Há limites exigíveis à alarvidade e mais ainda quando ela assume a consciência de que o é.
José António Saraiva publicou ontem no Expresso um texto raro de brutalidade, de falta de elementar noção do que é viver.
Entendeu o director do Expresso fazer uma crítica às ideias expostas em entrevista naquele semanário por Álvaro Cunhal. E associou-as ao facto consabido de o histórico dirigente do PCP sofrer de gravíssimos problemas de visão, próximos da cegueira, com uma imbecil associação de palavras à sua «cegueira face à realidade».