7 de Maio de 2004
Tendo em conta que a moscambilha quase passou impune por entre o barulho das luzes das celebrações do 25 de Abril, era nossa intenção dedicar esta crónica à revisão constitucional que PSD, CDS-PP e PS, em fraterna confraria, consumaram há dias à sorrelfa de qualquer decente escrutínio da opinião pública.
Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados
Sempre que fala em retoma, o nariz do Governo cresce como o do Pinóquio.
Desde o último trimestre de 2003 que o Governo vem anunciando a retoma ao virar da esquina.
Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,
Senhor Presidente Senhores Deputados Senhores membros do Governo
Senhor Presidente Senhores Membros do Governo Senhores Deputados
Estamos em tempo de testemunhos e de testamentos. Aproveitarei os três minutos da última intervenção neste mandato para, sobre este tema, tentar fazê-lo.
Em contacto com pescadores de Sesimbra, em Portugal, que trabalhavam
ao abrigo do Acordo de Pescas com Marrocos, fui informada que há mais
de 100 pescadores de Sesimbra, que ainda não receberam os apoios a que
têm direito, conforme a inscrição de verbas previstas no Orçamento
Comunitário para 2003 e 2004.
Numa notícia do "Agroportal" é referenciado que "num procedimento sem precedentes, o Comité Especial de Agricultura, órgão de apoio técnico aos trabalhos do Conselho, introduziu modificações de importância nos textos regulamentares acordados, no Conselho de Ministros de Agricultura da UE..., sobre a reforma dos sectores do algodão e do azeite".
Senhor Presidente,
Senhores membros do Governo,
Senhores Deputados
Começo esta intervenção com uma citação que ainda não tem dois anos:
Vários elementos vindos a público nos últimos dias revelam da parte do Governo uma acção desconexa e lesiva de uma real política de imigração e de combate à exclusão social.