Posições Políticas

«É possível enfrentar a corrupção, os privilégios e a fuga do grande capital ao pagamento de impostos e desagravar a tributação sobre o trabalho e as MPME»

Estimados amigos, caros camaradas,                                                 

A dimensão e profundidade dos problemas com que o País está confrontado, aqui expostas pelo camarada Ricardo Costa, colocam na ordem do dia a necessidade de medidas urgentes que se integram na política alternativa patriótica e de esquerda pela qual se bate o PCP. 

O PCP não aceita este caminho de retrocesso e regressão social e lutará com os trabalhadores e o povo por um futuro com melhores condições de vida

Camaradas:

Há fundadas razões para encarar com preocupação a recente evolução da situação económica, social e política do País.

«As manifestações em Lisboa e no Porto são já a maior mobilização dos últimos dois anos»

Esta manifestação aqui em Lisboa como a do Porto correspondem já à maior mobilização dos últimos dois anos e mostram que os trabalhadores não aceitam a degradação dos salários, a degradação das pensões, o ataque aos serviço públicos, ao mesmo tempo, que se verifica uma acumulação de milhares de milhões de euros nos lucros dos grupos económicos, das multinacionais, com dividendos que em grande parte saem do país.

Cinco anos passados, os problemas estruturais que estiveram na origem da dimensão e impactos dos incêndios mantêm-se sem respostas

Permitam que comece esta minha intervenção com dois registos.

O primeiro para agradecer a vossa generosa intervenção, os vossos contributos, que são da maior importância para o aprofundamento do conhecimento sobre os importantes problemas com que se confronta a nossa floresta. Uma informação tão rica que nos permite ainda melhor alicerçar a nossa intervenção e proposta em defesa da floresta nacional.

Encerramento e síntese conclusiva do Seminário «Do papel e política do Estado aos meios necessários – O que falta fazer na Protecção Civil?»

As questões relacionadas com a Protecção Civil têm vindo a assumir uma crescente relevância.

Porque crescem os problemas e as preocupações ambientais e os fenómenos extremos são cada vez mais intensos e frequentes.

Mas também porque o sistema tem vindo a ser cada vez mais posto à prova e, por essa razão, as falhas e insuficiências da estrutura são cada vez mais notadas.

Os 3 mil milhões anunciados para a energia servem sobretudo as grandes empresas permitindo que continue a especulação

Na apresentação do Orçamento do Estado para 2023, o Governo anunciou a intenção de afectar 3.000 milhões de euros aos sistemas de formação de preços do gás e da electricidade.

Nas explicações adicionais dadas pelo Ministro do Ambiente e da Acção Climática foi tornado público que estes montantes se dirigem fundamentalmente aos consumidores empresariais, deixando de fora os consumidores domésticos.

A pequena e média agricultura e propriedade florestal – linha da frente na prevenção de incêndios

Vamos aqui abordar sobretudo aspectos da dita “Protecção Civil” em sentido lato, por assim dizermos a montante do foco dos acontecimentos mais característicos e em geral tratados quando se discute a temática hoje em presença.

A prevenção das cheias e o ordenamento do território

Caros amigos.

O tema que me é proposto “a prevenção das cheias e o ordenamento do território”, exige que recordemos cenários recentes do que sucede quando é esquecido o ordenamento do território ou quando este é feito em função da financeirização do solo.

Os objectivos do seminário «Do papel e política do Estado aos meios necessários – O que falta fazer na Protecção Civil?»

A proteção civil é uma questão central para a segurança das populações e para o desenvolvimento económico e social do país.

Ao contrário do que todos os dias apresentam aos portugueses os riscos e perigos de calamidades não se esgotam nos fogos rurais.