Aumentar os salários em 15%, no mínimo de 150 euros, é o que se exige.
É uma questão de emergência nacional.
O custo de vida aumenta, a habitação aumenta, só o salário não acompanha.
O PS gaba-se do excedente orçamental - quer isso dizer que há recursos para recuperar e valorizar o poder de compra dos trabalhadores. Porque não o faz? O que o impede de valorizar verdadeiramente os salários, condição para a valorização dos trabalhadores, para o combate à pobreza e para a dinamização da economia?
Porque opta por atribuir novas benesses aos grupos económicos, em vez de valorizar efetivamente os salários?
Atualizar os salários em 3%, como decidiu o Governo, significa empurrar os trabalhadores para o empobrecimento. É isto que o Orçamento traz, e que o PS e alguns partidos à sua direita consideram que deve ser aprovado.
O que é preciso é o aumento dos salários, o aumento do subsídio de refeição para 10,5 euros, a revogação do SIADAP, que mais não passa de um obstáculo na progressão das carreiras, o combate à precariedade, e a valorização das carreiras, repondo, revendo e criando novas carreiras, como propõe o PCP.
O PS, tal como PSD, IL e CH preferem continuar amarrados aos ditames e condicionalismos da União Europeia ou de facto valorizar o salário dos trabalhadores, reforçar os seus direitos e assegurar serviços públicos de qualidade para as populações?
Há todas as condições para emendar a mão e efetivamente recuperar e valorizar o poder de compra dos trabalhadores da Administração Pública e do Setor Público Empresarial, incluindo do Setor Empresarial Local.
Avançamos hoje com soluções concretas necessárias e que comprovam que é possível uma política alternativa que eleve as suas condições de vida. Quem nos acompanha?