Posições Políticas

Algumas notas e sublinhados sobre o debate «Energia e recursos na transição energética. Soberania, segurança, ambiente e desenvolvimento»

O debate é realizado num momento de grande pressão, económica, social, política, para uma mudança de paradigma/transição energética, num dado patamar tecnológico (das tecnologias relacionadas com produção, transporte, armazenamento e abastecimento da energia) em rápida evolução.    

Os objectivos do PCP são claros:

Energia e Transportes

Nos dois sectores de maior consumo energético, o sector dos transportes ultrapassou o consumo de energia da indústria transformadora, há precisamente três décadas.

Esta ‘ultrapassagem´ do sector dos transportes em 1992, reflete essencialmente o grande aumento do transporte individual que se verificou entre 1985 e 2000, que ocorre a par de duas outras vertentes da política de direita, sem deixar de as refletir:

As Redes Eléctricas e a Transição Energética

A rede eléctrica tem por objectivo ligar as instalações de produção de electricidade às instalações de consumo, por forma a veicular a energia produzida num local para outro, onde é utilizada (consumida). Existem várias características técnicas que diferenciam as redes, nomeadamente o nível de tensão.

«A designada transição energética do Governo PS tem na sua génese, uma agenda política, profundamente neoliberal»

A designada transição energética, iniciada em Portugal pelo Governo PS tem na sua génese, não uma verdadeira preocupação com as questões climáticas e ambientais, mas antes, uma agenda política, profundamente neoliberal que procura a qualquer custo colocar Portugal no pelotão da frente na redução de emissões de GEE. 

«As alterações climáticas são uma consequência do Homem, mas não igualmente de todos os Homens»

Começo por agradecer o convite e as várias intervenções que tive a oportunidade de ouvir.

Não preparei nenhuma intervenção, nem vou falar sobre a questão central da nossa mesa redonda.

Vou só avançar umas breves notas, sobre a questão conexa do clima, área em que trabalho.

As alterações climáticas são uma coisa séria. 

O caminho que se abriu com anos de política de direita, fragilizou as estruturas públicas de gestão ambiental

Gostava de começar a intervenção por enunciar quatro ideias chave:

1. A urgência de medidas de protecção ambiental não pode ser transformada numa arma para fomentar a aceitação do aumento de exploração à escala de massas e uma forma de legitimar a transferência de fundos públicos para os grupos económicos.

Democratização. Liberdade cultural. Por um serviço público de cultura

Já na fase final do nosso Encontro, temos razão para sairmos daqui com a convicção de que a Resolução aprovada, constitui um importante contributo para a nossa intervenção capaz de mobilizar todos aqueles que estão dispostos a unir esforços com o objectivo de mudar o rumo de desvalorização da Cultura que tem sido seguido em Portugal  e construirmos soluções capazes de levar por diante a democratização do acesso, da criação e da fruição culturais.&n

A luta em defesa da cultura

Em 2007, o Partido reuniu o seu I Encontro Nacional sobre Cultura. Tratava-se de reconhecer e analisar profundas transformações no sistema de produção cultural, nas condições do trabalho e dos seus trabalhadores, a extensa proletarização e o ataque à autonomia relativa que armava estas actividades, em consequência do processo de aguda mercantilização.

A participação juvenil na criação e fruição culturais

Camaradas,

Se para nós é notório os nocivos efeitos da política de direita no quadro da democratização no acesso à fruição e criação cultural, no caso da juventude estes fazem-se sentir de forma ainda mais palpável.