Posições Políticas

PCP condena os bombardeamentos conduzidos pelos EUA e a Grã-Bretanha no Iraque

O Partido Comunista Português condena firmemente os bombardeamentos que têm sido sistematicamente conduzidos pelos EUA e a Grã-Bretanha no Iraque, em violação frontal da soberania de um Estado independente e da legalidade internacional.

Nota Informativa sobre Questões de Direcção

Na sua reunião de 3 e 4 de Fevereiro, o Comité Central debateu e aprovou uma resolução sobre a organização da Direcção Central.

O Comité Central, ratificou a composição da Comissão Central de Quadros e da Comissão Administrativa e Financeira, decidida conjuntamente pelo Secretariado e Comissão Central de Controlo.

Sobre as consequências dos temporais

O PCP manifesta a sua profunda solidariedade com as populações duramente atingidas pelos temporais e inundações dos últimos dias.

O PCP apela aos seus militantes nas regiões afectadas para que prossigam com a sua generosa atitude de participação na ajuda e solidariedade às populações.

«A parvoíce de Scharping ou o exemplo alemão»

O ministro alemão da Defesa, Rudolf Scharping, acordou a semana passada cheio de preocupações. Quer agora saber, "com toda a preocupação que suscita a palavra plutónio", que armas usaram os amigos norte-americanos nos Balcãs. É uma preocupação tardia. Como recordou Klaus Bednarz, director do programa da ARD "Monitor", no passado dia 18, "já há dois anos, durante a guerra do Kosovo, que o "Monitor" informou sobre os perigos para a saúde das populações e dos soldados resultantes das munições de urânio".

«As bombas de urânio da NATO continuam a matar em Bratunac»

As bombas de urânio da NATO continuam a matar em Bratunac. A cada três dias morre uma pessoa. Já não há espaço nos cemitérios. A vítima mais recente tem 20 anos de idade. A aldeia está vazia, o cemitério cheio. Em breve já não haverá espaço para os mortos. Entre as famílias de refugiados que se mudaram de Hadzici para Bratunac dificilmente haverá alguma que não esteja coberta de luto.

«Conceitos básicos»

Fala-se hoje muito do urânio, das suas utilizações militares e das consequências para a população civil ou militar a ele exposta. No entanto o nível dos conhecimentos gerais sobre o comportamento no núcleo atómico, o fenómeno da radioactividade e respectivos riscos ou benefícios, é muito baixo originando, nuns casos, receios infundados e noutros, que a natureza dos perigos reais passem despercebidos.

«Armas de urânio, a ponta do icebergue»

O rol de declarações contraditórias, de desmentidos formais e de mentiras descaradas dos últimos dias revela até que ponto os responsáveis políticos e militares dos países membros da NATO estão desorientados com a polémica gerada em torno das armas com urânio empobrecido (depleted uranim, DU). Numa altura em que já não restam dúvidas estarmos perante a ponta de um iceberg de dimensões e consequências incalculáveis, é de temer que uma cortina de silêncio caia sobre o assunto.

Síndroma dos Balcãs - Artigo de Rui Namorado Rosa*

25 de Janeiro de 2001

 

«Poupem-nos!»

Já não nos lembramos se foi "a notícia do dia" mas temos a certeza que saiu em tudo onde podia sair. As televisões, não fosse alguém duvidar, mostraram mesmo o "fac-símile" da carta de Guterres a "pedir explicações" à NATO sobre o uso de plutónio, onde até se conseguia ver escrito pelo punho do Primeiro-Ministro um "Dear Mr. Secretary General". É claro que, nas circunstâncias difíceis que neste caso enfrenta, na NATO o lado para onde se dorme melhor é aquele onde estiverem cartas destas, fingidamente inquietas, preocupadas, firmes e exigentes.

Concentração frente à Residência do Primeiro-Ministro - Intervenção de Rosa Rabiais, Com. Política

Pelo fim da presença militar portuguesa nos Balcãs