Posições Políticas

Pelo direito à Habitação. Travar os despejos, cumprir a Constituição

Encontramo-nos hoje aqui, em Alfama, para tomar contacto com os graves problemas que afectam o direito à habitação dos portugueses em Lisboa, assim como noutras regiões do País, seja daqueles que tinham casa e a perderam, seja daqueles que pretendem casa e a não conseguem.

E é por isso que estamos em Alfama, porque a sua história recente relativamente ao imobiliário é exemplar.

Sobre a relação entre ex-governantes e o BES e outros grupos económicos

A continuada subordinação de sucessivos governos ao poder económico é um dos elementos que caracterizam a política de direita, protagonizada por PS, PSD e CDS, e que mais corrói a democracia. A utilização do Estado como um instrumento de interesses não declarados tem tido na rotatividade de quadros entre os órgãos de governo e os grupos económicos um elemento estruturante que o PCP tem activa e sistematicamente denunciado e combatido.

«É por uma política de afirmação dos valores de Abril que o PCP luta e lutará»

As nossas mais cordiais saudações a todos os presentes, nesta magnífica iniciativa comemorativa da Revolução de Abril.

Aqui estamos a celebrar Abril!

Aqui estamos a comemorar esse acontecimento ímpar, um dos momentos mais altos da vida e da história do povo português e de Portugal.

Comemorarmos a Revolução do 25 de Abril e neste acto de celebração dessa madrugada e do processo que se seguiu, evocamos a luta heróica de anos e anos de resistência e combate ao fascismo, o sacrifício e a coragem de gerações de portugueses.

Nada pode obrigar Portugal a aceitar a posição de Estado subalterno e a alienar a sua soberania e independência nacionais

Saudando todos os presentes, permitam-me iniciar esta intervenção valorizando os contributos para a nossa reflexão colectiva que aqui nos trouxeram os vários intervenientes neste seminário coorganizado pelos deputados do PCP no Parlamento Europeu e pelo Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica do Parlamento Europeu.

Resolução Política do 5.º Encontro Nacional do PCP sobre a Saúde em Portugal

Abertura

O 5.º Encontro Nacional do PCP sobre a saúde em Portugal realiza-se num momento particularmente difícil da vida do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Apesar de todos os avanços nos indicadores de saúde com a implementação do SNS, os cerca de 39 anos da sua existência não têm sido fáceis. Alvo de uma prolongada ofensiva, o SNS está hoje fortemente condicionado na sua missão constitucional de garantir o acesso à saúde a todos os portugueses.

5.º Encontro Nacional do PCP sobre a saúde em Portugal

Para o PCP os direitos sociais dos trabalhadores e de todos os cidadãos são direitos fundamentais e parte integrante da democracia avançada que propõe ao povo português. Direitos sociais fundamentais, onde se integra, entre outros, o direito saúde assegurado por um SNS universal, geral e gratuito, com gestão eficiente, participada e descentralizada.

Serviço nacional de Saúde Público e de Qualidade - direito à saúde para todos

Camaradas e amigos

Bom dia a todos

Se quisermos utilizar uma linguagem mais técnica adequada à iniciativa que estamos a realizar, podemos afirmar que depois do diagnóstico feito, o Serviço nacional de Saúde está doente. Não uma doença incurável, mas que há muito está detectada e muito pouco tem sido feito para a curar.

«O PCP continuará a lutar, com os trabalhadores, o povo e a sua luta pela ruptura com a política de direita»

Uma forte saudação a todos os presentes e por vosso intermédio aos trabalhadores e ao povo desta terra, deste concelho de Anadia e deste distrito.

Hoje, estamos aqui, dando continuidade à campanha nacional do PCP pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, essa componente essencial da política patriótica e de esquerda que o PCP propõe ao País.

O Programa de Estabilidade, o Plano Nacional de Reformas e a iniciativa do PCP

1- O Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas são documentos da exclusiva responsabilidade do Governo que os apresenta perante a Comissão Europeia e reflectem a opção de aceitar os critérios decorrentes das imposições da UE e da submissão ao Euro. Foi a cedência a essas imposições, assumida por sucessivos governos, que conduziu o País a uma grave situação a que urge dar resposta. Para o PCP, o Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas não decidem, nem podem condicionar as decisões que cabem aos órgãos de soberania, incluindo, em relação ao Orçamento do Estado.