Intervenções

As crianças e as famílias não precisam de caridade ou assistencialismo no combate à pobreza infantil

O INE dizia em Janeiro que a taxa de risco de pobreza infantil no nosso país era de 18,5% mas a diretora executiva da Unicef Portugal alertou recentemente para a necessidade de um estudo mais atual e profundo sobre os fatores que todos os anos empurram milhares crianças residentes no país para o limiar da pobreza.

Perante o risco das famílias poderem ficar sem as suas casas, o Governo não se pode ficar por lamentos das consequências das suas opções

As declarações da Senhora Lagarde revelam um profundo desprezo pelas crescentes dificuldades sentidas pelos trabalhadores e o povo. As referências que fez aos salários e aos apoios atribuídos face ao aumento do custo de vida (digam-se muito aquém do que seria necessário) demonstra claramente uma opção de ataque a direitos e que empurra as famílias para a pobreza.

São precisas medidas de reforço das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens

Um país com presente e com futuro é um país que coloca as crianças, o cumprimento dos seus direitos num lugar central das suas opções políticas. Para o PCP este objetivo é absolutamente central no projeto e alternativa política que defendemos.