É certo que esta nova versão de Regulamento do Céu Único Europeu não vai tão longe como a posição que o Parlamento Europeu havia aprovado, com o que representava de ataque sem equívocos à soberania nacional, numa abordagem abertamente mercantilista e de liberalização ainda maior do sector aéreo, visando a sua concentração e centralização.
Mas esses não deixam de ser traços que persistem no documento final, mesmo que de forma matizada, e que rejeitamos.
Em nome do que esta proposta não é, não faltará quem procure ir além dela, nomeadamente em Portugal, dando continuidade e consequência às ameaças que têm recaído sobre a NAV, com vista ao desmembramento da sua actividade, com prejuízo para a soberania nacional e para a economia.
Pela nossa parte daqui reafirmamos que continuaremos a intervir, rejeitando o caminho de liberalização do controlo aéreo e em defesa da NAV, empresa pública estratégica para o desenvolvimento nacional.