Internacional

«Duvidosa trégua»

É evidentemente cedo para retirar conclusões, mas a trégua conseguida em Najaf parece tudo menos uma solução. As milícias de Al-Sadr retiraram, mas é evidente que mantêm armamento e capacidade operacional que o cessar das hostilidades e a retirada da força americana tenderão a reconstituir e reforçar.

«Contradições...»

Os analistas económicos mais sorumbáticos que desculpem, sejam condescendentes os teóricos mais rigorosos - mas a situação é de uma irresistível ironia.

Conforme toda a gente sabe, o petróleo está em alta. Fruto destes mistérios semióticos que leva tão fóssil produto a ter estados de espírito, está mesmo prestes a passar um «limite psicológico». Nestes tempos de liberalismo, a psicologia petrolífera mede-se em dólares e a altura em que começará a dar gritos e a ter comportamentos incoerentes afere-se em 50 dólares o barril.

O PCP e o Referendo na Venezuela

A confirmação de Hugo Chavez como Presidente da República Bolivariana da Venezuela, segundo o resultado oficial preliminar do referendo anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral, constitui uma grande vitória das forças patrióticas e progressistas venezuelanas que o PCP felicita e saúda com profunda alegria e espírito solidário.

Chavez ganhou, todos nós ganhámos

A Delegação de Solidariedade do Parlamento Europeu à Venezuela divulgou o seguinte comunicado:

Sobre o agravamento da situação no Iraque

O PCP manifesta a sua mais viva inquietação pelos desenvolvimentos da agressão norte americana em curso nos últimos dias em várias cidades do Iraque.

Ilda Figueiredo na Venezuela

A deputada do PCP no Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo, integra a delegação de deputados do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia-Esquerda Verde Nórdica (GUE/NGL) que se desloca è Venezuela de 11 a 17 de Agosto, por ocasião do referendo que se realizará naquele país no dia 15.

«Espionagem e eleições»

interpretarem capazmente - informações tem legitimamente sido posta em dúvida. No 11 de Setembro, sabe-se hoje que, mais que qualquer especial capacidade secretiva da Al-Qaeda, subestimaram dados e sua ponderação, concatenação, fiabilidade, exactidão.

Se para a situação contribui a eficácia orgânica e estrutural (ou sua ausência), é indispensável ter em conta que é uma actividade inseparável de critérios políticos: os mesmos factos analisados à luz de um podem levar a conclusões exactas, à luz de outro exactamente oposto.

Hiroshima e Nagasaki nunca mais!

Os dias 6 e 9 de Agosto de 1945 são datas das mais negras da História da Humanidade. Pela primeira vez o mundo presenciou a terrível capacidade de destruição e morte da arma atómica e viu as cidades de Hiroshima e Nagasaki e suas populações sucumbirem ao poder desta monstruosa arma de destruição maciça.

«Relatório antes da foto»

As notícias sobre o Iraque mudam-se para a perversa e implacável contabilidade das mortes quotidianas. Os comentadores que partiram em guerra à busca das tais armas de destruição maciça («armas de persuasão maciça», chama-lhes o recente e devastador livro de Paul Rutherford!) emigraram agora para os comentários sobre as perspectivas eleitorais além-Atlântico. A segurança de há uns meses sobre a vitória do néscio residente na Casa Branca temperam-se com alguns receios - e justifica-se.

«Liberdades e tecnologias»

A administração Bush acaba de registar mais uma derrota reveladora simultaneamente do seu carácter, mas também da significativa e diversificada oposição que está a enfrentar.

Justifica-se, de resto, a consulta ao site da American Civil Liberties Union - www.aclu.org - para ter uma ideia da dimensão e variedade deste movimento.