. Presidente, Srs. Deputados,

Hoje neste debate sobre o SNS, todos identificaram e apontaram  as sérias dificuldades que o SNS enfrenta.
Mas uma coisa é certa, as razões, e os interesses pelos quais os diferentes partidos aqui discutiram os graves problemas do SNS não são as mesmas e em muitas situações são mesmo contrárias principalmente nas soluções e medidas propostas.

44 anos de SNS e de capacidade de resistir e responder à saúde da população

Sr. Presidente, Srs. Deputados,

Apesar de todo o ataque ao SNS que resulta das opções dos sucessivos governos em reduzir a sua capacidade de prestar cuidados de saúde à população, mas também do cada vez maior e mais evidente e devorador apetite dos grupos privados de se apropriarem do SNS, abocanhando para o seu negócio um serviço essencial para o Povo.