Posições Políticas

Camões é o poeta do povo e da pátria portuguesa

Camaradas e amigos,

Uma grande saudação a todos os que marcam presença nesta sessão político-cultural, que assinala o início do programa do PCP de comemorações do V Centenário do nascimento de Luís de Camões, essa figura ímpar da cultura universal.

Esta é a primeira de um conjunto de iniciativas que o nosso Partido irá promover sob o lema «Camões, poeta do povo num mundo em mudança». 

Camões na Escola Pública: Resistência, identidade e inspiração para a juventude

Camaradas e amigos, 

No V Centenário do nascimento de Luís de Camões, urge recordar o seu contributo e a sua obra enquanto elementos de resistência à cultura dominante mas também enquanto elementos de construção de identidade cultural, nomeadamente logo na juventude através da Escola Pública. 

Nos 500 anos do nascimento de Luís de Camões

Quem alguma vez tenha lido – com olhos e voz e ouvidos de ler – poemas de um Bocage ou de um Cesário Verde, certos versos de um Camilo Pessanha ou de um Pessoa, de um Carlos de Oliveira ou de um Eugénio de Andrade, de uma Sophia ou de um Jorge de Sena, sem esquecer um Gastão Cruz, um Manuel Gusmão ou um Ary, quem depois disso se disponha a reler ou a ler Camões (c. 1524 – 1579 ou 1580), dá conta desta realidade: que as sofisticadas dicções daqueles poetas, as cadências das suas frases,

Valorizar a participação olímpica – construir uma nova política desportiva

1. Concluída mais uma edição dos Jogos Olímpicos e da participação da equipa portuguesa, e em véspera dos Jogos Paralímpicos, o PCP reitera a necessária consideração, avaliação e perspectiva que permita discutir e agir no plano do desporto nas suas várias componentes e aspectos da política desportiva nacional, onde o desporto de alto rendimento se inclui. 

Lucros colossais, exploração, injustiças - opções do Governo a combater

A realidade nacional continua  marcada pelo brutal contraste entre os lucros alcançados pelos  grupos económicos e as dificuldades sentidas pela generalidade da população e, em particular, pelos trabalhadores e reformados.

Sobre a intervenção do primeiro-ministro

Podemos dizer sobre a intervenção do senhor primeiro-ministro é que, se alguém tinha ilusões relativamente à política desenvolvida pelo Governo, quer naquilo que já foi concretizado, quer naquilo que foi perspectivado na sua intervenção, fica completamente desenganado. O que se esperava e a situação dos portugueses exige eram respostas aos problemas concretos e respostas imediatas, nomeadamente naquilo que aflige os portugueses e que lhes afeta e lhes inferniza a vida hoje.

Sobre a visita do Primeiro-ministro e do Presidente da República ao Hospital de Santa Maria

A conclusão a tirar desta visita do Governo e do Presidente da República, é que não foi anunciada nenhuma medida para começar a resolver o problema fundamental das urgências obstétricas no Serviço Nacional de Saúde, que é o da falta de profissionais. O que é necessário é criar condições – melhores remunerações, carreiras dignas e melhores condições de trabalho - para que os profissionais de saúde fiquem e regressem ao SNS.

A situação das maternidades é um atentado à saúde materno-infantil da responsabilidade dos Governos do PS e do PSD/CDS

A gravíssima situação dos blocos de partos e urgências de obstetrícia do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um desastre há muito anunciado e, mais do que isso, uma consequência esperada e desejada da política de saúde do actual e do anterior Governos. Ela acontece por falta de financiamento e investimento, mas fundamentalmente por falta de profissionais, designadamente médicos.