O PCP condena veementemente a inaceitável decisão da Administração Trump de voltar a incluir Cuba na arbitrária lista dos EUA de ditos «países patrocinadores do terrorismo».

Cuba nunca devia ter sido integrada nesta ilegítima lista, tanto mais quando são os EUA que há décadas promovem uma política de cariz terrorista contra o povo cubano e a sua revolução socialista.

Há mais de 20 anos que se repete a mesma encenação neste Parlamento Europeu.

São mais de duas décadas de ingerência, destabilização e guerra económica contra a Venezuela, sempre acompanhados de entusiasmos democráticos, entre aspas, dissimulados e efêmeros.

A Sra. Presidente já fez referência ao debate que teremos hoje sobre Gaza, mas ainda não ouvimos uma única palavra por parte das instituições da União Europeia sobre as agressões de colonos israelitas contra a população palestiniana dos territórios da Cisjordânia e de Jerusalém Leste, territórios ilegalmente ocupados por Israel.

As denúncias dessas agressões têm-se multiplicado nos últimos dias.

O anunciado acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, cujo cumprimento e concretização carecerá de verificação, deve assegurar o efectivo fim dos ataques e dos massacres levados a cabo por Israel, o incondicional acesso da urgente ajuda humanitária à população palestiniana da Faixa de Gaza – que tem vindo a ser impedido por Israel – e a total retirada das forças militares israelitas deste território palestiniano.