Intervenção de João Oliveira no Parlamento Europeu

A cumplicidade da UE com Israel não é aceitável

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As conclusões do Conselho Europeu e o título deste debate espelham a dualidade de critérios da União Europeia e a sua cumplicidade com Israel.

Sim, o ataque a forças das Nações Unidas deve ser condenado.

Sim, esse ataque constitui uma grave violação do direito internacional.

E sim, ele foi feito por Israel.

O facto de não se referir o agressor é revelador da cumplicidade da União Europeia com Israel e com a escalada de guerra que leva a cabo, com os ataques ao Líbano e a agressão ao seu povo, arrastando a região para um conflito com desenvolvimentos imprevisíveis.

Cumplicidade com Israel que há décadas faz tábua rasa do direito internacional, que leva a cabo um genocídio em Gaza, pondo em risco a vida de quase dois milhões de palestinianos, situação sobre a qual a maioria dos grupos políticos e a Presidente deste Parlamento recusaram debater nesta sessão.

Sim é preciso um cessar-fogo, no Líbano e na Palestina.

De que está a União Europeia à espera para condenar Israel e tomar outras medidas, entre as quais suspender o Acordo de Associação?

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