Posições Políticas

«PCP com mais força a fazer a diferença e a puxar para a frente a vida dos portugueses e o desenvolvimento do País!»

Camaradas:

As mais fraternas saudações a todos os delegados e convidados presentes na IX Assembleia da Organização Regional de Évora do PCP.

Mais quatro ou cinco meses e entraremos no derradeiro ano da actual legislatura. Sabemos como o tempo corre veloz e quão importante é termos este Partido, necessário e indispensável à defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País, decidido, determinado e confiante, capaz de levar a bom porto os múltiplos e complexos combates que temos pela frente.

Eutanásia: uma posição própria, uma visão da vida e da sociedade de progresso

Compreendemos e respeitamos as opiniões de quem tem diferentes concepções da vida humana, incluindo concepções religiosas, mas a posição do PCP em nada se confunde com tais concepções

A posição do PCP traduz o seu projecto político de transformação e progresso social e a sua concepção humanista da vida.

Preços dos combustíveis: a demagogia de CDS e PSD e as responsabilidades que partilham com o PS no seu agravamento

1- A actual situação no preço dos combustíveis – gasóleo, gasolina, GPL, Gás Natural – em Portugal, é inseparável da política que manteve em níveis elevados a dependência e o défice energético do País, que privatizou empresas estratégicas como a GALP, a EDP ou a REN, que liberalizou os preços, que submeteu as políticas energética e de transportes aos interesses dos monopólios, que agravou a carga fiscal sobre os produtos energéticos de diverso tipo.

Posição Política do PCP sobre a provocação da morte antecipada

1. O debate sobre a introdução legal da possibilidade da provocação da morte antecipada não corresponde à discussão sobre hipotéticas opções ou considerações individuais de cada um perante as circunstâncias da sua própria morte. É, sim, uma discussão de opções políticas de reforçada complexidade e com profundas implicações sociais, comportamentais e éticas.

Sobre o falecimento de Júlio Pomar

Face ao falecimento de Júlio Pomar o PCP expressa à família o seu pesar. Júlio Pomar, artista plástico, é autor de uma obra de reconhecido valor iniciada nos anos 40 que granjeou um elevado prestígio nacional e internacional. A sua obra no plano das artes plásticas foi acompanhada de uma intervenção cívica e política em que se integrou a participação no movimento antifascista, designadamente na Comissão Central do MUD Juvenil.

Sobre o falecimento de António Arnaut

O PCP, perante o falecimento de António Arnaut, destacado membro do Partido Socialista, expressa à sua família e ao Partido Socialista as suas condolências, lembrando o seu posicionamento antifascista, a sua participação em acções unitárias democráticas, sublinhando a sua intervenção institucional e o seu empenho na defesa de valores de Abril, nomeadamente no que toca à saúde e a outros direitos sociais e democráticos consagrados na Constituição da República Portuguesa.

Não desistiremos da luta e do papel que nos cabe na defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País!

Uma vez mais aqui estamos a prestar homenagem a Catarina Eufémia. A essa combativa e corajosa mulher, orgulho do glorioso proletariado rural alentejano, orgulho de todos os trabalhadores portugueses, orgulho do seu Partido – o PCP.

Aqui estamos nestas terras de Baleizão que a viram nascer, prestando a nossa sempre sentida homenagem e expressando o nosso profundo respeito e admiração pela firmeza e dignidade com que enfrentou a violência e o terror fascista, tombando às suas balas assassinas, quando encabeçava a luta do povo trabalhador destes campos do Alentejo.

Uma verdadeira política de desenvolvimento e progresso social tem de dar resposta à crónica e injusta distribuição do Rendimento Nacional

[Excerto]

A grave situação social e as profundas injustiças que estão presentes na realidade portuguesa só poderão ser superadas com a concretização de uma política em ruptura com as receitas e imposições que conduziram, nestes últimos anos, ao empobrecimento dos trabalhadores.

Não é possível afirmar-se uma verdadeira política de desenvolvimento e progresso social sem dar resposta aos problemas da crónica e injusta distribuição do Rendimento Nacional.

Desde logo a um aumento geral dos salários no sector privado e na administração pública, mas igualmente do salário mínimo nacional.