Há uns trinta e tal anos o jornalismo português envolveu-se numa polémica que hoje não pode deixar de provocar largo sorriso.

Primeiro foi o envolvimento de Paulo Portas na escandaleira da Moderna. O Prestige e a guerra do Iraque fizeram diminuir a atenção sobre a Amostra, mas o alinhamento do Governo com Bush Jr. marcou um momento de maciço afastamento, relativamente à política de Durão Barroso.

A chamada “reforma do sistema político”, anunciada como tendo a intenção de credibilizar a vida política e melhorar a imagem dos agentes políticos junto dos cidadãos, acabou por traduzir-se ao invés, nas duas mais relevantes alterações até agora produzidas – a Lei do financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais e a Lei dos partidos políticos –

De acordo com o jornal português "Publico" e o jornal francês "Le Monde", de 17 de Julho de 2003, o Presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, terá apresentado na reunião do Colégio de Comissários, de 16 de Julho de 2003, um relatório onde se propunha "desviar" as verbas da política agrícola e da política estrutural para financiar a chamada "agen

O Conselho de Agricultura, de 25 e 26 de Junho de 2003, chegou a um acordo político sobre a reforma da PAC.

No relatório sobre a situação da agricultura portuguesa, a Comissão afirma que, de acordo com as contas económicas da agricultura do Eurostat, entre 1986 e 1995, os rendimentos agrícolas aumentaram cerca de 30% e, entre 1995 e 2002, 32%.

A Comissão afirmou, no segundo relatório sobre a coesão económica e social na UE, que Portugal era contribuinte líquido da Política Agrícola Comum (PAC).

Quatro meses após a invasão do Iraque não se pode deixar de retirar as respectivas consequências e de pedir responsabilidades ao Governo português que fazendo suas as pseudo provas de Bush e Blair, mentiu ao povo português, ao Presidente da República e à Assembleia da República, e atrelou o nosso país a uma guerra ilegítima a pretexto de libertar o mundo da ameaça de armas de destruição massiva.

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,