O PCP apresentou um Projecto de Lei que propõe um Programa Urgente de Combate à Precariedade Laboral na Administração Pública. Rita Rato afirmou que o combate à precariedade laboral e ao trabalho não declarado e ilegal deve constituir uma prioridade do Estado, como constituiu o combate ao trabalho infantil que não tendo sido eliminado, foi claramente reduzido.

Manifestando a solidariedade do PCP com a luta dos jovens trabalhadores, o Secretário-Geral do PCP sublinhou a demonstração de insubmissão e de disponibilização para lutar pelo seu futuro, pelo direito ao trabalho e pelo direito a ter direitos, "esta acção da InterJovem tem um grande significado, de que a juventude não está indiferente, não está conformada e luta pelo seu próprio futuro".

Os dados recentemente divulgados pelo INE dão conta que o risco de pobreza entre os desempregados atingiu, em 2012, os 40,2%.

Este número é revelador da desproteção que existe para os milhares de trabalhadores que estão desempregados.

No debate em torno das políticas da troika, Miguel Tiago afirmou que no trabalho e na luta, os portugueses procuram reerguer o país da miséria e da recessão, enquanto o Governo e os grupos económicos não lhes “tiram o pé de cima”. Mas é com trabalho e luta que os portugueses estão a criar, passo a passo, a alternativa política que o PCP afirma como necessária: que ponha fim à submissão, liberte o país da dependência e valorize o trabalho e as pessoas e que, por isso, é uma alternativa patriótica e de esquerda.