O agendamento deste debate e a correspondente resolução inserem-se na lógica de instigação e promoção da confrontação e escalada do conflito no Leste da Europa, com os sérios perigos que comporta para os povos ucraniano e russo, para os povos da Europa.

Ao fim de um ano, quando o mundo inteiro, os governos de todo o mundo, toda a comunidade jurídica internacional está a olhar para uma guerra genocida e para o povo de Gaza que luta para sobreviver e não faz nada.
Esta guerra ou este genocídio não poderiam ter sido implementados sem a cumplicidade e o silêncio do mundo.

O que está a acontecer na Palestina é um genocídio do ponto de vista jurídico, de acordo com o artigo 2º da Convenção sobre o Genocídio. E esta é a minha conclusão, após 12 meses de investigação, seguramente à distância, porque ninguém pode pôr os pés em Gaza, a não ser um pequeno punhado de actores humanitários e soldados israelitas.

Por iniciativa de João Oliveira, deputado do PCP no Parlamento Europeu, foi hoje apresentado no início da sessão plenária do Parlamento Europeu, em Bruxelas, a proposta de agendamento de um debate sobre as recentes decisões do parlamento israelita que visam impedir a acção da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) e as suas eventuais consequências na situação humanitária na Faixa de Gaza e nos outros territórios palestin