Educação e Ciência

«O subfinanciamento das instituições de Ensino Superior vem de há décadas»

Intervenção de Paula Santos no debate realizado na Assembleia da repúblico sobre precariedade na ciência e financiamento do ensino superior.

«Há um abuso de docentes contratados em substituição da contratação de carreira»

Segunda intervenção de Ana Mesquita no debate realizado na Assembleia da repúblico sobre precariedade na ciência e financiamento do ensino superior.

Recomenda ao Governo que assegure a existência dos trabalhadores da Escola Pública em número necessário e com o vínculo adequado para o arranque do ano letivo 2018/2019

A Escola Pública é fundamental para o progresso do povo e para o desenvolvimento do país. No entanto, a Escola Pública não se defende apenas com boas intenções. Defende-se com investimento, com mais trabalhadores, com melhores condições para quem nela trabalha ou estuda, com menos alunos por turma e com apoios adequados às suas especificidades; com horários de trabalho que não sufoquem alunos e professores, com rejuvenescimento dos profissionais, com respeito pelos seus direitos, incluindo de estabilidade e carreira.

«São muitos os problemas que se arrastam no tempo sem que o Governo tome as medidas necessárias»

No debate quinzenal realizado esta tarde na Assembleia da República, Jerónimo de Sousa abordou o tema do Quadro Financeiro Plurianual (00:02); do Serviço Nacional de Saúde e dos seus trabalhadores (2:00) e abordou ainda a contagem do tempo de serviço dos professores e de outros funcionários da função pública (4:26)

Gestão Pública das Cantinas Escolares

A defesa da gestão pública das cantinas escolares, a par da garantia da qualidade das refeições escolares têm sido matérias sobre os quais o PCP tem vindo a intervir, de forma a assegurar uma boa gestão da “coisa pública” e uma alimentação equilibrada aos estudantes.

O PCP na Assembleia da República tem denunciado a falta de qualidade das refeições servidas nalguns estabelecimentos escolares, e exigido do Governo a tomada de medidas para solucionar um problema identificado por professores, funcionários, pais e estudantes.

«O OE determina que todo o tempo de serviço prestado é contado para progressão na carreira»

Na intervenção final, João Oliveira afirmou que "tomar a iniciativa para resolver os problemas não é refazer toda a discussão como se não houvesse Orçamento de Estado e a Lei que obriga a resolver o problema de uma determinada forma".

«O governo tem desrespeitado a negociação colectiva, por exemplo nas questões da mobilidade interna»

Na sua segunda intervenção, Ana Mesquita questionou o Ministro da Educação sobre a proposta concreta para os prazos e modo de pagamento às organizações sindicais, sobre o cumprimento da Lei do OE sobre a contagem do tempo de serviço, sobre que soluções e medidas vão ser tomadas para sanar os problemas e iniciar o próximo ano lectivo de forma normalizada, entre outras questões sobre concursos e precariedade no Ensino.

PCP debate situação de professores e educadores e do ensino público

O PCP realizou hoje, na Assembleia da República, um debate de actualidade sobre o tema «Organização do próximo ano lectivo, carreira e concursos dos docentes». Ana Mesquita fez a intervenção inicial onde referiu "9 anos, 4 meses e 2 dias este é o tempo durante o qual professores e educadores trabalharam nas escolas mesmo sabendo que não iam progredir devido ao congelamento" referindo ainda que "É um direito que decorre da carreira e o reconhecimento da sua contagem decorre da Lei do Orçamento do Estado, na redacção do artigo 19.º, que reconhece a contagem não DE mas DO tempo de serviço, sujeitando-se a negociação apenas o prazo e o modo da expressão remuneratória".

PCP requereu um debate de actualidade sobre organização do próximo ano lectivo

O Grupo Parlamentar do PCP apresentou hoje um requerimento para a realização de um Debate de Actualidade no dia 15 de Junho, subordinado ao tema "Organização do próximo ano lectivo, carreira e concursos de docentes".