Posições Políticas

O «Memorial do Convento» e a conquista da notoriedade do escritor José Saramago

Numa resposta dada em entrevista a Carlos Payás, em 2006, José Saramago evoca o impacto que teve na sua trajectória a exoneração do cargo de director-adjunto do Diário de Notícias, em Novembro de 1975, levando-o a um decisivo salto no escuro que foi procurar ser escritor. Nessa data, «[…] tinha livros, mas não tinha uma obra. Tinha livros, mas não era um escritor»(apud Aguillera, 2008, p. 69).

O papel da cultura enquanto elemento de liberdade, de progresso, de pensamento e de criatividade

Camaradas, Amigos convidados,

A história do PCP desde a sua fundação, está marcada através dos anos por provas sem paralelo de dedicação e coragem de gerações de militantes numa luta constante e consequente em defesa dos interesses da classe operária e de todos os trabalhadores, do povo português e de Portugal. Uma luta pela liberdade, a democracia, o progresso social, em que a defesa da cultura assumiu um papel destacado.

«O legado de José Saramago constitui um precioso manancial de ensinamentos para os nossos combates de hoje»

Saudações do PCP a todos os participantes na Conferência «Uma visão universal e progressista da História – A actualidade da Obra de José Saramago», que hoje aqui realizamos.

«É necessária a implementação de uma estratégia nacional para o Desporto, ancorada na dinamização do desporto escolar»

O Desporto Escolar é um tema que, pelos elementos que aqui vieram, mostra bem a necessidade do prosseguimento da nossa reflexão e do reforço da nossa intervenção com denúncia e com proposta para superar os problemas que se apresentam.

Esta foi uma reflexão muito útil para o nosso trabalho futuro. A todos agradecemos.

«É possível enfrentar a corrupção, os privilégios e a fuga do grande capital ao pagamento de impostos e desagravar a tributação sobre o trabalho e as MPME»

Estimados amigos, caros camaradas,                                                 

A dimensão e profundidade dos problemas com que o País está confrontado, aqui expostas pelo camarada Ricardo Costa, colocam na ordem do dia a necessidade de medidas urgentes que se integram na política alternativa patriótica e de esquerda pela qual se bate o PCP. 

O PCP não aceita este caminho de retrocesso e regressão social e lutará com os trabalhadores e o povo por um futuro com melhores condições de vida

Camaradas:

Há fundadas razões para encarar com preocupação a recente evolução da situação económica, social e política do País.

«As manifestações em Lisboa e no Porto são já a maior mobilização dos últimos dois anos»

Esta manifestação aqui em Lisboa como a do Porto correspondem já à maior mobilização dos últimos dois anos e mostram que os trabalhadores não aceitam a degradação dos salários, a degradação das pensões, o ataque aos serviço públicos, ao mesmo tempo, que se verifica uma acumulação de milhares de milhões de euros nos lucros dos grupos económicos, das multinacionais, com dividendos que em grande parte saem do país.

Cinco anos passados, os problemas estruturais que estiveram na origem da dimensão e impactos dos incêndios mantêm-se sem respostas

Permitam que comece esta minha intervenção com dois registos.

O primeiro para agradecer a vossa generosa intervenção, os vossos contributos, que são da maior importância para o aprofundamento do conhecimento sobre os importantes problemas com que se confronta a nossa floresta. Uma informação tão rica que nos permite ainda melhor alicerçar a nossa intervenção e proposta em defesa da floresta nacional.