Economia e Aparelho Produtivo

Manter o Novo Banco na esfera pública e ao serviço do povo e do país

O PCP apresentou hoje um projecto de resolução que propõe a manutenção do Novo Banco na esfera pública, assegurando a sua propriedade e gestão públicas ao serviço dos interesses do povo e do país. Miguel Tiago em declaração à comunicação social afirmou que "o pior que podia acontecer ao país, seria ter pago o banco e não ficar com ele, e o risco que se corre com o processo que está em curso, de desvalorização do banco, reestruturação para o entregar a um privado, é o de perder muito dinheiro, que é no essencial dinheiro público."

"É preciso dar mais passos e não abrandar neste caminho de mudança que o povo exigiu"

Sr.ª Presidente,
Sr. Ministro da Economia,

"Não desaproveitar nenhuma oportunidade para melhorar as condições de vida"

No encerramento do debate na generalidade do OE 2016, Francisco Lopes afirmou que "o voto do PCP a favor na generalidade do Orçamento do Estado para 2016 é inseparável da avaliação quanto ao seu enquadramento e repercussões políticas e dos elementos positivos que registamos na proposta de Orçamento e que podem dar resposta a problemas imediatos dos trabalhadores e do povo português."

"Só uma banca nas mãos do povo, pode estar ao serviço do pais"

Sr. Presidente,
Sr. Ministro das Finanças,

"Mais cortes, mais exploração, mais empobrecimento, seria este o orçamento de PSD/CDS"

No debate na generalidade do OE 2016, Paulo Sá afirmou que "os portugueses não podem continuar a carregar o fardo insustentável da dívida pública por mais 40 anos. Portugal perdeu muito por, ao longo destes quase cinco anos, não ter tomado a iniciativa de renegociação da dívida. Mas pode perder muito mais se continuar esta sangria dos recursos nacionais."

Romper com as imposições externas para garantir o prosseguimento da recuperação de direitos e rendimentos

No debate na generalidade do OE 2016, Paulo Sá afirmou que "valorizamos, mas não alimentamos ilusões. O Orçamento do Estado tem muitas limitações, desde logo por não dar resposta ao sério problema da dívida pública, por não romper com o favorecimento dos grupos económicos, das grandes empresas e das grandes fortunas em matéria de política fiscal, e por não aumentar de forma significativa o investimento público de que o país tanto carece. Estas são matérias que não podem – nem devem – ser varridas para debaixo do tapete. Constituem sérios constrangimentos que têm de ultrapassados rapidamente se quisermos para o nosso país um futuro que não seja o da dependência externa, da estagnação económica e da injustiça e desigualdades sociais."

"É necessária uma profunda alteração da política fiscal"

No debate da generalidade do OE 2016, Paulo Sá afirmou que "continuaremos a bater-nos por propostas de alteração profunda da política fiscal que rompa com o escandaloso favorecimento dos grupos económicos, das grandes empresas e das grande fortunas e alivie a carga fiscal sobre os trabalhadores e também sobre as micro e pequenas empresas."

"É o primeiro Orçamento em cinco anos sem o cutelo das inconstitucionalidades"

Sr. Presidente,
Sr.as e Srs. Deputados,
Sr. Primeiro-Ministro,

Um Orçamento com sinais de inversão no caminho de regressão social e civilizacional que estava em curso - Debate na Generalidade

No debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2016, o PCP lembrou o orçamento da continuação e agravamento das política de saque aos trabalhadores e ao povo, de favorecimento do grande capital, de continuação do ataque às funções sociais do estado, de afundamento económico e social do país, que estaríamos a debater neste momento se a maioria do povo não tivesse lutado durante quatro anos e não tivesse decidido alterar a composição da Assembleia. Neste debate, o PCP tudo fará para encontrar respostas às aspirações e à luta dos portugueses por uma vida melhor, num Portugal de progresso.

«Tudo faremos para encontrar respostas às aspirações e à luta dos portugueses»

Sr. Presidente,
Sr. Primeiro-Ministro,

Neste início de debate, a grande pergunta que é justo aqui fazer e a que se impõe dar uma resposta é simples: que Orçamento estaríamos a debater neste momento, se a maioria do nosso povo não tivesse lutado durante quatro anos e não tivesse decidido, com o seu voto, alterar a composição da Assembleia da República?