Posições Políticas

«As bombas de urânio da NATO continuam a matar em Bratunac»

As bombas de urânio da NATO continuam a matar em Bratunac. A cada três dias morre uma pessoa. Já não há espaço nos cemitérios. A vítima mais recente tem 20 anos de idade. A aldeia está vazia, o cemitério cheio. Em breve já não haverá espaço para os mortos. Entre as famílias de refugiados que se mudaram de Hadzici para Bratunac dificilmente haverá alguma que não esteja coberta de luto.

«Conceitos básicos»

Fala-se hoje muito do urânio, das suas utilizações militares e das consequências para a população civil ou militar a ele exposta. No entanto o nível dos conhecimentos gerais sobre o comportamento no núcleo atómico, o fenómeno da radioactividade e respectivos riscos ou benefícios, é muito baixo originando, nuns casos, receios infundados e noutros, que a natureza dos perigos reais passem despercebidos.

«Armas de urânio, a ponta do icebergue»

O rol de declarações contraditórias, de desmentidos formais e de mentiras descaradas dos últimos dias revela até que ponto os responsáveis políticos e militares dos países membros da NATO estão desorientados com a polémica gerada em torno das armas com urânio empobrecido (depleted uranim, DU). Numa altura em que já não restam dúvidas estarmos perante a ponta de um iceberg de dimensões e consequências incalculáveis, é de temer que uma cortina de silêncio caia sobre o assunto.

Síndroma dos Balcãs - Artigo de Rui Namorado Rosa*

25 de Janeiro de 2001

 

«Poupem-nos!»

Já não nos lembramos se foi "a notícia do dia" mas temos a certeza que saiu em tudo onde podia sair. As televisões, não fosse alguém duvidar, mostraram mesmo o "fac-símile" da carta de Guterres a "pedir explicações" à NATO sobre o uso de plutónio, onde até se conseguia ver escrito pelo punho do Primeiro-Ministro um "Dear Mr. Secretary General". É claro que, nas circunstâncias difíceis que neste caso enfrenta, na NATO o lado para onde se dorme melhor é aquele onde estiverem cartas destas, fingidamente inquietas, preocupadas, firmes e exigentes.

Concentração frente à Residência do Primeiro-Ministro - Intervenção de Rosa Rabiais, Com. Política

Pelo fim da presença militar portuguesa nos Balcãs

Moção entregue ao Primeiro-Ministro - Concentração frente à Residência do Primeiro-Ministro

Considerando que a guerra contra Jugoslávia foi desencadeada à margem da
ONU e que o governo português, desrespeitando a Constituição portuguesa,
decidiu, apesar disso, nela participar;

considerando que durante a guerra de agressão à Jugoslávia foram utilizadas

«A síndroma e a sua causa»

Há uma técnica usada pelos responsáveis da OTAN para enganar a opinião pública na questão do urânio empobrecido (UE), que se impõe desmascarar. Ainda agora foi usada por Javier Solana, o ex-secretário-geral da OTAN responsável pelas guerras nos Balcãs.

Sobre a questão dos Balcãs

É sem dúvida positivo e politicamente significativo que o Parlamento Europeu, naturalmente com os votos dos deputados do PCP, tenha proposto uma moratória sobre a utilização de armas com urânio empobrecido.

«A estranha doença dos soldados búlgaros no Kosovo»

O texto que a seguir se reproduz, contando a estranha doença que afecta soldados búlgaros que prestaram serviço no Kosovo, chegou-nos via internet. A história vale por si e as fontes (*) podem ser confirmadas. Estamos perante um drama que responsáveis militares e políticos de países da NATO insistem em negar. E no entanto ele existe. As vítimas conhecidas são Danail Danailov, Emil Ivanov e Alexander Vassilev.