Intervenção de João Oliveira no Parlamento Europeu

A democracia não se defende com ingerência

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Hugo Chavez foi eleito presidente em 1998 e pela segunda vez em 2000. Em 2002 foi alvo de um golpe de Estado e em 2004 a sua continuidade na presidência foi sujeita a um referendo, à margem da realização de eleições.

Em Janeiro de 2019, sem eleições, Juan Guaidó autoproclamou-se presidente da Venezuela, tendo sido reconhecido pela administração Trump, por Bolsonaro e pela União Europeia.

O debate de hoje não é um debate sobre o sistema eleitoral venezuelano, sobre o processo eleitoral ou sobre a divulgação de actas eleitorais.

Este debate tem por trás a história de quem não se conforma com as transformações políticas e sociais ocorridas na Venezuela, a história da acção golpista, da ingerência externa, da sabotagem económica e bloqueios comerciais que atingem as condições de vida dos venezuelanos e de comunidades emigrantes como a portuguesa. A história de quem quer impor ao povo venezuelano um caminho diferente daquele que soberanamente o povo tem escolhido.

A democracia faz-se respeitando a vontade do povo, sobretudo quando o povo decide enfrentar quem o oprime.

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