Portugal está a viver neste momento uma situação dramática em consequência dos incêndios que estão a atingir o centro e norte do país.
Em primeiro lugar quero começar por expressar toda a solidariedade às vítimas destes incêndios e a todas as pessoas envolvidas no combate aos incêndios, envolvidas nas operações de protecção e socorro às populações.
Em segundo lugar, quero sublinhar a gravidade destes incêndios que assumem já uma dimensão trágica pela perda de vidas humanas, pelos feridos e desalojados, pela destruição de habitações, empresas, explorações agrícolas e florestais, de património natural.
Em terceiro lugar, quero destacar a necessidade de mobilização de meios para fazer face a esta tragédia. No imediato toda a atenção está concentrada no combate aos incêndios e na proteção das populações mas será preciso recuperar tudo aquilo que o fogo destruiu, recuperar habitações, recuperar atividade económica e postos de trabalho.
É preciso que sejam mobilizados meios e recursos nacionais mas será necessário também mobilizar outros recursos, designadamente meios financeiros europeus, e é preciso que seja tida em consideração a necessidade de simplificação e agilização de procedimentos para que essa mobilização seja eficaz.