Os resultados da primeira volta das eleições presidenciais francesas, realizadas numa situação de estado de excepção e num quadro de grande pressão e condicionamento político, expressam uma derrota dos partidos que foram responsáveis pela execução das políticas e orientações da União Europeia e dos interesses do grande capital em França, nomeadamente pelos Governos de Nicolas Sarkozy e François Hollande.
Num quadro em que na segunda volta destas eleições, em 7 de Maio, se apresenta uma candidata xenófoba de extrema-direita e um candidato ultra-liberal ligado aos interesses do capital financeiro e empenhado no reforço da União Europeia dos monopólios e das grandes potências, desde já assume grande importância o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e do povo francês em defesa dos seus direitos e soberania, na continuidade das suas melhores tradições de luta pela liberdade, o progresso social e a paz.