Breves notas que me permito partilhar sobre o PCP e a Protecção Civil.
Considero importante referenciar o facto das preocupações e posições do Partido sobre a problemática da Protecção Civil, não ser apenas de hoje nem tão pouco de ontem.
O PCP tem vindo ao longo do tempo a caracterizar a situação e a apresentar propostas para um Protecção Civil capacitada e eficaz e de dignificação dos seus agentes.
Prova-o, por exemplo, os últimos documentos nacionais do Partido e que para o efeito lembro:
- O Programa Eleitoral de 2019, "Soluções para um Portugal com Futuro"
- A Resolução Política do XXI Congresso de Novembro de 2020
- O Seminário Nacional "Do Papel do Estado aos Meios Necessários - O que falta fazer na Protecção Civil" de Outubro de 2022
- A Resolução Política da Conferência Nacional "Tomar a Iniciativa - Reforçar o Partido - Responder às Novas Exigências" de Novembro de 2022.
Estes quatro documentos nacionais testemunham as posições do PCP sobre esta importante problemática nacional de defesa e segurança dos cidadãos, dos seus bens e dos bens públicos.
Vem neste contexto e seu natural desenvolvimento e aperfeiçoamento o Projecto de Resolução que hoje e aqui neste Encontro Nacional do Partido apreciamos subordinado ao lema "Do papel e política do Estado aos meios necessários - Uma outra política de Protecção Civil".
Tenho a opinião de que estamos na presença de um Documento mais completo e instrumento importantíssimo de intervenção política.
Documento que vai à essência e ao essencial das questões, ao seu âmago, no preciso contexto em que são sentidas e vividas.
Documento completo por abrangente, porque caracteriza e aprecia o presente, proclama as necessidades nacionais, apresenta um sistema garante da equidade e coesão territorial, e uma estratégia política assente num conceito estratégico de Protecção Civil, afirmando as medidas necessárias ao nivel das instituições e agentes, assim comoas medidas de carácter imediato.
Mas o Documento é também, pelo seu conteúdo, testemunho do exercício da democracia, da participação, da audição, do reconhecimento, do conhecimento e do saber.
O Documento é fruto certamente do empenho, dedicação e saber de alguns mais preparados, mas também da participação e opinião de muitos outros.
O Documento reflete, estou certo, o encontro do Secretário Geral do Partido com a Liga dos Bombeiros Portugueses, os encontros com as Federações Distritais de Bombeiros, as visitas às Associações Humanitárias, a opinião de Dirigentes e Soldados da Paz, a acção e opinião de Técnicos, Autarcas e Deputados, a participação dos militantes no colectivo partidário.
E por ser assim a Resolução é meio e espaço de agregação, de juntar na acção, porque cada um e todos se sentem parte e foram parte, porque a sua opinião contou..
Mas, aprovada a Resolução, a grande e importante questão é - O que fazer com tão importante Documento. Sendo importante tem que ir longe para ser conhecido e reconhecido.
- A nível nacional o que é nacional
- Debate na Assembleia da República
- O Orçamento de Estado para 2024
- A Liga dos Bombeiros Portugueses
- As Estruturas da Administração Pública
- A nível regional o que é regional
- As Federações Distritais de Bombeiros
- As Estruturas da Administração Pública
- A nivel local - concelhio - de superior importância
- As Associações Humanitárias
- Os Corpos de Bombeiros
- O Poder Local
- Os Munícipes
- Os Militantes e organizações
Importante sem dúvida a Jornada de Divulgação como nos é proposto nas "Medidas Imediatas", mas depois e também jornadas locais, são iniciativas necessárias, por próximas, na divulgação e afirmação da Resolução.
Apenas mais um registo que o Projecto de Resolução também atende. - "As Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários ou Mistos"
Por Lei que os respectivos Estatutos assumem, as Associações Humanitárias de Bombeiros, são pessoas colectivas sem fins lucrativos, que têm como escopo principal, a protecção de pessoas e bens, designadamente o socorro de feridos, doentes e náufragos, detendo e mantendo em actividade, para o efeito, um corpo de bombeiros.
Mas as Associações ao abrigo da Lei e respectivos Estatutos, podem e devem desenvolver outras actividades tendo presente que a Associação tem Associados e não se lhes pode só exigir que paguem as quotas e não lhes proporcionar algo mais.
As Associações vivem o dia-a-dia em sufoco financeiro e todo o tempo é pouco para juntar os tostões e garantir os salários dos corpos de bombeiros e demais trabalhadores.
Pelo que conheço e vivencio estão em risco o cabal desempenho das missões das Associações Humanitárias e seus Corpos de Bombeiros, caso não seja alterado o seu modelo de financiamento e a valorização do seu papel, que na situação é insubstituível com força de Protecção Civil.
Neste amplo contexto e situação se exalta as conclusões deste importante Encontro PCP
Mais de uma centena de participantes. Riquíssimas intervenções.
Saibamos pois levar longe a Resolução do Encontr