O caminho que melhor serve os interesses dos povos, o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade ambiental é o caminho do aproveitamento do potencial produtivo de cada país, incluindo na produção agrícola, apoiando a agricultura familiar, os pequenos agricultores, a propriedade comunitária dos baldios, promovendo políticas de produção local/consumo local.
Esse caminho exige políticas de apoio à produção em vez do seu abandono, exige políticas de pagamento justo à produção, que defendam os pequenos agricultores da concorrência selvagem e do esmagamento pelas grandes empresas do sector da distribuição, exige a recusa do favorecimento das multinacionais e do agro-negócio, exige o fim da liberalização dos mercados que destrói produtores e capacidade de produção, como já tinha acontecido com o leite e está agora a acontecer com o vinho.
Exige uma PAC orientada para esses objectivos.
Lamentavelmente, esse caminho não encontra reflexo nas opções da União Europeia.