Intervenções

PCP propõe fixar o suplemento de risco para as forças de segurança em 350€ em 2022 e 400€ em 2023

A falta de efetivos nas forças e serviços de segurança não se resolve nem a impedir a passagem à reserva ou a pré-aposentação (condicionando-a ao número de admissões), nem com o governo a limitar-se a alargar a idade de ingresso na carreira. 

Se há falta de efetivos e candidatos isso deve-se às condições de trabalho penosas e desmotivadoras.

Que resposta vai dar o PS aos trabalhadores da Administração Pública?

Aumento da inflação, brutal aumento do custo de vida, perda de mais de 12% do poder de compra em 12 anos e a resposta do Governo para os trabalhadores da Administração Pública é 0,9.

990 milhões de euros para a externalização de serviços e para os trabalhadores da Administração Pública, o Governo acena com 0,9.

A recusa em actualizar os salários de forma a repor o poder de compra é uma forma de cortar salários.

Se o Governo verdadeiramente quiser responder aos problemas do País, o caminho é a aprovação das propostas do PCP

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

Se no final do ano passado, as soluções adiantadas pelo PCP eram necessárias para dar resposta aos problemas que afetam os trabalhadores, o povo e o País, hoje, com o agravamento das condições de vida, são ainda mais urgentes.

Nas mais de 300 propostas que apresentámos, priorizámos a valorização dos rendimentos, dos salários e das pensões, valorizando o poder de compra;