Intervenções

Um Orçamento fraco com os fortes, forte com os fracos e que empobrece o País

Sr. Presidente
Sras. e Srs. Deputados,

1. Um Orçamento fraco com os fortes, forte com os fracos

Com esta proposta de Orçamento do Estado, este Governo mostra mais uma vez a sua opção de ser forte com os fracos, e fraco com os fortes.

Exemplo maior está na Habitação: ao decidir acabar com o travão nas rendas, o Governo vai permitir e subsidiar o maior aumento dos últimos anos nas rendas; quase uma renda a mais no final do ano.

Os serviços públicos vão funcionando à custa de trabalhadores desvalorizados

Sr Primeiro- Ministro

A pergunta que lhe queremos fazer é a seguinte:

Qual é o plano? É deixar definhar os serviços públicos enquanto temos de ouvi-los à exaustão gabar-se do défice baixo?
 
É difícil convencer seja que for do “o bom caminho” quando a situação está à vista:

Temos com a decisão deste Governo do PS o maior aumento das rendas em 30 anos

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Senhor Primeiro-Ministro, Senhores membros do Governo,

 

O Senhor Primeiro-Ministro pode proclamar que este Orçamento é o maior de sempre, pode voltar ao refrão do mais-à-esquerda-de-sempre, pode soar bem enquanto propaganda.

O Governo optou por um orçamento que limita o aumento dos salários e das pensões

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro,

Na proposta de Orçamento do Estado que o Governo traz a debate não só não constam as respostas para os problemas prementes – o continuado aumento dos preços, os baixos salários e pensões, a deterioração dos serviços públicos – como ainda contribui para o seu agravamento.