Intervenções

«O PCP não desiste e insistirá, as vezes que for preciso, para defender e conquistar direitos laborais e para elevar as condições de vida»

Neste debate, o PCP trouxe iniciativas cruciais para valorizar o trabalho e os trabalhadores, revogar normas gravosas da legislação laboral, reforçar direitos e aumentar salários.

No confronto entre os interesses dos trabalhadores e os interesses do patronato, PS, mas também o PSD, o CDS, a IL e o CH, optam sempre pela defesa dos interesses do patronato, deixando claro a natureza das suas opções políticas. 

«O trabalho noturno tem de ser a excepção e não a regra»

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Esta manhã o meu camarada Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, esteve – mais uma vez – junto dos trabalhadores, na ação que constantemente realizamos nas empresas e locais de trabalho. A jornada de hoje começou no Carregado, concelho de Alenquer, na fábrica da Matutano.

«Como podem as mais jovens gerações ambicionar um futuro no país se o cenário de precariedade e baixos salários se mantém?»

Apesar de tantas vezes falados nos discursos, como a suposta geração mais qualificada de sempre, os jovens continuam a viver pior.

Portugal apresenta taxas de desemprego jovem muito elevadas e simultaneamente o emprego criado é em grande medida precário. 

Mais de um terço dos jovens tem um vínculo precário, nos jovens até aos 25 anos é mais de metade!

«Esta é a oportunidade para o PS emendar a mão e repor direitos dos trabalhadores»

A maioria dos trabalhadores em Portugal não consegue esticar os ordenados para chegar ao fim do mês com salário, quanto mais para pagar os seus encargos, muito menos para acudir a uma aflição.

Grande parte dos trabalhadores não encontra espaço, nem forças, para uma vida familiar e social normal, atormentada em horários profundamente desregulados por trabalho por turnos e nocturno injustificiados e muito desgastantes.

Reconhecer o Estado da Palestina, lutar pela Paz e contra a ocupação

Comecemos pelo tema do agendamento desta Sessão Plenária: o tema do reconhecimento do Estado da Palestina pelo Governo português.

E começamos por esse tema que aqui hoje nos convoca, para constatar o que é uma evidência: é que este debate, sobre a decisão ou não de reconhecer o Estado da Palestina, é um debate que já não deveríamos estar a fazer. Há muito tempo!